REVISÃO DA 2ª UNIDADE
HISTÓRIA SEGUNDO ANO
"... estabeleceram-se ali pequenos
proprietários que produziam, a princípio, para a sua subsistência e depois,
pouco a pouco, para as plantações escravistas do sul do país e para a área das
Antilhas. A produção não foi a típica da 'plantation', mas bastante
diversificada - madeiras, cereais, manufaturados - e, o que é mais importante,
os lucros tenderam a se concentrar na colônia..." O texto identifica a
colonização inglesa, na América do Norte.
A dominação inglesa, embora tenha elementos semelhantes aos da dominação
portuguesa (a "plantation" de algodão no sul), possibilitou que famílias
imigrassem em massa para a América em face dos problemas políticos e religiosos
na metrópole.
Foram características dominantes da
colonização portuguesa na América grandes unidades produtivas de exportação,
monopólio do comércio e escravidão.
Entre
as causas da Criação das Capitanias Hereditárias no Brasil, podemos apontar a
falta de recursos do governo português que transferiu aos donatários a
responsabilidade da colonização.
A
chamada "sociedade patriarcal", característica do Brasil Colonial,
assentava-se em dois elementos essenciais, que eram senhores e escravos.
"Nassau
chegou em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca do administrador. Seu período
é o mais brilhante de presença estrangeira. Nassau renovou a administração
(...) Foi relativamente tolerante com os católicos, permitindo-lhes o livre
exercício do culto. Como também com os judeus (depois dele não houve a mesma
tolerância, nem com os católicos e nem com os judeus - fato estranhável, pois a
Companhia das Índias contava muito com eles, como acionistas ou em postos
eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões, melhorando as condições do
porto e do núcleo urbano (...), fazendo museus de arte, parques botânicos e
zoológicos, observatórios astronômicos".
(Francisco lglésias) Esse texto refere-se à invasão holandesa no Brasil, no período de
União lbérica, e à fundação da Nova Holanda no nordeste açucareiro.
"Angola,
Congo, Benguela, Monjolo, Cabinda, Mina, Quiloa, Rebolo" (Jorge Ben, África/Brasil-Zumbi) O texto refere-se a grupos africanos escravizados e trazidos para
o Brasil durante a colonização. Os
principais portos de desembarque de negros no Brasil foram Salvador, Recife e Rio de Janeiro.
A
expansão da Colonização Portuguesa na América, a partir da segunda metade do
século XVIII, foi marcada por um conjunto de medidas, dentre as quais podemos
citar o bandeirismo paulista, que destruiu parte das missões jesuíticas e
descobriu as áreas mineradoras do planalto central.
A
região das minas de ouro foi descoberta pelos bandeirantes paulistas,
aventureiros que se embrenhavam nas matas atrás de riquezas minerais e índios.
ENTRADAS: Eram expedições financeiras
pelo governo português para explorar território no interior da colônia e
defender a região açucareira de ataques indígenas e piratas europeus, além de
procurar metais e pedras preciosas.
MONÇÕES: Eram expedições
fluviais que partiam de Porto Feliz, às margens do Rio Tietê, com destino às
áreas de mineração em Mato Grosso, com finalidade de abastecer a região com
mantimentos, ferramentas, armas, munições, tecidos, instrumentos agrícolas e
escravos negros para os arraiais, povoados e vilas.
BANDEIRAS: Eram as expedições
que saíam de São Paulo de Piratininga rumo ao interior, onde capturavam índios
para o trabalho nas lavouras e buscavam metais preciosos. As bandeiras e as
monções contribuíram para ampliar as fronteiras da América Portuguesa para além
da linha de Tordesilhas.
A
descoberta do ouro brasileiro trouxe a promessa de alívio para as finanças
portuguesas. Como o contrabando era fácil, a Coroa impôs normas rígidas para a exploração aurífera e taxou pesadamente
o metal. Assim, montou-se uma imensa estrutura administrativa para
controlar a região mineradora.
QUINTO: Era o principal
imposto sobre a extração de ouro, ou
seja 20% do metal encontrado pertence à Coroa Portuguesa.
DERRAMA: Era o imposto
atrasado que era cobrado pela Coroa Portuguesa à população da região mineradora
do Brasil.
A
simplicidade e o desconforto das residências estimulavam a população mineira a
conviver nos espaços exteriores, onde se destacavam as Igreja. As casas eram
muito simples: na sala os móveis feitos em madeira ou couro, se resumiam a uma
ou duas cadeiras, bancos, um armário de canto e uma mesa. Nos quartos, uma cama
rústica e baús para guardar roupas e papéis. A vida pública resumia-se a
visitações (geralmente sem avisar) a outras casas e a participação religiosa.
Existiam as irmandades dos homens brancos (com dinheiro) e a dos homens pretos
(sem recursos) com a finalidade de construir Igrejas e realizar festas para os
Santos de devoção.
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