sábado, 9 de junho de 2012

REVISÃO 2ª UNIDADE PARA OS 3º ANOS HISTÓRIA


REVISÃO 2ª UNIDADE  PARA OS 3º ANOS HISTÓRIA
                O Entre Guerras (1918-1939) pode ser considerado, no seu conjunto, como um período de crises econômicas. As perdas humanas e materiais e o endividamento dos governos, provocado pela longa duração da guerra, debilitara as economias europeias, enquanto os Estados Unidos se tornaram o principal financiador dessas economias e o maior país exportador de bens para os países europeus.
                Autoritarismo – Sistema de governo autoritário, ele impõe as leis e limita a liberdade das pessoas.
                Totalitarismo – É um regime extremo. A intervenção das pessoas é a máxima possível. As relações sociais são regradas, o cotidiano é rigidamente policiado. A propaganda ideológica do regime é intensa, a imprensa, a cultura e o sistema educacional são diariamente controlados.
                Fascismo – Surgiu na Itália pós 1ª Guerra com Benito Mussoline no poder após forçar o rei da Itália a acabar com a monarquia. Durou até o final da 2ª Guerra Mundial.
                Nazismo – Surgiu na Alemanha também no pós 1ª Guerra e teve impulso com a fragilidade e o desemprego do povo alemão que acreditou nas ideias de purificação da raça, instaurado por Adolf Hitler. O mesmo pregava que deveria haver a morte de todos os inimigos da raça, os deficientes e os judeus. Com isso ele eliminou milhões de pessoas com seu regime totalitário, graças à teoria do Arianismo que afirmava a superioridade dos indivíduos de aparência loira e de olhos claros.
                O Tratado de Versalhes foi o acordo diplomático que pôs fim à Primeira Guerra Mundial, pelo qual a Alemanha foi obrigada a ceder sua principal área industrial (o Ruhr), as províncias da Alsácia e Lorena (obtidas na Guerra Franco-Prussiana de 1871)  e teve estabelecidas limitações ao tamanho das forças militares de que poderia dispor. A rigidez dessas condições tornou a paz politicamente inaceitável para o povo alemão e foi uma das causas da ascensão do nazismo.
                A crise econômica europeia após a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa e a ascensão dos movimentos comunistas provocaram o medo nas camadas burguesas e conservadoras italianas e alemãs, que passaram a apoiar regimes repressores de caráter centralizador. Na Alemanha, esse quadro foi agravado ainda mais pela crise de 1929.
                A produção em série, a padronização e a racionalização elevaram a produtividade industrial, nos anos 20, fazendo crescerem os lucros, os investimentos e as fábricas (60% no EUA). O mercado consumidor europeu, entretanto, passou  não absorver a produção industrial americana, fazendo os produtos encalharem nas prateleiras.
                A crise culminou com a chamada “quinta-feira negra” (24 de outubro de 1929), quando a Bolsa de Nova York “quebrou”. Essa quebra deveu-se à perda de valor das ações das empresas que estavam sendo artificialmente elevado por especulações alimentadas pela inflação monetária, resultado das facilidades de crédito e pelo desenvolvimento dos trustes, que investiam na compra de títulos, interessados numa alta.   O New Deal propunha a geração de empregos por meio da realização de grandes obras públicas e o subsídio governamental aos pequenos proprietários criado pelo presidente americano Franklin Delano Roosevelt.
                Os termos dos tratados de paz assinados ao fim da Primeira Guerra Mundial que favoreceram o recrudescimento (renovação com maior intensidade) do nacionalismo exacerbado e do revanchismo, as consequências da crise de 1929, a descrença nas instituições liberais e a ascensão dos regimes totalitários como o nazismo e o fascismo foram alguns dos fatores que contribuíram para a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
                Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís (que quebrou a aliança feita como os mineiros – café com leite – indicando o paulista Júlio Prestes como seu sucessor). Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo. Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário, esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.
                Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar. E também foi durante seu governo que o voto da mulher foi instituído.
As causas da Segunda Guerra Mundial
Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
                O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos: Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
                O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
 Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os Estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.
 De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.
 O Brasil participa diretamente por influência dos Estados Unidos com a proposta de uma compensação financeira que viria através de investimentos na indústria brasileira. Foi enviado para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.
                Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
                Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.
                Podem ser apontados como fatos marcantes do Pós-Segunda Guerra Mundial o processo de descolonização da Ásia e da África. ) As origens da Guerra Fria relacionam-se com a eclosão de revoluções socialistas em Cuba, na Coréia e no Vietnã do Norte, que ameaçam a presença econômica americana na Indochina e na América Latina. A intervenção dos Estados Unidos da América no Vietnã, no contexto dos conflitos militares da Guerra Fria, tinha como propósito ) evitar a reunificação do Vietnã sob o poder do governo socialista do Norte, o que representaria a ampliação da zona de influência soviética.
            Chama-se Guerra Fria ao  conjunto de tensões entre Estados Unidos e União Soviética, resultante da disputa, entre ambas, por uma posição hegemônica no contexto internacional do pós Segunda Guerra Mundial.
                Foi na Conferência de Bandung, ocorrida em 1954, foi um momento importante na reafirmação dos países africanos, latino-americanos e asiáticos nas relações internacionais.  Dentre as várias teses apresentadas, inclui-se a do Terceiro – Mundismo.






REVISÃO DA 2ª UNIDADE HISTÓRIA SEGUNDO ANO


REVISÃO DA 2ª UNIDADE HISTÓRIA SEGUNDO ANO

                 "... estabeleceram-se ali pequenos proprietários que produziam, a princípio, para a sua subsistência e depois, pouco a pouco, para as plantações escravistas do sul do país e para a área das Antilhas. A produção não foi a típica da 'plantation', mas bastante diversificada - madeiras, cereais, manufaturados - e, o que é mais importante, os lucros tenderam a se concentrar na colônia..." O texto identifica a colonização  inglesa, na América do Norte. A dominação inglesa, embora tenha elementos semelhantes aos da dominação portuguesa (a "plantation" de algodão no sul), possibilitou que famílias imigrassem em massa para a América em face dos problemas políticos e religiosos na metrópole.
                 Foram características dominantes da colonização portuguesa na América grandes unidades produtivas de exportação, monopólio do comércio e escravidão.
                Entre as causas da Criação das Capitanias Hereditárias no Brasil, podemos apontar a falta de recursos do governo português que transferiu aos donatários a responsabilidade da colonização.
                A chamada "sociedade patriarcal", característica do Brasil Colonial, assentava-se em dois elementos essenciais, que eram senhores e escravos.
                "Nassau chegou em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca do administrador. Seu período é o mais brilhante de presença estrangeira. Nassau renovou a administração (...) Foi relativamente tolerante com os católicos, permitindo-lhes o livre exercício do culto. Como também com os judeus (depois dele não houve a mesma tolerância, nem com os católicos e nem com os judeus - fato estranhável, pois a Companhia das Índias contava muito com eles, como acionistas ou em postos eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões, melhorando as condições do porto e do núcleo urbano (...), fazendo museus de arte, parques botânicos e zoológicos, observatórios astronômicos".                                                                       (Francisco lglésias) Esse texto refere-se  à invasão holandesa no Brasil, no período de União lbérica, e à fundação da Nova Holanda no nordeste açucareiro.
                "Angola, Congo, Benguela, Monjolo, Cabinda, Mina,   Quiloa, Rebolo"                 (Jorge Ben, África/Brasil-Zumbi) O texto refere-se a  grupos africanos escravizados e trazidos para o Brasil durante a colonização.               Os principais portos de desembarque de negros no Brasil foram  Salvador, Recife e Rio de Janeiro.
                A expansão da Colonização Portuguesa na América, a partir da segunda metade do século XVIII, foi marcada por um conjunto de medidas, dentre as quais podemos citar o bandeirismo paulista, que destruiu parte das missões jesuíticas e descobriu as áreas mineradoras do planalto central.
                A região das minas de ouro foi descoberta pelos bandeirantes paulistas, aventureiros que se embrenhavam nas matas atrás de riquezas minerais e índios.
ENTRADAS: Eram expedições financeiras pelo governo português para explorar território no interior da colônia e defender a região açucareira de ataques indígenas e piratas europeus, além de procurar metais e pedras preciosas.
MONÇÕES: Eram expedições fluviais que partiam de Porto Feliz, às margens do Rio Tietê, com destino às áreas de mineração em Mato Grosso, com finalidade de abastecer a região com mantimentos, ferramentas, armas, munições, tecidos, instrumentos agrícolas e escravos negros para os arraiais, povoados e vilas.
BANDEIRAS: Eram as expedições que saíam de São Paulo de Piratininga rumo ao interior, onde capturavam índios para o trabalho nas lavouras e buscavam metais preciosos. As bandeiras e as monções contribuíram para ampliar as fronteiras da América Portuguesa para além da linha de Tordesilhas.
                A descoberta do ouro brasileiro trouxe a promessa de alívio para as finanças portuguesas. Como o contrabando era fácil, a Coroa impôs normas rígidas  para a exploração aurífera e taxou pesadamente o metal. Assim, montou-se uma imensa estrutura administrativa para controlar  a região mineradora.
QUINTO: Era o principal imposto sobre  a extração de ouro, ou seja 20% do metal encontrado pertence à Coroa Portuguesa.
DERRAMA: Era o imposto atrasado que era cobrado pela Coroa Portuguesa à população da região mineradora do Brasil.
                A simplicidade e o desconforto das residências estimulavam a população mineira a conviver nos espaços exteriores, onde se destacavam as Igreja. As casas eram muito simples: na sala os móveis feitos em madeira ou couro, se resumiam a uma ou duas cadeiras, bancos, um armário de canto e uma mesa. Nos quartos, uma cama rústica e baús para guardar roupas e papéis. A vida pública resumia-se a visitações (geralmente sem avisar) a outras casas e a participação religiosa. Existiam as irmandades dos homens brancos (com dinheiro) e a dos homens pretos (sem recursos) com a finalidade de construir Igrejas e realizar festas para os Santos de devoção.