segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

REVISÃO FINAL HISTÓRIA 3º ANO


REPÚBLICA VELHA
A transição para o novo regime foi feira sem grandes conflitos, alterações socioeconômicas ou participação popular. O modelo de República que se instalou em território nacional não representava o pensamento de todos os que não haviam se engajado em sua defesa desde o período imperial. O período correspondente à República da Espada que foi aquela sob a hegemonia do Exército (governo de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto 1889 – 1894).
                Rui Barbosa, então ministro da Fazenda em 1890, tomou a decisão de incentivar a criação de empresas industriais e comerciais no país. Acreditava que o melhor estímulo à industrialização  seria acabar com a falta de crédito no país.  Para isso ele permitiu que alguns bancos emitissem papel-moeda e esse dinheiro seria emprestado aos empreendedores, o que na visão do ministro, mobilizaria a economia. Houve o surgimento de inúmeras empresas fantasma que só existiam no papel. As ações dessas empresas foram negociadas na Bolsa de Valores. Esses novos negócios ficou conhecido como Encilhamento.
                Com a promulgação da constituição Republicana em 1891 houve a separação do Estado e da Igreja, uma vez que a mesma não poderia mais realizar registros de nascimento e foi estabelecido o casamento civil. O Estado tornou-se laico, ou seja, sem interferência de qualquer tipo de religião.
República Oligárquica: Período em que o poder político passou a ser controlado pelas elites agrárias, notadamente de Minas Gerais e São Paulo.
Política dos Governadores: Constituída no governo de Campo Sales (1898 – 1902) consistia em um acordo firmado entre o presidente da República e os presidentes de Estado (atuais governadores).
Coronelismo: Período em que a política era controlada e comandada pelos coronéis (ricos fazendeiros). O título de coronel era recebido ou comprado e era uma patente da Guarda Nacional.
Voto de Cabresto: Prática em que os coronéis pressionavam os seus dependentes a votarem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os coronéis mandavam capangas para os locais de votação, com o objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos.
Política do Café-com-Leite: Os políticos destes estados faziam acordos para perpetuarem-se o poder central e no revezamento dos candidatos à Presidência da República.
                Os movimentos populares da Primeira República revelavam também, o enorme descaso do governo diante das necessidades básicas dos setores menos  favorecidos da população.
PRINCIPAIS REVOLTAS DA REPÚBLICA VELHA
Messianismo
Na história do Brasil, o termo messianismo é usado para dar nome aos movimentos sociais nos quais milhares de sertanejos fundaram comunidades comandadas por um líder religioso.
Surgiu em áreas rurais pobres atingidas pela miséria. Seus dois principais componentes eram a religiosidade popular do sertanejo e seu sentimento de revolta.
Na República Velha, os dois principais exemplos de messianismo foram os movimentos de Canudos e do Contestado.
Revolta de Canudos
Ocorreu entre os anos de 1893-1897 na Bahia.
Antônio Conselheiro chegou em 1893 a uma velha fazenda abandonada no sertão baiano e ali liderou a formação de Canudos. Desde os tempos do império ele fazia pregações que atraíam multidões de moradores do sertão nordestino.
Milhares de pessoas se mudaram para Canudos. Buscavam paz e justiça em meio à fome e à seca do sertão.
Comandada por Antônio Conselheiro, a população vivia num sistema comunitário, em que as colheitas, os rebanhos e o fruto do trabalho eram repartidos. Só havia propriedade privada dos bens de uso pessoal. Não havia cobrança de impostos nem autoridade policial. A prostituição e a venda de bebidas alcoólicas eram rigorosamente proibidas.
O povoado de Canudos tinha leis próprias, não obedecendo ao poder público que governava o país. Representava uma alternativa de sociedade para os sertanejos que desejavam fugir da dominação dos grandes coronéis.
Os fazendeiros baianos e a elite política local temiam o crescimento de Canudos e passaram a exigir providências do governo para destruir a comunidade.
Os inimigos da comunidade de Canudos diziam que ali viviam fanáticos, loucos e monarquistas. A história tradicional repetiu essas acusações como se fossem verdades absolutas. Assim, não considerava que um dos principais motivos que uniam os sertanejos de Canudos era a necessidade de fugir da fome e da violência.
A religiosidade foi a forma encontrada pelos sertanejos para traduzir sua revolta e sua vontade de construir uma ordem social diferente.
A destruição de Canudos
Como as tropas dos coronéis locais e do governo estadual baiano não conseguiram esmagar as forças de Canudos, o governo federal entrou na luta. Várias tropas militares enviadas pelo poder central foram derrotadas. Um poderoso exército de 7 mil homens foi organizado pelo próprio ministro da Guerra. Canudos foi completamente destruído em 5 de outubro de 1897; mais de 5 mil casas foram incendiadas pelo exército.
Guerra do Contestado
Ocorreu entre os anos de 1912 a 1916, na fronteira entre Paraná e Santa Catarina, numa região contestada (disputada) pelos dois estados. Nessa área, era grande o número de sertanejos sem-terra e famintos que trabalhavam sob duras condições para os fazendeiros locais e duas empresas norte-americanas que atuavam ali.
Os sertanejos de Contestado começaram a se organizar sob a liderança de um “monge” chamado João Maria. Após sua morte, surgiu em seu lugar um outro “monge”, conhecido como João Maria (Miguel Lucena Boaventura).
Reuniu mais de 20 mil sertanejos e fundou com eles alguns povoados que compunham a chamada “Monarquia Celeste”. A “monarquia” do Contestado tinha um governo próprio e normas igualitárias, não obedecendo às ordens emanadas das autoridades da república.
Os sertanejos do Contestado foram violentamente perseguidos pelos coronéis-fazendeiros e pelos donos das empresas estrangeiras, com o apoio das tropas do governo. O objetivo era destruir a organização comunitária dos sertanejos e expulsá-los das terras que ocupavam.
Em novembro de 1912, o monge Jose Maria foi morto em combate e “santificado” pelos moradores da região. Seus seguidores, criaram novos núcleos que foram, combatidos e destruídos pelas tropas do exercito brasileiro.
Os últimos núcleos foram arrasados por tropas de 7 mil homens armados.
Cangaço: Revolta e Violência no Nordeste
Ocorreu entre os anos de 1870 a 1940 (setenta anos), no Nordeste do Brasil.
Para alguns pesquisadores, ele foi uma forma pura e simples de banditismo e criminalidade. Para outros foi uma forma de banditismo social, isto é, uma forma de revolta reconhecida como algo legítimo pelas pessoas que vivem em condições semelhantes.
Motivos para o acontecimento do cangaço:
Miséria, fome, secas e injustiças dos coronéis-fazendeiros produziram no semi-árido do Nordeste um cenário favorável à formatação de grupos armados conhecidos como cangaceiros. Os cangaceiros praticavam crimes, assaltavam fazendas e matavam pessoas.
Os dois mais importantes bandos do cangaço foi o de Antônio Silvino e o de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, o “Rei do Cangaço”.
Depois que a polícia massacrou o “bando de Lampião”, em 1938, o cangaço praticamente desapareceu do Nordeste.
Revolta da Vacina
No governo do presidente Rodrigues Alves (1902-1906), o Rio de Janeiro, era uma cidade no qual a população enfrentava graves problemas: pobreza, desemprego, lixo amontoado nas ruas, muitos ratos e mosquitos transmissores de doenças. Milhares de pessoas morriam em conseqüência de epidemias como febre amarela, peste bubônica e varíola.

Os primeiro governos republicanos queriam transformar o Rio de Janeiro na “capital do progresso”, que mostrasse ao país e ao mundo “o novo tempo” da República.
Coube ao presidente Rodrigues Alves a decisão de reformar e modernizar o Rio de Janeiro.
Os cortiços e os casebres dos bairros centrais foram demolidos. A população foi desalojada e passou a morar em barracos nos morros do centro ou em bairros distantes do subúrbio.
Combater as epidemias era um dos principais objetivos do governo; o medico Oswaldo Cruz, diretor da Saúde Pública, convenceu o presidente a decretar a lei da vacinação obrigatória contra a varíola.
A população não foi esclarecida sobre a necessidade da vacina. Diversos setores da sociedade reagiram à vacina obrigatória: havia os que defendiam que a aplicação de injeções em mulheres era imoral, ou que a obrigatoriedade ia contra a liberdade individual. Outros, não compreendiam como uma doença poderia ser evitada com a introdução de seu próprio vírus no corpo.
Revolta da Chibata
Ocorreu no Rio de Janeiro, foram os marinheiros que se revoltaram contra os terríveis castigos físicos a que eram submetidos.
Ficou conhecido como Revolta da Chibata, porque os marinheiros queriam mudanças no Código de Disciplina da Marinha, que punia as faltas graves dos marinheiros com 25 chibatadas. Além dos castigos físicos, os marinheiros reclamavam de má alimentação e dos miseráveis salários que recebiam.
Tenentismo
Foi o movimento político-militar que, pela luta armada, pretendia conquistar o poder e fazer reformas na República Velha. Era liderado por jovens oficiais das Forças Armadas, principalmente tenentes.
Principais propostas do Tenentismo:
Queriam a moralização da administração pública;
Queriam o fim da corrupção eleitoral;
Reivindicavam o voto secreto e uma justiça Eleitoral confiável;
Defendiam a economia nacional contra a exploração das empresas e do capital estrangeiro;
Desejavam uma reforma na educação pública para que o ensino fosse gratuito e obrigatório para todos os brasileiros.
A maioria das propostas contava com a simpatia de grande parte das classes médias urbanas, dos produtos rurais que não pertenciam ao grupo que estava no poder e de alguns empresários da indústria.
Revolta do Forte de Copacabana
Primeira Revolta Tenentista, iniciou em 05/07/1922.
Foi uma revolta para impedir a posse do presidente Artur Bernardes.
Tropas do governo cercaram o Forte de Copacabana, isolando os rebeldes. Dezessete tenentes e um civil saíram para as ruas num combate corpo-a-corpo com as tropas do governo. Dessa luta suicida, só dois escaparam com vida: os tenentes Eduardo Gomes e Siqueira Campos.
O episódio ficou conhecido como Os Dezoito do Forte.
Revoltas de 1924
Dois anos depois da Primeira Revolta ocorreram novas rebeliões tenentistas em regiões como o Rio Grande do Sul e São Paulo.
Depois de ocupar a capital paulista, as tropas tenentistas abandonaram suas posições diante da ofensiva armada do governo.
Com uma numerosa tropa de mil homens, os rebeldes formaram a coluna paulista, que seguiu em direção ao sul do país, ao encontro de outra coluna militar tenentista, liderada pelo capitão Luís Carlos Prestes.
Coluna Prestes
As duas forças tenentistas uniram-se e decidiram percorrer o interior do país, procurando apoio popular para novas revoltas contra o governo. Nascia aí a Coluna Prestes, pois ambas tropas eram lideradas por Prestes.
Durante mais de dois anos (1924 a 1926), a Coluna Prestes percorreu 24 mil quilômetros através de 12 estados. O governo perseguia as tropas da Coluna Prestes que, por meio de manobras militares, conseguia escapar. Em 1926 os homens que permaneciam na Coluna Prestes decidiram ingressar na Bolívia e desfazer a tropa.
A Coluna Prestes não conseguiu provocar revoltas capazes de ameaçar seriamente o governo, mas também não foi derrotada por eles. Isso demonstrava que o poder na República Velha não era tão inatacável.
CRISE DEE 1929
O Entre Guerras (1918-1939) pode ser considerado, no seu conjunto, como um período de crises econômicas. As perdas humanas e materiais e o endividamento dos governos, provocado pela longa duração da guerra, debilitara as economias europeias, enquanto os Estados Unidos se tornaram o principal financiador dessas economias e o maior país exportador de bens para os países europeus.
        A crise econômica europeia após a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa e a ascensão dos movimentos comunistas provocaram o medo nas camadas burguesas e conservadoras italianas e alemãs, que passaram a apoiar regimes repressores de caráter centralizador. Na Alemanha, esse quadro foi agravado ainda mais pela crise de 1929.
        O New Deal propunha a geração de empregos por meio da realização de grandes obras públicas e o subsídio governamental aos pequenos proprietários.
        O Plano Marshall, organizado pelos Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial, visava recuperar economicamente os países devastados pela guerra.
REGIMES AUTORITÁRIOS NA EUROPA
        O Nazismo e o Fascismo surgiram do desenvolvimento de partidos nacionalistas, com pregações em favor de um Executivo forte, totalitário, com o objetivo de solucionar crises generalizadas diante da desorganização, após a Primeira Guerra Mundial respectivamente na Alemanha e na Itália.
GUERRA FRIA
Chama-se Guerra Fria ao  conjunto de tensões entre Estados Unidos e União Soviética, resultante da disputa, entre ambas, por uma posição hegemônica no contexto internacional do pós Segunda Guerra Mundial.
DITADURA MILITAR
O Populismo no Brasil, iniciado após a Revolução de 1930, termina com: o movimento civil-militar em 1964.
        Em 1968, Caetano Veloso, ao defender num festival a sua composição "É Proibido Proibir", assim respondeu às vaias do público: "Mas é isso que é a juventude que quer tomar o poder. Vocês tem coragem de aplaudir este ano uma música que vocês não teriam coragem de aplaudir o ano passado! São a mesma juventude que vai sempre, sempre matar o velhote inimigo que morreu ontem. Vocês não estão entendendo nada, nada, nada Absolutamente nada (...) O problema é o seguinte: estão querendo policiar a música brasileira. Mas eu e o Gil já abrimos o caminho (...). Nós, eu e ele tivemos coragem de enfrentar em todas as estruturas e sair de todas. E vocês? E vocês? Se vocês em política forem como estética estamos feitos." (HOLLANDA, Heloisa Buarque e GONÇALVES, Marcos A. Cultura e Participação. Anos Sessenta, COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA, vol.41, Brasiliense, são Paulo, 1982, p.6). Quando Caetano fala sobre o policiamento da música brasileira ele se refere a um conjunto de medidas repressivas tomadas pelos governos militares, que culminaria  na promulgação do Ato Institucional nº 05 (AI-5).
        No final da década de 70 houve, na sociedade brasileira, mobilizações pela anistia ampla, geral e irrestrita. Acerca desses acontecimentos estão corretas as afirmativas, Entre as mudanças que contemplaram reivindicações populares, destacou-se a concessão de anistia a presos e exilados políticos A resposta do governo do General Geisel às mobilizações políticas e sociais correspondeu à promoção de uma abertura lenta, gradual e segura. Entre as mudanças políticas destacaram-se: a revogação do Ato Institucional nº 5 e o restabelecimento do direito de "habeas corpus". A abertura política caracterizou-se, entre outros aspectos, pelo fim do bipartidarismo e pelo retorno do pluripartidarismo.
A MÚSICA BRASILEIRA E A CENSURA DA DITADURA MILITAR
Quando o golpe militar foi deflagrado, em 1964, ironicamente o Brasil tinha na época, os movimentos de bases político-sociais mais organizados da sua história. Sindicatos, movimento estudantil, movimentos de trabalhadores do campo, movimentos de base dos militares de esquerda dentro das forças armadas, todos estavam engajados e articulados em entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes), o CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), o PUA (Pacto da Unidade e Ação), etc, que tinham grande representatividade diante dos destinos políticos da nação. Com a implantação da ditadura, todas essas entidades foram asfixiadas, sendo extintas ou a cair na clandestinidade. Em 1968, os estudantes continuavam a ser os maiores inimigos do regime militar. Reprimidos em suas entidades, passaram a ter voz através da música. A Música Popular Brasileira começa a atingir as grandes massas, ousando a falar o que não era permitido à nação. Diante da força dos festivais da MPB, no final da década de sessenta, o regime militar vê-se ameaçado. Movimentos como a Tropicália, com a sua irreverência mais de teor social-cultural do que político-engajado, passou a incomodar os militares. A censura passou a ser a melhor forma da ditadura combater as músicas de protesto e de cunho que pudesse extrapolar a moral da sociedade dominante e amiga do regime. Com a promulgação do AI-5, em 1968, esta censura à arte institucionalizou-se. A MPB sofreu amputações de versos em várias das suas canções, quando não eram totalmente censuradas.
Para censurar a arte e as suas vertentes, foi criada a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), por onde deveriam previamente, passar todas as canções antes de executados nos meios públicos. Esta censura prévia não obedecia a qualquer critério, os censores poderiam vetar tanto por motivos políticos, ou de proteção à moral vigente, como por simplesmente não perceberem o que o autor queria dizer com o conteúdo. A censura além de cerceadora, era de uma imbecilidade jamais repetida na história cultural brasileira.

        A canção intitulada "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré, foi interpretada no Festival da Canção de 1968. Sobre ela, é correto afirmar que tornou-se hino de contestação dos movimentos sociais a partir da década de 1970, assinalando a presença de novos sujeitos sociais no cenário político.
REDEMOCRATIZAÇÃO NO BRASIL
        O período de transição da ditadura militar para a chamada redemocratização no Brasil, em meados da década de 1980, caracterizou-se por disputas políticas que giravam em torno da possibilidade de ruptura ou continuidade do modelo que havia vigorado até então. Acerca da década de 1980 no Brasil, pode-se afirmar que foi um período de recessão das atividades econômicas e de crises sucessivas marcadas por uma inflação ascendente, tanto que muitos a consideram uma década perdida.
        No início dos anos noventa, diferentes segmentos da sociedade civil, entre eles os estudantes, mobilizaram-se em torno das principais questões políticas nacionais. A presença dos jovens "caras-pintadas" nas manifestações de rua em 1992 reflete o resgate da cidadania no país e o clamor da sociedade: pela ética e dignidade na vida pública.
         Ao assumir a presidência da República, Fernando Collor de Melo estabeleceu  um plano econômico (o Plano Collor) com a finalidade de acabar com a inflação, confiscando as cadernetas de poupança, as aplicações financeiras e as contas correntes, gerando uma grave crise na indústria, desemprego e a falência de várias empresas.
        Recentemente, tem havido no país um crescimento do número de movimentos grevistas. Esses movimentos têm como principal reivindicação reajustes reais de salário, isto é, salários que possam superar o custo de vida.
GOVERNO FERNANDO COLLOR DE MELO
Primeiro governo civil brasileiro, eleito por voto direto desde 1960. Foi também o primeiro escolhido dentro das regras da Constituição de 1988, com plena liberdade partidária e eleição em dois turnos. Collor, ex-governador de Alagoas, político jovem e com amplo apoio das forças conservadoras, derrotou no segundo turno da eleição, Luiz Inácio "Lula" da Silva, migrante nordestino, ex-metalúrgico e destacado líder da esquerda. Entre suas promessas da campanha estão a moralização da política e o fim da inflação. Para as elites, ofereceu a modernização econômica do país consoante a receita do neoliberalismo. Prometeu a redução do papel do Estado, a eliminação dos controles burocráticos da política econômica, a abertura da economia e o apoio às empresas brasileiras para se tornarem mais eficientes e competitivas perante a concorrência externa.
Plano Collor - No dia seguinte ao da posse, ocorrida em 15 de março de 1990, o Presidente lançou seu programa de estabilização, o plano Collor, baseado em um gigantesco e inédito confisco monetário, congelamento temporário de preços e salários e reformulação dos índices de correção monetária. Em seguida, tomou medidas duras de enxugamento da máquina estatal, como a demissão em massa de funcionários públicos e a extinção de autarquias, fundações e empresas públicas. Ao mesmo tempo, anunciou providências para abrir a economia nacional à competição externa, facilitando a entrada de mercadorias e capitais estrangeiros no país.
Os planos de modernização econômica e de reforma administrativa são bem recebidos, em geral. As elites políticas e empresariais apoiaram a desregulamentação da economia e a redução da intervenção estatal no setor.
Corrupção - Mas, já em 1991, as dificuldades encontradas pelo plano de estabilização, que não acabou com a inflação e aumentou a recessão, começaram a minar o governo. Circulam suspeitas de envolvimento de ministros e altos funcionários em uma grande rede de corrupção. Até a primeira-dama, Rosane Collor, dirigente da LBA, foi acusada de malversação do dinheiro público e de favorecimento ilícito a seus familiares.
As suspeitas transformaram-se em denúncias graças a uma intensa campanha da imprensa. Em 25 de abril de 1992, Pedro Collor, irmão do Presidente, deu uma explosiva entrevista à revista "Veja". Nela, falou sobre o "esquema PC" de tráfico de influência e de irregularidades financeiras organizadas pelo empresário Paulo César Farias, amigo de Collor e caixa de sua campanha eleitoral. A reportagem teve enorme repercussão e a partir daí surgiram novas revelações sobre irregularidades no governo. Em 26 de maio, o Congresso nacional instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de irregularidades. Logo depois, a revista "ISTOÉ" publicou uma entrevista de Eriberto França, motorista da secretária de Collor, Ana Acioli. Ele confirmou que as empresas de PC faziam depósitos com regularidades nas contas fantasmas movimentadas pela secretária. Essas informações atingiram diretamente o Presidente.
Impeachment - Surgiram manifestações populares em todo o país. Os estudantes organizaram diversas passeatas pedindo o Impeachment do Presidente. Depois de um penoso processo de apuração e confirmação das acusações e da mobilização de amplos setores da sociedade por todo o país, o Congresso Nacional, pressionado pela população, votou o impeachment (impedimento) presidencial. Primeiramente, o processo foi apreciado na Câmara dos deputados, em 29 de setembro de 1992, e, depois, no Senado Federal, em 29 de dezembro de 1992. O Parlamento decidiu afastar Collor do cargo de Presidente da República e seus direitos políticos são cassados por oito anos. Foi também denunciado pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de formação de quadrilha e de corrupção.

REVISÃO FINAL HISTÓRIA 2ºANO


PRIMEIROS POVOS AMERÍNDIOS
Antes que os europeus chegassem às terras que denominaram América, diferentes povos com culturas também distintas habitavam este território.
O longo processo evolutivo, que se realizou na África, culminou com a aparição do homem na Terra (o chamado gênero 'Homo'), a partir de um ancestral comum ao homem e aos macacos antropoides. O 'Homo erectus' e o 'Homo ergaster' migraram da África, há pelo menos um milhão de anos e povoaram a Ásia. O 'Homo antecesor' iniciou o povoamento da Europa, há 800.000 anos. Há 100.000 anos, o homem de Neandertal ocupava também a Europa e a Ásia Menor. Todas essas espécies extinguiram-se, restando apenas o 'Homo sapiens' moderno, única espécie sobrevivente, à qual  todos pertencemos. A América, antes dos descobrimentos dos espanhóis e portugueses, já estava povoada por numerosos grupos humanos de diferentes culturas, embora todos pertencessem à mesma espécie humana, a do 'Homo sapiens' moderno. Os primeiros homens que povoaram a América, chegaram desde a Ásia, através do Estreito de Bering.
Nas sociedades quer praticavam a agricultura, além da caça e da pesca, as tarefas cotidianas distribuíam-se de acordo com o sexo e a faixa etária. As mulheres encarregavam-se das atividades domésticas, da coleta, da agricultura e  da produção de cestos e outros artefatos, enquanto os homens se dedicavam  à caça, à pesca, à derrubada de árvores e preparação das terras para o cultivo e também à guerra.
Entre os principais povos agricultores da América do Norte  estão os Sioux que plantavam principalmente o milho mas dependiam principalmente da caça do bisão e do búfalo. Já na América do Sul os tupis-guaranis podiam ser encontrados desde o litoral norte até o Rio da Prata. Os Tupis dividiam-se em tupinambás, caetés, potiguares e outros. O cultivo da mandioca, da batata-doce, da araruta, do milho e do feijão era a base alimentar dos povos americanos.
Um dos costumes indígenas que horrorizou os europeus foi o ritual antropofágico, praticado entre os tamoios e outros grupos tupis-guaranis como os tupinambás. Não se tratava, porém, de uma evidência de extremo primitivismo: comer  a carne de um guerreiro inimigo capturado em combate tinha um significado místico arraigado na cultura das comunidades ameríndias. Entre os tupis, os festins canibais eram desdobramentos das guerras.
INCAS
O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei  em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.
Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.
A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de  pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e joias.
MAIAS
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra.
O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império. Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
ASTECAS
O sistema político era uma monarquia, em que o governante máximo era o Chefe dos Guerreiros (Tlacatecuhtli), com poder militar e de política externa. Os povos dominados pelos astecas mantinham certa independência tendo, no entanto, que pagar pesados tributos, estando sempre prontos a revoltar-se. Isso ajuda a entender a relativa facilidade que teve Cortez para conquistar o México.

O Império Asteca se estendia do México à Guatemala e do Atlântico ao Pacífico, reunindo inúmeras tribos vizinhas subjugadas pela violência e obrigadas a pagar tributos, além de sofrerem constantes violências com as chamadas “guerras floridas” usadas pelos astecas para encontrar gente para sacrifícios humanos dedicados a aplacar a ira dos seus deuses.
A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
            Os astecas foram grandes arquitetos e escultores, possuíam um sistema de escrita e um sistema numérico vigesimal, contando ainda com um calendário solar de 18 meses de 20 dias complementados com mais 5 dias. Um período de 52 anos completava um ciclo.
PRINCIPAIS REINOS AFRICANOS
IMPÉRIO DE GANA
Conhecido como Império do Ouro, seu povo dominava técnicas de mineração e usava instrumentos como a bateia, importante para o avanço do ciclo do ouro no Brasil.
IMPÉRIO DE MALI
As cidades de Gao, Djenne e Tombuctu localizavam-se `s margens do Rio Niger e tornaram-se importantes centros mercantis e políticos do Mali. Tombuctu era um dos importantes polos culturais do continente africano graças a vastas bibliotecas e magníficas mesquitas.
Reinos iorubas
Os iorubas eram povos que compartilhavam língua e cultura semelhantes e habitavam a região sudoeste da atual Nigéria e o sudeste do atual Benin. Os iorubas constituíram sociedades tipicamente urbanas, detentoras de economias diversificadas e ofícios especializados. Esses povos criaram importantes microestados e reino. A maioria dos escravos trazidos para a Bahia era de ascendência ioruba (também conhecidos como nagôs). Trouxeram também a influência da religião com os Orixás.
Povo Banto
Dentre os milhões de africanos que vieram para o Brasil como escravos, boa parte deles pertencia ao povo banto. Eles se concentravam em regiões de produção de açúcar, onde reproduziam sua organização, arte e visão de mundo.
REINO DO CONGO
Introduziram na nossa lavoura a enxada, uma espécie de arado e diversos tipos de machados que serviam para tanto cortar madeira  como para uso em guerras. O seu  rei iniciou um processo de assimilação da cultura portuguesa e de estreitamento de relações diplomáticas e econômicas em uma tentativa de “aportuguesamento”.
Formação das Capitanias Hereditárias
Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Estas enormes faixas de terras, conhecidas como Capitanias Hereditárias, foram doadas para nobres e pessoas de confiança do rei. Estes que recebiam as terras, chamados de donatários, tinham a função de administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região. Cabia também aos donatários combater os índios de tribos que tentavam resistir à ocupação do território. Em troca destes serviços, além das terras, os donatários recebiam algumas regalias, como a permissão de explorar as riquezas minerais e vegetais da região.
Estes territórios seriam transmitidos de forma hereditária, ou seja, passariam de pai para filho. Fato que explica o nome deste sistema administrativo.
As dificuldades de administração das capitanias eram inúmeras. A distância de Portugal, os ataques indígenas, a falta de recursos e a extensão territorial dificultaram muito a implantação do sistema. Com exceção das capitanias de Pernambuco e São Vicente, todas acabaram fracassando. Desta forma, em 1549, o rei de Portugal criou um novo sistema administrativo para o Brasil: o Governo-Geral. Este seria mais centralizador, cabendo ao governador geral as funções antes atribuídas aos donatários.
Embora tenha vigorado por pouco tempo, o sistema das Capitanias Hereditárias deixou marcas profundas na divisão de terra do Brasil. A distribuição desigual das terras gerou posteriormente os latifúndios, causando uma desigualdade no campo. Atualmente, muitos não possuem terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais. 
Principais Capitanias Hereditárias e seus donatários: SãoVicente (Martim Afonso de Sousa), Santana, Santo Amaro e Itamaracá (Pêro Lopes de Sousa); Paraíba do Sul (Pêro Gois da Silveira),Espírito Santo (Vasco Fernandes Coutinho), Porto Seguro (Pêro de Campos Tourinho), Ilhéus (Jorge Figueiredo Correia), Bahia (Francisco Pereira Coutinho). Pernambuco (Duarte Coelho), Ceará (António Cardoso de Barros), Baía da Traição até o Amazonas (João de Barros, Aires da,Cunha e Fernando Álvares de Andrade).
Invasão holandesa no Brasil,  conquista e administração
A invasão holandesa fez parte do projeto da Holanda (Países Baixos) em ocupar e administrar o Nordeste Brasileiro através da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais.
Após a União Ibérica (domínio da Espanha em Portugal entre os anos de 1580 e 1640), a Holanda resolveu enviar suas expedições militares para conquistarem a região nordeste brasileira. O objetivo holandês era restabelecer o comércio do açúcar entre o Brasil e Holanda, proibido pela Espanha após a União Ibérica.
A primeira expedição invasora ocorreu em 1624 contra Salvador (capital do Brasil na época). Comandados por Jacob Willekens, mais de 1500 homens conquistaram Salvador e estabeleceram um governo na capital brasileira. Os holandes foram expulsos no ano seguinte quando chegaram reforços da Espanha.
Em 1630, houve uma segunda expedição militar holandesa, desta vez contra a cidade de Olinda (Pernambuco). Após uma resistência luso-brasileira, os holandeses dominaram a região, estabeleceram um governo e retomaram o comércio de açúcar com a região nordestina brasileira.
Em 1637, a Holanda enviou o conde Maurício de Nassau para administrar as terras conquistadas e estabelecer uma colônia holandesa no Brasil. até 1654, os holandeses dominaram grande parte do território nordestino.
Expulsão dos holandeses
O período de domínio não foi tranquilo para os holandeses. Muitas revoltas aconteceram, principalmente devido aos altos impostos cobrados pelos holandeses. Após muitos movimentos de resistências e revoltas, Nassau deixou seu cargo no ano de 1644. Com a saída de Nassau, os portugueses perceberam que era o momento de reconquistar o nordeste brasileiro. Tiveram vitórias contra os holandeses nas batalhas de Monte das Tabocas e na de Guararapes. 
Em 1654, após muitos guerras e conflitos, finalmente os colonos portugueses (apoiados por militares de Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar definitivamente os holandeses do território brasileiro e retomar o controle do Nordeste Brasileiro.
Principais aspectos da administração de Nassau no Nordeste do Brasil:
- Estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores de engenho brasileiros;
- Incentivou, através de empréstimos, a reestruturação dos engenhos de açúcar do Nordeste;
- Introduziu inovações com relação à fabricação de açúcar;
- Favoreceu um clima de tolerância e libertade religiosa;
- Modernizou a cidade de Recife, construíndo diques, canais, palácios, pontes e jardins.
- Estabeleceu e organizou os sistemas de coleta de lixo e os serviços de bombeiros em Recife.
- Determinou a construção em Recife de um observatório astronômico, um Jardim Botânico, um museu natural e um zoológico.
REVOLUÇÃO FRANCESA
         A França de 1780 tinha três representantes da sociedade: o Clero, a Nobreza e o Terceiro Estado (composto de burgueses, artesãos e proletários, no entanto quem sustentava financeiramente estes dois primeiros era a burguesia que fazia parte do Terceiro Estado e que não se conformava com esta condição pois tinha dinheiro e não tinha poder.
         Com o envolvimento da França na independência dos Estados Unidos da América, a crise econômica agravou-se e o Terceiro Estado foi obrigado a pagar mais imposto pois o Clero e a Nobreza não queriam perder seus privilégios. Houve a convocação dos Estados Gerais com a confirmação do aumento do pagamento de impostos para o Terceiro Estado, pois o Clero e a nobreza se uniram contra eles. A burguesia não aceitou e pressionou o rei a fazer a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte forçando a formação de uma monarquia constitucional. A queda da Bastilha em 14/01/1789, foi a maior prova da decadência do Antigo Regime e em agosto do mesmo ano foi abolido o dízimo e todas as obrigações feudais que pesavam sobre os camponeses. Em seguida aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que estabelece a igualdade entre os homens.
         Na Revolução Francesa, foi uma das principais reivindicações do Terceiro Estado  a abolição dos privilégios da nobreza e instauração da igualdade civil.
         A Revolução Francesa representou um marco da história ocidental pelo caráter de ruptura em relação ao Antigo Regime. Dentre as características da crise do Antigo Regime, na França, está a crescente mobilização do Terceiro Estado, liderado pela burguesia contra os privilégios do clero e da nobreza.
         A Revolução Francesa é um marco na história da humanidade por ter produzido rupturas com o Antigo Regime. O fim da servidão e dos privilégios feudais, a declaração dos direitos do homem e do cidadão, o confisco dos bens do clero, a reforma do Exército e da Justiça.
NAPOLEÃO BONAPARTE NO PODER
         Ao assumir o poder com um golpe de Estado, Napoleão Bonaparte prometeu aos franceses transformar a França na maior potência mundial.
         Ele chegou ao poder e era o único homem capaz de recompor o país, aos olhos da burguesia. Jovem General, ele abandonou seu exército em campanha no Egito e foi ovacionado pela população quando chegou na França. No entanto ele tomou o poder num golpe conhecido como 18 Brumário (9 de novembro), no calendário criado pela revolução. A primeira coisa que fez foi dissolver a Assembleia e aprovar uma outra constituição que extinguiu o Diretório.
         Napoleão sagrou-se Imperador da França em 1804.  Instituiu o Bloqueio Continental. Durante o período napoleônico (1799-1815), esta medida teve repercussões importantes nas relações comerciais do Brasil com a Inglaterra em 1806, com o qual Napoleão visava arruinar a indústria e o comércio ingleses.
         A era napoleônica (1799-1815) caracterizou-se como um período de profundas transformações políticas e sociais que consolidaram a hegemonia burguesa na França. A Promulgação do Código Civil dos franceses foi uma delas.
         O Congresso de Viena, de 1815, reuniu representantes dos países europeus com o objetivo de reorganizar o mapa político europeu e promover a paz entre os países beligerantes (ou seja em guerra).
A Lei Eusébio de Queiróz foi uma modificação que ocorreu em 1850 na legislação escravista brasileira. A lei proibia o tráfico de escravos para o Brasil. É considerado um dos primeiros passos no caminho em direção à abolição da escravatura no Brasil.
A Guerra da Secessão
A Guerra de Secessão foi um conflito militar que ocorreu nos Estados Unidos, entre os anos de 1861 e 1865. De lado um  ficaram os estados do sul contra os estados do norte.
Causas:
Os estados do sul tinham uma economia baseada no latifúndio escravista e na produção, principalmente de algodão, voltada para a exportação. Enquanto isso, os estados do norte defendiam a abolição da escravidão e possuíam suas economias baseadas na indústria. Esta diferença de interesses deflagrou o conflito.
Guerra
O conflito teve inicio em 1861 através de ações militares do sul. Com duração de cinco anos, a guerra provocou a morte de aproximadamente 600 mil pessoas. Os estados do norte, mais ricos e preparados militarmente, venceram e impuseram seus interesses sobre o país.
Consequências
- A escravidão foi abolida, atendendo aos interesses dos estados do norte. Apesar disso, os negros não tiveram nenhum programa governamental que lhes garantissem a integração social. Após a liberdade, foram marginalizados pela sociedade.
- A região sul foi ocupada militarmente até o ano de 1877.
- O processo de industrialização do norte intensificou-se ainda mais, gerando mais riqueza na região. Por outro lado, o sul passou por uma crise, perdendo influência política.
Segundo Reinado
A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. Neste período o imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros entre os integrantes do partido que possuía maioria na Assembleia Geral. Nas eleições eram comuns as fraudes, compras de votos e até atos violentos para garantir a eleição.
Término da Guerra dos Farrapos
Quando assumiu o império a Revolução Farroupilha estava em pleno desenvolvimento. Havia uma grande possibilidade de a região sul conseguir a independência do restante do país. Para evitar o sucesso da revolução, D.Pedro II nomeou o barão de Caxias como chefe do exército. Caxias utilizou a diplomacia para negociar o fim da revolta com os líderes. Em 1845, obteve sucesso através do Tratado de Poncho Verde e conseguiu colocar um fim na Revolução Farroupilha.
Revolução Praieira
A Revolução Praieira foi uma revolta liberal e federalista que ocorreu na província de Pernambuco, entre os anos de 1848 e 1850. Dentre as várias revoltas ocorridas durante o Brasil Império, esta foi a última. Ganhou o nome de praieira, pois a sede do jornal dirigido pelos liberais revoltosos (chamados de praieiros) situava-se na rua da Praia.
Guerra do Paraguai
Conflito armado em que o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com apoio da Inglaterra. Durou entre os anos de 1864 e 1879 e levou o Paraguai a derrota e a ruína.
Ciclo do café
Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.
Os fazendeiros (barões do café), principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi investida na indústria, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o processo de industrialização do Brasil.
Imigração
Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior paulista, também foram para as grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias.
Questão abolicionista
- Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
- Lei do Ventre Livre (1871): tornou livres os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.
- Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.
- Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.
Crise do Império
A crise do 2º Reinado teve início já no começo da década de 1880. Esta crise pode ser entendida através de algumas questões:
- Interferência de D.Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento nas lideranças da Igreja Católica no país;
- Críticas e oposição feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que se mostravam descontentes com a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam insatisfeitos com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam dar declarações na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
- A classe média brasileira (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar a implantação da República no país;
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico. Fazendeiros de regiões mais pobres do país também estavam insatisfeitos, pois a abolição da escravatura, encontraram dificuldades em contratar mão-de-obra remunerada.
Fim da Monarquia e a Proclamação da República
Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, destituiu o Conselho de Ministros e seu presidente. No final do dia, Deodoro da Fonseca assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial brasileira viajaram para a Europa. Era o começo da República Brasileira

terça-feira, 20 de novembro de 2012

REVISÃO 3º ANO HISTÓRIA IV UNIDADE


REVISÃO DE HISTÓRIA DA IV UNIDADE

CONFLITOS  E TENSÕES DO MUNDO ATUAL
Oriente Médio - Um dos principais focos de tensão na região é a história disputa territorial entre Israelenses e Palestinos.
A fundação do Estado de Israel, antigo projeto sionista criou um foco de tensão entre os países ocidentais e o mundo Árabe. A aspiração palestina de formar um Estado Nacional aumentou, com isso houve a disputa entre as duas tensões. A intervenção das tropas norte-americanas no Iraque a partir de 2003 gerou um novo conflito regional, entre muçulmanos xiitas e sunitas, originando uma guerra civil naquele país.
O conflito entre Israel e Palestinos
É a designação dada à luta armada entre israelenses e palestinos, sendo parte de um contexto maior, o conflito árabe-israelense. As raízes remotas do conflito são do fim do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região. Sendo os judeus um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projeto do sionismo - cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina já era habitada há séculos por uma maioria árabe.
 Sul da Ásia - A independência da Índia provocou a divisão do antigo protetorado britânico em dois Estados: A República da índia e o Paquistão. O fato de os dois países terem bombas atômicas faz desse conflito um motivo de preocupação internacional. Principalmente pelas disputas da área da Caxemira. Um exemplo de conflito entre dois ou mais Estados é o que ocorre entre a Índia e Paquistão, duas potências nucleares. A Índia – de maioria hindu – e o Paquistão – muçulmano – onde os dois países disputam a região da Caxemira localizada ao norte da Índia.
África - tudo começou quando os africanos mantiveram as fronteiras delimitadas pelos antigos colonizadores Europeus. Quando os limites eram traçados os colonizadores não levavam em consideração a diversidade étnica do continente. Por isso, muitas etnias africanas estão separadas em estados diferentes, e muitos estados africanos abrigam etnias rivais.  Conflitos entre Ruanda e Burundi, na região dos Grandes Lagos Africanos, já deixaram 1(um) milhão de mortos, em consequência da antiga rivalidade entre as etnias tutsi e hutu.
Afeganistão: O monarca Ahmad Shah Durrani organizou, em 1747, um Estado com governo centralizado (já denominado Afeganistão), começava uma dinastia que duraria até 1973, nesse meio tempo, ocorreu uma disputa entre a Rússia e a Inglaterra para controlar o Afeganistão. O país ficou sendo um protetorado da Inglaterra a partir de 1880, período que durou até 1919, quando o Afeganistão passou novamente a ser independente.

Em 1973, a república é proclamada (depois de um golpe militar comandado por Daud Khan, que seria deposto e morto, em 1978). Um militar chamado Mohammad Taraki (deposto e fuzilado, em 1979) toma o poder e implanta um governo com partido único e dentro dos moldes comunistas. Em 1979, dá-se a ocupação soviética, que tinha interesses estratégicos, eram eles: aproximar suas fronteiras do mar e proteger, com maior eficácia, as fronteiras do sul. A retirada soviética ocorre em 1988 e 1989. A retirada ocorreu pela resistência dos mujahedin (guerrilheiros islâmicos apoiados pelos EUA, Paquistão e Irã).
Em 1995, surge, no cenário político afegão, uma milícia islâmica fundamentalista (financiada pelo Paquistão) chamada Taliban. Em 1998, o Taliban já havia conquistado 90% do Afeganistão. Em outubro de 2001, os EUA começam a guerra contra o Afeganistão no intuito de destituir o Taliban e matar Osama Bin Laden (ou pelo menos é essa a versão oficial dos fatos). A questão é que a guerra continua e Bin Laden nunca foi encontrado.
Iraque: A planície entre os rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia, atual Iraque) foi o berço de uma das primeiras civilizações que desenvolveu a agricultura e a criação de gado, 2.500 anos a.C. Ao sul foi morada da civilização suméria e, ao norte da civilização acádia. A Mesopotâmia foi invadida pelos árabes entre 634 e 641, época em que impuseram a sua língua e religião, o islã. A presença britânica ocorreu até 1932, quando o estado iraquiano entrou na Sociedade das Nações, neste mesmo ano houve um golpe de estado liderado por um setor do exército iraquiano que simpatizavam com as potências do eixo (Alemanha, Itália e Japão). A Grã Bretanha voltou a ocupar o Iraque e utilizou seu território como base de operações durante a segunda guerra mundial. Além de não ter saída para o mar, produz muito mais petróleo que consome.
A república iraquiana foi instaurada no dia 14 de julho de 1958, através de um golpe militar liderado pelo general Kassem, depois dos assassinatos do rei, do príncipe herdeiro e do primeiro ministro.
Em 1979, Saddam Hussein chega ao poder e o Iraque entra em guerra com o Irã em 1980 e o conflito dura até 1988. A guerra foi desencadeada pela disputa política e territorial entre os dois países. Depois de estabelecido um equilíbrio de forças, após oito desgastantes anos de luta e milhares de mortos, Irã e Iraque resolvem optar por cessar fogo e discutir suas diferenças.
Depois da guerra com o Irã, o Iraque invadiu o Kuwait em 1990, fato que foi repudiado pelo Conselho de Segurança da ONU. Assim, em janeiro de 1991, países aliados, liderados pelos EUA, iniciam a operação Tempestade no Deserto, que terminou com a libertação do Kuwait depois de 40 dias de ofensiva militar terrestre e aérea.
Em 2003, uma coalizão, liderada pelos EUA, invadiu o Iraque acusando Saddam de estar construindo armas de destruição em massa. A guerra foi curta e o governo iraquiano desmoronou. Pouco tempo depois, o líder iraquiano foi encontrado e preso pelas tropas americanas. Saddam foi sentenciado à morte e enforcado posteriormente.
O fato é que jamais foram encontradas as tais armas de destruição em massa e a verdade apareceu: os EUA queriam mesmo era controlar as enormes reservas de petróleo que existem em solo iraquiano.

Haiti: Na história recente, o país foi governado por governos provisórios de 1986 a 1990. A nova Constituição do país foi promulgada em 1987. Jean-Bertrand Aristide foi eleito presidente em 1990, com 67% dos votos. Aristides foi deposto por um golpe popular, retornando em 1994, com o apoio dos EUA.
Num cenário de corrupção e miséria, Aristide promoveu novas eleições em dezembro de 2003. Em 2004, mesmo sendo reeleito, Aristide foge de novos conflitos no país, se refugiando na África. O Haiti passou a ser administrado pela ONU. Das tropas de paz da ONU que atuam no Haiti, a maioria é composta por soldados do exército brasileiro.


GLOBALIZAÇÃO

Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.
Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.
Uma  outra característica importante da globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas indústrias. Muitas delas,  produzem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão-de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas.
Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul) são países que souberam usufruir dos benefícios da globalização. Investiram muito em tecnologia e educação nas décadas de 1980 e 1990. Como resultado, conseguiram baratear custos de produção e agregar tecnologias aos produtos. Atualmente, são grandes exportadores e apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social.

Blocos Econômicos e Globalização

Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais.

UNIÃO EUROPEIA: A União Europeia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países: Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Europeia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Europeia..
NAFTA: Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.
MERCOSUL: ( Mercado Comum do Sul ) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul : Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.
Países membros do MERCOSUL: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai. A Venezuela está em processo de adesão e se tornará membro efetivo quando entrar em vigor o Protocolo de Adesão da República Bolivariana da Venezuela ao Mercosul.
Estados associados: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.
Estado observador: México
Idiomas oficiais e de trabalho do Mercosul: Português e Espanhol.
Moedas dos países integrantes do MERCOSUL
- Peso argentino (Argentina)
- Real (Brasil)
- Guarani (Paraguai)
- Peso uruguaio (Uruguai)
Moeda dos Estados associados
- Boliviano (Bolívia)
- Peso chileno (Chile)
- Peso colombiano (Colômbia)
- Nuevo sol (Peru)
- Dólar americano (Equador)
PACTO ANDINO - COMUNIDADE ANDINA DE NAÇÕES: Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.
APEC: A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômico os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo. Apesar de conter países heterogêneos (com políticas totalmente diferentes) como é o caso da China e dos Estados Unidos.
ASEAN: A ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) foi criada em 8 de agosto de 1967. É composta por dez países do sudeste asiático (Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos, Camboja).
SADC: A SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) foi criada em 17 de outubro de 1992 e é formada por 15 países da região sul do continente africano.
BENELUX: Considerado o embrião da União Européia, este bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1 de novembro de 1960.


Neoliberalismo: Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
Características do Neoliberalismo (princípios básicos):

-              mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
-              pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
-              política de privatização de empresas estatais;
-              livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;
-              abertura da economia para a entrada de multinacionais;
-              adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
-              desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
-              diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
-              aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
-              contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
-              a base da economia deve ser formada por empresas privadas;
-              defesa dos princípios econômicos do capitalismo.