quarta-feira, 8 de julho de 2015

REVISÃO FILOSOFIA 1º ANO SEGUNDA UNIDADE


Filosofia antiga (do século VI A.C. ao século VI d.C.)
Pré-Socráticos (Séc VII – V A.C.):  Também conhecido como o período Naturalista em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza. Filósofos deste período: Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso.
Socráticos (Séc IV A.C): O mais importante da história do pensamento grego. O interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos culminando com Aristóteles. Período marcado pela democracia que dava direito de igualdade à todos nas cidades. Sócrates foi seu maior expoente porém ele mesmo não deixou nada por escrito e alguns questionam até mesmo a sua existência visto que o seu discípulo Platão foi quem organizou e publicou os seus pensamentos sendo o mais famosos dele o : “Só sei que nada sei” colocando a humildade e a necessidade de estar aberto à novos conhecimentos  em primeiro lugar.  
Sistemáticos: Marcados pela atuação d Aristóteles que introduziu todo o saber específico para que se conhecessem todas as coisas, abrangessem vários períodos e várias formas de pensamento, o que recebeu o nome de lógica.
Helênicos: Foi o último período da Filosofia Antiga marcado pela expansão do pensamento Ocidental para diversas regiões, por exemplo Roma. A miscigenação entre a cultura Ocidental e Oriental fez com que a Filosofia fosse acrescida com aspectos místicos e religiosos.
Filosofia patrística (do século I ao século VII)
A patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais (Paulo e João) e pelos primeiros Pais da Igreja para conciliar a nova religião – o Cristianismo - com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente com tal conciliação seria possível convencer os pagãos da nova verdade e convertê-los a ela. A Filosofia patrística liga-se, portanto, à tarefa religiosa da evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos.
A patrística foi obrigada a introduzir ideias desconhecidas para os filósofos greco-romanos: a ideia de criação do mundo, de pecado original, de Deus como trindade una, de encarnação e morte de Deus, de juízo final ou de fim dos tempos e ressurreição dos mortos, etc. Precisou também explicar como o mal pode existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus, que é pura perfeirção e bondade.
Filosofia medieval (do século VIII ao século XIV)
Abrange pensadores europeus, árabes e judeus. É o período em que a Igreja Romana dominava a Europa, ungia e coroava reis, organizava Cruzadas à Terra Santa e criava, à volta das catedrais, as primeiras universidades ou escolas. E, a partir do século XII, por ter sido ensinada nas escolas, a Filosofia medieval também é conhecida com o nome de Escolástica.
Filosofia da Renascença (do século XIV ao século XVI)
A efervescência teórica e prática foi alimentada com as grandes descobertas marítimas, que garantiam ao homem o conhecimento de novos mares, novos céus, novas terras e novas gentes, permitindo-lhe ter uma visão crítica de sua própria sociedade. Essa efervescência cultural e política levaram a críticas profundas à Igreja Romana, culminando na Reforma Protestante, baseada na ideia de liberdade de crença e de pensamento. À Reforma a Igreja respondeu com a Contrarreforma e com o recrudescimento do poder da Inquisição.
Filosofia moderna (do século XVII a meados do século XVIII)
A realidade é um sistema de causalidades racionais rigorosas que podem ser conhecidas e transformadas pelo homem. Nasce a ideia de experimentação e de tecnologia (conhecimento teórico que orienta as intervenções práticas) e o ideal de que o homem poderá dominar tecnicamente a Natureza e a sociedade. E o Empirismo que diz que o conhecimento baseia-se exclusivamente na experiência, sem que haja mediação da teoria. O empirismo foi definido pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke, no século XVII. Locke argumentou que a mente seria, um "quadro em branco" sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação, ou seja, todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.
Filosofia da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século XIX)
Esse período também crê nos poderes da razão, chamada de As Luzes (por isso, o nome Iluminismo). O Iluminismo afirma que • pela razão, o homem pode conquistar a liberdade e a felicidade social e política (a Filosofia da Ilustração foi decisiva para as idéias da Revolução Francesa de 1789);
Filosofia Contemporânea
Abrange o pensamento filosófico que vai de meados do século XIX e chega aos nossos dias. Esse período, por ser o mais próximo de nós, parece ser o mais complexo e o mais difícil de definir, pois as diferenças entre as várias filosofias ou posições filosóficas nos parecem muito grandes porque as estamos vendo surgir diante de nós.


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