quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ASSUNTOS DAS FINAIS DE FILOSOFIA E HISTÓRIA

ASSUNTOS  PARA AS PROVAS FINAIS
FILOSOFIA 1º ANO
Definição e Objetivos da Filosofia
Períodos da Filosofia (a Filosofia ao longo da História)
Cultura Popular e Erudita
Indústria Cultural
Conhecimento
Mito

FILOSOFIA 2º ANO
Lógica, Falácia e Silogismo
Linguagem
Teoria do Conhecimento e os Filósofos envolvidos (Parmênides, Heráclito, Sócrates e os Sofistas).
Classificação das Ciências

HISTÓRIA 2º ANO
Pré – História do Brasil e a origem dos indígenas brasileiros
Mão de obra africana no Brasil
Revolução Industrial
Revolução Francesa
Independência da América Latina
Período Napoleônico
Independência dos Estados Unidos
Vinda da Família Real ao Brasil
Independência do Brasil
Imigração europeia no Brasil

HISTÓRIA 3º NO
Primeira República e suas revoltas
Primeira Guerra Mundial
Período Entre Guerras
Getúlio Vargas
Guerra Fria
Ditadura Militar
Redemocratização no Brasil
Queda do Muro de Berlim
Crises socioambientais do século XXI


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

REVISÃO GERAL PARA OS SEGUNDOS E PROGRESSÃO PARCIAL

A VINDA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL
         A Família Real chegou ao Brasil em janeiro de 1808 escoltado pela esquadra naval inglesa visto que Napoleão Bonaparte impôs o Bloqueio Continental à Inglaterra. Portugal como tinha acordo comerciais com a Inglaterra teve suas terras  invadidas pelo exército de Napoleão. Chegando em terras brasileiras, Dom João VI elevou o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal, abriu os Portos às Nações amigas, fundou a Biblioteca Nacional e o Banco do Brasil. Também foi responsável pela construção do Jardim Botânico no RJ.
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817
         Com a presença da Família Real no Brasil, os impostos e os privilégios dos comerciantes portugueses aumentaram de forma significativa. Com isso os pernambucanos não aguentavam mais os portugueses, criando assim um sentimento antilusitano. Houve combates que duraram mais de 2 meses passando de Recife para o Sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Os revoltosos queriam que fosse estabelecida uma República com igualdade de direitos, tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão pois muitos dos líderes desta revolta eram senhores de engenho.
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
         O Brasil ficou independente de Portugal em 7 de setembro de 1822. Dom Pedro I sentia-se pressionado pelas classes dominantes ( a elite endinheirada do Brasil) que não aguentava mais receber ordens de Portugal; é tanto que nos tornamos independentes porém continuamos com a monarquia pois assim esta classe dominante conseguiu manter seus privilégios.
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
         Foi um movimento político e revolucionário ocorrido na região do Nordeste do Brasil em 1824. Tinha como objetivo formar um governo independente na região, convocar uma nova Assembleia Constituinte visto que a Constituição de 1824 foi outorgada (imposta) por Dom Pedro I que inclusive criou o Poder Moderador que estava acima dos três outros. A reação do governo foi rápida. Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo – o Frei Caneca, foi fuzilado em frente ao Forte de 5 Pontas. Outros líderes foram mortos à tiros ou condenados à prisão.
PERÍODO REGENCIAL
         O Período Regencial, iniciado com a abdicação d D. Pedro I (1831) encerrado com o Golpe da Maioridade de D.Pedro II (1840) foi marcado por instabilidade política, gerada por revoltas nas províncias que reivindicavam maior autonomia. Foram elas:
Cabanagem (1835 a 1840)
- Local: Província do Grão-Pará
- Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios).
- Causas: péssimas condições de vida da população mais pobre e domínio político e econômico dos grandes fazendeiros.
Balaiada (1838 a 1841)
- Local: Província do Maranhão
- Revoltosos: pessoas pobres da região, artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas).
- Causas: vida miserável dos pobres (grande parte da população) e exploração dos grandes comerciantes e produtores rurais.
Sabinada (1837 a 1838)
- Local: Província da Bahia
- Revoltosos: militares, classe média e pessoas ricas.
- Causas: descontentamento dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país. Já a classe média e a elite queriam mais poder e participação política.
Guerra dos Farrapos (1835 a 1845)
- Local: Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual RS).
- Revoltosos: estancieiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas.
- Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias.

REVOLUÇÕES LIBERAIS NA EUROPA (1830 E 1848)
         Foram revoltas marcantes pelo caráter Nacionalista (pretendiam unir os povos de mesma origem e cultura), com propostas Liberais (que eram contrários às limitações determinadas pela Monarquia absoluta) e com os ideais do Socialismo (defendiam a igualdade social por meio de reformas radicais).
SEGUNDO REINADO
         Período que durou 49 anos de atuação de Dom Pedro II que foi desde o golpe da maioridade em 23/07/1840 até a Proclamação da República em 15/11/1889.
         Vários acontecimentos marcaram este período, desde as disputas entre o Partido Liberal e Conservador que defendiam, os interesses da elite; o término da Guerra dos Farrapos; a Revolução Praieira ocorrida em Pernambuco que lutava pelo federalismo;  a Guerra do Paraguai que teve envolvimento do Brasil, Argentina, Uruguai e a ajuda da Inglaterra; o ciclo do café com o envolvimento direto da escravidão e da imigração europeia no Brasil.
         A escravidão inclusive foi abolida de forma gradual:
- Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
- Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.
- Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.
- Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.
         A imigração foi de fundamental importância para o trabalho nas lavouras de café do Sudeste visto que no final do século 19 a ideia de “branqueamento da população” para fazer com que um nação pudesse ser mais avançada, fez com que o governo brasileiro estimulasse a vinda de europeus e asiáticos para o Brasil. Favorecendo assim os barões do café que necessitavam de trabalhadores para substituírem seus escravos. Assim portugueses, espanhóis, eslavos, alemães, japoneses, sírio-libaneses e italianos tiveram oportunidade de trabalho no Brasil.



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

PARA OS PRIMEIROS FILOSOFIA

Conhecimento
Conhecimento é o ato ou efeito de conhecer, é ter ideia ou a noção de alguma coisa. É o saber, a instrução e a informação.
Conhecimento também inclui descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos.
O conhecimento é dividido em uma série de categorias:
- Conhecimento sensorial, que é o conhecimento comum entre seres humanos e animais;
- Conhecimento intelectual que é o raciocínio, o pensamento do ser humano;
- Conhecimento popular que é a forma de conhecimento de uma determinada cultura;
- Conhecimento científico que são análises baseadas em provas;
- Conhecimento filosófico que está ligado à construção de ideias e conceitos;
- Conhecimento teológico que é o conhecimento adquirido a partir da fé.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=AXzfjQeEjYg

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

PARA OS SEGUNDOS

O Movimento operário e o advento do Socialismo
Socialismo utópico:
            Os socialistas utópicos criticavam as desigualdades da sociedade industrial e do capitalismo e propunham mudanças que trariam uma vida mais justa e igualitária para os trabalhadores.
            Eram considerados “utópicos”, pois acreditavam em uma transformação completa da sociedade sem a necessidade da revolução proletária.
            Alguns sociólogos desse grupo são:
            Claude-Henri de Rouvroy (Conde de Saint-Simon) – Acreditava que a sociedade estava dividida entre “ociosos” (que não trabalham) e “produtores” e necessitava de um governo de trabalhadores. Ele concordava com os lucros do capitalismo, porém assumindo certas responsabilidades sociais.
            Charles Fourier – Acreditava em um sistema baseado na cooperação e associação que permitisse aos homens desenvolver plenamente seus talentos.
            Robert Owen – Apoiava a criação de um ambiente onde houvesse cooperação, harmonia em busca da felicidade, ao invés da concorrência e conflitos. Ele pretendia implantar os núcleos cooperativos. Locais de até 2 mil moradores onde operários e suas famílias tivessem total acesso a escola, saúde, igreja entre outros. Nestes núcleos, tudo que produzissem seria para o próprio consumo.
Socialismo Científico:
O socialismo científico, ao contrário do utópico, não buscava inventar um novo modelo de sociedade, mas, sim, encontrar, dentro da sociedade capitalista, as forças sociais capazes de promover essas mudanças. Para tanto, Karl Marx e Friedrich Engels empenharam-se no estudo da sociedade capitalista e das leis que a regiam. Com isso elaboraram algumas teorias:
Materialismo histórico: a esfera econômica prevalece e sobrepõe outras esferas sociais: a cultura, a política. Ou seja, a condição social de um homem é o que vai definir sua cultura e sua ideologia.
Materialismo dialético: É a teoria que defende que a sociedade é definida por fatores materiais, como economia, biologia, geografia e desenvolvimento científico. Se opõe a ideia de que a sociedade seja definida por forças sobrenaturais, divindades ou pelo pensamento.
Luta de classes: Segundo Marx e Engels, sempre que existir o antagonismo de classe, existirá o confronto entre as classes sociais antagônicas: exploradores (donos dos meios de produção) e explorados (proletariado)
Mais-valia: É a diferença expressa entre o valor do que o trabalhador produz e que ele o recebe em forma de salário. Ou seja, o capitalista nunca remunera o trabalhador de acordo com a riqueza que ele produz.
            A superação do capitalismo e a construção de uma sociedade sem classes só seriam possíveis por meio de uma revolução socialista, conduzida pelos trabalhadores. Segundo Marx e Engels, a tomada do poder pelos trabalhadores daria início à ditadura do proletariado (transição entre o capitalismo e o socialismo) e o final do processo de transição seria o comunismo (sociedade sem classe, sem propriedade privada, sem donos dos meios de produção, sem Estado). Essa seria a teoria da evolução socialista
            As ideias socialistas serviram de base para pensadores e líderes políticos conduzirem os movimentos operários em diversos países. No entanto, tais ideias também foram apropriadas por chefes de regimes autoritários e violentos, que as reduziram a um rígido modelo econômico e político.
Anarquismo:
            Assim como o socialismo, as ideias anarquistas floresceram no final século XVIII, a partir das considerações de William Godwin, que propôs uma nova maneira de organização social.
            Para os pensadores anarquistas (Mikhail Bakunin, Enrico Malatesta, Leon Tolstoi entre outros.), a ”autoridade” é a fonte básica de todos os males humanos. Sendo assim, o ser humano deve viver sem Estado, a partir de uma gestão comunitária, ou seja, por meio da cooperação.
A Luta feminina
            As mulheres ricas preparavam-se desde cedo para o casamento. Uma vez casada, passavam ao controle do marido, que tinha total controle sobre ela.
            As mulheres pobres ingressavam cedo no mercado de trabalho. Trabalhavam longas horas nas indústrias e ganhavam baixíssimos salários.
            Ricas ou pobres, muitas sofriam de maus-tratos dos maridos e não eram assistidas por uma legislação que as amparasse.
            Influenciadas por pensadores do socialismo utópico, Jeanne Deroin, Suzanne Violquim, Pauline Roland, Mary Wollstonecraft, Flora Tristan, Aurore Dupin – cujo pseudônimo era George Sand – e outras intelectuais tornaram-se importantes ativistas em prol dos direitos das mulheres. Estas mulheres organizaram marchas e petições, fundaram clubes populares, editaram jornais e publicaram manifestos e romances. Muitas delas foram discriminadas pela sociedade e perseguidas por suas ideias.
Primeira Internacional.
            Em 1864, foi fundada em Londres a AIT (Associação Internacional de Trabalhadores) conhecida como primeira internacional.
            Historicamente foi a primeira organização das classes trabalhadoras que se propunha de caráter internacional. E nos primeiros anos foi liderada por Karl Marx.
            Em Setembro de 1871, a AIT manifestou-se oficialmente em favor da constituição de um partido político e da conquista do poder pelos operários. Tais posições sofreram forte oposição de Bakunin e de seus seguidores anarquistas.
            A Sede do Conselho geral foi transferida para Nova York, mas a AIT deixou de existir efetivamente.
Sindicalismo:
            O Sindicato é uma associação de trabalhadores assalariados que tem como objetivo defender ou melhorar as condições de trabalho dos seus associados, instituir e administrar assistência aos seus trabalhadores nas áreas de saúde, justiça, educação, lazer, treinamento e outras.
            Os primeiros movimentos sindicais surgiram na Inglaterra em decorrência da Revolução Industrial. A princípio tal movimento foi considerado ilegal.
            O anarcossindicalismo foi uma importante corrente do movimento operário mundial e defendia a destruição da ordem liberal burguesa e a construção de uma sociedade de indivíduos livres. Mas para isso, acreditava-se que só seria possível por meio de uma greve geral dirigida pelos sindicatos.

         Fonte: http://jonatasmk.blogspot.com.br/2012/10/o-movimento-operario-e-o-advento-do.html

PARA OS SEGUNDOS ANOS

Revoluções Liberais do séc.XIX
O período que vai do ano de 1815 até 1820 é marcado por uma relativa paz e estabilidade.
Já em 1820 essa paz é rompida com algumas revoluções liberais que no final foram contidas pela Santa Aliança.
Revoluções de 1820
Revolução liberal do Porto - aconteceu entre Brasil e Portugal - Tinha um caráter ambíguo porque Portugal via essa revolução de uma maneira e o Brasil de outra.
+ Visão portuguesa: Pedia que D. João voltasse para Portugal e assinasse uma constituição. Portanto, era liberal para os portugueses.
+ Visão Brasileira: Não foi liberal para os brasileiros, pois se D. João voltasse para Portugal o Brasil voltaria a ser colônia e sofrer como sofria antes.
Revolução liberal de Cádiz - aconteceu na Espanha - Ocorreu quando soldados espanhóis se recusaram a vir para América reprimir movimentos de independência das colônias e resolveram forçar o rei Fernando VII a aceitar uma constituição.
Movimento de independência da Grécia
• Em 1827, a Santa Aliança se uniu aos grupos revolucionários gregos, em vez de se opor a eles. Fazendo isso, a Santa Aliança traiu seus próprios ideias (se opor a movimentos revolucionários protegendo o absolutismo). Isso aconteceu porque a Santa Aliança era liderada pela Rússia e esta queria uma saída para mares quentes no Mediterrâneo. Ajudando os gregos a conseguirem sua independência, a Rússia poderia ter uma saída para os mares que não congelavam doada pela Grécia.
Após esse fato a Santa Aliança ficou desacreditada e foi desfeita.
Revolução liberal de 1830 na França
• Carlos X tomou uma série de medidas que devolviam privilégios ao Clero a Nobreza. Isso desagradou a burguesia que iniciou um grande movimento na França. O rei Carlos X foi deposto e em seu lugar os burgueses colocaram um novo rei que defendesse seus interesses, Luís Felipe de Orleans (o rei burguês).
• Serviu de exemplo para que os brasileiros pressionassem e fizessem o rei D. Pedro I abdicar.
Revolução liberal de 1848 (primavera do povos)
• Durante o governo de Luis Felipe, a França passa por uma terrível crise na indústria e na agricultura. Culpa-se o governo da crise e começa uma revolta do operariado e do burguês contra o rei.
Há a deposição de Luis Felipe e a instauração de uma república.
Nessa república acontecem várias revoltas operárias resultantes do choque da Burguesia (capitalismo) X Povo (socialismo).
No meio disso tudo, Luis Napoleão Bonaparte (sobrinho de Napoleão) é eleito presidente.
Após fazer um plebiscito, ele se torna Imperador e passa a ser chamado de Napoleão III.
• Incentivou a revolução Praieira. Defendia ideias ligadas ao socialismo.

Fonte: http://tudorresumido.blogspot.com.br/2011/10/revolucoes-liberais-do-secxix.html

terça-feira, 21 de outubro de 2014

PARA OS SEGUNDOS HISTÓRIA

Revoltas Regenciais
O que foram
As Revoltas Regenciais foram rebeliões que ocorreram em várias regiões do Brasil durante o Período Regencial (1831 a 1840). Aconteceram em função da instabilidade política que havia no país (falta de um governo forte) e das condições de vida precárias da população pobre, que era a maioria naquele período.
 Principais revoltas regenciais:
Cabanagem (1835 a 1840)
- Local: Província do Grão-Pará
- Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios).
- Causas: péssimas condições de vida da população mais pobre e domínio político e econômico dos grandes fazendeiros.
Balaiada (1838 a 1841)
- Local: Província do Maranhão
- Revoltosos: pessoas pobres da região, artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas).
- Causas: vida miserável dos pobres (grande parte da população) e exploração dos grandes comerciantes e produtores rurais.
Sabinada (1837 a 1838)
- Local: Província da Bahia
- Revoltosos: militares, classe média e pessoas ricas.
- Causas: descontentamento dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país. Já a classe média e a elite queriam mais poder e participação política.
Guerra dos Farrapos (1835 a 1845)
- Local: Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual RS).
- Revoltosos: estancieiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas.
- Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias.
 Revolta dos Malês (1835)
- Local: cidade de Salvador, Província da Bahia.
- Revoltosos: escravos de origem muçulmana.
- Causas: os revoltosos eram contrários à escravização, à imposição do catolicismo e às restrições religiosas.
Outras revoltas regenciais:
- Carneiradas, em Pernambuco, 1834-1835.
- Revolta do Guanais, na Bahia, 1832-1833.
- Insurreição do Crato, no Ceará, 1832.
- Abrilada, em Pernambuco, 1832.
- Setembrada, em Pernambuco, em 1831.
- Novembrada, em Pernambuco, em 1831.
- Revolta de Carrancas, em Minas Gerais, em 1833.
- Revolta de Manuel Congo, no Rio de Janeiro.
- Rusgas, no Mato Grosso, 1834.

- Setembrada, no Maranhão, em 1831.
Fonte: http://www.historiadobrasil.net/resumos/revoltas_regenciais.htm

PARA OS SEGUNDOS HISTÓRIA

Regências No Brasil
O Período das Regências na História do Brasil teve início em 1831 com a abdicação de Dom Pedro I e terminou em 1840 com o Golpe da Maioridade. Nesta época o Brasil foi governado por regentes, pois o herdeiro direto ao trono brasileiro, Dom Pedro II, possuía apenas 5 anos com seu pai abdicou e, portanto, não podia assumir o poder.
Contexto histórico (instabilidade política e social)
         Foi uma época marcada por muitas revoltas regionais (algumas de caráter separatista), conflitos políticos pela disputa de poder e revoltas sociais (pelas péssimas condições sociais em que vivia grande parte da população do país). Esta instabilidade foi provocada, principalmente, pela falta de um governo forte capaz de organizar as forças políticas do país e resolver os problemas básicos da população pobre e miserável.
         No campo político, houve uma disputa entre três grupos: restauradores (queriam a volta ao poder de Dom Pedro I); exaltados (defendiam a descentralização do poder e autonomia das províncias) e moderados (defendiam a monarquia e o governo centralizado).

Regência Trina Provisória – abril a junho de 1831
         Os deputados escolheram para assumir de forma provisória os senadores José Joaquim Carneiro de Campos, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima Silva. Este governo teve como função principal realizar eleições para a eleição de uma regência permanente.
 Regência Trina Permanente - 1831 a 1835
Eleitos pela Assembleia-Geral, foi composta por Francisco de Lima e Silva (brigadeiro), João Bráulio Muniz (deputado da região norte) e José da Costa Carvalho (juiz e político representante das regiões sudeste e sul).
 Regência Uma de Feijó – 1835 a 1837
Época em que o país foi governado pelo padre Diogo Antônio Feijó. Defensor da ordem e da manutenção da aristocracia no poder. Neste período houve muitas revoltas no Brasil. Feijó, não conseguindo contê-las, renunciou em 1837.
 Regência Una de Araújo Lima – de 1837 a 1840
         Araújo Lima era presidente da Câmara dos Deputados pelo Partido Conservador. Rico proprietário rural nordestino, seu governo foi marcado por medidas conservadoras.
 Golpe da Maioridade (1840)
         Os liberais, fora do poder da regência de Araújo Lima, defendiam Dom Pedro II no poder mesmo sem ele ter atingido a maioridade (18 anos). Diziam que somente com a figura forte do imperador no poder seria capaz do Brasil retomar a ordem, colocando fim nas rebeliões e no risco de fragmentação territorial. Assim, os liberais conseguiram, através do Golpe da Maioridade, levar ao poder Dom Pedro II com apenas 14 anos de idade. Era o fim do período das regências na História do Brasil.

Principais revoltas ocorridas durante as Regências no Brasil:
- Cabanagem no Pará (1835 a 1840)
- Sabinada na Bahia (1837 a 1838)
- Balaiada no Maranhão (1838 a 1841)
- Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul (1835 a 1845)

Fonte: http://www.historiadobrasil.net/resumos/regencias_brasil.htm

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PARA OS PRIMEIROS DE FILOSOFIA

Verdade
Verdade significa aquilo que está intimamente ligado a tudo que é sincero, que é verdadeiro, é a ausência da mentira.
Verdade é também a afirmação do que é correto, do que é seguramente o certo e está dentro da realidade apresentada.
A verdade é muitas vezes desacreditada e o ceticismo é a descrença ou incredulidade da verdade. Aquele indivíduo que tem predisposição constante para duvidar da verdade é chamado de cético.
Quando pessoas ou grupos tentam provar que se interessam por assuntos, mas na verdade não gostam, ou não entendem, são chamados de pseudo, ou seja que não são verdadeiros. Ex: pseudocatólico, pseudo-intelectual, pseudo-canônico etc.
A verdade dos fatos exerce grande importância no julgamento da ações humanas. Quando uma verdade deixa dúvidas, é imprescindível verificar sua veracidade, que podem ou não incriminar um indivíduo.
Uma verdade pode ser demonstrada sem ser reconhecida como verdadeira, por não ser muito clara. Diz-se que é um postulado, pois precisa ainda de comprovações para se chegar a real verdade.
A verdade é relativa, pois alguns fatos podem ter sido verdade no passado e não serem mais verdade no futuro. Ex: No passado as pessoas consideravam ser verdade que o planeta Terra era plano. A verdade também pode ser verdade para algumas pessoas e para outras não, depende da perspectiva de cada um.
A verdade absoluta é aquela que é verdade todo o tempo e em todos os lugares. O que é verdade para uma pessoa é verdade para todos. Ex: Todos precisam de ar para respirar. As pessoas não podem viver ao mesmo tempo no passado e no futuro.
A concepção de verdade.
A nossa idéia contemporânea de verdade foi construída ao longo de séculos, desde a antiguidade, misturando a concepção grega, latina e hebraica.
Em grego, a verdade (aletheia) significa aquilo que não está oculto, o não escondido, manifestando-se aos olhos e ao espírito, tal como é, ficando evidente à razão.
Em latim, a verdade (veritas) é aquilo que pode ser demonstrado com precisão, referindo-se ao rigor e a exatidão.
Assim, a verdade depende da veracidade, da memória e dos detalhes.
Em hebraico, a verdade (emunah) significa confiança, é a esperança de que aquilo que é será revelado, irá aparecer por intervenção divina.
Em outras palavras, a verdade é convencionada pelo grupo que possui crenças em comum.
A união destes conceitos fez com que Tomás de Aquino terminasse definindo a verdade como expressão da realidade, a concepção em voga entre nós no senso comum até hoje.
Verdade e filosofia
Uma das características do ser humano é a busca permanente pela verdade, é o desejo de comprovar a veracidade dos fatos e de distinguir o verdadeiro do falso e que frequentemente nos coloca dúvidas no que nos foi ensinado. A busca pela verdade surge logo na infância e ao longo da vida, estamos sempre questionando as verdades estabelecidas pela sociedade e a filosofia tem na investigação da verdade o seu maior valor.

https://www.youtube.com/watch?v=AfYWmlIWx5s

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PARA OS 2º A e B FILOSOFIA

CIÊNCIA
         Vem do latim Scientia, que significa “conhecimento”. Assim, como ponto de partica, podemos definir ciência como o campo da atividade humana que se dedica à construção de um conhecimento sistemático e seguro a respeito dos fenômenos do mundo.
OBJETIVOS DA CIÊNCIA
         Costuma-se dizer que é para tornar o mundo compreensível, proporcionando  ao ser humano meios para prever situações e exercer controle sobre a natureza.
MÉTODOS CIENTÍFICOS
         É o núcleo de procedimentos que orienta o modo de conduzir uma investigação científica. Embora variado, o método científico tem por base, de modo geral, uma estrutura lógica que engloba diversas etapas, as quais devem ser percorridas na busca de solução para o problema proposto.
·         ETAPAS DO MÉTODO CIENTÍFICO EXPERIMENTAL:
·         Enunciado de um problema – etapa onde expõe seu problema com clareza e precisão e procura instrumentos possíveis para tentar resolvê-los;
·         Formulação de uma hipótese – a hipótese é uma proposta não comprovada, que deve ser testada cientificamente.
·         Testes experimentais da hipótese – o cientista testa a validade da sua hipótese.

·         Conclusão – conclui a pesquisa confirmando ou corrigindo a hipótese formulada e testada.

PARA OS PRIMEIROS - FILOSOFIA ATIVIDADE DO LIVRO PG.: 74 1º, 2º 3º E 4º PARA OS PRIMEIROS A,BeD.

Razão
A razão pode ser considerada como uma capacidade que o ser humano possui de organizar a realidade na qual ele vive, fazendo com que estas se transformem em uma coisa compreensível e capaz de ser organizado. A razão pode ser considerada também como aquela capacidade de organização e ordenamento das coisas de acordo com as suas próprias capacidades de serem organizados e ordenados, contudo, ainda sendo compreensíveis nelas mesmas e por elas mesmas, isto significa que as próprias coisas as quais organizamos já são racionais.
Os Vários Sentidos da Palavra Razão
Em nossa vida cotidiana usamos a palavra razão em muitos sentidos. Dizemos, por exemplo, “eu estou com a razão”, ou “ele não tem razão”, para significar que nos sentimos seguros de alguma coisa ou que sabemos com certeza alguma coisa. Também dizemos que, num momento de fúria ou de desespero, “alguém perde a razão”, como se a razão fosse alguma coisa que se pode ter ou não ter, possuir e perder, ou recuperar, como na frase: “Agora ela está lúcida, recuperou a razão”.
Falamos também frases como: “Se você me disser suas razões, sou capaz de fazer o que você me pede”, querendo dizer com isso que queremos ouvir os motivos que alguém tem para querer ou fazer alguma coisa. Fazemos perguntas como: “Qual a razão disso?”, querendo saber qual a causa de alguma coisa e, nesse caso, a razão parece ser alguma propriedade que as próprias coisas teriam, já que teriam uma causa.
Assim, usamos “razão” para nos referirmos a “motivos” de alguém, e também para nos referirmos a “causas” de alguma coisa, de modo que tanto nós quanto as coisas parecemos dotados de “razão”, mas em sentido diferente.
Esses poucos exemplos já nos mostram quantos sentidos diferentes a palavra razão possui: certeza, lucidez, motivo, causa. E todos esses sentidos encontram-se presentes na Filosofia.
Por identificar razão e certeza, a Filosofia afirma que a verdade é racional; por identificar razão e lucidez (não ficar ou não estar louco), a Filosofia chama nossa razão de luz e luz natural; por identificar razão e motivo, por considerar que sempre agimos e falamos movidos por motivos, a Filosofia afirma que somos seres racionais e que nossa vontade é racional; por identificar razão e causa e por julgar que a realidade opera de acordo com relações causais, a Filosofia afirma que a realidade é racional.

OS PRINCÍPIOS RACIONAIS
     Desde seus começos, a filosofia considerou que a razão opera seguindo certos princípios que ela própria estabelece e que estão em concordância com a própria realidade, mesmo quando os empregamos sem conhecê-los explicitamente. Ou seja, o conhecimento racional obedece a certas regras ou leis fundamentais, que respeitamos até mesmo quando não conhecemos diretamente quais são e o que são. Nós as respeitamos porque somos seres racionais e porque são princípios que garantem que a realidade é racional.
PRINCÍPIO DA IDENTIDADE: O princípio da identidade é a condição do pensamento e sem ele não podemos pensar. Ele afirma que uma coisa, seja ela qual for, só pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade.
PRINCÍPIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO: É impossível que a árvore que está diante de mim seja e não seja uma mangueira; que o cachorrinho de dona Filomena seja e não seja branco; que o triângulo tenha e não tenha três lados e três ângulos; que o homem seja e não seja mortal; que o vermelho seja e não seja vermelho; etc.
PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: Este princípio define a decisão de um dilema _ "ou isto ou aquilo" _ e exige que apenas um a das alternativas seja verdadeiro. Mesmo quando temos, por exemplo, um teste de múltipla escolha, escolhemos na verdade apenas entre duas opções _ "ou está certo ou está errado"_ e não há terceira possibilidade ou terceira alternativa, pois, entre várias escolhas possíveis, só há realmente duas, a certa ou a errada.
PRINCÍPIO DA RAZÃO SUFICIENTE: Que afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) para existir ou para acontecer, e que tal razão pode ser conhecida pela nossa razão. O princípio da razão suficiente costuma ser chamado de princípio de causalidade para indicar que a razão afirma a existência de relações ou conexões internas entre as coisas, entre fatos, ou entre ações e acontecimentos.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=cSJ1dBcnyO4

domingo, 12 de outubro de 2014

BLOCOS ECONÔMICOS E O BRINCS

Blocos Econômicos
Introdução
Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais.
Em tese, o comércio entre os países constituintes de um bloco econômico aumenta e gera crescimento econômico para os países. Geralmente estes blocos são formados por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o comércio entre blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial.
         Veremos abaixo uma relação dos principais blocos econômicos da atualidade e suas características.
UNIÃO EUROPEIA
A União Européia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Européia.
Em 2004 ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta e Chipre.
A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.
NAFTA
Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.
MERCOSUL
O Mercosul (Mercado Comum do Sul) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.
PACTO ANDINO - COMUNIDADE ANDINA DE NAÇÕES
Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.
APEC
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômico os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.
ASEAN
A ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) foi criada em 8 de agosto de 1967. É composta por dez países do sudeste asiático (Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos, Camboja).
SADC
A SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) foi criada em 17 de outubro de 1992 e é formada por 15 países da região sul do continente africano.
MCCA
Criado em 1960, o MCCA (Mercado Comum Centro-Americano) é o bloco econômico da região da América Central, cujo principal objetivo é a integração econômica entre os países-membros (Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Honduras e Costa Rica).
Aliança do Pacífico
Criado em junho de 2012, este bloco econômico latino-americano é composto por México, Colômbia, Peru e Chile.
BENELUX
Considerado o embrião da União Européia, este bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1 de novembro de 1960.
Área de Livre Comércio das Américas
ALCA (Área de livre comércio das Américas) foi uma proposta feita pelo presidente dos Estados Unidos Bill Clinton durante a Cúpula das Américas, em Miami, no dia 9 de dezembro de 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba, formando assim uma área de livre comércio, cuja data limite seria o final de 2005. Na reunião de Miami foram assinados a Declaração de Princípios e o Plano de Ação.

A estratégia era de gradualmente suprimir as barreiras ao comércio entre os estados-membros, prevendo-se a isenção de tarifas alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países associados. Uma vez implementada, a ALCA se tornaria o maior bloco econômico do mundo - englobando também as áreas do NAFTA (América do Norte) e do Mercosul (América do sul). O bloco representaria um PIB de mais de US$ 20 trilhões, reunindo uma população de aproximadamente 850 milhões de pessoas.
Uma das principais dificuldades para formação do bloco é a enorme disparidade entre a economia dos Estados Unidos, a maior da América, e a dos demais países americanos. Ademais, na maioria desses países, seria necessário realizar vultosos investimentos em infraestrutura, para que a área de livre comércio funcionasse efetivamente.
O projeto da ALCA está parado desde novembro de 2005 quando foi realizada a 4º Cúpula das Américas. A proposta foi praticamente "engavetada" na Quarta Reunião, realizada em novembro de 2005, em Mar del Plata.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Livre_Com%C3%A9rcio_das_Am%C3%A9ricas
CEI Comunidade dos Estados Independentes 
A CEI é uma organização criada em 1991 que integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Ficam de fora apenas os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia.
Sediada em Minsk, capital da Belarus, organiza-se em uma confederação de Estados, preservando a soberania de cada um. Sua estrutura abriga dois conselhos: um formado pelos chefes de Estados, e outro pelos chefes de Governo, que se encontram de três em três meses.
No ato de criação, a comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o Rublo. Na prática, porém, as ex-repúblicas não chegam a um consenso sobre integração político-econômica. Somente em 1997 todos os membros, exceto a Geórgia, assinam um acordo para estabelecer uma união alfandegária e dobrar o comércio interno até o ano de 2000. 
Grupo dos 8
O G-8 é formado pelos 8 países mais industrializados do mundo e tem como objetivo coordenar a política econômica e monetária mundial. Em reunião realizada em 1997, em Denver (EUA), a Federação Russa é admitida como país-membro, mas não participa das discussões econômicas. O G-8 realiza três encontros anuais, sendo o mais importante a reunião de chefes de governo e de Estado, quando os dirigentes assinam um documento final que deve nortear as ações dos países membros.
O grupo nasce em 1975 da iniciativa do então primeiro-ministro alemão Helmut Schmidt e do presidente francês Valéry Giscard d'Estaign. Eles reúnem-se com líderes dos EUA, do Japão e da Grã-Bretanha para discutir a situação da política econômica internacional.
A partir dos anos 80, esses países passam a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão da Itália e Canadá, passa a ser chamado de Grupo dos Sete. O presidente russo Boris Iéltsin participa como convidado especial da reunião do G-7 desde 1992. A oficialização da entrada da Federação Russa pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, é uma resposta ao fato de Iélsin ter aceitado o ingresso dos países da ex-URSS na OTAN. 
OMC Organização Mundial do Comércio
Com sede em Genebra, na Suíça , a OMC visa promover e regular o comércio entre as nações. É criada em 1995, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que já realizara várias rodadas de negociação multilaterais para a redução de barreiras comerciais. Em 1998, a OMC conta com 132 membros.
Em 2002, a China, que possui a maior população do planeta e o 6 maior PIB mundial, ingressa na OMC, o que implicaria na aplicação das regras mundiais do comércio internacional com a China.
ONU Organização das Nações Unidas
A ONU é o organismo internacional que surge no final da II Guerra Mundial em substituição à Liga das Nações. Tem como objetivos manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países em escala mundial. Sua primeira carta é assinada em junho de 1945, por 50 países, em San Francisco, nos EUA.
Atualmente, a ONU é integrada por 185 dos 192 Estados do mundo. Nos últimos anos enfrenta uma crise financeira e política. Vários países-membros têm atrasado o pagamento das contribuições acumulando uma dívida total de US$2,5 bilhões, dos quais US$1,5 bilhão só dos EUA, o maior devedor.
A crise política está relacionada à necessidade de redefinição de seu papel no mundo pós-guerra Fria. Em 1997, um plano de reforma apresentado pela Secretaria Geral da entidade propõe a redução radical do número de departamentos, funcionários e funções da organização. O objetivo é concentrar suas atividades nos processos de paz e no desenvolvimento geral das nações. 
Cinco órgãos principais compõe a ONU: a Assembléia Geral, o Conselho de Segurança, a Secretaria Geral, o Conselho Econômico e Social e a Corte Internacinal de Justiça. Há ainda o Conselho de Tutela, instituído para supervisionar os territórios que se encontravam sob administração e proteção da organização. Desativado em 1997, três anos após a independência da última colônia, Palau, só se reúne em caso de necessidade.
O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 países-membros, sendo que 5 são membros permanentes com direito a veto (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e Inglaterra) e 10 são membros temporários com mandato de 2 anos. Estuda-se a possibilidade da criação de mais vagas permanentes, além do fim do veto.
BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
Introdução
O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adiciona a letra "S" em referência a entrada da África do Sul (em inglês South Africa). Desta forma, o termo passou a ser BRICS.
Estes países emergentes possuem características comuns como, por exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunião (cúpula) entre os representantes destes países, que buscam formalizar acordos e medidas com claros objetivos de compor um bloco econômico.
Características comuns destes países:
- Economia estabilizada recentemente;
- Situação política estável;
- Mão-de-obra em grande quantidade e em processo de qualificação;
- Níveis de produção e exportação em crescimento;
- Boas reservas de recursos minerais;
- Investimentos em setores de infra-estrutura (estradas, ferrovias, portos, aeroportos, usinas hidrelétricas, etc);
- PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento;
- Índices sociais em processo de melhorias;
- Diminuição, embora lenta, das desigualdades sociais;
- Rápido acesso da população aos sistemas de comunicação como, por exemplo, celulares e Internet (inclusão digital);
- Mercados de capitais (Bolsas de Valores) recebendo grandes investimentos estrangeiros;
- Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia.
PIB dos países BRICS:
- Brasil: R$ 4,84 trilhões ou US$ 2,07 trilhões (ano de 2013)
- Rússia: US$ 2,53 trilhões (2013)
- Índia: US$ 4,92 trilhões (2013)
- China: US$ 9,31 trilhões (2013)
- África do Sul: US$ 589,5 bilhões (2013)
Alguns dados socias e econômicos dos países do BRICS (dados referentes ao PNUD de 2013):
- IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): Brasil (0,744); Rússia (0,778); Índia (0,586); China (0,719); África do Sul (0,658).
- Expectativa de vida ao nascer: Brasil (73,9 anos); Rússia (68 anos); Índia (66,4 anos); China (75,3 anos); África do Sul (56,9 anos).
- Média de anos de escolaridade: Brasil (7,2 anos); Rússia (11,7 anos); Índia (4,4 anos); China (7,5 anos); África do Sul (9,9 anos).
Futuro
Economistas afirmam que, mantidas as situações atuais (descritas acima), os países do BRICS poderão se tornar grandes economias num futuro próximo. Dentre estes países, destacam a China, em função do rápido desenvolvimento econômico (crescimento do PIB em torno de 10% ao ano) e elevada população.
Cúpulas:
- A V Cúpula do BRICS aconteceu nos dias 26 e 27 de março de 2013, na cidade de Durban (África do Sul). Participaram da reunião os cinco chefes de estados dos países integrantes. O tema do evento foi: "Brics e África: Parceria para o Desenvolvimento, Integração e Industrialização". A sexta edição do evento deverá ocorrer no Brasil, em de julho de 2014.
- A VI Conferência de Cúpula do BRICS ocorreu no Brasil entre os dias 15 e 16 de julho de 2014. Uma das principais medidas tomadas foi a criação do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento). Com capital inicial entre US$ 50 bilhões e 100 bilhões, o objetivo principal do banco será financiar projetos de infraestrutura nos países do BRICS. A sede do Banco ficará na China, sendo que seu primeiro presidente será indiano.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/bric.htm

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Metafísica (para 2º A e B - Filosofia)

Definição
A palavra metafísica é de origem grega onde Meta significa além e Physis significa Física
O que estuda
Metafísica é uma área do conhecimento que faz parte da Filosofia. A metafísica estuda os princípios da realidade para além das ciências tradicionais (Física, Química, Biologia, Psicologia, etc).
Objetivos
A metafísica busca também dar explicações sobre a essência dos seres e as razões de estarmos no mundo. Outro campo de análise da Metafísica são as relações e interações dos seres humanos com o Universo.
Na História
O grego Aristóteles foi o filósofo que pensou e produziu mais conhecimentos sobre metafísica na antiguidade. Já na época Moderna, podemos destacar os estudos do matemático e filósofo francês René Descartes.
Principais questões trabalhadas
As principais questões levantadas e analisadas pela metafísica são: O que é real?; O que é liberdade?; O que é sobrenatural? O que fazemos no nosso planeta? Existe uma causa primária de todas as coisas?

Trabalho em grupo Livro de Filosofia pg.: 301, as 8 questões. Grupos de 4 pessoas, papel pautado e manuscrito.