Filosofia antiga (do
século VI A.C. ao século VI d.C.)
Pré-Socráticos (Séc VII – V A.C.): Também conhecido como o período Naturalista
em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza. Filósofos deste
período: Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso.
Socráticos (Séc IV A.C): O mais importante da
história do pensamento grego. O interesse pela natureza é integrado com o
interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos
culminando com Aristóteles. Período marcado pela democracia que dava direito de
igualdade à todos nas cidades. Sócrates foi seu maior expoente porém ele mesmo
não deixou nada por escrito e alguns questionam até mesmo a sua existência
visto que o seu discípulo Platão foi quem organizou e publicou os seus
pensamentos sendo o mais famosos dele o : “Só sei que nada sei” colocando a
humildade e a necessidade de estar aberto à novos conhecimentos em primeiro lugar.
Sistemáticos: Marcados pela atuação d
Aristóteles que introduziu todo o saber específico para que se conhecessem
todas as coisas, abrangessem vários períodos e várias formas de pensamento, o
que recebeu o nome de lógica.
Helênicos: Foi o último período da Filosofia
Antiga marcado pela expansão do pensamento Ocidental para diversas regiões, por
exemplo Roma. A miscigenação entre a cultura Ocidental e Oriental fez com que a
Filosofia fosse acrescida com aspectos místicos e religiosos.
Filosofia patrística
(do século I ao século VII)
A
patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais (Paulo e
João) e pelos primeiros Pais da Igreja para conciliar a nova religião – o
Cristianismo - com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente
com tal conciliação seria possível convencer os pagãos da nova verdade e
convertê-los a ela. A Filosofia patrística liga-se, portanto, à tarefa
religiosa da evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques
teóricos e morais que recebia dos antigos.
A
patrística foi obrigada a introduzir ideias desconhecidas para os filósofos
greco-romanos: a ideia de criação do mundo, de pecado original, de Deus como
trindade una, de encarnação e morte de Deus, de juízo final ou de fim dos
tempos e ressurreição dos mortos, etc. Precisou também explicar como o mal pode
existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus, que é pura perfeirção e
bondade.
Filosofia medieval (do
século VIII ao século XIV)
Abrange
pensadores europeus, árabes e judeus. É o período em que a Igreja Romana
dominava a Europa, ungia e coroava reis, organizava Cruzadas à Terra Santa e
criava, à volta das catedrais, as primeiras universidades ou escolas. E, a
partir do século XII, por ter sido ensinada nas escolas, a Filosofia medieval
também é conhecida com o nome de Escolástica.
Filosofia da
Renascença (do século XIV ao século XVI)
A
efervescência teórica e prática foi alimentada com as grandes descobertas
marítimas, que garantiam ao homem o conhecimento de novos mares, novos céus,
novas terras e novas gentes, permitindo-lhe ter uma visão crítica de sua
própria sociedade. Essa efervescência cultural e política levaram a críticas
profundas à Igreja Romana, culminando na Reforma Protestante, baseada na ideia
de liberdade de crença e de pensamento. À Reforma a Igreja respondeu com a
Contrarreforma e com o recrudescimento do poder da Inquisição.
Filosofia moderna (do
século XVII a meados do século XVIII)
A
realidade é um sistema de causalidades racionais rigorosas que podem ser
conhecidas e transformadas pelo homem. Nasce a ideia de experimentação e de
tecnologia (conhecimento teórico que orienta as intervenções práticas) e o
ideal de que o homem poderá dominar tecnicamente a Natureza e a sociedade. E o
Empirismo que diz que o conhecimento baseia-se exclusivamente na experiência,
sem que haja mediação da teoria. O empirismo foi definido pela primeira vez
pelo filósofo inglês John Locke, no século XVII. Locke argumentou que a
mente seria, um "quadro em branco" sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação, ou seja, todo o processo do
conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e
erro.
Filosofia da
Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século XIX)
Esse
período também crê nos poderes da razão, chamada de As Luzes (por isso, o nome
Iluminismo). O Iluminismo afirma que • pela razão, o homem pode conquistar a
liberdade e a felicidade social e política (a Filosofia da Ilustração foi
decisiva para as idéias da Revolução Francesa de 1789);
Filosofia
Contemporânea
Abrange
o pensamento filosófico que vai de meados do século XIX e chega aos nossos
dias. Esse período, por ser o mais próximo de nós, parece ser o mais complexo e
o mais difícil de definir, pois as diferenças entre as várias filosofias ou
posições filosóficas nos parecem muito grandes porque as estamos vendo surgir
diante de nós.
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