terça-feira, 21 de outubro de 2014

PARA OS SEGUNDOS HISTÓRIA

Revoltas Regenciais
O que foram
As Revoltas Regenciais foram rebeliões que ocorreram em várias regiões do Brasil durante o Período Regencial (1831 a 1840). Aconteceram em função da instabilidade política que havia no país (falta de um governo forte) e das condições de vida precárias da população pobre, que era a maioria naquele período.
 Principais revoltas regenciais:
Cabanagem (1835 a 1840)
- Local: Província do Grão-Pará
- Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios).
- Causas: péssimas condições de vida da população mais pobre e domínio político e econômico dos grandes fazendeiros.
Balaiada (1838 a 1841)
- Local: Província do Maranhão
- Revoltosos: pessoas pobres da região, artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas).
- Causas: vida miserável dos pobres (grande parte da população) e exploração dos grandes comerciantes e produtores rurais.
Sabinada (1837 a 1838)
- Local: Província da Bahia
- Revoltosos: militares, classe média e pessoas ricas.
- Causas: descontentamento dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país. Já a classe média e a elite queriam mais poder e participação política.
Guerra dos Farrapos (1835 a 1845)
- Local: Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual RS).
- Revoltosos: estancieiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas.
- Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias.
 Revolta dos Malês (1835)
- Local: cidade de Salvador, Província da Bahia.
- Revoltosos: escravos de origem muçulmana.
- Causas: os revoltosos eram contrários à escravização, à imposição do catolicismo e às restrições religiosas.
Outras revoltas regenciais:
- Carneiradas, em Pernambuco, 1834-1835.
- Revolta do Guanais, na Bahia, 1832-1833.
- Insurreição do Crato, no Ceará, 1832.
- Abrilada, em Pernambuco, 1832.
- Setembrada, em Pernambuco, em 1831.
- Novembrada, em Pernambuco, em 1831.
- Revolta de Carrancas, em Minas Gerais, em 1833.
- Revolta de Manuel Congo, no Rio de Janeiro.
- Rusgas, no Mato Grosso, 1834.

- Setembrada, no Maranhão, em 1831.
Fonte: http://www.historiadobrasil.net/resumos/revoltas_regenciais.htm

PARA OS SEGUNDOS HISTÓRIA

Regências No Brasil
O Período das Regências na História do Brasil teve início em 1831 com a abdicação de Dom Pedro I e terminou em 1840 com o Golpe da Maioridade. Nesta época o Brasil foi governado por regentes, pois o herdeiro direto ao trono brasileiro, Dom Pedro II, possuía apenas 5 anos com seu pai abdicou e, portanto, não podia assumir o poder.
Contexto histórico (instabilidade política e social)
         Foi uma época marcada por muitas revoltas regionais (algumas de caráter separatista), conflitos políticos pela disputa de poder e revoltas sociais (pelas péssimas condições sociais em que vivia grande parte da população do país). Esta instabilidade foi provocada, principalmente, pela falta de um governo forte capaz de organizar as forças políticas do país e resolver os problemas básicos da população pobre e miserável.
         No campo político, houve uma disputa entre três grupos: restauradores (queriam a volta ao poder de Dom Pedro I); exaltados (defendiam a descentralização do poder e autonomia das províncias) e moderados (defendiam a monarquia e o governo centralizado).

Regência Trina Provisória – abril a junho de 1831
         Os deputados escolheram para assumir de forma provisória os senadores José Joaquim Carneiro de Campos, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima Silva. Este governo teve como função principal realizar eleições para a eleição de uma regência permanente.
 Regência Trina Permanente - 1831 a 1835
Eleitos pela Assembleia-Geral, foi composta por Francisco de Lima e Silva (brigadeiro), João Bráulio Muniz (deputado da região norte) e José da Costa Carvalho (juiz e político representante das regiões sudeste e sul).
 Regência Uma de Feijó – 1835 a 1837
Época em que o país foi governado pelo padre Diogo Antônio Feijó. Defensor da ordem e da manutenção da aristocracia no poder. Neste período houve muitas revoltas no Brasil. Feijó, não conseguindo contê-las, renunciou em 1837.
 Regência Una de Araújo Lima – de 1837 a 1840
         Araújo Lima era presidente da Câmara dos Deputados pelo Partido Conservador. Rico proprietário rural nordestino, seu governo foi marcado por medidas conservadoras.
 Golpe da Maioridade (1840)
         Os liberais, fora do poder da regência de Araújo Lima, defendiam Dom Pedro II no poder mesmo sem ele ter atingido a maioridade (18 anos). Diziam que somente com a figura forte do imperador no poder seria capaz do Brasil retomar a ordem, colocando fim nas rebeliões e no risco de fragmentação territorial. Assim, os liberais conseguiram, através do Golpe da Maioridade, levar ao poder Dom Pedro II com apenas 14 anos de idade. Era o fim do período das regências na História do Brasil.

Principais revoltas ocorridas durante as Regências no Brasil:
- Cabanagem no Pará (1835 a 1840)
- Sabinada na Bahia (1837 a 1838)
- Balaiada no Maranhão (1838 a 1841)
- Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul (1835 a 1845)

Fonte: http://www.historiadobrasil.net/resumos/regencias_brasil.htm

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PARA OS PRIMEIROS DE FILOSOFIA

Verdade
Verdade significa aquilo que está intimamente ligado a tudo que é sincero, que é verdadeiro, é a ausência da mentira.
Verdade é também a afirmação do que é correto, do que é seguramente o certo e está dentro da realidade apresentada.
A verdade é muitas vezes desacreditada e o ceticismo é a descrença ou incredulidade da verdade. Aquele indivíduo que tem predisposição constante para duvidar da verdade é chamado de cético.
Quando pessoas ou grupos tentam provar que se interessam por assuntos, mas na verdade não gostam, ou não entendem, são chamados de pseudo, ou seja que não são verdadeiros. Ex: pseudocatólico, pseudo-intelectual, pseudo-canônico etc.
A verdade dos fatos exerce grande importância no julgamento da ações humanas. Quando uma verdade deixa dúvidas, é imprescindível verificar sua veracidade, que podem ou não incriminar um indivíduo.
Uma verdade pode ser demonstrada sem ser reconhecida como verdadeira, por não ser muito clara. Diz-se que é um postulado, pois precisa ainda de comprovações para se chegar a real verdade.
A verdade é relativa, pois alguns fatos podem ter sido verdade no passado e não serem mais verdade no futuro. Ex: No passado as pessoas consideravam ser verdade que o planeta Terra era plano. A verdade também pode ser verdade para algumas pessoas e para outras não, depende da perspectiva de cada um.
A verdade absoluta é aquela que é verdade todo o tempo e em todos os lugares. O que é verdade para uma pessoa é verdade para todos. Ex: Todos precisam de ar para respirar. As pessoas não podem viver ao mesmo tempo no passado e no futuro.
A concepção de verdade.
A nossa idéia contemporânea de verdade foi construída ao longo de séculos, desde a antiguidade, misturando a concepção grega, latina e hebraica.
Em grego, a verdade (aletheia) significa aquilo que não está oculto, o não escondido, manifestando-se aos olhos e ao espírito, tal como é, ficando evidente à razão.
Em latim, a verdade (veritas) é aquilo que pode ser demonstrado com precisão, referindo-se ao rigor e a exatidão.
Assim, a verdade depende da veracidade, da memória e dos detalhes.
Em hebraico, a verdade (emunah) significa confiança, é a esperança de que aquilo que é será revelado, irá aparecer por intervenção divina.
Em outras palavras, a verdade é convencionada pelo grupo que possui crenças em comum.
A união destes conceitos fez com que Tomás de Aquino terminasse definindo a verdade como expressão da realidade, a concepção em voga entre nós no senso comum até hoje.
Verdade e filosofia
Uma das características do ser humano é a busca permanente pela verdade, é o desejo de comprovar a veracidade dos fatos e de distinguir o verdadeiro do falso e que frequentemente nos coloca dúvidas no que nos foi ensinado. A busca pela verdade surge logo na infância e ao longo da vida, estamos sempre questionando as verdades estabelecidas pela sociedade e a filosofia tem na investigação da verdade o seu maior valor.

https://www.youtube.com/watch?v=AfYWmlIWx5s

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PARA OS 2º A e B FILOSOFIA

CIÊNCIA
         Vem do latim Scientia, que significa “conhecimento”. Assim, como ponto de partica, podemos definir ciência como o campo da atividade humana que se dedica à construção de um conhecimento sistemático e seguro a respeito dos fenômenos do mundo.
OBJETIVOS DA CIÊNCIA
         Costuma-se dizer que é para tornar o mundo compreensível, proporcionando  ao ser humano meios para prever situações e exercer controle sobre a natureza.
MÉTODOS CIENTÍFICOS
         É o núcleo de procedimentos que orienta o modo de conduzir uma investigação científica. Embora variado, o método científico tem por base, de modo geral, uma estrutura lógica que engloba diversas etapas, as quais devem ser percorridas na busca de solução para o problema proposto.
·         ETAPAS DO MÉTODO CIENTÍFICO EXPERIMENTAL:
·         Enunciado de um problema – etapa onde expõe seu problema com clareza e precisão e procura instrumentos possíveis para tentar resolvê-los;
·         Formulação de uma hipótese – a hipótese é uma proposta não comprovada, que deve ser testada cientificamente.
·         Testes experimentais da hipótese – o cientista testa a validade da sua hipótese.

·         Conclusão – conclui a pesquisa confirmando ou corrigindo a hipótese formulada e testada.

PARA OS PRIMEIROS - FILOSOFIA ATIVIDADE DO LIVRO PG.: 74 1º, 2º 3º E 4º PARA OS PRIMEIROS A,BeD.

Razão
A razão pode ser considerada como uma capacidade que o ser humano possui de organizar a realidade na qual ele vive, fazendo com que estas se transformem em uma coisa compreensível e capaz de ser organizado. A razão pode ser considerada também como aquela capacidade de organização e ordenamento das coisas de acordo com as suas próprias capacidades de serem organizados e ordenados, contudo, ainda sendo compreensíveis nelas mesmas e por elas mesmas, isto significa que as próprias coisas as quais organizamos já são racionais.
Os Vários Sentidos da Palavra Razão
Em nossa vida cotidiana usamos a palavra razão em muitos sentidos. Dizemos, por exemplo, “eu estou com a razão”, ou “ele não tem razão”, para significar que nos sentimos seguros de alguma coisa ou que sabemos com certeza alguma coisa. Também dizemos que, num momento de fúria ou de desespero, “alguém perde a razão”, como se a razão fosse alguma coisa que se pode ter ou não ter, possuir e perder, ou recuperar, como na frase: “Agora ela está lúcida, recuperou a razão”.
Falamos também frases como: “Se você me disser suas razões, sou capaz de fazer o que você me pede”, querendo dizer com isso que queremos ouvir os motivos que alguém tem para querer ou fazer alguma coisa. Fazemos perguntas como: “Qual a razão disso?”, querendo saber qual a causa de alguma coisa e, nesse caso, a razão parece ser alguma propriedade que as próprias coisas teriam, já que teriam uma causa.
Assim, usamos “razão” para nos referirmos a “motivos” de alguém, e também para nos referirmos a “causas” de alguma coisa, de modo que tanto nós quanto as coisas parecemos dotados de “razão”, mas em sentido diferente.
Esses poucos exemplos já nos mostram quantos sentidos diferentes a palavra razão possui: certeza, lucidez, motivo, causa. E todos esses sentidos encontram-se presentes na Filosofia.
Por identificar razão e certeza, a Filosofia afirma que a verdade é racional; por identificar razão e lucidez (não ficar ou não estar louco), a Filosofia chama nossa razão de luz e luz natural; por identificar razão e motivo, por considerar que sempre agimos e falamos movidos por motivos, a Filosofia afirma que somos seres racionais e que nossa vontade é racional; por identificar razão e causa e por julgar que a realidade opera de acordo com relações causais, a Filosofia afirma que a realidade é racional.

OS PRINCÍPIOS RACIONAIS
     Desde seus começos, a filosofia considerou que a razão opera seguindo certos princípios que ela própria estabelece e que estão em concordância com a própria realidade, mesmo quando os empregamos sem conhecê-los explicitamente. Ou seja, o conhecimento racional obedece a certas regras ou leis fundamentais, que respeitamos até mesmo quando não conhecemos diretamente quais são e o que são. Nós as respeitamos porque somos seres racionais e porque são princípios que garantem que a realidade é racional.
PRINCÍPIO DA IDENTIDADE: O princípio da identidade é a condição do pensamento e sem ele não podemos pensar. Ele afirma que uma coisa, seja ela qual for, só pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade.
PRINCÍPIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO: É impossível que a árvore que está diante de mim seja e não seja uma mangueira; que o cachorrinho de dona Filomena seja e não seja branco; que o triângulo tenha e não tenha três lados e três ângulos; que o homem seja e não seja mortal; que o vermelho seja e não seja vermelho; etc.
PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: Este princípio define a decisão de um dilema _ "ou isto ou aquilo" _ e exige que apenas um a das alternativas seja verdadeiro. Mesmo quando temos, por exemplo, um teste de múltipla escolha, escolhemos na verdade apenas entre duas opções _ "ou está certo ou está errado"_ e não há terceira possibilidade ou terceira alternativa, pois, entre várias escolhas possíveis, só há realmente duas, a certa ou a errada.
PRINCÍPIO DA RAZÃO SUFICIENTE: Que afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) para existir ou para acontecer, e que tal razão pode ser conhecida pela nossa razão. O princípio da razão suficiente costuma ser chamado de princípio de causalidade para indicar que a razão afirma a existência de relações ou conexões internas entre as coisas, entre fatos, ou entre ações e acontecimentos.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=cSJ1dBcnyO4

domingo, 12 de outubro de 2014

BLOCOS ECONÔMICOS E O BRINCS

Blocos Econômicos
Introdução
Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais.
Em tese, o comércio entre os países constituintes de um bloco econômico aumenta e gera crescimento econômico para os países. Geralmente estes blocos são formados por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o comércio entre blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial.
         Veremos abaixo uma relação dos principais blocos econômicos da atualidade e suas características.
UNIÃO EUROPEIA
A União Européia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Européia.
Em 2004 ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta e Chipre.
A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.
NAFTA
Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.
MERCOSUL
O Mercosul (Mercado Comum do Sul) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.
PACTO ANDINO - COMUNIDADE ANDINA DE NAÇÕES
Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.
APEC
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômico os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.
ASEAN
A ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) foi criada em 8 de agosto de 1967. É composta por dez países do sudeste asiático (Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos, Camboja).
SADC
A SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) foi criada em 17 de outubro de 1992 e é formada por 15 países da região sul do continente africano.
MCCA
Criado em 1960, o MCCA (Mercado Comum Centro-Americano) é o bloco econômico da região da América Central, cujo principal objetivo é a integração econômica entre os países-membros (Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Honduras e Costa Rica).
Aliança do Pacífico
Criado em junho de 2012, este bloco econômico latino-americano é composto por México, Colômbia, Peru e Chile.
BENELUX
Considerado o embrião da União Européia, este bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1 de novembro de 1960.
Área de Livre Comércio das Américas
ALCA (Área de livre comércio das Américas) foi uma proposta feita pelo presidente dos Estados Unidos Bill Clinton durante a Cúpula das Américas, em Miami, no dia 9 de dezembro de 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba, formando assim uma área de livre comércio, cuja data limite seria o final de 2005. Na reunião de Miami foram assinados a Declaração de Princípios e o Plano de Ação.

A estratégia era de gradualmente suprimir as barreiras ao comércio entre os estados-membros, prevendo-se a isenção de tarifas alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países associados. Uma vez implementada, a ALCA se tornaria o maior bloco econômico do mundo - englobando também as áreas do NAFTA (América do Norte) e do Mercosul (América do sul). O bloco representaria um PIB de mais de US$ 20 trilhões, reunindo uma população de aproximadamente 850 milhões de pessoas.
Uma das principais dificuldades para formação do bloco é a enorme disparidade entre a economia dos Estados Unidos, a maior da América, e a dos demais países americanos. Ademais, na maioria desses países, seria necessário realizar vultosos investimentos em infraestrutura, para que a área de livre comércio funcionasse efetivamente.
O projeto da ALCA está parado desde novembro de 2005 quando foi realizada a 4º Cúpula das Américas. A proposta foi praticamente "engavetada" na Quarta Reunião, realizada em novembro de 2005, em Mar del Plata.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Livre_Com%C3%A9rcio_das_Am%C3%A9ricas
CEI Comunidade dos Estados Independentes 
A CEI é uma organização criada em 1991 que integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Ficam de fora apenas os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia.
Sediada em Minsk, capital da Belarus, organiza-se em uma confederação de Estados, preservando a soberania de cada um. Sua estrutura abriga dois conselhos: um formado pelos chefes de Estados, e outro pelos chefes de Governo, que se encontram de três em três meses.
No ato de criação, a comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o Rublo. Na prática, porém, as ex-repúblicas não chegam a um consenso sobre integração político-econômica. Somente em 1997 todos os membros, exceto a Geórgia, assinam um acordo para estabelecer uma união alfandegária e dobrar o comércio interno até o ano de 2000. 
Grupo dos 8
O G-8 é formado pelos 8 países mais industrializados do mundo e tem como objetivo coordenar a política econômica e monetária mundial. Em reunião realizada em 1997, em Denver (EUA), a Federação Russa é admitida como país-membro, mas não participa das discussões econômicas. O G-8 realiza três encontros anuais, sendo o mais importante a reunião de chefes de governo e de Estado, quando os dirigentes assinam um documento final que deve nortear as ações dos países membros.
O grupo nasce em 1975 da iniciativa do então primeiro-ministro alemão Helmut Schmidt e do presidente francês Valéry Giscard d'Estaign. Eles reúnem-se com líderes dos EUA, do Japão e da Grã-Bretanha para discutir a situação da política econômica internacional.
A partir dos anos 80, esses países passam a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão da Itália e Canadá, passa a ser chamado de Grupo dos Sete. O presidente russo Boris Iéltsin participa como convidado especial da reunião do G-7 desde 1992. A oficialização da entrada da Federação Russa pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, é uma resposta ao fato de Iélsin ter aceitado o ingresso dos países da ex-URSS na OTAN. 
OMC Organização Mundial do Comércio
Com sede em Genebra, na Suíça , a OMC visa promover e regular o comércio entre as nações. É criada em 1995, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que já realizara várias rodadas de negociação multilaterais para a redução de barreiras comerciais. Em 1998, a OMC conta com 132 membros.
Em 2002, a China, que possui a maior população do planeta e o 6 maior PIB mundial, ingressa na OMC, o que implicaria na aplicação das regras mundiais do comércio internacional com a China.
ONU Organização das Nações Unidas
A ONU é o organismo internacional que surge no final da II Guerra Mundial em substituição à Liga das Nações. Tem como objetivos manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países em escala mundial. Sua primeira carta é assinada em junho de 1945, por 50 países, em San Francisco, nos EUA.
Atualmente, a ONU é integrada por 185 dos 192 Estados do mundo. Nos últimos anos enfrenta uma crise financeira e política. Vários países-membros têm atrasado o pagamento das contribuições acumulando uma dívida total de US$2,5 bilhões, dos quais US$1,5 bilhão só dos EUA, o maior devedor.
A crise política está relacionada à necessidade de redefinição de seu papel no mundo pós-guerra Fria. Em 1997, um plano de reforma apresentado pela Secretaria Geral da entidade propõe a redução radical do número de departamentos, funcionários e funções da organização. O objetivo é concentrar suas atividades nos processos de paz e no desenvolvimento geral das nações. 
Cinco órgãos principais compõe a ONU: a Assembléia Geral, o Conselho de Segurança, a Secretaria Geral, o Conselho Econômico e Social e a Corte Internacinal de Justiça. Há ainda o Conselho de Tutela, instituído para supervisionar os territórios que se encontravam sob administração e proteção da organização. Desativado em 1997, três anos após a independência da última colônia, Palau, só se reúne em caso de necessidade.
O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 países-membros, sendo que 5 são membros permanentes com direito a veto (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e Inglaterra) e 10 são membros temporários com mandato de 2 anos. Estuda-se a possibilidade da criação de mais vagas permanentes, além do fim do veto.
BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
Introdução
O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adiciona a letra "S" em referência a entrada da África do Sul (em inglês South Africa). Desta forma, o termo passou a ser BRICS.
Estes países emergentes possuem características comuns como, por exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunião (cúpula) entre os representantes destes países, que buscam formalizar acordos e medidas com claros objetivos de compor um bloco econômico.
Características comuns destes países:
- Economia estabilizada recentemente;
- Situação política estável;
- Mão-de-obra em grande quantidade e em processo de qualificação;
- Níveis de produção e exportação em crescimento;
- Boas reservas de recursos minerais;
- Investimentos em setores de infra-estrutura (estradas, ferrovias, portos, aeroportos, usinas hidrelétricas, etc);
- PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento;
- Índices sociais em processo de melhorias;
- Diminuição, embora lenta, das desigualdades sociais;
- Rápido acesso da população aos sistemas de comunicação como, por exemplo, celulares e Internet (inclusão digital);
- Mercados de capitais (Bolsas de Valores) recebendo grandes investimentos estrangeiros;
- Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia.
PIB dos países BRICS:
- Brasil: R$ 4,84 trilhões ou US$ 2,07 trilhões (ano de 2013)
- Rússia: US$ 2,53 trilhões (2013)
- Índia: US$ 4,92 trilhões (2013)
- China: US$ 9,31 trilhões (2013)
- África do Sul: US$ 589,5 bilhões (2013)
Alguns dados socias e econômicos dos países do BRICS (dados referentes ao PNUD de 2013):
- IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): Brasil (0,744); Rússia (0,778); Índia (0,586); China (0,719); África do Sul (0,658).
- Expectativa de vida ao nascer: Brasil (73,9 anos); Rússia (68 anos); Índia (66,4 anos); China (75,3 anos); África do Sul (56,9 anos).
- Média de anos de escolaridade: Brasil (7,2 anos); Rússia (11,7 anos); Índia (4,4 anos); China (7,5 anos); África do Sul (9,9 anos).
Futuro
Economistas afirmam que, mantidas as situações atuais (descritas acima), os países do BRICS poderão se tornar grandes economias num futuro próximo. Dentre estes países, destacam a China, em função do rápido desenvolvimento econômico (crescimento do PIB em torno de 10% ao ano) e elevada população.
Cúpulas:
- A V Cúpula do BRICS aconteceu nos dias 26 e 27 de março de 2013, na cidade de Durban (África do Sul). Participaram da reunião os cinco chefes de estados dos países integrantes. O tema do evento foi: "Brics e África: Parceria para o Desenvolvimento, Integração e Industrialização". A sexta edição do evento deverá ocorrer no Brasil, em de julho de 2014.
- A VI Conferência de Cúpula do BRICS ocorreu no Brasil entre os dias 15 e 16 de julho de 2014. Uma das principais medidas tomadas foi a criação do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento). Com capital inicial entre US$ 50 bilhões e 100 bilhões, o objetivo principal do banco será financiar projetos de infraestrutura nos países do BRICS. A sede do Banco ficará na China, sendo que seu primeiro presidente será indiano.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/bric.htm

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Metafísica (para 2º A e B - Filosofia)

Definição
A palavra metafísica é de origem grega onde Meta significa além e Physis significa Física
O que estuda
Metafísica é uma área do conhecimento que faz parte da Filosofia. A metafísica estuda os princípios da realidade para além das ciências tradicionais (Física, Química, Biologia, Psicologia, etc).
Objetivos
A metafísica busca também dar explicações sobre a essência dos seres e as razões de estarmos no mundo. Outro campo de análise da Metafísica são as relações e interações dos seres humanos com o Universo.
Na História
O grego Aristóteles foi o filósofo que pensou e produziu mais conhecimentos sobre metafísica na antiguidade. Já na época Moderna, podemos destacar os estudos do matemático e filósofo francês René Descartes.
Principais questões trabalhadas
As principais questões levantadas e analisadas pela metafísica são: O que é real?; O que é liberdade?; O que é sobrenatural? O que fazemos no nosso planeta? Existe uma causa primária de todas as coisas?

Trabalho em grupo Livro de Filosofia pg.: 301, as 8 questões. Grupos de 4 pessoas, papel pautado e manuscrito.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

PRIMEIRO TEXTO PARA OS PRIMEIROS A,B e C.

Definição de Mito
Mito são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e do homem, que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram.
Definição de Religião
Religião é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade.
Definição de Filosofia

Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A RÚSSIA E O LESTE EUROPEU APÓS O FIM DA URSS (3º Anos)

           Vamos conhecer o período posterior ao fim da União Soviética e do comunismo, e as transformações que isso acarretou nos países que já existiam e nos que se formaram a partir desse momento da história do século XX. 
A Rússia e as novas repúblicas da extinta União Soviética;
           Com o fim da União Soviética foi formada a CEI – Comunidade dos Estados Independentes, em 1991.  Das quinze maiores repúblicas que formavam a URSS doze se integraram a CEI e somente três optaram por não se integrarem: Estônia, Lituânia e Letônia.
           A Rússia, a maior das repúblicas desses estados independentes, tornou-se Federação Russa e agregou uma a série de repúblicas menores como repúblicas federadas.
Essas repúblicas independentes e a Rússia têm entre as suas populações uma enorme variedade de grupos étnicos – povos com características comuns como a mesma língua, mesma religião, gostos culturais comuns como música, comidas, roupas.
           Durante o regime comunista da União Soviética todos esses povos foram mantidos sob o domínio dos russos, que são a maioria étnica dessas populações. Com seu fim, vários desses grupos étnicos, religiosos ou de nacionalidades diferentes procuraram formar Estados independentes, através de lutas separatistas. Vamos encontrar essa mesma situação em alguns países do Leste europeu.
          A região do Cáucaso é o principal palco de conflitos nacionalistas. Na região encontram-se mais de quarenta povos de diferentes etnias e religiões. Na região os conflitos ocorrem pelas disputas político-territoriais às quais somam-se as questões étnico-religiosas. Exemplo do que falamos é a guerra entre a Armênia e o Azerbaijão pela recuperação de uma parte de seu território que fora anexado ao Azerbaijão durante o período comunista. Além disso, a maioria Armênia é de cristãos ortodoxos e o Azerbaijão é muçulmano. A justificativa religiosa para o conflito foi que no território em disputa a maioria da população era de armênios cristãos.
A guerra da Chechênia pode ser um outro exemplo (o pior, no sentido de que guerras nunca são um bom exemplo), de como, os conflitos separatistas podem envolver questões étnico-nacionalistas, questões religiosas e questões econômicas.
         A Chechênia, que é uma pequena república situada no Cáucaso, região montanhosa da Ásia, cuja grande maioria da população professa a religião islâmica ou muçulmana, declarou sua independência em 1991, logo após fim da URSS, quando passou a fazer parte da Federação Russa. Entretanto continuou buscando sua autonomia total.
         Em 1994 a Rússia invadiu a república chechena originando uma guerra que durou até 1996, e matou mais de 50 mil pessoas. O fim da guerra não significou o fim dos conflitos que se estendem até hoje. Os separatistas chechenos, através de ações terroristas, procuram chamar a atenção para sua causa. A Rússia, porém, tem se negado a abrir negociações que visem à independência dessa região; que está muito próxima das reservas de petróleo do Mar Cáspio e é cortada por oleodutos que transportam esse petróleo para o abastecimento da Rússia e de outros países do Europa.
A Rússia no fim do segundo milênio
           A década de 1990 significou para a Rússia uma dura transição para o capitalismo e sua economia de mercado. As reformas econômicas nos governos de Bóris Ieltsin, promovidas nessa intenção não tiveram efeito para a maioria da população russa. A situação de suas indústrias ultrapassadas que não podiam concorrer com as indústrias ocidentais e os altos juros da dívida externa, entre outros fatores, levaram a uma grave crise econômica. Em 1998 a Rússia não resistiu e seu governo declarou a Moratória (um aviso aos credores internacionais que vai parar de pagar suas dívidas). Como vivemos em uma economia já globalizada, a crise da Rússia afetou o mundo todo.  Os Estados Unidos e outros países da Europa se mobilizaram e o Fundo Monetário Internacional – FMI, liberou um empréstimo emergencial para a Rússia no valor de 22 bilhões de dólares.
           As questões sociais na Rússia se aprofundaram com a crise econômica. Os salários são muito baixos e o desemprego é grande. Cresceu o mercado informal de produtos de contrabando. Surgiram, principalmente nas grandes cidades, organizações criminosas: as máfias russas. Essas máfias controlam várias atividades econômicas, legais ou ilegais, como por exemplo, o contrabando, o tráfico de drogas e o tráfico de pessoas. Esse último é um problema que passou a afetar também a outros países da região e do Leste europeu.
         O agravamento da crise levou à renúncia de Boris Ieltsin em 1999. Assumiu o governo Vladimir Putin, funcionário do serviço secreto russo, antiga KGB da época da União Soviética. Putin conseguiu controlar a crise e melhorar a economia russa, sendo reeleito em 2000. Adotou uma política mão-de-ferro no que se refere a negociar a separação da república da Chechênia. E as conseqüências dessa política se fizeram sentir em eventos sangrentos como o massacre da cidade de Beslam, na Ossétia do Norte. (ver box), em setembro de 2004.
“A festa do Dia do Saber na Rússia, que marca o início do ano letivo, no dia 1 de setembro de 2004 se transformou num pesadelo em Beslan, quando a escola número 1 foi tomada por um comando checheno. Os terroristas, 32 segundo a versão oficial, se entrincheiraram na escola com seus reféns como escudos humanos. Suas exigências eram o fim da guerra e o reconhecimento da independência da Chechênia.
Às 13h05 do dia 3 de setembro, 52 horas depois do começo do seqüestro, houve uma explosão, possivelmente acidental, segundo a investigação oficial, no ginásio onde os terroristas mantinham seus reféns. E então começou o massacre. Alguns parentes das vítimas e testemunhas garantem que a explosão foi resultado de um tiro de canhão de um dos carros de combate que cercavam a escola. Outros afirmam que as forças de segurança usaram lança-chamas.
O único terrorista sobrevivente do comando checheno, Nurpasha Kulayev, foi julgado e condenado em maio de 2006 à cadeia perpétua. “Numa reunião com mães que perderam seus filhos em Beslan, o presidente da Duma (Câmara dos Deputados), Boris Grizlov, disse hoje que as perícias pedidas pela investigação ficarão prontas em janeiro de 2008”.
(01 de setembro de 2007 http://www.noticias.terra.com.br )
 O Leste europeu
           O final da década de 1980 do século XX e a década seguinte trouxeram uma onda de transformações políticas e econômicas que varreu a Europa Oriental, trazendo à tona antigos conflitos étnicos e questões nacionalistas. Também nessa região, como ocorreu na extinta União Soviética, surgiram novos países e desapareceram outros, como a Alemanha Oriental, mudando suas fronteiras geográficas e políticas.
           A Tchecoslováquia deu origem a duas repúblicas: a Eslováquia e a República Tcheca, o que ocorreu em uma transição pacífica.
           Na Iugoslávia, guerras como a da Bósnia (1992 -1995), onde morreram milhares de pessoas, se tornou outro exemplo cruel de conflito resultante de questões étnico-nacionalistas.  Historicamente essa região sempre foi muito conflituosa e onde as questões religiosas e políticas sempre serviram de estopim para guerras e conflitos.
A guerra da Bósnia
           A Iugoslávia até o início da década de 1990 era formada por seis repúblicas: Sérvia, Croácia, Montenegro, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina e Macedônia, mantidas unidas durante o regime comunista. Como você já deve imaginar as populações dessas repúblicas são formadas por diferentes grupos étnicos. Com o fim do regime comunista, em 1991, a Croácia e Eslovênia se declararam independentes, enfrentando um conflito com os sérvios que se opuseram à independência. Em 1992, a Macedônia e a Bósnia também se declararam independentes.
           Os sérvios não aceitaram a Independência da Bósnia, região onde a população estava dividida entre bósnios (muçulmanos), croatas, e sérvios que eram cerca de 30 % dessa população. O governo iugoslavo invadiu a região com suas tropas sérvias e se iniciou um conflito pela disputa do território com mulçumanos e croatas. As tropas sérvias, exacerbando princípios nacionalistas, passaram a matar civis muçulmanos e croatas, com objetivo de fazer uma limpeza étnica na região. A guerra durou até 1995 quando tropas internacionais pressionaram os sérvios a recuar e a assinar a paz.
           Em 1998 um novo conflito ocorre na região, quando a província de Kosovo, com uma população muçulmana com origem albanesa, tenta se tornar independente da Sérvia. A reação sérvia é brutal e leva a uma grande quantidade de refugiados dessa região. Uma nova intervenção de forças militares internacionais força um acordo e coloca Kosovo sob a proteção da ONU.
           Nesse início de século XXI, da antiga Iugoslávia restam Sérvia e Montenegro que negociam com supervisão da ONU tornarem-se dois estados totalmente autônomos.
A transição econômica no Leste europeu e Rússia
Os países do Leste europeu procuraram, após o fim do comunismo, adaptar suas economias ao sistema capitalista. Medidas econômicas como a privatização de empresas estatais, a diminuição dos investimentos em gastos sociais e a liberalização de importações foram adotadas.
          Em muitos deles essa transição, como na Rússia, esbarrou nas condições desfavoráveis em que se encontravam as suas indústrias que precisavam se adaptar as novas tecnologias para serem competitivas nesse novo mercado. Com o fechamento de muitas dessas indústrias, o desemprego aumentou, o que levou ao aumento de um mercado informal de trabalho. Soma-se a isso a ocorrência de uma queda na produção agrícola, embora a maioria dos países do Leste ainda possuam uma grande parte das suas populações morando no campo.
Sobre a Rússia no inicio do século XXI escreveu o jornalista Fen Montaigne da revista National Geographic: “Grande parte da economia russa está centrada em Moscou, onde uma classe média palpável emergiu. Mesmo assim, outras tantas cidades vingaram e se tornaram muito ativas (...) Muitas empresas de maior sucesso se concentram em atividades que mal existiam na URSS, tais como as de software, processos sofisticados de produção de alimentos, restaurantes e publicidade.(...)
É preciso dizer que histórias de sucesso financeiro – e dos trabalhadores de classe média associados a elas – ainda são ilhas num mar de estagnação. Os salários oficiais da maioria dos trabalhadores russos giram em torno de US$ 100 por mês, embora muitos tenham rendimentos não declarados. Estima-se que 20 milhões de pessoas, de uma população total de 145 milhões, viva abaixo da linha da pobreza, com US$ 31 mensais per capita. A sonegação fiscal é endêmica e algo como 25% a 40% da economia, calcula-se, corre por baixo do pano. Além disso todos os anos a tênue camada de russo super ricos, temendo a instabilidade geral e um turbulento sistema bancário, remete a bancos no exterior entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões, grande parte gerada pelas vendas dos abundantes recursos naturais do seu país.”
Como podemos ver, ainda há muitas dificuldades a serem enfrentadas nessa transição econômica. No caso do Leste, um dos caminhos que vem sendo trilhado é o de uma maior integração com a Europa.
A entrada na União Européia
          Para a grande maioria dos países e das populações do leste, com exceção talvez da Polônia, da República Tcheca e da Eslováquia as mudanças para o sistema de livre mercado capitalista representaram uma queda de qualidade de vida na última década do século XX.
Muitos dos habitantes do Leste e das Repúblicas da CEI tem imigrado para países da Europa ocidental, como Portugal e Espanha, depois que países como Inglaterra, Alemanha e França dificultaram a entrada de estrangeiros. São Romenos, ucranianos, búlgaros, georgianos e russos, entre outros. Normalmente vão encontrar colocação na construção civil e no setor de serviços das grandes cidades. Fugindo das crises provocadas pela transição capitalista, eles vão à procura de melhores condições de trabalho e de vida nessa outra parte da Europa onde o capitalismo já é um velho conhecido.
           Outra maneira de entrar nessa “outra” Europa é fazer parte da União Européia esse grande bloco que engloba a economias mais desenvolvidas e industrializadas do continente. Em maio de 2004 oito países do leste europeu, Polônia, Letônia, Estônia, Hungria, Eslováquia, Lituânia, Eslovênia e República Tcheca ingressaram na União Européia. Romênia e Bulgária ingressaram em janeiro de 2007. Parece que a transição para o capitalismo nessa região do leste europeu vem alcançando algum sucesso. Embora venham a ser os membros mais pobres da União Européia poderão contar com os investimentos e a ajuda econômica dos outros países do bloco. No caso da Rússia, o abismo social entre os novos milionários russos e a maioria da população e os conflitos separatistas de natureza étnica deverão ser os maiores desafios nesse início do século XXI.

Fonte: http://pontodehistoria.blogspot.com.br/2011/08/russia-e-o-leste-europeu-pos-urss.html

Confederação Do Equador (2º Anos)

O que foi
         A Confederação do Equador foi um movimento político e revolucionário ocorrido na região Nordeste do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador. A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba).
         Em Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.
 Causas principais
 - Forte descontentamento com centralização política imposta por D. Pedro I, presente na Constituição de 1824;
 - Descontentamento com a influência portuguesa na vida política do Brasil, mesmo após a independência;
 - A elite de Pernambuco havia escolhido um governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade. Porém, em 1824, D.Pedro I indicou um governador de sua confiança para a província: Francisco Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim da revolta.
 Objetivos da revolta
 - Convocação de uma nova Assembleia Constituinte para elaboração de uma nova Constituição de caráter liberal;
 - Diminuir a influência do governo federal nos assuntos políticos regionais;
 - Acabar com o tráfico de escravos para o Brasil;
 - Organizar forças de resistências populares contra a repressão do governo central imperial;
 - Formação de um governo independente na região.
 Reação do governo e fim do movimento
 -  Sob o comando do almirante britânico Thomas Cochrane, as forças militares do império atuaram com rapidez e força para colocar fim ao movimento emancipacionista. Um dos principais líderes, Frei Caneca, foi condenado ao fuzilamento. Padre Mororó, outra importante liderança, foi executado a tiros. Outros foram condenados à prisão como foi o caso do jornalista Cipriano Barata. Muitos revoltosos fugiram para o sertão e tentaram manter o movimento vivo, porém o movimento perdeu força no mesmo ano que começou.

Fonte: http://www.historiadobrasil.net/resumos/confederacao_do_equador.htm

Primeiro Reinado Dom Pedro I (2º Anos)

Introdução
O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro I. Tem início em 7 de setembro de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 7 de abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I.
O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas.
Reações ao processo de Independência
Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o novo governo de D. Pedro I. Nestas regiões ocorreram muitos protestos e reações políticas. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Bahia ocorreram conflitos armados entre tropas locais e oficiais.
Constituição de 1824
Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira, os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. Alguns deputados foram presos.
D.Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos.
A Constituição de 1824 também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador).
Guerra da Cisplatina
Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo de D.Pedro I. Entre 1825 e 1828, o Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina, conflito pelo qual esta província brasileira (atual Uruguai) reivindicava a independência. A guerra gerou muitas mortes e gastos financeiros para o império. Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a independência da Cisplatina que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.
Confederação do Equador
As províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará formaram, em 1824 a Confederação do Equador. Era a tentativa de criar um estado independente e autônomo do governo central. A insatisfação popular com as condições sociais do país e o descontentamento político da classe média e fazendeiros da região com o autoritarismo de D.Pedro I foram as principais causas deste movimento.

Em 1824, Manuel de Carvalho Pais de Andrade tornou-se líder do movimento separatista e declarou guerra ao governo imperial.
O governo central reagiu rapidamente e com todos as forças contra as províncias separatistas. Muitos revoltosos foram presos, sendo que dezenove foram condenados a morte. A confederação foi desfeita, porém a insatisfação com o governo de D.Pedro I só aumentou.
Desgaste e crise do governo de D.Pedro I
Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.
         Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial.
Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D.Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D.Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores.
Abdicação
Sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento popular, D.Pedro percebeu que não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder.
         Em 7 de abril de 1831, D.Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/primeiro_reinado.htm

   

Insurreição Pernambucana de 1817 (2º Anos)

A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.
Causas
- Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;
- Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;
- Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;
- Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal produto da região;
- Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.
Objetivo
O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.
Como foi a revolta
Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e prenderam o governador. Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o salário de militares. Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.
Repressão do governo
Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras províncias, D.João VI organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco. As tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos. Os líderes foram presos e condenados à morte.

Fonte: http://www.historiadobrasil.net/resumos/revolucao_pernambucana.htm