tag:blogger.com,1999:blog-50233039686414240992024-02-19T21:10:24.885-03:00LUCIANA XAVIER HISTORIADORALuciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.comBlogger101125tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-46974976351054799702016-09-19T20:41:00.003-03:002016-09-19T20:41:40.083-03:00REVISÃO TERCEIROS FILOSOFIA TERCEIRA UNIDADE 2016<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O que é Política<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Política é a
ciência da governança de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação
para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma
derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política
é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao
espaço público.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Na ciência
política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados
temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política
de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental,
etc.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O sistema
político é uma forma de governo que engloba instituições políticas para
governar uma Nação. Monarquia e República são os sistemas políticos tradicionais.
Dentro de cada um desses sistemas podem ainda haver variações significativas ao
nível da organização. Por exemplo, o Brasil é uma República Presidencialista,
enquanto Portugal é uma República Parlamentarista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Num
significado mais abrangente, o termo pode ser utilizado como um conjunto de
regras ou normas de uma determinada instituição. Por exemplo, uma empresa pode
ter uma política de contratação de pessoas com algum tipo de deficiência ou de
não contratação de mulheres com filhos <span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">menores. A política de trabalho de uma empresa também é
definida pela sua visão, missão, valores e compromissos com os clientes. É o
conjunto de atividades humanas que se refere à cidade e às coisas de interesse
público. Refere-se às decisões que realizamos ao longo da vida para garantia
dos bens privados. É o conjunto de atividades humanas que se refere à cidade e
às coisas de interesse público.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O que é Ética
e Moral<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">No contexto filosófico,
ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo
fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em
sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções
estabelecidas por cada sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Os termos possuem origem
etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa
“modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino
“morales” que significa “relativo aos costumes”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Ética é um conjunto de
conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar
explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e
teórica. É uma reflexão sobre a moral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Moral é o conjunto de regras
aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras
orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o
que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">No sentido prático, a
finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por
construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu
caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se
comportar em sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Significado de
coletividade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">s.f. Natureza do que é coletivo: a coletividade é a
essência da sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Conjunto de seres que constituem o corpo coletivo, a
comunidade: as coletividades não procedem como os indivíduos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>A Política na Visão de Nicolau Maquiavel<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nicolau
Maquiavel, um dos mais conhecidos filósofos políticos de todos os tempos, se
tornou famoso por defender a visão de que um governante, se necessário, deveria
ser cruel e fraudulento para obter e manter o poder. Seus críticos o denunciam
como um homem que foi desprovido de moralidade, porém, seus admiradores afirmam
que ele foi um dos únicos realistas que verdadeiramente entendiam o mundo
político e que teve a coragem de descrevê-lo como ele realmente é. Em todo
caso, séculos após terem sido publicados, os trabalhos de Maquiavel continuam
sendo lidos e analisados por estudantes de filosofia, história e política. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O motivo pelo
qual Maquiavel tem sido em geral considerado exclusivamente um defensor do
despotismo está em que O Príncipe foi o livro mais largamente difundido - na
verdade muitos de seus críticos não leram senão este livro - ao passo que os
Discursos nunca chegaram a ser tão conhecidos. Uma vez bem compreendida a
exaltação da monarquia absoluta, pode coexistir com as manifestas simpatias
pela forma de governo republicana. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Para
Maquiavel, o governo fundamenta-se na incapacidade do indivíduo de defender-se
contra a agressão de outros indivíduos a menos que apoiado pelo poder do
estado. A natureza humana, porém, mostra-se egoísta, agressiva e gananciosa; o
homem quer conservar o que tem e buscar mais ainda. Por isso mesmo, os homens
vivem em conflito e competição, o que pode acarretar uma anarquia declarada a
menos que seja controlada pela força que se esconde atrás da lei. Assim, o
governo para ser bem sucedido, quer uma monarquia ou república, deve objetivar
a segurança das propriedades e da vida, sendo esses os desejos mais universais
da natureza humana. Daí sua observação que "os homens esquecem mais
depressa a morte do pai que a perda do seu patrimônio" (O Príncipe, cap.
XVII). Assim, o essencial numa nação é que os conflitos originados em seu
interior sejam controlados e regulados pelo Estado. <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O que é Corrupção<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Corrupção é o
efeito ou ato de corromper alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens
em relação aos outros por meios considerados ilegais ou ilícitos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Etimologicamente,
o termo "corrupção" surgiu a partir do latim corruptus, que significa
o "ato de quebrar aos pedaços", ou seja, decompor e deteriorar algo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A ação de
corromper pode ser entendida também como o resultado de subornar, dando
dinheiro ou presentes para alguém em troca de benefícios especiais de interesse
próprio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A corrupção é
um meio ilegal de se conseguir algo, sendo considerada grave crime em alguns
países. Normalmente, a pratica da corrupção está relacionada com a baixa
instrução política da sociedade, que muitas vezes compactua com os sistemas
corruptos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A corrupção na
política pode estar presente em todos os poderes do governo, como o
Legislativo, Judiciário e Executivo. No entanto, a corrupção não existe apenas
na política, mas também nas relações sociais humanas, como o trabalho, por
exemplo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Para que se
configure a corrupção, são precisos no mínimo dois atores: o corruptor e o
corrompido, além do sujeito conivente e o sujeito irresponsável, em alguns
casos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Corruptor: aquele que propõe uma
ação ilegal para benefício próprio, de amigos ou familiares, sabendo que está
infringindo a lei;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Corrompido: aquele que aceita a
execução da ação ilegal em troca de dinheiro, presentes ou outros serviços que
lhe beneficiem. Este indivíduo também sabe que está infringindo a lei;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Conivente: é o indivíduo que sabe
do ato de corrupção, mas não faz nada para evitá-lo, favorecendo o corruptor e
o corrompido sem ganhar nada em troca. O sujeito conivente também pode ser
atuado e acusado no crime de corrupção, segundo prevê o artigo 180 da Convenção
Federal do Brasil;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Irresponsável: é alguém que
normalmente está subordinado ao corrompido ou corruptor e executa ações ilegais
por ordens de seus superiores, sem ao menos saber que esses atos são ilegais. O
sujeito irresponsável age mais por amizade do que por profissionalismo;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A corrupção ainda pode significar
o desvirtuamento e a devassidão de hábitos e costumes, tornando-os imorais ou antiéticos,
por exemplo.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O que é Nepotismo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nepotismo é um
termo utilizado para designar o favorecimento de parentes ou amigos próximos em
detrimento de pessoas mais qualificadas, geralmente no que diz respeito à
nomeação ou elevação de cargos públicos e políticos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Etimologicamente,
este termo se originou a partir do latim nepos, que significa literalmente
“neto” ou “descendente”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Originalmente,
a palavra era usada exclusivamente no âmbito das relações do papa com seus
parentes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Por esse
motivo, o dicionário Houaiss identifica um nepote como "sobrinho do sumo
pontífice" ou "conselheiro papal".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Atualmente,
este termo é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a
parentes no funcionalismo público.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nepotismo é
diferente de favoritismo, pois o favoritismo não implica em relações familiares
com o favorecido.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nepotismo
ocorre quando um funcionário é promovido por ter relações de parentesco ou
vínculos com aquele que o promove, mesmo que hajam pessoas mais qualificadas e
mais merecedoras para o cargo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Outro exemplo
de nepotismo é quando alguém é acusado de fazer fama às custas de algum parente
já famoso, geralmente se for o pai, a mãe, ou algum tio ou avô.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Por exemplo:
um governador que escolha para a sua equipe vários familiares, certamente está
praticando nepotismo. Existem vários casos claros no Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
É importante
mencionar que o nepotismo não constitui um ato criminoso. No entanto, quando o
nepotismo é praticado de forma intencional, o servidor público ficará sujeito a
uma ação civil pública por cometer improbidade administrativa (sendo que essa
sim é um crime) pela prática de nepotismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sendo
confirmada essa ação, o servidor público poderá ter que ressarcir integralmente
o dano público causado e poderá também perder o seu cargo e os direitos
políticos durante um prazo de três a cinco anos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O nepotismo é
uma afronta à profissionalização da gestão, porque alguém que tem poder
político dificilmente avaliará com imparcialidade o trabalho de uma pessoa que
pertence à sua família.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Nepotismo cruzado<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Existe também
o chamado nepotismo cruzado, que é a troca de parentes entre agentes públicos
para que tais sejam contratados diretamente, sem a necessidade de serem
aprovados em concurso público.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nepotismo
cruzado também pode ser o ajuste mediante designações recíprocas. Por exemplo,
quando um gestor público promove ou contrata o parente de um outro gestor
público cúmplice, sendo que este deverá, como agradecimento, contratar ou
promover um parente próximo do gestor que o ajudou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O nepotismo
cruzado é mais difícil de ser detectado, mas ainda é enquadrado como um grande
empecilho para a construção de uma administração pública saudável.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Lei do nepotismo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O artigo 37 da Constituição
Federal refere que as contratações de funcionários para cargos públicos devem
cumprir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este artigo revela então que o
nepotismo é uma prática anti-constitucional. No entanto, alguns municípios
podem criar determinadas leis para prevenir o ato de nepotismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Supremo Tribunal Federal possui
também a 13ª Súmula Vinculante, aprovada em 21 de agosto de 2008, onde o
nepotismo é proibido nos Três Poderes, a nível da União, dos estados e
municípios. Esta súmula também prevê e proíbe o nepotismo cruzado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No dia 4 de Junho de 2010 o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o decreto federal nº 7.203, que
revela o impedimento do nepotismo no âmbito da administração pública federal.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O Analfabeto Político, de Bertolt Brecht<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O pior analfabeto é o analfabeto
político.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ele não ouve, não fala, nem
participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o
preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o
imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto
e lacaio dos exploradores do povo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nada é impossível de Mudar.
Desconfiai do mais trivial, na aparência singela. E examinai, sobretudo, o que
parece habitual.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Suplicamos expressamente: não
aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade
desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Privatizado, privatizaram sua
vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa
privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente
querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à
humanidade pertence.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Maquiavel acreditava que a forma
perfeita de governo republicano é aquele que apresenta características
monárquicas, aristocráticas e populares de forma harmoniosa e simultânea, ou
seja, uma república mista. Observa que uma monarquia facilmente se torna uma
tirania; que a aristocracia degenera em oligarquia e que o governo popular
converte-se em demagogia, formas corrompidas da república segundo o ideal
aristotélico.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-7289618492407371472016-09-19T20:40:00.001-03:002016-09-19T20:40:44.686-03:00REVISÃO TERCEIROS HISTÓRIA TERCEIRA UNIDADE 2016<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O POPULISMO: VARGAS, JUCELINO KUBITSCHEK, JÂNIO QUADROS E JOÃO GOULART<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Populismo
não é um sistema de governo, mas uma forma de governar. Os políticos populistas
utilizam de vários expedientes para obter o apoio do povo. Pois o populismo não
existe sem que exista uma grande popularidade e carisma do líder. Para isso, o
político populista utiliza de uma linguagem simples e acessível a todos. Outro
expediente de muita importância é a propaganda pessoal, onde o político é
apresentado como diferente dos demais. Normalmente apresentado como uma espécie
de salvador da pátria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Contudo, na
prática, o populista adota medidas autoritárias, desrespeitando os outros
poderes (Legislativo e Judiciário), também desacredita os outros partidos
políticos e ataca as instituições democráticas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Normalmente o
populismo está presente em momentos de grave crise política ou econômica e,
assim, surge como única alternativa capaz de superar a crise.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O Início do Populismo no Brasil<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
O fim da Grande Guerra e a derrota do totalitarismo alemão e
italiano marcou o desgaste das ditaduras no mundo todo. No Brasil não foi
diferente. O governo autoritário de Getúlio Vargas, no Estado Novo, já não era
mais aceito pelas elites industriais e pela burguesia urbana nacional. O seu <span style="line-height: 115%;">período durou da ditadura Vargas ao golpe militar de 1964.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Apesar do
Movimento Queremista (”Queremos Getúlio”), Vargas foi deposto em 1945. Ao
aceitar o Golpe que o depôs, Getúlio passou a imagem de que era favorável a
redemocratização do país. Essa estratégia ajudaria a reconduzi-lo, em 1951, à
presidência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em lugar de
Vargas, Eurico Gaspar Dutra se tornou presidente do país. O governo Dutra foi
marcado pela Constituição democrática de 1946 e pela realização da Copa do
Mundo de 1950.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Já em 1951,
como vimos anteriormente, Getúlio Vargas retornou à presidência (“nos braços do
povo” como gostava de afirmar). Entretanto, apesar do apoio popular, o último
capítulo da Era Vargas foi marcado pela oposição vigorosa contra o presidente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Após uma
tentativa sem sucesso de assassinato ao jornalista Carlos Lacerda (atentado da
Rua Tonelero), inimigo declarado de Vargas, a situação se tornou insustentável.
Mesmo que não se tenha comprovado a participação de Getúlio, o caso levou ao
isolamento do presidente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com isso, em
24 de agosto de 1954, Vargas se suicidou com um tiro no peito. Na carta
testamento o presidente afirmou “Saio da vida para entrar na História”. Era o
fim da Era Vargas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O governo JK: “Cinquenta anos em cinco”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Após um curto
período em que Café Filho ficou na presidência, Juscelino Kubitschek (JK) tomou
posse para um governo bastante movimentado. O Plano de Metas de JK tinha por
slogan: “cinquenta anos em cinco”, numa alusão de que o projeto para o país
previa um crescimento acelerado da economia e da indústria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
E foi exatamente
na indústria que Kubitschek obteve maior êxito. Ao abrir a economia nacional
para o capital internacional, JK atraiu o investimento de grandes empresas.
Ford, Volkswagen, Willys e General Motors se instalaram no sudeste brasileiro,
especialmente no ABC paulista. Atraindo mão de obra de praticamente todas as
regiões do Brasil. Fato que fez aumentar o êxodo rural (saída do homem do campo
para as cidades) e a migração de nordestinos e nortistas de suas regiões para
as grandes cidades do sudeste.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outro
importante acontecimento do governo Kubitschek foi à construção de Brasília e,
a consequente, transferência da sede do poder executivo e legislativo do Rio de
Janeiro para a nova capital.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Apesar de
muitos avanços, especialmente no aumento do número de postos de emprego e da
entrada de grandes investimentos de capital estrangeiro no país, a verdade é
que ao final do governo JK a dívida externa brasileira havia praticamente
duplicado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O curto período Jânio Quadros<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1961, Jânio
Quadros foi eleito presidente do Brasil. A campanha janista foi bastante
incomum. Durante a corrida eleitoral, Jânio se comportava de forma bastante
displicente, guardava sanduiches nos bolsos e se penteava na frente da plateia.
Sua promessa de campanha era “varrer” a corrupção do país, por esse motivo,
utilizava como símbolo uma vassourinha, objeto que era distribuído como
material eleitoral.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Contudo, ao
assumir a presidência, mostrou-se controverso ao proibir rinhas de galo,
concurso de Miss e o uso de biquíni na praia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Apesar de tudo
isso, o governo Jânio teve seus méritos, especialmente no que se refere à
política externa. Afinal, a Política Externa Independente (PEI) foi iniciada
ainda durante o governo janista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Política
Externa Independente garantia ao Brasil poder de barganha tanto com países
capitalistas quanto com países do Bloco Comunista. Por esse motivo, durante seu
governo o Brasil manteve aberto o diálogo com os Estados Unidos, mas iniciou
uma série de medidas de aproximação com Cuba (Che Guevara foi recebido em
Brasília, onde foi condecorado com a Ordem do Cruzeiro do Sul), com a China
(quando Jânio renunciou à presidência, seu vice, João Goulart, estava em visita
diplomática a esse país) e com a União Soviética, todos comunistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Contudo,
alegando que “Forças terríveis se levantaram contra mim...”, Jânio renunciou no
dia 21 de agosto de 1961.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Motivos da renúncia de Jânio Quadros à presidência:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O vice-presidente João Goulart
não era “bem visto” pelo Congresso Nacional e Forças Armadas. Jânio acreditava
que sua renúncia não seria aceita, principalmente para que Jango não assumisse
a presidência;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Devido à popularidade alcançada
durante a campanha eleitoral, Jânio acreditava que o povo não o deixaria
renunciar. O ex-presidente esperava por uma comoção popular em seu favor e, assim,
fortalecer seu governo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Contudo, Jânio
Quadros estava errado e o Congresso Nacional aceitou sua renúncia e o povo nada
fez.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Após a
renúncia de Jânio, o vice-presidente eleito, João Goulart é o sucessor legal.
Mas enfrenta forte oposição contra sua posse. Enfrentando até uma tentativa
frustrada de Golpe de Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Como
presidente, Jango manteve a Política Externa Independente na ativa. Política
que mesmo após o Golpe Civil-Militar de 1964 manteve-se como a principal
política externa do país.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>GUERRILHAS NA AMÉRICA LATINA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>HISTÓRIA DA AMÉRICA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A guerra de
guerrilhas se configurou como prática de guerrilheiros na América Latina, a
partir do século XX. Poucos movimentos guerrilheiros lograram êxito e
conquistaram o poder.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No século XX,
a guerra de guerrilhas foi amplamente difundida na América Latina. Os
principais grupos de guerrilheiros latino-americanos surgiram na Colômbia,
Venezuela, Peru, Guatemala, Argentina, Brasil, Nicarágua, entre outros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Contudo,
somente duas guerras de guerrilhas lograram êxito no continente americano, isto
é, conquistaram o poder. A primeira foi em Cuba, no ano de 1959, na chamada
Revolução Cubana, com os líderes Fidel Castro e o mártir Ernesto Che Guevara (a
imagem de Che configurou-se como representação ideal-típica do guerrilheiro). O
segundo movimento guerrilheiro que ostentou a tomada do poder na América Latina
se deu na Nicarágua, em 1979, por meio da Frente Sandinista de Libertação
Nacional. Os principais líderes foram Augusto Sandino, fundador da guerrilha
nicaraguense, na década de 1920; e Daniel Ortega, que assumiu o poder no ano de
1979.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As principais
ações das guerrilhas consistiram na efetivação do foquismo (ou os chamados
focos), que se pautava na existência de condições objetivas, nas quais a
prática revolucionária poderia ser colocada em ação. A prática da guerra de
guerrilha consistia no combate em focos revolucionários a partir da luta
armada, ou seja, para as guerrilhas ou guerrilheiros a luta armada consistia na
única forma encontrada para combater os regimes ditatoriais presentes em vários
países da América Latina e para conquistar o poder.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
vários países latino-americanos, os guerrilheiros de díspares concepções
política-ideológicas, como nacionalistas, marxistas, guevaristas, entre outros,
utilizaram a luta armada para combater as ditaturas instaladas em diferentes
países latino-americanos, como nos casos do grupo guerrilheiro Sendero
Luminoso, atuante nas décadas de 1970 e 1980, no Peru; e das FARC (Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia), atuantes até os dias de hoje.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No Brasil, a
guerrilha de foco também existiu e foi colocada em prática pelos guerrilheiros
brasileiros no ano de 1968, na conhecida Guerrilha do Araguaia, onde
guerrilheiros revolucionários adotaram a luta armada como principal forma de derrubar
a ditatura militar que havia sido instalada no Brasil, no ano de 1964. O foco
guerrilheiro no Brasil se concentrou próximo ao rio Araguaia, na cidade de
Xambioá, que naquela época pertencia ao estado de Goiás (hoje integra o estado
do Tocantins), e na divisa dos atuais estados do Pará e Maranhão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No final da
década de 1960 e início de 1970, a Guerrilha do Araguaia foi duramente
combatida pelo exército brasileiro. Sob o crivo do então presidente militar,
Garrastazu Médici, vários guerrilheiros foram mortos e torturados pelos
militares brasileiros. Até os dias atuais vários corpos de guerrilheiros que
combateram na Guerrilha do Araguaia não foram encontrados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Portanto, as
tentativas de guerrilhas na América Latina não lograram êxito, com exceção de
Cuba e Nicarágua (como foi dito acima), por diversos fatores: o primeiro seria
o fato de as guerrilhas terem sido organizadas em locais isolados e remotos,
como no caso da Guerrilha do Araguaia. O segundo fator foi a preponderância da
questão militar sobre a questão política; e o terceiro fator que decretou a
falência das guerrilhas foi a pouca importância dada às particularidades
históricas de cada região/país. Dessa forma, as guerrilhas na América Latina
decretaram falência.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O Governo Allende<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1970
salvador Allende foi eleito presidente do Chile, representando a Unidade
Popular. Esse agrupamento político era formado por socialistas, comunistas,
setores católicos e liberais do partido Radical e do Partido Social Democrata,
e contava com grande apoio dos trabalhadores urbanos e camponeses.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O governo
Allende pretendia "construir uma sociedade socialista em liberdade,
pluralismo e democracia" e estava comprometido com o processo de
nacionalização da economia, com a reforma agrária e com a elevação do nível de
vida dos trabalhadores, ou seja, acreditava que as reformas sócio econômicas
graduais pudessem fortalecer as massas trabalhadoras e ao mesmo tempo e ao
mesmo tempo destruir o predomínio econômico e imperialista, abrindo caminho
para a construção de uma sociedade socialista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Durante o
primeiro ano de governo foram realizadas importantes mudanças, incluindo a
reforma Constitucional de 1971, que passou a considerar como propriedade do
Estado todas as riquezas do subsolo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No entanto, as
pressões do imperialismo norte americano e das elites chilenas fizeram-se
sentir a partir do ano seguinte, destacando-se o lockout (paralisação) dos
proprietários de caminhões, responsável por grave crise de abastecimento e uma
série de boicotes contra o governo popular.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Cabe destacar
que a importante vitória da Unidade popular em 1970 e as medidas progressistas
do governo desde então, não eram uma garantia de poder completo, na medida em
que as demais instituições do Estado - o Congresso e o Poder Judiciário -
continuavam sob controle da burguesia. Se de um lado as forças de esquerda
exigiam maior radicalização para superar os obstáculos impostos, por outro, os
setores conservadores do próprio governo exigiam maior flexibilidade com o
objetivo de superar as dificuldades. Nesse sentido Allende incorporou a seu
ministério alguns militares legalistas, garantindo a estabilidade
institucional, fato que permitiu a vitória da Unidade Popular nas eleições para
o Congresso Nacional em março de 1973.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A partir de
junho desse ano, a reação conservadora tornou-se mais intensa: levantes
militares, atentados terroristas, greves.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Destacam-se ao
mesmo tempo as divisões internas ao governo, uma vez que a Unidade Popular era
uma frente política formada por partidos e grupos diferentes. Se o Partido Comunista
defendia a via pacífica para o socialismo, apoiando as atitudes de Allende, o
MIR (Movimento de Izquierda Revolucionário) realizava maior pressão no sentido
da radicalização.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Por último
havia no Chile uma ilusão em relação às Forças Armadas, na medida em que, na
história do país praticamente não haviam interferido diretamente no processo
político. No entanto, a Doutrina Truman e a revolução Cubana fizeram com que
núcleos fascistas se organizassem no interior da estrutura militar e que,
apoiada pelos EUA seria a responsável pelo golpe de Setembro, que derrubou o
governo popular.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Golpe
iniciou-se em Valparaíso com um levante da Marinha na madrugada de 11 de
setembro e recebeu a adesão, na capital, das três armas e do Corpo de
Cabineiros, numa operação comandada pelo general Augusto Pinochet. Os
confrontos nas ruas foram caracterizados pelo massacre nos bairros operários e
fábricas ocupadas responsável por cerca de 10 mil mortos e milhares de prisões;
o ataque ao Palácio de La Moneda, onde Allende resistiu e acabou assassinado,
completou a vitória da extrema direita e da CIA sobre as forças populares
chilenas.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Ditadura Militar no Brasil<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Podemos
definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que
os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985.
Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos
constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra
o regime militar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O golpe
militar de 1964<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice
de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político
adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às
organizações sociais. Estudantes, organizações populares e trabalhadores
ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por
exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média.
Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que
neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este
estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA,
que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os partidos de
oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social
Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de
ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil
enfrentava.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No
dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do
Brasil (Rio de Janeiro), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango
prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do
país.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Seis
dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra
as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade,
que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31
de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar
uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares
tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1).
Este cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a
estabilidade de funcionários públicos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>GOVERNO
CASTELLO BRANCO (1964-1967) <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Castello
Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da
República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a
democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estabeleceu
eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos.
Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados,
cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os
sindicatos receberam intervenção do governo militar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em seu
governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estava autorizado o funcionamento
de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora
Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma
controlada, o segundo representava os militares.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país.
Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o
regime militar e suas formas de atuação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>GOVERNO
COSTA E SILVA (1967-1969)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito
indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e
manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE
(União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem
Mil. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto
ao regime militar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A guerrilha
urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda,
assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento
de oposição armada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No
dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5
(AI-5). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou
mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar
e policial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969</b>)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Doente,
Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros
Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de
Sousa e Melo (Aeronáutica). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e
a ALN sequestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem
a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém,
em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei
decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica
adversa, ou revolucionária, ou subversiva".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No
final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de
repressão em São Paulo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>GOVERNO
MÉDICI (1969-1974)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu
Médici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período,
conhecido como "anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e
uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas,
livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística
são censurados. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores
são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi
(Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa
Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ganha força no
campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é
fortemente reprimida pelas forças militares.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O Milagre Econômico<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na
área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973
ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a
uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com
investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou
uma base de infraestrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de
empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas,
como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porém,
todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no
futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os
padrões econômicos do Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>GOVERNO
GEISEL (1974-1979)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo
de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre
econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a
recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os
créditos e empréstimos internacionais diminuem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Geisel
<b>anuncia a abertura política lenta,
gradual e segura.</b> A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições
de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos
Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os
militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel,
começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o
jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São
Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em
situação semelhante.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a
volta da democracia no Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>GOVERNO
FIGUEIREDO (1979-1985) <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de
redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia,
concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais
brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha
dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em
órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril
de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio
Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura,
embora até hoje nada tenha sido provado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1979, o
governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam
a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS,
enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos
Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
N<span lang="PT-BR">ão podemos esquecer-nos das músicas
que fizeram parte deste período tão conturbado da História do Brasil como a
canção “Pra não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré marcando o
início da fase mais dura da Ditadura Militar com o AI5. A canção “o Bêbado e o
equilibrista” que virou o hit do período da Anistia e finalizando com “Coração
de Estudante” interpretada por Milton Nascimento que foi a canção mais
executada no período da convalescência e morte de Tancredo Neves. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O QUE FOI A OPERAÇÃO CONDOR?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Operação
Condor foi uma ação conjunta de repressão a opositores das ditaduras instaladas
nos seis países do Cone Sul: Brasil, a Argentina, o Chile, a Bolívia, o
Paraguai e Uruguai. A função principal era neutralizar e reprimir os grupos que
se opunham aos regimes militares montados na América Latina, como os Tupamanos
no Uruguai, os Montoneros na Argentina, o MIR no Chile, etc. Montada em meados
dos anos 1970, a Operação durou até o período de redemocratização da região, na
década seguinte. A operação, liderada por militares da América Latina, foi
batizada com o nome do condor, ave típica dos Andes e símbolo da astúcia na
caça às suas presas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Guerra Fria
na América Latina atingiu seu auge naquela época, quando os exércitos deixaram
em segundo plano os inimigos além das fronteiras para combater inimigos
internos. Esta idéia foi desenvolvida pelos EUA na Escola das Américas e
disseminada pelas Escolas Nacionais de Guerra em países sul-americanos, através
da "Doutrina de Segurança Nacional", com o apoio de serviços secretos
no modelo da CIA. A população ficou dividida entre aqueles que apoiavam as
ditaduras militares e os que se opunham, taxados de comunistas e subversivos,
acusados de ter como objetivo conquistar país por país através de guerras
revolucionárias. Como conseqüência, não se fazia distinção entre aqueles que
meramente criticavam os regimes e os que pegavam em armas. Toda uma geração de
líderes e intelectuais foi então dizimada. Partidos políticos, sindicatos,
organizações estudantis e organizações de direitos humanos foram banidas e
perseguidas.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>A Explica</b><b><span lang="PT-BR">ção da operação Condor pela Comissão Nacional
da Verdad</span></b><span lang="PT-BR">e<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Operação
Condor, formalizada em reunião secreta realizada em Santiago do Chile no final
de outubro de 1975, é o nome que foi dado à aliança entre as ditaduras instaladas
nos países do Cone Sul na década de 1970 — Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Paraguai e Uruguai — para a realização de atividades coordenadas, de forma
clandestina e à margem da lei, com o objetivo de vigiar, sequestrar, torturar,
assassinar e fazer desaparecer militantes políticos que faziam oposição, armada
ou não, aos regimes militares da região.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O GT Operação
Condor da Comissão Nacional da Verdade examinou um conjunto de documentos,
obtidos junto a acervos no Brasil, Argentina, Estados Unidos e Paraguai, que
atestam a participação de órgãos e agentes da ditadura brasileira em atividades
que, no marco da Operação Condor, serviram para a preparação de operações
clandestinas que resultaram em graves violações aos direitos humanos de
cidadãos brasileiros no exterior, assim como de estrangeiros no Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Há fortes
indícios de que essa ação conjunta entre os governos do Cone Sul contou não
apenas com o conhecimento, mas também com o apoio do governo norte-americano,
como demonstram documentos secretos divulgados pelo Departamento de Estado em
2001.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1992, foi
comprovada, através de documentos encontrados no Paraguai, a existência de um
acordo costurado por todos os países do Cone Sul com o intento de facilitar a
cooperação na repressão aos grupos e indivíduos opositores dos regimes
militares que então governavam o Cone Sul. A operação, que começou como uma
troca de informações entre os diversos países e a colaboração entre suas
polícias secretas, passou aos poucos a envolver níveis mais altos de violência
e desrespeito aos direitos humanos, com a troca de presos políticos, seqüestros
e assassinatos.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nos
últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A
inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com
o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1984,
políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros
participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação
da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente
naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos
Deputados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No
dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo
Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele
fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e
pela Frente Liberal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Era
o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e
acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma
nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da
ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país. Trazendo enfim a eleição direta para Presidência
da República em 1989 tendo como vitorioso o candidato do PRN Fernando Collor de
Melo.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b>O Impeachment do Presidente Collor<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O governo
Collor entra no seu segundo ano acumulando fracassos na economia e dificuldades
políticas tanto na relação com os partidos quanto nas relações sociais.
Aproxima-se do sistema político tradicional, sobretudo do PFL, com mudanças
ministeriais entre janeiro e março, mês em que há uma renúncia coletiva dos
ministros, mas na verdade só uma parte deles foi trocada. A linha é de trocar
os amigos vindos de Alagoas por nomes de partidos ou de peso acadêmico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Marcílio
Marques Moreira conduz a economia no estilo "feijão-com-arroz", juros
altíssimos, inflação idem. Collor parece compor aos poucos imagem menos
agressiva. Mas em maio estoura a bomba: seu irmão, Pedro Collor, com quem
brigara por conta do controle dos negócios da família em Alagoas, dá longa
entrevista à revista Veja acusando o presidente de corrupção.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Desde a
campanha eleitoral vinham à tona denúncias de que Collor e seu tesoureiro,
Paulo César Farias, o PC, coordenavam um esquema de captação de dinheiro de
empresários. No seu governo em Alagoas (fora eleito em 1986 e renunciara em
1989 para disputar a Presidência), Collor já fora alvo de acusações do mesmo
teor. Durante a Presidência, desde o primeiro ano, vários integrantes do
governo saíram do cargo dizendo ter recebido propostas de PC, em nome de
Collor, para favorecer determinados empresários.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Na entrevista,
Pedro Collor confirma que Collor e PC são sócios num esquema de corrupção que
capta dinheiro de empresários em troca de informações e decisões econômicas. (A
própria ministra Zélia se verá depois envolvida nas denúncias com decisões
sobre exportações de café e sobre tarifas de transportes públicos.) Diz também
que os dois têm contas no exterior e apresenta um dossiê comprovando suas
afirmações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Pedro é
demitido pela mãe da presidência da empresa de telecomunicações da família, em
Alagoas - aliás, pivô das denúncias: Collor e PC montavam outra empresa local
para concorrer com a presidida por Pedro. Depois, submete-se a exame de
sanidade mental em São Paulo, que confirma seu estado normal, colocado sob
suspeita por Collor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Instala-se, em
junho, uma CPI no Congresso Nacional, presidida por Benito Gama (PFL-BA) e
relatada por Amir Lando (PMDB-RO). O senador Espiridião Amin (PDS-SC) abre mão
de sua vaga na Comissão e quem assume é o senador José Paulo Bisol (PSB-RS),
dando a maioria à oposição. Integrantes do governo Collor são chamados a depor
e começam a surgir evidências e provas de que Pedro Collor falara a verdade. O
próprio Pedro Collor e PC Farias também depõem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Gastos
exorbitantes de Collor e de sua esposa (também já denunciada em 1990 por
desvios de verbas na LBA, presidida por ela) pagos por PC começam a ser
revelados: apartamentos em Maceió, viagens, reforma suntuosa da Casa da Dinda
(residência de Collor em Brasília), automóveis etc. Mas o passo decisivo foi
dado quando Francisco Eriberto França, ex-motorista de Ana Acioli, secretária
particular de Collor, revela, em entrevista à revista Isto É, que pegava
dinheiro e cheques nas empresas de PC para efetuar pagamentos de despesas de
Collor. Em julho, Eriberto depõe na CPI e confirma as denúncias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Collor nega,
em rede nacional, que tenha envolvimento com PC, de quem se diz afastado há
muito tempo. Mas a CPI descobre que eles se falam por telefone com grande
freqüência. Descobre também, mais tarde, que Collor, PC e Ana Acioli sacaram
dinheiro de suas contas antes do confisco determinado pelo Plano Collor, em
março de 1990. O TCU, pela primeira vez em 56 anos, recusa a prestação de
contas do governo relativas a 1991 em função do grande número de
irregularidades.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Todos os
envolvidos têm seus sigilos bancários e telefônicos quebrados e desvendam-se
várias contas fantasmas (com titulares falsos) movimentadas pela secretária de
Collor, pelas quais o dinheiro da corrupção se destinava às despesas de Collor.
Outros integrantes do governo e da própria família de Collor também recebem
depósitos oriundos das empresas de PC Farias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Cláudio
Vieira, secretário particular de Collor, depõe, pela segunda vez, em julho e
diz, com documentos, que as despesas de Collor são pagas com recursos sobrantes
de um empréstimo de US$ 5 milhões contraído no Uruguai para serem utilizados na
campanha presidencial, Collor e os empresários Luis Estevão e Paulo Otávio, de
Brasília, teriam sido os fiadores. A CPI exige outros documentos que comprovem
o empréstimo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O senador
Eduardo Suplicy (PT-SP) denuncia na tribuna a falsidade dos documentos
apresentados por Cláudio Vieira. Leva junto a secretária Sandra Ferreira de
Oliveira, secretária do escritório ASD, de Alcides Santos Diniz, que viu a
operação ser forjada no seu local de trabalho. Cláudio Vieira volta à CPI, mas não
mostra novos papéis. Peritos atestam a falsidade dos documentos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No dia 24 de
agosto é lido e aprovado (por 16 a 5), na CPI, o relatório que atribui crimes
comuns e de responsabilidade ao presidente Collor e declara sua conduta
incompatível com "a dignidade, a honra e o decoro do cargo de chefe de
Estado". Pelo relatório, Collor sabia das atividades de PC Farias e não as
impediu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Desde maio,
com as denúncias de Pedro Collor, passeatas de estudantes começam a encher as
ruas das principais cidades pedindo o impeachment de Collor. Os movimentos
sociais e os partidos políticos se juntam em seguida, no "Movimento pela
Ética na Política", e promovem grandes comícios em várias cidades,
lembrando a mobilização da campanha por eleições diretas em 1984. Em agosto, em
encontro com taxistas de Brasília, Collor pede que aqueles que o apóiam saia às
ruas vestidos de verde e amarelo no domingo seguinte. O que ocorre no domingo,
dia 16, é uma enorme manifestação popular contra o presidente: as pessoas vão
às ruas vestidas de preto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No correr de
agosto os partidos fecham questão a favor do impeachment. Governadores
(incluindo Leonel Brizola, do RJ) e prefeitos até então fiéis a Collor também
se afastam. Poucos permanecem a seu lado. O PFL, que lhe dá, até então, apoio
partidário, também rompe com o presidente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em setembro,
os presidentes da Associação Brasileira de Imprensa, Barbosa Lima Sobrinho, e
da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcelo Lavenère, vão à Câmara dos Deputados
e entregam ao seu presidente, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), o pedido de impeachment
do presidente Collor. Instala-se uma comissão, cujo relator, Nelson Jobim
(PMDB-RS), apresenta parecer favorável ao processo de impeachment. O parecer é
aprovado na comissão. No dia 29, a Câmara autoriza o Senado a abrir processo de
impeachment contra o presidente. São 441 votos a favor e 38 contra, com 23
ausências e 1 abstenção. Quem faz a defesa oficial de Collor na tribuna é Luís
Eduardo Magalhães (PFL-BA), filho do governador Antônio Carlos Magalhães, da
BA.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No dia 2 de
outubro, Collor recebe o comunicado oficial do Senado afastando-o
temporariamente da presidência pelo tempo em que durar o processo de
impeachment. No mesmo dia Itamar Franco, vice-presidente, que rompera meses
antes com Collor, assume o cargo. O processo, com recursos, defesas, batalhas
jurídicas e novas provas se estende até o dia 29 de dezembro, quando se instala
a sessão do Senado que julgará o presidente afastado Fernando Collor de Mello.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No início da
sessão o advogado de defesa lê carta de renúncia de Collor. Itamar Franco toma
posse em definitivo. O Senado prossegue com o julgamento e condena o
ex-presidente por 76 votos a 3. Collor perde seus direitos de concorrer a
cargos eletivos e de ocupar cargos públicos por 8 anos, além de ver instaurados
os processos contra ele levantados pela CPI. Termina assim, de forma heróica
para as forças democráticas brasileiras, e melancólica para o grupo de Collor,
a aventura que se iniciara em 1989, com a vertiginosa ascensão do ex-governador
de Alagoas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Após a saída
do Collor, o seu vice, Itamar Franco assum a Presidência da República. Seu
maior feito foi por em prática e estabiliação da economia através do Plano
Real. Criado pelo então Ministro Fernando Henrique Cardoso, o mesmo foi capaz
de impetrar uma campanha à Presidência em 1994 vitoriosa tendo inclusive sua
reeleição garantida em 1998.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-14198071560824916312016-09-19T20:39:00.001-03:002016-09-19T20:39:22.683-03:00REVISÃO SEGUNDOS HISTÓRIA TERCEIRA UNIDADE 2016<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Revolução Francesa<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A França, em
1789, era um país falido. Os exageros da corte, os gastos excessivos com
guerras, a indisposição com a Inglaterra e os privilégios dispensados ao clero
e à nobreza, fizeram aumentar a insatisfação da população.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A sociedade
civil era dividida entre o clero, a nobreza e a burguesia, essa última, formada
por parte da população que pagava impostos. Esse impostos eram altos, e serviam
para custear a boa vida da corte, do clero e da nobreza. Esse foi um dos
motivos que levaram a população a se revoltar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A incapacidade
do rei no governo também motivou a revolução. Além de levar o país à falência
com a péssima administração econômica, ele ainda controlava os tribunais e
fazia condenações injustas, de acordo com a sua vontade. Os presos eram levados
à fortaleza da Bastilha, que depois foi invadida pela população.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O que foi a Revolução Francesa<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com tantas
injustiças, a população se revoltou contra o rei e seu poder absoluto. As
principais reivindicações eram o fim dos privilégios que o clero e a nobreza
desfrutavam e a instauração da igualdade civil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O movimento
teve o apoio dos burgueses, que viam a má administração como um empecilho para
o desenvolvimento do capitalismo. Vários intelectuais também denunciavam a
situação, e buscavam conscientizar as pessoas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Causas da Revolução Francesa<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">*</span>A crise financeira sofrida pelo país
antes da revolução (uma das principais causas);<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*Os envolvimentos da França na
Guerra de Independência dos Estados Unidos, além da participação e derrota na
Guerra dos Sete Anos;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*O regime político do país, que
era governado pelo absolutismo do rei;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*A ascensão da classe burguesa,
que desejava mais liberdade em relação ao comércio e o fim dos altos impostos;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*O movimento cultural e
intelectual iluminista, que buscava a reforma social e o fim dos pensamentos
medievais;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Origem dos termos DIREITA E ESQUERDA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As ideologias
“esquerda” e “direita” foram criadas durante as assembleias francesas do século
18. Nessa época, a burguesia procurava, com o apoio da população mais pobre,
diminuir os poderes da nobreza e do clero. Era a primeira fase da Revolução
Francesa (1789-1799). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com a
Assembleia Nacional Constituinte montada para criar a nova Constituição, as
camadas mais ricas não gostaram da participação das mais pobres, e preferiram
não se misturar, sentando separadas, do lado direito. Por isso, o lado esquerdo
foi associado à luta pelos direitos dos trabalhadores, e o direito ao
conservadorismo e à elite. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dentro
dessa visão, ser de esquerda presumiria lutar pelos direitos dos trabalhadores
e da população mais pobre, a promoção do bem estar coletivo e da participação
popular dos movimentos sociais e minorias. Já a direita representaria uma visão
mais conservadora, ligada a um comportamento tradicional, que busca manter o
poder da elite e promover o bem estar individual. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com o tempo,
as duas expressões passaram a ser usadas em outros contextos. Hoje, por
exemplo, os partidários que se colocam contra as ações do regime vigente
(oposição) seriam entendidos como “de esquerda” e os defensores do governo em
vigência (situação) seriam a ala “de direita”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Revolução
Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização.
Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo
ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A
vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro
lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social.
As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a
revolução. Os ideais políticos (principalmente iluministas) presentes na França
antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência de alguns
países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Independência dos Estados Unidos <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Antes: a colonização<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O processo de
independência dos Estados Unidos começa bem antes, durante a época da
colonização daquele território, no século XVII. A Inglaterra foi a responsável
pela colonização e manteve os Estados Unidos formados por treze colônias, que
foram divididas e colonizadas de duas formas:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*Colônias do Norte: colonizadas
por protestantes europeus fugitivos de perseguições religiosas. Foi chamada de
Nova Inglaterra e era uma colônia de povoamento (mão-de-obra livre, economia
baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o mercado interno).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*Colônias do Sul: colonizadas
apenas por ingleses e deveriam seguir o Pacto Colonial, eram uma colônia de
exploração (latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para exportação e
monocultura).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Causas da Independência dos Estados Unidos da América<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O primeiro
processo de independência de uma colónia deu-se no século XVIII, com a Guerra
da Independência e a Declaração da Independência por parte dos habitantes das
Treze Colónias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As principais causas da
independência são de diferentes tipos:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*Financeiros e Económicos:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O aumento de
impostos aos colonos americanos, como forma de fazer face aos problemas
financeiros da Grã-Bretanha resultantes da Guerra dos Sete Anos e da manutenção
de grandes exércitos e de uma poderosa marinha militar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O aumento de
impostos sobre o melaço, o açúcar e o selo, entre outros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O reforço do
exclusivo colonial, aumentando as patrulhas de forma a impedir os colonos de fazer
comércio com outros estados europeus (holandeses, espanhóis e franceses) e
impedi-los de vender os seus produtos nas Antilhas, sem a aprovação da
metrópole.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As Treze
colónias tinham uma economia bastante produtiva e lucrativa, tendo nas colónias
do Norte e do Centro uma forte indústria, uma agricultura rentável assim como
um comércio e uma pesca lucrativas. As colónias do sul tinham uma economia mais
baseada na agricultura, com grandes produções de cacau e algodão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Políticas e Sociais:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As Treze
Colónias tinham, cada uma delas, um parlamento local. Tal instituição tinha
como objectivo reforçar a autonomia e o espírito empreendedor das colónias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Parlamento
inglês recusou a presença de colonos americanos no Parlamento de Londres pelo
que aumentou ainda mais a tensão nas colónias americanas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As ideias
iluministas influenciaram a revolução tendo criado nos colonos um espírito de
união e de independência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A sociedade
das colónias americanas era marcada por uma forte burguesia com espírito
empreendedor e com bastante instrução de modo que conheciam as ideias
iluministas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Todas estas
causas vão terminar com os confrontos entre soldados ingleses e milícias
americanas, tendo como fim a proclamação da independência das Treze Colónias
Americanas, criando-se assim os Estados Unidos da América.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Conjuração Baiana x Inconfidência Mineira Diferenças e semelhanças<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tanto a
Conjuração Baiana (1798) quanto a Inconfidência Mineira (1789) foram movimentos
de contestação que ocorreram no final do período colonial, em um contexto de
crise. Por vezes, chamamos esses movimentos de contestação de
“emancipacionista” e esta é a primeira grande semelhança, mas temos outras:
ambos foram influenciados pelo Iluminismo, pela independência dos Estados
Unidos e pelas ideias republicanas; além disso, há também a questão dos altos
impostos – cada movimento, à sua maneira, sofria com este problema.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Entre as
diferenças, podemos observar a orientação dos movimentos, a Inconfidência
Mineira foi um movimento elitista, já a conjuração Baiana tinha um caráter
popular; na Bahia falava-se em abolição da escravidão, algo que não era
cogitado pelos inconfidentes de minas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Notamos, desse
modo, que há muitas aproximações entre esses movimentos e isso pode ser
entendido devido às diversas imposições da coroa portuguesa sobre a colônia, os
problemas administrativos e intensa exploração dos colonos.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>A Expansão Napoleônica, o Bloqueio Continental</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*<b>Napoleão e o Império</b> –
Napoleão chegou ao poder através do golpe de 18 Brumário, em 1799, que
pôs fim à Revolução Francesa ao dissolver o Diretório. A partir disso, foi
concentrando o poder em suas mãos até que, em 1804, proclamou-se imperador da
França.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*<b>O Bloqueio Continental</b> – Com a Revolução Francesa havia se iniciado
uma longa luta entre a França revolucionária e os países absolutistas que se
sentiam ameaçados pelo seu exemplo. Com a ascensão de Napoleão, essa luta
ganhou um novo impulso. Em 1805, Inglaterra, Prússia, Áustria e Rússia
uniram-se pela terceira vez contra a França, coligação que Napoleão desfez com
relativa facilidade, mas não conseguiu vencer a Inglaterra. Esta, graças à sua
posição insular e sua poderosa marinha, manteve-se intocável. Para fazer face
ao poderio britânico, Napoleão decretou o Bloqueio Continental em 1806,
fechando o continente europeu à Inglaterra. Ele procurou, assim, criar toda
sorte de dificuldades econômicas, a fim de desorganizar a economia inglesa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Todavia, o
bloqueio contrariava também os poderosos interesses econômicos do continente e,
logo de início, encontrou fortes oposições. Outra fragilidade do bloqueio
encontrava-se no fraco desempenho das indústrias francesas, incapazes de ocupar
o grande vazio deixado pelo súbito corte do fornecimento britânico. Além disso,
os produtos coloniais, cuja distribuição era controlada pela Inglaterra,
teriam de encontrar substitutos adequados. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*<b>Portugal e o bloqueio</b> – A economia portuguesa havia muito se
encontrava subordinada à inglesa. Daí a relutância de Portugal em aderir
incondicionalmente ao bloqueio. Napoleão resolveu o impasse ordenando a invasão
do pequeno reino ibérico. Sem chances de resistir ao ataque, a família real
transferiu-se para o Brasil em 1808, sob proteção inglesa. Começou então, no
Brasil, o processo que iria desembocar, finalmente, na sua emancipação
política.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>A Transferência da Corte para o Brasil<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O duplo
aspecto das guerras napoleônicas – As guerras napoleônicas (1805-1815)
apresentaram dois aspectos importantes: de um lado, a luta contra as nações
absolutistas do continente europeu e, de outro, contra a Inglaterra, por força
das disputas econômicas entre essas duas nações burguesas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As principais
nações continentais - Áustria, Prússia e Rússia - foram subjugadas por Napoleão
a partir de 1806, em razão da sua imbatível força terrestre. Entretanto, foi no
confronto com a Inglaterra que as dificuldades tomaram forma, paulatinamente,
até asfixiarem por completo as iniciativas napoleônicas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1806,
apesar de o domínio continental estar aparentemente assegurado, a Inglaterra
resistiu a Napoleão, favorecida pela sua posição insular e sua supremacia
naval, sobretudo depois da batalha de Trafalgar (1805), em que a França foi
privada de sua marinha de guerra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Strangford e a
política britânica para Portugal – Sem poder responder negativa ou
positivamente ao ultimatum francês por ocasião do Bloqueio Continental, a
situação de Portugal refletia com toda a clareza a impossibilidade de manter o
status quo *. Pressionada por Napoleão, mas incapaz de lhe opor resistência, e
também sem poder prescindir da aliança britânica, a Corte portuguesa estava
hesitante. Qualquer opção significaria, no mínimo, o desmoronamento do sistema
colonial ou do que dele ainda restava. A própria soberania de Portugal
encontrava-se ameaçada, sem que fosse possível vislumbrar uma solução
aceitável. Nesse contexto, destacou-se o papel desempenhado por Strangford,
que, como representante diplomático inglês, soube impor, sem vacilação, o ponto
de vista da Coroa britânica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Para a Corte
de Lisboa colocou-se a seguinte situação: permanecer em Portugal e sucumbir ao
domínio napoleônico ou retirar-se para o Brasil. Esta última foi à solução
defendida pela Inglaterra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A fuga da Corte para o Brasil</b> – Indeciso, o príncipe regente D.
João adiou o quanto pôde a solução, pois qualquer alternativa era danosa à
monarquia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Afinal, a
iminente invasão francesa tornou inadiável o desfecho. A fuga da Corte para o
Rio de janeiro, decidida na última hora, trouxe, não obstante, duas importantes
conseqüências para o Brasil: a ruptura colonial e o seu ingresso na esfera de
domínio da Inglaterra. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
Chegando ao Brasil, D. João estabeleceu
a Corte no Rio de janeiro e em 1808 decretou a abertura dos portos às nações
amigas, pondo fim, na prática, ao exclusivo metropolitano que até então
restringia drasticamente o comércio do Brasil. <span style="font-size: 9pt;">Promoveu a montagem, de um aparelho
governativo no Brasil, pela transferência de órgãos administrativos e a criação
de indústrias.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Revolução Pernambucana de 1817<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Revolução
Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista
ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes
movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Causas<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Insatisfação popular com a
chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O
questionamento maior era com relação a grande quantidade de portugueses nos
cargos públicos; Gerando assim um sentimento antilusitano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Insatisfação com impostos e
tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte
portuguesa ao Brasil;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Influência dos ideais
iluministas, principalmente os que criticavam duramente as estruturas políticas
da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade,
igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre
os maçons;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Significativa crise econômica que abatia a
região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população
pernambucana. A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações
de açúcar, principal produto da região;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Fome e miséria, que foram intensificadas com
a seca que atingiu a região em 1816.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b> Objetivo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da
independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime
republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b> Como foi a revolta<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ao saber da
organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a prisão dos
envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e prenderam o governador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Após dominar a
cidade de Recife, os revoltosos implantaram um governo provisório. Para
conquistar o apoio popular, o governo provisório abaixou impostos, libertou
presos políticos e aumentou o salário de militares.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os rebeldes
enviaram emissários para outras províncias do norte e nordeste para derrubar os
governos e ampliar a revolução. Porém, sem apoio popular significativo, estes
movimentos não avançaram.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Repressão do governo e fim da revolta<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Preocupado com
a possibilidade de ampliação da revolta para outras províncias, D.João VI
organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco. As
tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias, resultando na
derrota dos revoltosos. Os líderes foram presos e condenados à morte.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-size: 9pt; line-height: 115%;">REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
Revolução Liberal do Porto foi um movimento político, ocorrido em Portugal no
ano de 1820, de caráter liberal e antiabsolutista. Ele foi importante, pois
teve consequências tanto em Portugal, quanto no Brasil. Foi organizado por
políticos liberais e militares portugueses, tendo o Levante do Porto (24 de
agosto de 1820) seu momento de início. Contou também com a participação de
integrantes do clero, da nobreza e de pessoas do povo. Teve a cidade do Porto
como ponto de partida, porém, rapidamente ganhou força em Lisboa e chegou a
outras cidades portuguesas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 28 de
setembro de 1820, os governos de Lisboa e Porto uniram forças – foi formada uma
Junta Provisória - para dar início a organização das eleições para formar as
Cortes Constituintes, que teve a missão de formular a primeira Constituição de
Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Objetivos principais<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Forçar o retorno da corte, que estava no
Brasil desde 1808, para Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Diminuir a influência britânica em Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Adotar medidas para recolonizar o Brasil,
restabelecendo o Pacto Colonial (Brasil deveria voltar a comercializar
exclusivamente com Portugal).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Enfraquecer o movimento pró-independência
que crescia a cada dia no Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Substituir o regime absolutista pela
monarquia constitucional, com uma Constituição de caráter liberal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Consequências:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Retorno, em 1821, da corte para Portugal.
Porém, D. Pedro I ficou no Brasil como príncipe regente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Fim do governo absolutista em Portugal e
instalação de um regime político constitucional com preponderância política do
poder legislativo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Os portugueses colocaram em prática o plano
para recolonizar o Brasil, tentando fazer com que D. Pedro I fosse para
Portugal. A tentativa foi frustrada em 7 de setembro de 1822, quando ocorre a
Proclamação da Independência do Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Em 23 de setembro de 1822, foi promulgada a
Constituição Portuguesa, que acabou com o absolutismo e implantou em regime
baseado na monarquia constitucional. Ela foi de grande importância para a
implantação da democracia em Portugal.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Constituição de 1824<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Descontente,
em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição
que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador. Então, D. Pedro I convocou seis ministros e
alguns políticos de sua confiança para redigir a nova Constituição Brasileira.
D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional, garantindo
assim a manutenção de seu poder de imperador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março
de 1824.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Principais
características da Constituição de 1824:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Concentrava poderes nas mãos do imperador,
através do poder moderador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Só os ricos podiam votar, pois
o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu a maioria da
população brasileira do direito de escolher seus representantes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Igreja subordinada ao Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Manutenção do sistema que
garantia os interesses da aristocracia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O que ficou determinado pela Constituição de 1824:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O Brasil seguiria o regime
político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O poder moderador, exercido
pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o
imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador
tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Voto censitário, ou seja, para
poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Estabeleceram os quatro
poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Estabeleceu a Igreja Católica
como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Criação do Conselho de Estado,
composto por conselheiros escolhidos pelo imperador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Poder executivo exercido pelo
imperador e ministros de Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Deputados e senadores seriam os
responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder
executivo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Manutenção da divisão
territorial nacional em províncias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O imperador tinha o direito de
não responder na justiça por seus atos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Estabelecimento de garantias e
direitos individuais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Confederação do Equador<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Confederação
do Equador foi um movimento político e revolucionário ocorrido na região
Nordeste do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e
republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a
Linha do Equador. A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém,
espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do
Norte e Paraíba).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em Pernambuco,
centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites
regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais
diferenciais deste movimento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Causas principais<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Forte descontentamento com
centralização política imposta por D. Pedro I, presente na Constituição de
1824;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Descontentamento com a
influência portuguesa na vida política do Brasil, mesmo após a independência;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- A elite de Pernambuco havia
escolhido um governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade.
Porém, em 1824, D.Pedro I indicou um governador de sua confiança para a
província: Francisco Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim da
revolta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Objetivos da revolta<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Convocação de uma nova Assembleia
Constituinte para elaboração de uma nova Constituição de caráter liberal;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Diminuir a influência do
governo federal nos assuntos políticos regionais;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Acabar com o tráfico de
escravos para o Brasil;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Organizar forças de
resistências populares contra a repressão do governo central imperial;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Formação de um governo
independente na região.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Reação do governo e fim do movimento<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Sob o comando do almirante
britânico Thomas Cochrane, as forças militares do império atuaram com rapidez e
força para colocar fim ao movimento emancipacionista. Um dos principais
líderes, Frei Caneca, foi condenado ao fuzilamento. Padre Mororó, outra
importante liderança, foi executado a tiros. Outros foram condenados à prisão
como foi o caso do jornalista Cipriano Barata. Muitos revoltosos fugiram para o
sertão e tentaram manter o movimento vivo, porém o movimento perdeu força no
mesmo ano que começou.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Per</b><b><span lang="PT-BR">íodo Regencial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Período
Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840.
Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do
trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição
brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado
por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Crise politica<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A crise
política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre
diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao
poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da Monarquia) e
Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto
para todas as pessoas).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Revoltas<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As revoltas
ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da
população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e
serem atendidas pelo governo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Principais revoltas do período:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Cabanagem (1835 a 1840) –
motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos
moradores da província do Grão-Pará.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Balaiada (1838 – 1841) –
ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi a exploração da
população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Sabinada (1837-1838) – ocorreu
na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias
e ricas da população com o governo regencial.<o:p></o:p></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-29323204836482687022016-09-19T20:38:00.001-03:002016-09-19T20:38:06.398-03:00REVISÃO PRIMEIROS FILOSOFIA TERCEIRA UNIDADE 2016<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;">O que é Cultura<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">A palavra cultura abrange várias formas artísticas, mas define tudo
aquilo que é produzido a partir da inteligência humana. Ela está presente desde
os povos primitivos em seus costumes, sistemas, leis, religião, em suas artes,
ciências, crenças, mitos, valores morais e em tudo aquilo que compromete o
sentir, o pensar e o agir das pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a
arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões
adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte
de uma sociedade da qual é membro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários
fatores. A cultura brasileira é marcada pela boa disposição e alegria, e isso
se reflete também na música, no caso do samba, que também faz parte da cultura
brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">No caso da cultura portuguesa, o fado é o patrimônio musical mais
famoso, que reflete uma característica do povo português: o saudosismo.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;">CULTURA DE MASSAS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">A cultura de massa é aquela considerada, por uma maioria, sem valor
cultural real. Ela é veiculada nos meios de comunicação de massa e é apreciada
por ela. É preciso entender que massa não é uma definição de classe social, e
sim uma forma de se referir a maioria da população. Essa cultura é produto da
indústria cultural. Há uma tendência na sociedade moderna capitalista de
transformar tudo em mercadoria, fazendo com que o critério estético das pessoas
passe a ser o mesmo das coisas. Esse critério funda-se na exterioridade e na
lógica do mercado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"> É uma forma de cultura produzida
industrialmente, e tem por objetivo a lucratividade das corporações de mídia
que nela investem grande capital em máquinas e infraestrutura fabril. Utiliza
tecnologia de ponta, destina-se a um grande público anônimo e impessoal e é
distribuída através do mercado e depende de patrocinadores.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;">INDÚSTRIA CULTURAL<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">A indústria cultural produz conteúdo para ser consumido, não se prende a
técnicas. É produto do capitalismo e feita para ser comercializada. Theodoro W.
Adorno, filósofo alemão da Escola de Frankfurt, é defensor da ideia de que a
cultura de massa é imposta pelos meios de comunicação de massa à população, que
apenas absorve aquilo. A indústria Cultural é responsável por criar no indivíduo
necessidades que ele não tinha e transformar a cultura em mercadoria. A
indústria cultural produz bens culturais como mercadorias. A indústria cultural
cria a ilusão de felicidade no presente e elimina a dimensão crítica. A
indústria cultural ocupa o espaço de lazer do trabalhador sem lhe dar tempo
para pensar sobre as condições de exploração em que vive.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"> “A indústria cultural, com suas
vantagens e desvantagens, pode ser caracterizada pela transformação da cultura
em mercadoria, com produção em série e de baixo custo, para que todos possam
ter acesso. É uma indústria como qualquer outra, que deseja o lucro e que
trabalha para conquistar o seu cliente, vendendo imagens, seduzindo o seu
público a ter necessidades que antes não tinham” A indústria Cultural é
responsável por criar no indivíduo necessidades que ele não tinha e transformar
a cultura em mercadoria.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%;">CULTURA ERUDITA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">Já a cultura erudita é aquela considerada superior, normalmente
apreciada por um público com maior acúmulo de capital e seu acesso é restrito a
quem possui o necessário para usufruir dela. A cultura erudita está muitas
vezes ligada a museus e obras de arte, óperas e espetáculos de teatro com
preços elevados. Existem projetos que levam esse tipo de cultura até as massas,
colocando a preços baixos, ou de forma gratuita, concertos de música clássica e
projetos culturais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">Como o acesso a esse tipo de cultura fica restrito a um grupo pequeno,
ela fica ligada ao poder econômico e é considerada superior. Essa consideração
pode acabar tornando-se preconceituosa e desmerecendo as outras formas de
cultura. O erudito é tudo aquilo que demanda estudo muito estudo, mas não se
deve pensar que uma expressão cultural popular como o hip-hop, por exemplo, é
pior que uma música clássica. Os produtores da cultura erudita fazem parte de
uma elite política, econômica e cultural. Ela é transmitida, legitimada e
confirmada por diversas instituições sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%;">CULTURA POPULAR<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">A cultura popular é qualquer estilo musical e de dança, crença,
literatura, costumes, artesanatos e outras formas de expressão que é
transmitida por um povo, por gerações e geralmente de forma oral. Como por
exemplo, a literatura de cordel dos nordestinos, ou a culinária do povo baiano,
são algumas das formas de cultura popular que resiste ao tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">Essa cultura não é produzida após muitos estudos, mas é aprendida de
forma simples, em casa, com a convivência da pessoa nesse meio. Ela está ligada
à tradição e não é ensinada nas escolas. A cultura popular é muito
contemporânea, pois ela resiste ao tempo e raramente se modifica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Essa cultura vem do
povo, não é imposta por uma indústria cultural ou por uma elite. Por exemplo, o
carnaval é uma festa da cultura popular brasileira, o frevo é uma cultura
brasileira, mas é muito mais expressiva no norte do país. Ela representa a
diferença de cada povo, desde o micro até o macro.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%;">GLOBALIZAÇÃO CULTURAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">O processo de globalização permitiu a rápida conexão entre as diferentes
localidades do planeta, mesmo as mais distantes entre si. De certo modo, isso interferiu
e dinamizou também a proliferação das tradições e tendências cotidianas dos
diferentes lugares, naquilo que ficou conhecido como globalização cultural. Nesse
sentido, é possível perceber, mesmo em nosso cotidiano, o quanto as culturas
passaram a se mesclar internacionalmente e, ao mesmo tempo, preservarem-se e
reproduzirem-se localmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">Um exemplo claro é a assimilação de valores morais e culturais europeus
e norte-americanos em nossa sociedade, que nos influenciam desde os tempos
coloniais e persistem ainda nos dias atuais por meio dos meios de comunicação.
Aspectos culturais de outros países também podem ser vistos de maneira atuante
em nossa sociedade, a exemplo dos animes (desenhos japoneses característicos) e
outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">Embora a globalização da cultura tenha contribuído para essa hegemonia,
muitos valores regionais mantiveram-se, ao passo que outros se reinventaram.
Alguns, mesmo considerados oprimidos ou violentados pelo processo de dominação
política, colonial e imperialista, mantiveram-se em um processo de resistência
e até conseguiram reproduzir-se em outros territórios. Um exemplo disso é a
existência de hábitos, princípios e até padrões culinários e religiosos de
origem africana no Brasil, fruto da diáspora dos povos de várias etnias desse continente
para o país. A globalização lida com mentalidades, hábitos, estilos de
comportamento, usos e costumes e com modos de vida. Lida com a massificação e a
homogeneização cultural.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%;">A CONDIÇÃO HUMANA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">Ao começar sua obra, “A condição humana”, Hannah Arendt alerta: condição
humana não é a mesma coisa que natureza humana. A condição humana diz respeito
às formas de vida que o homem impõe a si mesmo para sobreviver. São condições
que tendem a suprir a existência do homem. As condições variam de acordo com o
lugar e o momento histórico do qual o homem é parte. Nesse sentido todos os
homens são condicionados, até mesmo aqueles que condicionam o comportamento de
outros se tornam condicionados pelo próprio movimento de condicionar. Sendo
assim, somos condicionados por duas maneiras:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Pelos nossos próprios
atos, aquilo que pensamos nossos sentimentos, em suma os aspectos internos do
condicionamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Pelo contexto
histórico que vivemos a cultura, os amigos, a família; são os elementos
externos do condicionamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Hannah Arendt
organiza, sistematiza a condição humana em três aspectos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 115%;">Labor<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 115%;">Trabalho<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 115%;">Ação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;">O <b>“labor</b>” é processo
biológico necessário para a sobrevivência do indivíduo e da espécie humana. O “<b>trabalho</b>” é atividade de transformar
coisas naturais em coisas artificias, por exemplo, retiramos madeira da árvore
para construir casas, camas, armários, objetos em geral. É pertinente dizer,-
ainda que sedo-, para a autora, o trabalho não é intrínseco, constitutivo, da
espécie humana, em outras palavras, o trabalho não é a essência do homem. O
trabalho é uma atividade que o homem impôs à sua própria espécie, ou seja, é o
resultado de um processo cultural. O trabalho não é ontológico como imaginado
por Marx. Por último a “<b>ação</b>”. A
ação é a necessidade do homem em viver entre
seus semelhantes, sua natureza é eminentemente social. O homem quando
nasce precisa de cuidados, precisa aprender e apreender, para sobreviver.
Qualquer criança recém-nascida abandonada no mato morrerá em questão de horas.
Por isso dizemos que assim como outros animais o homem é um animal doméstico,
porque precisa aprender e apreender para sobreviver. A mesma coisa não acontece
com aqueles animais que ao nascer já conseguem sobreviver por conta própria,
sem ajuda. A qualidade da ação supõe seu caráter social ou como escreve Hannah,
sua pluralidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-32865687673163247012016-06-16T09:21:00.002-03:002016-06-16T09:21:50.706-03:00REVISÃO DE FILOSOFIA PARA OS TERCEIROS SEGUNDA UNIDADE 2016<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>REVIS</b><b><span lang="PT-BR">ÃO DE FILOSOFIA SEGUNDA UNIDADE TERCEIROS ANOS
2016<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR">ÉTICA E MORAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">No contexto filosófico, ética e
moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado
dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a
moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada
sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">Os termos possuem origem etimológica
distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou
“caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que
significa “relativo aos costumes”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">Ética é um conjunto de conhecimentos
extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras
morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão
sobre a moral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">Moral é o conjunto de regras
aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras
orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o
que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">No sentido prático, a finalidade da
ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as
bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e
virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Na Ética do discurso de Jürgen Habermas </span>Uma norma só poderá ser considerada
correta se todos os envolvidos estiverem de acordo em dar-lhe o seu
consentimento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>CONDUTA ÉTICA</b>: Consciência
da diferença entre atitudes boas e más, segundo a avaliação das consequências
para si e para os outros e responsabilidade para assumir tais conseqüências.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>HANS JONAS E A RESPONSABILIDADE<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
É conhecido principalmente devido à
sua influente obra O Princípio da Responsabilidade (publicada em alemão em
1979, e em inglês em 1984). Seu trabalho concentra-se nos problemas éticos
sociais criados pela tecnologia. Jonas quer sustentar que a sobrevivência
humana depende de nossos esforços para cuidar de nosso planeta e seu futuro.
Formulou um novo e característico princípio moral supremo: "Atuar de forma
que os efeitos de suas ações sejam compatíveis com a permanência de uma vida
humana genuína".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Embora tenha-se atribuído a "O
Princípio da Responsabilidade" o papel de catalisador do movimento
ambiental na Alemanha, sua obra "O Fenômeno da Vida" (1966) forma a
espinha dorsal de uma escola de bioética nos Estados Unidos. Leon Kass
referiu-se ao trabalho de Jonas como uma de suas principais inspirações.
Profundamente influenciado por Heidegger, "O Fenômeno da Vida" tenta
sintetizar a filosofia da matéria com a filosofia da mente, produzindo um rico
entendimento da biologia, em busca de uma natureza humana material e moral.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A biologia filosófica de Hans Jonas
tenta proporcionar uma concepção una do homem, reconciliada com a ciência
biológica contemporânea.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Também escreveu abundantemente sobre
Gnosticismo, pelo que é igualmente conhecido, interpretando a religião como um
ponto de vista existencial filosófico. Jonas foi o primeiro autor a escrever
uma história detalhada do antigo gnosticismo. Além disso, foi um dos primeiros
autores a relacioná-lo com questões éticas nas ciências naturais.[1] A
filosofia de Jonas se viu influenciada pela filosofia de Alfred North
Whitehead.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 233.25pt; text-align: center;">
OS
FILÓSOFOS E O AMOR<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Conforme <b>Platão (427 a.C. - 347 a.C.),</b> o amor é a busca da beleza. Embora
tenha início da realidade física, deve alcançar a sua forma universal, não
permanecendo prisioneiro da matéria. É lugarcomum confundir o amor platônico
com o amor não correspondido ou desprovido de interesse sexual. Na realidade, o
filósofo não exclui o amor carnal, porém o vê como um primeiro degrau que pode
levar a outros mais elevados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No
pensamento de <b>Santo Agostinho</b> (o amor é tudo) o amor é o nexo que une as Pessoas
divinas. Somente o amor é capaz de explicar a vida da alma e a sua
possibilidade de se elevar ao conhecimento unitivo de Deus. Segundo Boaventura
de Bagnoregio (o amor é a verdadeira sabedoria), a força que dá ao ser humano a
capacidade de elevar-se a Deus é o amor. Muitos mais que o esforço intelectual,
é o amor que torna possível uma verdadeira aproximação a Deus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O pensamento de <b>Arthur Schopenhauer</b> (o amor desejo e o
amor compaixão) é marcado por um profundo pessimismo, baseado na convicção de
que o único motor de toda a realidade é uma vontade cega, absurda e irracional
de viver que impulsiona todo o universo e cada ser vivo a desejar algo que, tão
logo é obtido, torna-se motivo de insatisfação. Assim o amor é poderoso e sabe
enganar o ser humano, consegue iludi-lo, prometendo-lhe uma felicidade que
jamais poderá se realizar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Empédocles</b> deve ter percebido que amor e ódio aproximam e afastam
os seres humanos e por isso elevou-os à categoria de forças antagônicas
cósmicas capazes de realizar o processo de atração e repulsão. Para nosso
filósofo, os opostos não se atraem, mas pelo contrário, o semelhante atrai o
semelhante e o dessemelhante repulsa o dessemelhante. E esse movimento é
considerado eterno, um ciclo constante no qual quando prevalece a harmonia é
porque o Amor está atuando. Quando é a desarmonia ou desequilíbrio que
prevalece (seja na política, na saúde, no emocional etc.) é porque o Ódio está
atuando.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 233.25pt; text-align: center;">
<b>A AMIZADE NA VISÃO DE ARISTÓTELES<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 233.25pt; text-align: justify;">
Apesar de Platão ter escrito em um
de seus diálogos sobre a amizade (no Lísias) quem mais se destacou foi seu
discípulo Aristóteles. No livro Ética a Nicômaco, Aristóteles dedica os livros
IX e X para falar sobre o tema. No entender do filósofo "a amizade uma
virtude ou está conectada com a virtude, além de ser algo extremamente necessário
para a vida. De fato, ninguém gostaria de viver sem amigos, mesmo que ele
possuísse todos os outros bens".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 233.25pt; text-align: justify;">
No entendimento de Aristóteles,
conhecemos três formas de amizade ao longo de nossa vida. Seriam elas; 1ª
Agradável, 2ª Útil e 3ª Perfeita.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 233.25pt; text-align: justify;">
Quando somos jovens temos tendência
a procurar uma amizade que nos dê prazer - agradável: “o mesmo se pode dizer a
respeito dos que amam por causa do prazer; não é por causa do caráter que os
homens amam as pessoas espirituosas, mas porque as consideram agradáveis”. Na
velhice procuramos por utilidade - útil: "aqueles que fundamentam sua
amizade no interesse, amam-se por causa de sua utilidade, por causa de algum
bem que recebem um do outro, mas não amam um ao outro por si mesmos”. E a
amizade considerada perfeita por Aristóteles seria : "aquela que existe
entre os homens que são bons e semelhantes na virtude, pois tais pessoas
desejam o bem um no outro de modo idêntico, e são bons em si mesmos[...]aqueles
que desejam o bom aos seus amigos por eles mesmos são amigos no sentido mais
próprio, porque o fazem em razão de sua natureza e não por acidente”.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 233.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-69187780623926828742016-06-16T09:20:00.000-03:002016-06-16T09:20:10.212-03:00REVISÃO DE HISTÓRIA PARA OS TERCEIROS SEGUNDA UNIDADE 2016<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>A Crise de 1929<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Durante a
Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em pleno
desenvolvimento. As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes
quantidades, principalmente, para os países europeus. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Após
a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a
reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações,
principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920.
Reconstruídas, as nações européias diminuíram drasticamente a importação de
produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Causas da crise<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com a
diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas
começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais
vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de
Valores de Nova York e milhões de norte-americanostinham investimentos nestas
ações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Efeitos da crise <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em outubro de
1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma
correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi
devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas
muito ricas, passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de
falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos
trabalhadores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A crise,
também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos
Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações
comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os
continentes. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Efeitos no Brasil <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A crise de
1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café
brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços
do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva,
o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu
a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época.
Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com
a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial,
alavancando a indústria brasileira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
New Deal: a solução <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A solução para
a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt,
foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. De acordo com o plano
econômico, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção
das indústrias e das fazendas. Com isto, o governo conseguiu controlar a
inflação e evitar a formação de estoques. Fez parte do plano também o grande
investimento em obras públicas (estradas, aeroportos, ferrovias, energia
elétrica etc), conseguindo diminuir significativamente o desemprego. O programa
foi tão bem sucedido que no começo da década de 1940 a economia norte-americana
já estava funcionando normalmente.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Período entre Guerras<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O período
Entre Guerras é uma fase da História do século XX que vai do final da Primeira
Guerra Mundial até o início da Segunda Guerra Mundial, ou seja, entre 1918 a
1939. Este período é marcado por vários acontecimentos mundiais de extrema
importância para entendermos a História mundial dos anos seguintes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os fatos históricos mais
importantes deste período:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Tratado de Versalhes (1919</b>) – impôs várias sanções e restrições à
Alemanha, tais como: perda de colônias na África, entrega da região da Alsácia
Lorena à França, limitação do exército alemão, pagamento de indenização pelas
perdas provocadas aos aliados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Fascismo na Itália</b> – os fascistas ganham força na Itália sob a
liderança de Benito Mussolini. Em 1922 ocorre a Marcha sobre Roma e os
fascistas assumem o poder na Itália.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em 1929 é assinado o <b>Tratado de Latrão na Itália.</b> Neste
documento o papa Pio XI reconhece a Itália como país e Mussolini concede ao
Vaticano a soberania como Estado Independente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em 1929 ocorre a <b>Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque</b>
e a crise econômica afeta a economia de vários países do mundo todo, inclusive
a brasileira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nas eleições parlamentares alemãs
de 1930, o Partido Nacional Socialista (nazista) torna-se o partido com maior
representação no Parlamento Alemão. Em 1933, Adolf Hitler torna-se chanceler da
Alemanha e começa a implantar o <b>regime
nazista</b> na Alemanha e, futuramente nos países ocupados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em 1933, entra em vigor o <b>“New Deal”,</b> plano econômico criado pelo
governo Roosevelt para tirar a economia norte americana da recessão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em 1936 tem início <b>a Guerra Civil Espanhola</b>. No ano
seguinte, aviões alemães bombardeiam a cidade espanhola de Guernica. Era o
apoio de Hitler aos franquistas contra os republicanos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em 1938, a Alemanha anexa a
Áustria. No ano seguinte, a Polônia é invadida pela Alemanha. França e
Inglaterra declaram guerra à Alemanha. Começa a <b>Segunda Guerra Mundial.<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Um conflito
desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que
vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa
e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um
dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de
governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na
Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o
território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos
na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por
Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tanto
a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da
década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas
pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente
na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de
guerra, navios, tanques etc).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na
Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para
territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos
expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes
características militares e com planos de conquistas elaborados em comum
acordo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Início<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O marco
inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De
imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a
política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos :
Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo
(Alemanha, Itália e Japão ).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O período de 1939 a 1941 foi
marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que
conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e
territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália
conquistava a Albânia e territórios da Líbia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Em 1941 o Japão ataca a base
militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este
fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos
entraram no conflito ao lado das forças aliadas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- De 1941 a 1945 ocorreram as
derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso
inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que
sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas
frentes de batalhas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O Brasil participa diretamente,
enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força
Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a
região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Final e Consequências<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Este
importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da
Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda
sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre
as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte
de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição
nestas cidades.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Bomba Atômica explode na cidade japonesa de
Hiroshima<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os
prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram
milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais
arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida
grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de
concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Com
o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas
), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se
também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados
opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o
capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países
buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Revolução de 1930<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Revolução de
1930 foi um movimento armado, liderado pelos estados do Rio Grande do Sul,
Minas Gerais e Paraíba, insatisfeitos com o resultado das eleições
presidenciais e que resultou em um golpe de Estado, o Golpe de 1930. O Golpe
derrubou o então presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de
1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e colocou fim à
República Velha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Histórico<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1929, as
lideranças de São Paulo deram fim a
aliança com os mineiros, conhecida como “política do café-com-leite”, e
recomendaram o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da
República. Em contrapartida, o Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos
Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em março de
1930, foram realizadas as eleições para presidente da República, eleição esta,
que deu a vitória ao candidato governista, o então presidente do estado de São
Paulo Júlio Prestes. No entanto, Prestes não tomou posse, em razão do golpe de
estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Getúlio Vargas
então, assume a chefia do "Governo Provisório" em 3 de novembro de
1930, data que marca o fim da República Velha e da início as primeiras formas
de legislação social e de estímulo ao desenvolvimento industrial.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Getúlio Vargas e a Era Vargas<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Biografia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Getúlio
Dornelles Vargas nasceu em 19/4/1882, na cidade de São Borja (RS) e faleceu em
24/8/1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi o presidente que mais tempo
governou o Brasil, durante dois mandatos. Foi presidente do Brasil entre os
anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de
ditadura, o chamado Estado Novo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Revolução de 1930 e entrada no
poder <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Getúlio Vargas
assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o
governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes,
caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada
a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado
Novo e passa a governar com poderes
ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora.
Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar
manifestações contrárias ao seu governo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Perseguiu
opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga
Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo
nazista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Realizações<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vargas
criou a Justiça do Trabalho (1939),
instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também
conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo:
carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
GV investiu
muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional
(1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco
(1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Segundo Mandato<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo
continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é
Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O suicídio de Vargas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito.
Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história :
"Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas.
O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte
pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do
país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Conclusão<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Embora
tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas,
Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar
obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou
medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua
marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas
medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Guerra Fria<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Guerra Fria
tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União
Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada,
partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já
os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema
capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade
privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências
tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no
campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre
Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com
centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos
dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram
alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coreia e no
Vietnã.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Paz Armada<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na
verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz
Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando
exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto
houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida,
pois haveria o medo do ataque inimigo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nesta
época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os
interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do
Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e
tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O
Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os
países socialistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguns
países membros da OTAN: Estados Unidos, Canadá, Itália, Portugal, Inglaterra,
Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha (entrou em 1982), Bélgica, Holanda,
Dinamarca, Áustria e Grécia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguns
países membros do Pacto de Varsóvia: URSS, Cuba, China, Coreia do Norte,
Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Corrida Espacial<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
EUA
e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços
espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta
área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o
objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de
1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a
ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela
televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Caça às Bruxas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os
EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no
mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as
histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way
of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por
defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador
republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia
também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o
socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na
URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes
perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras
estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente
impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os
lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os
funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A divisão da Alemanha<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Após
a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os
países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim,
ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República
Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a
influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as
quatro forças que venceram a guerra: URSS, EUA, França e Inglaterra. Em 1961
foi levantado o Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes: uma
capitalista e outra socialista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
"Cortina de Ferro"<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
1946, Winston Churchill (primeiro ministro britânico) fez um famoso discurso
nos Estados Unidos, usando a expressão "Cortina de Ferro" para se
referir à influência da União Soviética sobre os países socialistas do leste
europeu. Churchill defendia a ideia de que, após a Segunda Guerra Mundial, a
URSS tinha se tornado a grande inimiga dos valores ocidentais (democracia e
liberdade, principalmente).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Plano Marshall e COMECON<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As
duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países
membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano
Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos,
para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial.
Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio
mútuo entre os países socialistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Envolvimentos Indiretos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Guerra
da Coreia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coreia foi palco de um conflito
armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a
Coreia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território.
A região sul da Coreia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos,
defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a
divisão da Coreia no paralelo 38. A Coreia do Norte ficou sob influência
soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coreia do Sul manteve o
sistema capitalista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Guerra
do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção
direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato
tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues
(apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de
pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram
derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa
em 1975. O Vietnã passou a ser socialista. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fim da Guerra Fria e consequências<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas
acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989
cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década
de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o
fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos
com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de
um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo
vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Descolonização da Ásia e da África<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
África e Ásia,
desde o século XV, tornaram-se alvos de disputa entre as nações europeias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com o advento
do capitalismo comercial, na Era Moderna, a América tornou-se a área onde a
exploração colonial foi mais intensa. Mas nem por isso os europeus abandonaram
as relações comerciais e o domínio político sobre a África e a Ásia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Na segunda
metade do século XIX, em razão das necessidades de mercado geradas pela segunda
Revolução Industrial e em face das independências das colônias americanas, a
Europa volta-se novamente à África e à Ásia, impondo o neocolonialismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As disputas
entre as potências européias pelos territórios afro-asiáticos desencadearam a
Primeira Guerra Mundial. A Europa saiu enfraquecida da guerra, perdendo sua
hegemonia para os Estados Unidos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A crise do
pós-Primeira Guerra na Europa foi acentuada ainda mais pela crise de 1929, que
repercutiu nas áreas coloniais com o agravamento das condições de vida dos
colonos, que iniciaram greves e revoltas contra as metrópoles européias. Esses
movimentos coloniais foram contidos à força, mas acabaram resultando no
nascimento de um forte sentimento nacionalista que se traduzia no desejo de
independência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Após a Segunda
Guerra Mundial, a Europa declinou completamente, sendo dividida em áreas de
influência entre EUA e URSS. O enfraquecimento da Europa significou o
fortalecimento do nacionalismo e o crescimento do desejo de independência.
Desejo esse que passou a se apoiar na Carta da ONU, que reconhecia o direito à
autodeterminação dos povos colonizados e que fora assinada pelos países
europeus (os colonizadores).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1955, vinte
e nove países recém-independentes reuniram-se na Conferência de Bandung,
capital da Indonésia, estabelecendo seu apoio à luta contra o colonialismo. A
Conferência de Bandung estimulou as lutas por independência na África e Ásia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Terminada a
Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética passaram a liderar os
dois grandes blocos, capitalista e comunista. Dentro do contexto da Guerra
Fria, buscaram a expansão de suas áreas de influência. Nesse sentido, passam a
ver nos movimentos de independência afro-asiática a possibilidade de ampliar
sua influência política nas novas nações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As vias da descolonização<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A
descolonização afro-asiática não foi um processo homogêneo, ocorrendo de duas
maneiras: a pacífica e a violenta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No caso da via
pacífica, a independência da colônia era realizada progressivamente pela metrópole,
com a concessão da autonomia político-administrativa, mantendo-se o controle
econômico do novo país, criando, dessa forma, um novo tipo de dependência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As
independências que ocorreram pela via da violência resultaram da intransigência
das metrópoles em conceder a autonomia às colônias. Surgiam as lutas de
emancipação, geralmente vinculadas ao socialismo, que levaram a cabo as
independências.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Revolução Mexicana<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Revolução
Mexicana foi um grande movimento armado que começou em 1910 com uma rebelião
liderada por Francisco I. Madero contra o antigo autocrata general Porfirio
Diaz. Foi a primeira das grandes revoluções do século XX.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Esta revolução
foi caracterizada por uma variedade de líderes de cunho socialista, liberal,
anarquista, populista, e em prol do movimento agrário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Causas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A elite
agrária predominava completamente no México, sempre determinando quem
seria o governante máximo. Em 1876
assumiu Porfírio Dias, que governou de forma ditatorial. Mesmo tendo havido um
pequeno desenvolvimento industrial durante o período em que esteve à frente do país, a elite
agrária permaneceu no poder, pois a base econômica continuou a ser a exportação
de produtos agrícolas e de minérios.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Porfírio Diaz
governou o México por mais de trinta anos. Mantinha-se uma aparência de
democracia, pois eram realizadas eleições periodicamente, mas elas eram
manipuladas para que ele sempre se reelegesse. Em 1910, nas eleições, Diaz
novamente foi eleito, porém seu opositor, Francisco Madero conseguiu rebelar a
população e assumiu, com a promessa de realizar a tão esperada reforma agrária.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tal promessa,
no entanto, não foi cumprida agravando ainda mais a já péssima condição de vida
dos camponeses. Liderados então por Emílio Zapata e Pancho Villa, eles
iniciaram a luta contra Madero, conseguindo tirá-lo do poder. Posteriormente,
derrubaram também o seu sucessor, o general Huerta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Primeiramente,
Zapata e Villa propunham a expropriação dos latifúndios (inclusive os
pertencentes à Igreja) para posterior divisão entre camponeses; o
reconhecimento dos direitos indígenas sobre as terras que lhes haviam sido
tomadas e a nacionalização das terras daqueles que fossem considerados inimigos
da revolução.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nas eleições
de 1914, o latifundiário Carranza, apoiado pelos Estados Unidos, foi eleito
presidente. Sua principal promessa era a elaboração de uma nova Constituição,
que, de fato, foi aprovada em 1917.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A nova
Constituição, aparentemente liberal, caracterizava-se por conceder ao Estado do
direito de expropriar terras, caso fosse utilizá-las para benefício público, ao
mesmo tempo que reconhecia os direitos dos índios sobre as terras de uso comum.
No campo das relações de trabalho, criou-se o salário mínimo e determinou-se
que a duração da jornada de trabalho seria de oito horas. A Igreja Católica foi
sensivelmente abalada em seu poder com a separação entre Estado e Igreja.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Para garantir
que Carranza fosse bem-sucedido em seu governo, os Estados Unidos chegaram a
invadir o território mexicano em uma tentativa de prender Pancho Villa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A morte de
Zapata, assassinado em 1919, e de Pancho Villa, morto em 1923, foi um golpe
duro para os camponeses. O governo norte-americano pressionava para que as reformas fossem implantadas rapidamente, a
fim de evitar novos problemas. A Igreja Católica, por sua vez, exercia pressão
sobre o governo, porque desejava recuperar o que havia perdido. Tudo isso levou
o processo revolucionário praticamente ao fim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1929 foi
criado o Partido Nacional Revolucionário (PRN), resultado da unificação das
diferentes correntes revolucionárias, e que seria a base do Partido
Revolucionário Institucional (PRI), criado em 1946. Essa mudança implicou o
abandono dos princípios revolucionários de 1910.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Apesar da
significativa reforma agrária implementada pela Revolução, com o tempo os camponeses
perderam muitas terras que haviam conquistado. As dificuldades em conseguir uma
produção em larga escala e a baixo custo, as dívidas bancárias, a concorrência
dos produtos agrícolas norte-americanos e a maior mecanização das propriedades
mais modernas acabaram por inviabilizar a pequena propriedade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A luta dos
camponeses mexicanos pela terra se estende até os dias atuais, como acontece, aliás, em outros países da
América latina, inclusive no Brasil. No México, na última década do século XX,
essa luta foi a retomada de forma mais
intensa com a criação do Exército Zapatista de Libertação Nacional, na
província de Chiapas. O nome desse movimento é uma homenagem a Emiliano Zapata,
um dos líderes mais expressivos da Revolução de 1910.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Revolução Cubana<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Revolução
Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio
Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em
Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Antes
de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As
indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários
norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da
ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista
econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos.
Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população
vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais
pobres da sociedade cubana, que era a maioria.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>A organização da revolução<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Fidel Castro
era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios
socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a
influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de
guerrilheiros enquanto estava exilado no México.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1957, Fidel
Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de
Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários
guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che
Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta.
Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias
e conseguir o apoio da população cubana.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O apoio popular<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com as
mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas
pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e operários desiludidos com
o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas condições sociais (salários
baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças). Muitos cubanos
das cidades e do campo começaram a entrar na guerrilha, aumentando o número de
combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército cubano estava
registrando muitas baixas e o governo de Batista sentia o fortalecimento da
guerrilha.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>A tomada do poder e a implantação do socialismo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No primeiro
dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em
Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O governo de
Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de
bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e
reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida
política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com estas
medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética
dentro do contexto da Guerra Fria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Até hoje os
ideais revolucionários fazem parte de Cuba, que é considerado o único país que
mantém o socialismo plenamente vivo. Com a piora no estado de saúde de Fidel
Castro em 2007, Raul Castro, seu irmão, passou a governar oficialmente Cuba, em
fevereiro de 2008.<o:p></o:p></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-79794180617647584592016-06-16T09:18:00.000-03:002016-06-16T09:18:22.278-03:00REVISÃO DE HISTÓRIA PARA OS SEGUNDOS ANOS SEGUNDA UNIDADE 2016<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>REVISÃO SEGUNDOS ANOS HISTÓRIA SEGUNDA UNIDADE 2016<o:p></o:p></b></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 236px;">
<tbody>
<tr style="height: 9.75pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="height: 9.75pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" valign="bottom">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" valign="bottom">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 9.75pt; mso-yfti-irow: 2; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 9.75pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" valign="bottom">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 231.0pt; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As
Capitanias Hereditárias e a Administração colonial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As Capitanias hereditárias foi um
sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III,
em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes
faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com
relações com a Coroa Portuguesa).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> sistema foi criado pelo rei de Portugal com o
objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Ganharam
o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de
forma hereditária).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Estas pessoas que recebiam a concessão
de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar,
proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de
explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O sistema não funcionou muito bem.
Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar
como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e
suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques
indígenas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O sistema de Capitanias Hereditárias
vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Economia Colonial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> A economia colonial brasileira é
integrada ao processo mundial de expansão do capitalismo mercantil. Baseada no
monopólio colonial – Portugal tem a exclusividade do comércio com a colônia –,
é altamente especializada e dirigida para o mercado externo. Internamente tem
caráter predatório sobre os recursos naturais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> As técnicas agrícolas utilizadas são
rudimentares e provocam rápido esgotamento da terra. A produção está centrada
na grande propriedade monocultora, o latifúndio, e na utilização de numerosa
mão-de-obra escrava – primeiro dos indígenas e depois dos negros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Escravidão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> O trabalho compulsório do indígena é
usado em diferentes regiões do Brasil até meados do século XVIII. A caça ao
índio é um negócio local e os ganhos obtidos com sua venda permanecem nas mãos
dos colonos, sem lucros para Portugal. Por isso, a escravização do nativo
brasileiro é gradativamente desestimulada pela metrópole e substituída pela
escravidão negra. O tráfico negreiro é um dos mais vantajosos negócios do
comércio colonial e seus lucros são canalizados para o reino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">ESCRAVIDÃO NEGRA</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– A primeira leva de escravos negros que chega ao Brasil vem da Guiné, na
expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530. A partir de 1559, o comércio
negreiro se intensifica. A Coroa portuguesa autoriza cada senhor de engenho a
comprar até 120 escravos por ano. Sudaneses são levados para a Bahia e bantus
espalham-se pelo Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">TRÁFICO
DE ESCRAVOS – O tráfico negreiro é oficializado em 1568 pelo governador-geral
Salvador Correa de Sá. Em 1590, só em Pernambuco registra-se a entrada de 10
mil escravos. Não há consenso entre os historiadores sobre o número de escravos
trazidos para o Brasil. Alguns, como Roberto Simonsen e Sérgio Buarque de
Holanda, estimam esse número entre 3 milhões e 3,6 milhões. Caio Prado Júnior
supõe cerca de 6 milhões e Pandiá Calógeras chega aos 13,5 milhões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Cana-de-açúcar<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> O cultivo da cana-de-açúcar é
introduzido no Brasil por Martim Afonso de Souza, na capitania de São Vicente.
Seu apogeu ocorre entre 1570 e 1650, principalmente em Pernambuco. Fatores
favoráveis explicam o sucesso do empreendimento: experiência anterior dos
portugueses nos engenhos das ilhas do Atlântico, solo apropriado,
principalmente no Nordeste, abundância de mão-de-obra escrava e expansão do
mercado consumidor na Europa. A agroindústria açucareira exige grandes fazendas
e engenhos e enormes investimentos em equipamentos e escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O ENGENHO</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– Os chamados engenhos de açúcar são unidades de produção completas e, em
geral, auto-suficientes. Além da casa grande, moradia da família proprietária,
e da senzala, dos escravos, alguns têm capela e escola, onde os filhos do
senhor aprendem as primeiras letras. Junto aos canaviais, uma parcela de terras
é reservada para o gado e roças de subsistência. A “casa do engenho” possui
toda a maquinaria e instalações fundamentais para a obtenção do açúcar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">ECONOMIA AÇUCAREIRA</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– Estimativa do final do século XVII indica a existência de 528 engenhos na
colônia. Eles garantem a exportação anual de 37 mil caixas, cada uma com 35
arrobas de açúcar. Dessa produção, Portugal consome apenas 3 mil caixas anuais
e exporta o resto para a Europa. O monopólio português sobre o açúcar assegura
lucros consideráveis aos senhores de engenho e à Coroa. Esse monopólio acaba
quando os holandeses começam a produzir açúcar nas Antilhas, na segunda metade
do século XVII. A concorrência e os limites da capacidade de consumo na Europa
provocam uma rápida queda de preços no mercado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Mineração<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> Na passagem do século XVII para o
XVIII, são descobertas ricas jazidas de ouro no centro-sul do Brasil. A Coroa
portuguesa volta toda sua atenção para as terras brasileiras. A região das
minas espalha-se pelos territórios dos atuais Estados de Minas Gerais, Goiás e
Mato Grosso e torna-se pólo de atração de migrantes: portugueses em busca de
fortuna, aventureiros de todas as regiões do Brasil e escravos trazidos do
Nordeste. Criam-se novas vilas: Sabará, Mariana, Vila Rica de Ouro Preto,
Caeté, São João del Rey, Arraial do Tejuco (atual Diamantina) e Cuiabá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O QUINTO</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– A Coroa portuguesa autoriza a livre exportação de ouro mediante o pagamento
de um quinto do total explorado. Para administrar e fiscalizar a atividade
mineradora, cria a Intendência das Minas, vinculada diretamente à metrópole.
Toda descoberta deve ser comunicada. Para garantir o pagamento do quinto, são
criadas a partir de 1720 as casas de fundição, que transformam o minério em
barras timbradas e quintadas. Em 1765 é instituída a derrama: o confisco dos
bens dos moradores para cobrir o valor estipulado para o quinto quando há
déficit de produção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">ECONOMIA MINERADORA</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– O chamado “ciclo do ouro” traz uma grande diversificação social para a
colônia. A exploração das jazidas não exige o emprego de grandes capitais,
permite a participação de pequenos empreendedores e estimula novas relações de
trabalho, inclusive com a mão-de-obra escrava. Os escravos trabalham por tarefa
e, muitas vezes, podem ficar com uma parte do ouro descoberto. Com isso, têm a
chance de comprar sua liberdade. O período áureo dura pouco: entre 1735 e 1754,
a exportação anual gira em torno de 14.500 kg. No final do século, o volume
enviado a Portugal cai para 4.300 kg por ano, em média.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">DIAMANTES</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– A exploração de diamantes toma corpo por volta de 1729, nas vilas de
Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. A produção atinge grandes
volumes e chega a causar pânico no mercado joalheiro europeu, provocando a
queda nos preços das pedras. Em 1734 é instituída uma intendência para
administrar as lavras. A extração passa a ser controlada por medidas severas
que incluem confisco, proibição da entrada de forasteiros e expulsão de
escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Diversificação agrícola<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> A agricultura de subsistência e a
pecuária desenvolvem-se ao longo dos caminhos para as minas e nas proximidades
das lavras. O crescimento demográfico aumenta rapidamente os lucros dessas
atividades. Sesmarias são doadas na região a quem queira cultivá-las. Novas
culturas surgem em outras áreas da colônia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">NOVOS PRODUTOS AGRÍCOLAS</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– Em meados do século XVII, o algodão, o tabaco e o cacau passam a ser
produzidos em larga escala e a integrar a pauta de exportações da colônia. A
produção algodoeira desenvolve-se no Nordeste, em especial Maranhão e
Pernambuco. O tabaco é produzido principalmente na Bahia, seguida por Alagoas e
Rio de Janeiro e, ao longo do século XVII, o produto é usado como moeda de
troca para aquisição de escravos nos mercados da costa africana. O cacau é
explorado inicialmente apenas em atividade extrativista, no Pará e no Amazonas.
Começa então a ser cultivado na Bahia e no Maranhão com mão-de-obra escrava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">INTRODUÇÃO DO</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
CAFÉ – O café é introduzido no Brasil por Francisco de Melo Palheta, em 1727,
que o contrabandeia da Guiana Francesa. Durante o século XVIII, seu cultivo
limita-se ao nordeste, onde os solos não são adequados. A cafeicultura só se
desenvolve no século XIX, quando o produto começa a ser cultivado na região
Sudeste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.25pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">EXPANSÃO DO AÇÚCAR</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– A agroindústria açucareira do nordeste volta a se expandir no século XVIII,
quando as revoltas escravas nas Antilhas interrompem a produção local. O
aumento das exportações brasileiras estimula a expansão dos canaviais para o
Rio de Janeiro e São Paulo, já enriquecidos pelo comércio do ouro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Pecuária<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> Fator essencial na ocupação e
povoamento do interior, a pecuária se desenvolve no vale do rio São Francisco e
na região sul da colônia. As fazendas do vale do São Francisco são latifúndios
assentados em sesmarias e dedicados à produção de couro e criação de animais de
carga. Muitos proprietários arrendam as regiões mais distantes a pequenos
criadores. Não é uma atividade dirigida para a exportação e combina o trabalho
escravo com a mão-de-obra livre: mulatos, pretos forros, índios, mestiços e
brancos pobres. No sul, a criação de gado é destinada à produção do charque
para o abastecimento da região das minas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Invasão Holandesa no Brasil<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
A
invasão holandesa fez parte do projeto da Holanda (Países Baixos) em ocupar e
administrar o Nordeste Brasileiro através da Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Após a
União Ibérica (domínio da Espanha em Portugal entre os anos de 1580 e 1640), a
Holanda resolveu enviar suas expedições militares para conquistarem a região
nordeste brasileira. O objetivo holandês era restabelecer o comércio do açúcar
entre o Brasil e Holanda, proibido pela Espanha após a União Ibérica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A
primeira expedição invasora ocorreu em 1624 contra Salvador (capital do Brasil
na época). Comandados por Jacob Willekens, mais de 1500 homens conquistaram
Salvador e estabeleceram um governo na capital brasileira. Os holandes foram
expulsos no ano seguinte quando chegaram reforços da Espanha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1630,
houve uma segunda expedição militar holandesa, desta vez contra a cidade de
Olinda (Pernambuco). Após uma resistência luso-brasileira, os holandeses
dominaram a região, estabeleceram um governo e retomaram o comércio de açúcar
com a região nordestina brasileira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1637,
a Holanda enviou o conde Maurício de Nassau para administrar as terras
conquistadas e estabelecer uma colônia holandesa no Brasil. até 1654, os
holandeses dominaram grande parte do território nordestino.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Expulsão dos holandeses<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1654,
após muitos guerras e conflitos, finalmente os colonos portugueses (apoiados
por militares de Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar definitivamente os
holandeses do território brasileiro e retomar o controle do Nordeste
Brasileiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Principais aspectos da administração de Nassau no Nordeste
do Brasil:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores
de engenho brasileiros;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Incentivou, através de empréstimos, a reestruturação dos
engenhos de açúcar do Nordeste;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Introduziu inovações com relação à fabricação de açúcar;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Favoreceu um clima de tolerância e libertade religiosa;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Modernizou a cidade de Recife, construíndo diques, canais,
palácios, pontes e jardins. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Estabeleceu e organizou os sistemas de coleta de lixo e os
serviços de bombeiros em Recife.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Determinou a construção em Recife de um observatório
astronômico, um Jardim Botânico, um museu natural e um zoológico.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>REVOLTAS COLONIAIS<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Entre
as revoltas nativistas mais importantes estão: Revolta de Beckman, Guerra dos
Emboabas, Guerra dos Mascates e a Revolta de Filipe dos Santos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
São revoltas separatistas: Inconfidência Mineira e
Conjuração Baiana.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Revolta dos Beckma</b>n ocorreu no ano de
1684 sob liderança dos irmãos Manuel e Tomas Beckman. O evento que se passou no
Maranhão reivindicava melhorias na administração colonial, o que foi visto com
maus olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a
única revolta do século XVII.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Guerra dos Emboabas</b> foi um conflito que
ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto em Minas Gerais aconteceu porque os
bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade na exploração do ouro recém
descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de portugueses chegavam à colônia
para investir na exploração. A tensão culminou em conflito entre as partes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Guerra dos Mascates</b> aconteceu logo em
seguida, entre 1710 e 1711. O confronto em Pernambuco envolveu senhores de
engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Recife à
categoria de vila desagradou a aristocracia rural de Olinda, gerando um
conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e equiparação
entre Recife e Olinda.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Revolta de Filipe dos Santos</b> aconteceu
em 1720. O líder Filipe dos Santos Freire representou a insatisfação dos donos
de minas de ouro em Vila Rica com a cobrança do quinto e a instalação das Casas
de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o
movimento violentamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Inconfidência Mineira</b>, já com caráter
de revolta separatista, aconteceu em 1789. A revolta dos mineiros contra a
exploração dos portugueses pretendia tornar Minas Gerais independente de
Portugal, mas o movimento foi descoberto antes de ser deflagrado e acabou sendo
punido com rigidez pela metrópole. Tiradentes foi morto e esquartejado em praça
pública para servir de exemplo aos demais do que aconteceria aos descontentes
com Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Conjuração Baiana</b>, também separatista,
ocorreu em 1798. O movimento ocorrido na Bahia pretendia separar o Brasil de
Portugal e acabar com o trabalho escravo. Foi severamente punida pela Coroa
Portuguesa.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Revoluções inglesas do século XVII<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>MONARQUIAS
ABSOLUTISTAS<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
No século
XVII, basicamente, todas as potências europeias viviam sob o regime das
monarquias absolutistas. Tais governos se fortaleceram desde os últimos tempos
medievais, quando a crise que então assolava a Europa feudal abriu espaço à
formação dos Estados Nacionais Modernos. Neste momento, a existência de um governo
centralizador foi fundamental ao processo de unificação territorial, jurídica e
monetária pelo qual passaram países como Portugal, Espanha, Inglaterra e
França.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No entanto,
com o passar dos anos, as críticas ao excessivo centralismo político por este
Estado absolutista começaram a ganhar força em boa parte do Velho Mundo. A
burguesia mostrava-se, então, como o grupo social responsável pelos principais
ataques desferidos contra esse tipo de governo, o qual identificava como um
poderoso empecilho ao desenvolvimento de práticas econômicas mais liberais e
lucrativas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>MONARQUIA INGLESA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Embora as
estuturas absolutistas tenham começado a ruir mais visivelmente ao longo do
século XVIII, notadamente a partir da difusão dos ideais iluministas, este
processo pôde ser percebido na Inglaterra já em meados do século anterior. Após
os bem-sucedidos governos de Henrique VIII e Elizabeth I, os reinados de Jaime
I (1603 – 1625) e Carlos I (1625 – 1649) foram marcados pelo agravamento das
insatisfações sociais, o que acabou por debilitar o poder da Coroa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O
parlamento inglês, que há tempos buscava ampliar sua autonomia frente aos
desmandos dos monarcas, mostrou-se ainda mais inconformado com as ações
centralizadoras tomadas nesses dois últimos governos. A burguesia, interessada
em um sistema econômico mais liberal, colocava-se claramente contrária ao
intervencionismo estatal típico das monarquias absolutistas. Por fim, as
reações de grupos religiosos perseguidos pelos reis anglicanos contribuíram
igualmente para a fragilização do Absolutismo na Inglaterra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>REVOLUÇÃO PURITANA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Nos
últimos anos do reinado de Carlos I, a Inglaterra assistiu ao desenrolar de uma
violenta guerra civil. Em lados opostos estavam os defensores do monarca,
grupos em sua maioria anglicanos, e a maioria dos burgueses e dos membros da
gentry (pequena nobreza rural), em geral defensores da religião puritana. Ao
lado do parlamento, estes opositores do rei foram liderados por Oliver Cromwell
na bem- sucedida Revolução Puritana, processo que determinou a queda da
monarquia inglesa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A
República de Cromwell foi caracterizada por uma grande centralização do poder
nas mãos de seu líder. A Revolução Puritana havia rompido com o monarquismo,
mas não necessariamente com o autoritarismo. E foi utilizando-se desse seu
poder que Oliver Cromwell estabeleceu os “Atos de Navegação”, um conjunto de
medidas que favoreceram amplamente as relações comerciais feitas pela
Inglaterra e, consequentemente, sua burguesia. O "Ato de Navegação",
de 1651, estabelecia que as mercadorias compradas da Inglaterra ou vendidas a
ela só poderiam ser transportadas em navios ingleses Essa medida pode ser
considerada a consolidação do domínio inglês sobre os mares, que deu à
Inglaterra, por vários séculos, claro predomínio naval e mercantil,
especialmente no Oceano Atlântico;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>REVOLUÇÃO GLORIOSA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Com a
morte de Oliver Cromwell e a renúncia de seu filho Ricardo, a monarquia acabou
sendo restaurada. Assim, a dinastia Stuart voltava ao governo e Carlos II era
coroado, dando início a um reinado extremamente autoritário. Mesmo com a
ascensão de Jaime II ao poder, a monarquia inglesa continuava a tender ao
absolutismo, o que gerava grande insatisfação nos parlamentares.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Formado basicamente por burgueses e membros
da gentry, o parlamento constitui, então, um exército com o objetivo de depôr o
rei. Ao mesmo tempo, negocia com Guilherme de Orange, genro de Jaime II, sua
indicação para o trono real. Em contrapartida, o parlamento exigia que o novo
rei jurasse obediência à “Declaração dos Direitos” (Bill of Rights).
Sucedia-se, assim, a Revolução Gloriosa, cujo principal desdobramento foi a
consolidação da monarquia parlamentar e a deposição do absolutismo inglês.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Revolução Industrial<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
A
Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos
séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a
substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Até o
final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia
o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo
produtivo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar
de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a
Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde
diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao
proprietário da manufatura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A
Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores,
entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais
importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização
privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados
ultramarinos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Como
muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo
forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além
disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem
suas famílias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Diante
disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho
oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os
quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o
objetivo de defender o trabalhador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O
trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de
fabricação passando a executar apenas uma etapa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Primeira etapa da
Revolução Industrial <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Entre 1760
a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra.
Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear
mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a
continuação da Revolução.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Segunda Etapa da
Revolução Industrial <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
A segunda
etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países
como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do
aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo,
a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de
produtos químicos foram as principais inovações desse período.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Terceira Etapa da
Revolução Industrial <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns historiadores
têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira
etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o
celular seriam algumas das inovações dessa época.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O ILUMINISMO<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
O
Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na
Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e
política.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Este
movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos
ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O
Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham
interesses comuns. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários
aspectos como:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mercantilismo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
-Absolutismo monárquico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Com base nos três pontos
acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do
estado na economia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da
razão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- O predomínio da burguesia e seus ideais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As idéias
liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis
absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a
aceitar algumas idéias iluministas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Estes reis
eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de
governar absolutista com as idéias de progresso iluministas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns
representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia;
Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns
pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e idéias neste
período. São eles:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
John Locke <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua
principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a
razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma idéia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Voltaire <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
François Marie Arouet Voltaire destacou-se pelas críticas
feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos
poderosos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Montesquieu <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Charles de Secondat Montesquieu em sua obra “O espírito das leis” defendeu a tripartição de poderes: Legislativo,
Executivo e Judiciário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo
burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Rousseau<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Jean-Jacques Rousseau é autor da obra “O contrato social”,
na qual afirma que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do
povo. Apenas um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer
igualdade jurídica a todos os cidadãos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Rousseau destacou-se também como defensor da pequena
burguesia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quesnay <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
François Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia.
Os fisiocratas pregavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Adam Smith <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Adam Smith foi o principal representante de um conjunto de
idéias denominado liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades
econômicas capitalistas;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve
dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na
qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta
e da procura.<o:p></o:p></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-54233803023465390992016-06-16T09:12:00.000-03:002016-06-16T09:12:26.135-03:00REVISÃO SEGUNDOS HISTÓRIA SEGUNDA UNIDADE 2016<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>REVISÃO SEGUNDOS ANOS HISTÓRIA SEGUNDA UNIDADE 2016<o:p></o:p></b></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 236px;">
<tbody>
<tr style="height: 9.75pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="height: 9.75pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" valign="bottom">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" valign="bottom">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 9.75pt; mso-yfti-irow: 2; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 9.75pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" valign="bottom">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 231.0pt; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As
Capitanias Hereditárias e a Administração colonial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As Capitanias hereditárias foi um
sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III,
em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes
faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com
relações com a Coroa Portuguesa).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> sistema foi criado pelo rei de Portugal com o
objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Ganharam
o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de
forma hereditária).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Estas pessoas que recebiam a concessão
de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar,
proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de
explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O sistema não funcionou muito bem.
Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar
como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e
suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques
indígenas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O sistema de Capitanias Hereditárias
vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Economia Colonial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> A economia colonial brasileira é
integrada ao processo mundial de expansão do capitalismo mercantil. Baseada no
monopólio colonial – Portugal tem a exclusividade do comércio com a colônia –,
é altamente especializada e dirigida para o mercado externo. Internamente tem
caráter predatório sobre os recursos naturais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> As técnicas agrícolas utilizadas são
rudimentares e provocam rápido esgotamento da terra. A produção está centrada
na grande propriedade monocultora, o latifúndio, e na utilização de numerosa
mão-de-obra escrava – primeiro dos indígenas e depois dos negros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Escravidão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> O trabalho compulsório do indígena é
usado em diferentes regiões do Brasil até meados do século XVIII. A caça ao
índio é um negócio local e os ganhos obtidos com sua venda permanecem nas mãos
dos colonos, sem lucros para Portugal. Por isso, a escravização do nativo
brasileiro é gradativamente desestimulada pela metrópole e substituída pela
escravidão negra. O tráfico negreiro é um dos mais vantajosos negócios do
comércio colonial e seus lucros são canalizados para o reino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">ESCRAVIDÃO NEGRA</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– A primeira leva de escravos negros que chega ao Brasil vem da Guiné, na
expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530. A partir de 1559, o comércio
negreiro se intensifica. A Coroa portuguesa autoriza cada senhor de engenho a
comprar até 120 escravos por ano. Sudaneses são levados para a Bahia e bantus
espalham-se pelo Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">TRÁFICO
DE ESCRAVOS – O tráfico negreiro é oficializado em 1568 pelo governador-geral
Salvador Correa de Sá. Em 1590, só em Pernambuco registra-se a entrada de 10
mil escravos. Não há consenso entre os historiadores sobre o número de escravos
trazidos para o Brasil. Alguns, como Roberto Simonsen e Sérgio Buarque de
Holanda, estimam esse número entre 3 milhões e 3,6 milhões. Caio Prado Júnior
supõe cerca de 6 milhões e Pandiá Calógeras chega aos 13,5 milhões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Cana-de-açúcar<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> O cultivo da cana-de-açúcar é
introduzido no Brasil por Martim Afonso de Souza, na capitania de São Vicente.
Seu apogeu ocorre entre 1570 e 1650, principalmente em Pernambuco. Fatores
favoráveis explicam o sucesso do empreendimento: experiência anterior dos
portugueses nos engenhos das ilhas do Atlântico, solo apropriado,
principalmente no Nordeste, abundância de mão-de-obra escrava e expansão do
mercado consumidor na Europa. A agroindústria açucareira exige grandes fazendas
e engenhos e enormes investimentos em equipamentos e escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O ENGENHO</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– Os chamados engenhos de açúcar são unidades de produção completas e, em
geral, auto-suficientes. Além da casa grande, moradia da família proprietária,
e da senzala, dos escravos, alguns têm capela e escola, onde os filhos do
senhor aprendem as primeiras letras. Junto aos canaviais, uma parcela de terras
é reservada para o gado e roças de subsistência. A “casa do engenho” possui
toda a maquinaria e instalações fundamentais para a obtenção do açúcar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">ECONOMIA AÇUCAREIRA</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– Estimativa do final do século XVII indica a existência de 528 engenhos na
colônia. Eles garantem a exportação anual de 37 mil caixas, cada uma com 35
arrobas de açúcar. Dessa produção, Portugal consome apenas 3 mil caixas anuais
e exporta o resto para a Europa. O monopólio português sobre o açúcar assegura
lucros consideráveis aos senhores de engenho e à Coroa. Esse monopólio acaba
quando os holandeses começam a produzir açúcar nas Antilhas, na segunda metade
do século XVII. A concorrência e os limites da capacidade de consumo na Europa
provocam uma rápida queda de preços no mercado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Mineração<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> Na passagem do século XVII para o
XVIII, são descobertas ricas jazidas de ouro no centro-sul do Brasil. A Coroa
portuguesa volta toda sua atenção para as terras brasileiras. A região das
minas espalha-se pelos territórios dos atuais Estados de Minas Gerais, Goiás e
Mato Grosso e torna-se pólo de atração de migrantes: portugueses em busca de
fortuna, aventureiros de todas as regiões do Brasil e escravos trazidos do
Nordeste. Criam-se novas vilas: Sabará, Mariana, Vila Rica de Ouro Preto,
Caeté, São João del Rey, Arraial do Tejuco (atual Diamantina) e Cuiabá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O QUINTO</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– A Coroa portuguesa autoriza a livre exportação de ouro mediante o pagamento
de um quinto do total explorado. Para administrar e fiscalizar a atividade
mineradora, cria a Intendência das Minas, vinculada diretamente à metrópole.
Toda descoberta deve ser comunicada. Para garantir o pagamento do quinto, são
criadas a partir de 1720 as casas de fundição, que transformam o minério em
barras timbradas e quintadas. Em 1765 é instituída a derrama: o confisco dos
bens dos moradores para cobrir o valor estipulado para o quinto quando há
déficit de produção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">ECONOMIA MINERADORA</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– O chamado “ciclo do ouro” traz uma grande diversificação social para a
colônia. A exploração das jazidas não exige o emprego de grandes capitais,
permite a participação de pequenos empreendedores e estimula novas relações de
trabalho, inclusive com a mão-de-obra escrava. Os escravos trabalham por tarefa
e, muitas vezes, podem ficar com uma parte do ouro descoberto. Com isso, têm a
chance de comprar sua liberdade. O período áureo dura pouco: entre 1735 e 1754,
a exportação anual gira em torno de 14.500 kg. No final do século, o volume
enviado a Portugal cai para 4.300 kg por ano, em média.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">DIAMANTES</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– A exploração de diamantes toma corpo por volta de 1729, nas vilas de
Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. A produção atinge grandes
volumes e chega a causar pânico no mercado joalheiro europeu, provocando a
queda nos preços das pedras. Em 1734 é instituída uma intendência para
administrar as lavras. A extração passa a ser controlada por medidas severas
que incluem confisco, proibição da entrada de forasteiros e expulsão de
escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Diversificação agrícola<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> A agricultura de subsistência e a
pecuária desenvolvem-se ao longo dos caminhos para as minas e nas proximidades
das lavras. O crescimento demográfico aumenta rapidamente os lucros dessas
atividades. Sesmarias são doadas na região a quem queira cultivá-las. Novas
culturas surgem em outras áreas da colônia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">NOVOS PRODUTOS AGRÍCOLAS</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– Em meados do século XVII, o algodão, o tabaco e o cacau passam a ser
produzidos em larga escala e a integrar a pauta de exportações da colônia. A
produção algodoeira desenvolve-se no Nordeste, em especial Maranhão e
Pernambuco. O tabaco é produzido principalmente na Bahia, seguida por Alagoas e
Rio de Janeiro e, ao longo do século XVII, o produto é usado como moeda de
troca para aquisição de escravos nos mercados da costa africana. O cacau é
explorado inicialmente apenas em atividade extrativista, no Pará e no Amazonas.
Começa então a ser cultivado na Bahia e no Maranhão com mão-de-obra escrava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">INTRODUÇÃO DO</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
CAFÉ – O café é introduzido no Brasil por Francisco de Melo Palheta, em 1727,
que o contrabandeia da Guiana Francesa. Durante o século XVIII, seu cultivo
limita-se ao nordeste, onde os solos não são adequados. A cafeicultura só se
desenvolve no século XIX, quando o produto começa a ser cultivado na região
Sudeste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.25pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">EXPANSÃO DO AÇÚCAR</span></b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
– A agroindústria açucareira do nordeste volta a se expandir no século XVIII,
quando as revoltas escravas nas Antilhas interrompem a produção local. O
aumento das exportações brasileiras estimula a expansão dos canaviais para o
Rio de Janeiro e São Paulo, já enriquecidos pelo comércio do ouro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Pecuária<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4f4933; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> Fator essencial na ocupação e
povoamento do interior, a pecuária se desenvolve no vale do rio São Francisco e
na região sul da colônia. As fazendas do vale do São Francisco são latifúndios
assentados em sesmarias e dedicados à produção de couro e criação de animais de
carga. Muitos proprietários arrendam as regiões mais distantes a pequenos
criadores. Não é uma atividade dirigida para a exportação e combina o trabalho
escravo com a mão-de-obra livre: mulatos, pretos forros, índios, mestiços e
brancos pobres. No sul, a criação de gado é destinada à produção do charque
para o abastecimento da região das minas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 78.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Invasão Holandesa no Brasil<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
A
invasão holandesa fez parte do projeto da Holanda (Países Baixos) em ocupar e
administrar o Nordeste Brasileiro através da Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Após a
União Ibérica (domínio da Espanha em Portugal entre os anos de 1580 e 1640), a
Holanda resolveu enviar suas expedições militares para conquistarem a região
nordeste brasileira. O objetivo holandês era restabelecer o comércio do açúcar
entre o Brasil e Holanda, proibido pela Espanha após a União Ibérica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A
primeira expedição invasora ocorreu em 1624 contra Salvador (capital do Brasil
na época). Comandados por Jacob Willekens, mais de 1500 homens conquistaram
Salvador e estabeleceram um governo na capital brasileira. Os holandes foram
expulsos no ano seguinte quando chegaram reforços da Espanha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1630,
houve uma segunda expedição militar holandesa, desta vez contra a cidade de
Olinda (Pernambuco). Após uma resistência luso-brasileira, os holandeses
dominaram a região, estabeleceram um governo e retomaram o comércio de açúcar
com a região nordestina brasileira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1637,
a Holanda enviou o conde Maurício de Nassau para administrar as terras
conquistadas e estabelecer uma colônia holandesa no Brasil. até 1654, os
holandeses dominaram grande parte do território nordestino.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Expulsão dos holandeses<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1654,
após muitos guerras e conflitos, finalmente os colonos portugueses (apoiados
por militares de Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar definitivamente os
holandeses do território brasileiro e retomar o controle do Nordeste
Brasileiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Principais aspectos da administração de Nassau no Nordeste
do Brasil:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores
de engenho brasileiros;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Incentivou, através de empréstimos, a reestruturação dos
engenhos de açúcar do Nordeste;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Introduziu inovações com relação à fabricação de açúcar;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Favoreceu um clima de tolerância e libertade religiosa;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Modernizou a cidade de Recife, construíndo diques, canais,
palácios, pontes e jardins. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Estabeleceu e organizou os sistemas de coleta de lixo e os
serviços de bombeiros em Recife.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Determinou a construção em Recife de um observatório
astronômico, um Jardim Botânico, um museu natural e um zoológico.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>REVOLTAS COLONIAIS<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Entre
as revoltas nativistas mais importantes estão: Revolta de Beckman, Guerra dos
Emboabas, Guerra dos Mascates e a Revolta de Filipe dos Santos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
São revoltas separatistas: Inconfidência Mineira e
Conjuração Baiana.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Revolta dos Beckma</b>n ocorreu no ano de
1684 sob liderança dos irmãos Manuel e Tomas Beckman. O evento que se passou no
Maranhão reivindicava melhorias na administração colonial, o que foi visto com
maus olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a
única revolta do século XVII.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Guerra dos Emboabas</b> foi um conflito que
ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto em Minas Gerais aconteceu porque os
bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade na exploração do ouro recém
descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de portugueses chegavam à colônia
para investir na exploração. A tensão culminou em conflito entre as partes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Guerra dos Mascates</b> aconteceu logo em
seguida, entre 1710 e 1711. O confronto em Pernambuco envolveu senhores de
engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Recife à
categoria de vila desagradou a aristocracia rural de Olinda, gerando um
conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e equiparação
entre Recife e Olinda.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Revolta de Filipe dos Santos</b> aconteceu
em 1720. O líder Filipe dos Santos Freire representou a insatisfação dos donos
de minas de ouro em Vila Rica com a cobrança do quinto e a instalação das Casas
de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o
movimento violentamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Inconfidência Mineira</b>, já com caráter
de revolta separatista, aconteceu em 1789. A revolta dos mineiros contra a
exploração dos portugueses pretendia tornar Minas Gerais independente de
Portugal, mas o movimento foi descoberto antes de ser deflagrado e acabou sendo
punido com rigidez pela metrópole. Tiradentes foi morto e esquartejado em praça
pública para servir de exemplo aos demais do que aconteceria aos descontentes
com Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Conjuração Baiana</b>, também separatista,
ocorreu em 1798. O movimento ocorrido na Bahia pretendia separar o Brasil de
Portugal e acabar com o trabalho escravo. Foi severamente punida pela Coroa
Portuguesa.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Revoluções inglesas do século XVII<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>MONARQUIAS
ABSOLUTISTAS<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
No século
XVII, basicamente, todas as potências europeias viviam sob o regime das
monarquias absolutistas. Tais governos se fortaleceram desde os últimos tempos
medievais, quando a crise que então assolava a Europa feudal abriu espaço à
formação dos Estados Nacionais Modernos. Neste momento, a existência de um governo
centralizador foi fundamental ao processo de unificação territorial, jurídica e
monetária pelo qual passaram países como Portugal, Espanha, Inglaterra e
França.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No entanto,
com o passar dos anos, as críticas ao excessivo centralismo político por este
Estado absolutista começaram a ganhar força em boa parte do Velho Mundo. A
burguesia mostrava-se, então, como o grupo social responsável pelos principais
ataques desferidos contra esse tipo de governo, o qual identificava como um
poderoso empecilho ao desenvolvimento de práticas econômicas mais liberais e
lucrativas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>MONARQUIA INGLESA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Embora as
estuturas absolutistas tenham começado a ruir mais visivelmente ao longo do
século XVIII, notadamente a partir da difusão dos ideais iluministas, este
processo pôde ser percebido na Inglaterra já em meados do século anterior. Após
os bem-sucedidos governos de Henrique VIII e Elizabeth I, os reinados de Jaime
I (1603 – 1625) e Carlos I (1625 – 1649) foram marcados pelo agravamento das
insatisfações sociais, o que acabou por debilitar o poder da Coroa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O
parlamento inglês, que há tempos buscava ampliar sua autonomia frente aos
desmandos dos monarcas, mostrou-se ainda mais inconformado com as ações
centralizadoras tomadas nesses dois últimos governos. A burguesia, interessada
em um sistema econômico mais liberal, colocava-se claramente contrária ao
intervencionismo estatal típico das monarquias absolutistas. Por fim, as
reações de grupos religiosos perseguidos pelos reis anglicanos contribuíram
igualmente para a fragilização do Absolutismo na Inglaterra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>REVOLUÇÃO PURITANA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Nos
últimos anos do reinado de Carlos I, a Inglaterra assistiu ao desenrolar de uma
violenta guerra civil. Em lados opostos estavam os defensores do monarca,
grupos em sua maioria anglicanos, e a maioria dos burgueses e dos membros da
gentry (pequena nobreza rural), em geral defensores da religião puritana. Ao
lado do parlamento, estes opositores do rei foram liderados por Oliver Cromwell
na bem- sucedida Revolução Puritana, processo que determinou a queda da
monarquia inglesa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A
República de Cromwell foi caracterizada por uma grande centralização do poder
nas mãos de seu líder. A Revolução Puritana havia rompido com o monarquismo,
mas não necessariamente com o autoritarismo. E foi utilizando-se desse seu
poder que Oliver Cromwell estabeleceu os “Atos de Navegação”, um conjunto de
medidas que favoreceram amplamente as relações comerciais feitas pela
Inglaterra e, consequentemente, sua burguesia. O "Ato de Navegação",
de 1651, estabelecia que as mercadorias compradas da Inglaterra ou vendidas a
ela só poderiam ser transportadas em navios ingleses Essa medida pode ser
considerada a consolidação do domínio inglês sobre os mares, que deu à
Inglaterra, por vários séculos, claro predomínio naval e mercantil,
especialmente no Oceano Atlântico;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>REVOLUÇÃO GLORIOSA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Com a
morte de Oliver Cromwell e a renúncia de seu filho Ricardo, a monarquia acabou
sendo restaurada. Assim, a dinastia Stuart voltava ao governo e Carlos II era
coroado, dando início a um reinado extremamente autoritário. Mesmo com a
ascensão de Jaime II ao poder, a monarquia inglesa continuava a tender ao
absolutismo, o que gerava grande insatisfação nos parlamentares.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Formado basicamente por burgueses e membros
da gentry, o parlamento constitui, então, um exército com o objetivo de depôr o
rei. Ao mesmo tempo, negocia com Guilherme de Orange, genro de Jaime II, sua
indicação para o trono real. Em contrapartida, o parlamento exigia que o novo
rei jurasse obediência à “Declaração dos Direitos” (Bill of Rights).
Sucedia-se, assim, a Revolução Gloriosa, cujo principal desdobramento foi a
consolidação da monarquia parlamentar e a deposição do absolutismo inglês.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Revolução Industrial<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
A
Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos
séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a
substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Até o
final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia
o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo
produtivo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar
de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a
Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde
diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao
proprietário da manufatura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A
Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores,
entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais
importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização
privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados
ultramarinos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Como
muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo
forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além
disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem
suas famílias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Diante
disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho
oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os
quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o
objetivo de defender o trabalhador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O
trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de
fabricação passando a executar apenas uma etapa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Primeira etapa da
Revolução Industrial <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Entre 1760
a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra.
Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear
mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a
continuação da Revolução.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Segunda Etapa da
Revolução Industrial <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
A segunda
etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países
como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do
aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo,
a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de
produtos químicos foram as principais inovações desse período.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Terceira Etapa da
Revolução Industrial <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns historiadores
têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira
etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o
celular seriam algumas das inovações dessa época.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O ILUMINISMO<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
O
Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na
Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e
política.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Este
movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos
ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O
Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham
interesses comuns. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários
aspectos como:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mercantilismo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
-Absolutismo monárquico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Com base nos três pontos
acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do
estado na economia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da
razão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- O predomínio da burguesia e seus ideais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As idéias
liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis
absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a
aceitar algumas idéias iluministas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Estes reis
eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de
governar absolutista com as idéias de progresso iluministas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns
representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia;
Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns
pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e idéias neste
período. São eles:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
John Locke <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua
principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a
razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma idéia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Voltaire <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
François Marie Arouet Voltaire destacou-se pelas críticas
feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos
poderosos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Montesquieu <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Charles de Secondat Montesquieu em sua obra “O espírito das leis” defendeu a tripartição de poderes: Legislativo,
Executivo e Judiciário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo
burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Rousseau<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Jean-Jacques Rousseau é autor da obra “O contrato social”,
na qual afirma que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do
povo. Apenas um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer
igualdade jurídica a todos os cidadãos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Rousseau destacou-se também como defensor da pequena
burguesia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quesnay <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
François Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia.
Os fisiocratas pregavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Adam Smith <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Adam Smith foi o principal representante de um conjunto de
idéias denominado liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades
econômicas capitalistas;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve
dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na
qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta
e da procura.<o:p></o:p></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-4129319441190315822016-06-16T09:05:00.000-03:002016-06-16T09:05:13.282-03:00REVISÃO PRIMEIROS FILOSOFIA SEGUNDA UNIDADE 2016<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>FILOSOFIA ANTIGA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A Filosofia Antiga refere-se a um
grupo diversificado e que se localiza desde o século VI a.c. na Jônia até os
primeiros tempos da era cristã. Pela dimensão temporal podemos localizar
temáticas díspares que são sistematizadas neste mesmo grupo. Entre estes grupos
estão:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- <b>os pré-socráticos ou físicos</b>: os filósofos, desde Tales de Mileto,
que se localizam antes de Sócrates e se interrogavam sobre a physis (natureza),
daí o nome físicos. A preocupação deles sobre o princípio (a arché) da
natureza, da ordem do mundo fez com que estabelecessem as primeiras elaborações
à procura de um princípio lógico que explicasse a própria natureza.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- <b>A Filosofia Socrática</b>. Sócrates: é a figura central da Filosofia
grega. Embora nunca tenha escrito nada foi a partir dele que as questões
humanas superaram as preocupações sobre o princípio ordenador da natureza.
Sócrates é uma figura emblemática por ter legado à Filosofia a figura do homem
questionador, que procura conhecer, interrogando as pessoas que julgava sábias.
Ele dialogava e interrogava as pessoas à exaustão, através da ironia e da
maiêutica, as partes constitutivas do seu método dialético: inquiria para que
as pessoas pudessem "dar a luz às idéias". Incorporou o lema de um
oráculo ("Conhece-te a ti mesmo") como parte de sua tarefa e foi
condenado à morte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A Filosofia sistemática.</b> Platão e Aristóteles são os dois principais
nomes deste período: Platão foi discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles.
Ele foi o primeiro a sistematizar uma obra filosófica em que expressa uma
determinada concepção de mundo. Sua obra é marca da pela questão do
conhecimento e a associação com a atividade política. A Filosofia é filha da
cidade (pólis) e ao mesmo tempo está à sua margem, por isso, os diálogos
platônicos expõem os temas de um debate articulado, através da argumentação, e
do impulso que desperta o pensamento e o conhecimento autêntico (epistéme) que
ultrapasse as aparências (doxa).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aristóteles apresentou diferenças
substantivas em relação a Platão. Sua obra apresenta, em seu próprio modo de
escrever e na escolha dos temas, uma organização que expressa o objeto e os
modelos de investigação que propõe. Obras como "Metafísica",
"Física", "Política", "Organon",
"Poética", "Ética" identificam percursos e temas de um
trabalho de demonstração argumentativa em que o logos é sistematizado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- <b>Filosofias do helenismo</b>: é o período de expansão da Filosofia a
partir do domínio exercido pelos macedônios e depois pelos romanos. A Filosofia
deixa de ser centrada no mundo grego e ultrapassa as antigas fronteiras da
ética. Nesse período podemos identificar algumas correntes como o estoicismo, o
epicurismo, o ceticismo, o neoplatonismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Filosofia Patrística (século I ao VII)</b>: a filosofia desenvolvida nessa época teve como objetivo
consolidar o papel da igreja e propagar os ideais do cristianismo. Baseadas nas
Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João, a escola patrística advogou a
favor da igreja e propagou diversos conceitos cristãos como o pecado original,
a criação do mundo por Deus, ressureição de juízo final.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Filosofia da Escolástica e /ou Medieval (séc. IX ao séc. XV)</b>: nesse
período ocorreu uma retomada de muitos princípios filosóficos gregos. A grande
preocupação da igreja era aliar a razão e a ciência aos ideais da igreja
católica. Nesse contexto, surgiu a teologia que foi uma ciência que buscava
explicar racionalmente a existência de Deus, da alma, do céu e inferno e as
relações entre homem, razão e fé. A<span style="font-size: 9pt; line-height: 115%;">brange
pensadores europeus, árabes e judeus. É o período em que a Igreja Romana
dominava a Europa, ungia e coroava reis, organizava Cruzadas à Terra Santa e
criava, à volta das catedrais as primeiras universidades ou escolas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>FILOSOFIA MODERNA: </b>A Filosofia do período moderno tem uma
pulverização de temas e abordagens. O humanismo, desde o século XIV, propunha a
revalorização dos textos da Antiguidade e a defesa de uma nova ordem política,
na qual a ação seria um elemento fundamental. Esta redescoberta dos textos da
Antiguidade representou uma nova perspectiva não apenas política, mas também
metodológica, que permitiu uma nova leitura do texto, superando os debates da
escolástica medieval.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Empirismo</b>: Doutrina segundo a qual todo conhecimento provém
unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo
externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção, sendo
descartadas as verdades reveladas e transcendentes do misticismo, ou
apriorísticas e inatas do racionalismo. Onde <span style="font-size: 9pt; line-height: 115%;">os preceitos da razão exigem
confirmações e podem ser desmentidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Com este despertar a teoria
política e científica ganhou novos ares e as transformações pelas quais passava
o continente europeu entre os séculos XV-XVIII foi marcada por um movimento de
novas elaborações filosóficas: Maquiavel, Montaigne, Erasmo, More, Galileu,
Descartes e Locke são alguns nomes que marcaram a Filosofia do período.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As perguntas sobre os fundamentos
da realidade eram revestidos de questionamentos sobre o que é o conhecer e o
papel do que se passou a chamar de "sujeito moderno". Do
"cogito" cartesiano aos princípios da experiência, passando pelas
novas invenções, temos um panorama de algumas das questões de fundo naquele
momento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>FILOSOFIA ILUMINISTA: </b>Ao longo de todo o século XVIII
desenvolveu-se a escola Iluminista com suas críticas ao mundo do Antigo Regime.
Montesquieu, Voltaire, Rousseau, Diderot e outros elaboraram propostas que,
muitas vezes, foram invocadas pelos revolucionários das 13 colônias inglesas ou
da França. <span style="font-size: 9.0pt; line-height: 115%;">Os pensadores que
defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado
adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles,
bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar
respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. O
apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido
como o Século das Luzes.</span> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: </b>Um filósofo do século XVIII (Hume) e outro
da transição do XVIII para o XIX (Kant) estabelecem a grande crítica à
metafísica que marca o início da Filosofia Contemporânea. O idealismo kantiano
marcaria muitas formas de expressão da Filosofia contemporânea.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porém, a partir do XIX é quase
impossível estabelecer uma unidade efetiva para o pensamento filosófico. O
pensamento hegeliano é duramente atacado pela obra de Karl Marx e Friedrich
Engels. A idéia de que a Filosofia deveria transformar o mundo e não apenas
interpretá-lo encontrava poderoso eco na obra da dupla Marx/Engels onde aclasse
social está representada na<span style="color: red;"> </span>posição que os indivíduos ocupam nas
relações de produção. Foi neste período também que a Revolução Industrial transformou
a sociedade pois o<span style="font-size: 9pt; line-height: 115%;">s trabalhadores, destituídos dos meios de
produção, passaram a sobreviver da venda da sua força de trabalho. </span>Ao mesmo tempo, o pensamento mais
conservador de sistematização do conhecimento surgia dos escritos de
Augusto Comte e seu Positivismo, defendendo suas leis sociais e a necessidade
da ordem para o progresso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No XIX estão as origens do
pensamento Existencialista que teria muita força no século seguinte. É
impossível entender os fundamentos da obra de Jean-Paul Sartre se não se levar
em conta os escritos anteriores de Kierkegaard. A liberdade humana, o papel da
angústia, a liberdade e uma "existência que precede uma essência"
estiveram presentes em pensamentos existencialistas no século XX.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Também no final do século XIX todo
o sistema racional filosófico sofre duras críticas de Nietzsche e sua forma
original de escrever Filosofia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Além do já citado
Existencialismo, o século XX é acompanhado pelo desenvolvimento da Escola de
Frankfurt, que a partir do período entre guerras projetou os nomes de filósofos
como Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Walter Benjamin.
Questões sobre estética, as funções da linguagem uma teoria crítica da cultura
marcaram a produção desta escola.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-39932359257752975802015-11-25T12:41:00.000-03:002015-11-25T12:41:40.008-03:00RESUMO DE HISTÓRIA PARA OS TERCEIROS 2015<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Muro de Berlim <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Tinha 155 km, interrompia 8 linhas
de trens urbanos na cidade, quatro metrôs, 193 ruas e avenidas e atravessava 24
km de rios e 30 km de bosques. Sem dúvida foi um dos principais símbolos da
denominada Cortina de Ferro. Seu surgimento se deu no auge da Guerra Fria em
1961, sua existência durou quase 28 anos. O muro era símbolo não só da divisão
da capital alemã em oriental (comunista) e ocidental (capitalista), mas também
da separação do mundo em dois blocos de poder. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Queda do Muro de
Berlim <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Houve uma significativa mudança na
URSS a qual levou ao aumento das pressões contra o Muro, na década de 80. EM
1989 era muito grande a pressão para o governo socialista facilitar viagens dos
alemães orientais. Em conseqüência veio a queda do muro em novembro do mesmo
ano. Após o anuncio sobre a queda do muro de Berlim uma multidão se aglomerou
nos postos de fronteira, todos queriam participar da derrubada de um símbolo
que marcou durante anos as suas vidas. Junto com o muro também caíram o sistema
socialista europeu e a Guerra Fria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O fim da URSS <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em 1985 Mikhail Gorbatchov assumiu,
aos 54 anos, a secretaria do Partido Comunista, chegando ao poder com projetos
de reformas democráticas. O líder atraiu os holofotes quando declarou reduzir a
censura, moratória nuclear unilateral, retirar tropas do Afeganistão após nove
anos de intervenção soviética e liberar presos políticos. Para definir sua
relação com a sociedade Gorbatchov usou o termo glasnost (transparência) e para
definir a necessidade econômica utilizou a Perestroika (reconstrução).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">No período que compreende os anos de
1917 a 1990, os soviéticos haviam tido o regime de partido único, o qual
controlava a vida de todos os cidadãos. Com a liderança de Gorbatchov, a União
Soviética teve uma nova ordem política, com sindicatos livres e pluripartidarismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em 1991, uma forte tensão foi gerada
entre conservadores e reformistas. Com isso Gorbatchov deu autonomia às
repúblicas, na tentativa de evitar uma guerra civil. Em setembro de 1991, o
parlamento votou na dissolução da URSS, e em dezembro Iéltsin declara a
independência da Rússia e a formação da Comunidade de Estados Independentes
(CEI). Estava assim extinta a URSS, e no dia 25 de dezembro Gorbatchov
renunciou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">BLOCOS ECON</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">ÔMICOS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">MERCOSUL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O Mercado Comum do Sul, ou MERCOSUL,
é um bloco econômico que foi formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Outros países podem fazer parte das negociações do bloco, mas são considerados
apenas como associados. Estes são Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador. A
Venezuela ingressou no grupo em 2006. E o México permanece como estado
observador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Criado em 1991 com a assinatura do
Tratado de Assunção (no Paraguai) o MERCOSUL busca garantir a livre circulação
de bens, serviços e fatores produtivos entre os países membros, através da
eliminação de barreiras alfandegárias e restrições não tarifárias à circulação
de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">UNIÃO EUROPEIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A UE (União Europeia) é um bloco
econômico, político e social de 28 países europeus que participam de um projeto
de integração política e econômica. Os países integrantes são: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia,
Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino
Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia
encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente
democráticos, com um Estado de direito em vigor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os tratados que definem a União
Europeia são: o Tratado da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), o
Tratado da Comunidade Econômica Europeia (CEE), o Tratado da Comunidade
Europeia da Energia Atômica (EURATOM) e o Tratado da União Europeia (UE), o
Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura integração
política. Neste último tratado, se destaca acordos de segurança e política
exterior, assim como a confirmação de uma Constituição Política para a União
Europeia e a integração monetária, através do euro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Para o funcionamento de suas funções, a União
Europeia conta com instituições básicas como o Parlamento, a Comissão, o
Conselho e o Tribunal de Justiça. Todos estes órgãos possuem representantes de
todos os países membros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Os países membros da União Europeia e os 19
países de maiores economias do mundo fazem parte do G20. Os países da União
Europeia também são representados nas reuniões anuais do G-8 (Grupo dos Oito).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
Moeda Única: o euro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Com o propósito de unificação
monetária e facilitação do comércio entre os países membros, a União Europeia
adotou uma única moeda. A partir de janeiro de 2002, os países membros (exceção
da Grã-Bretanha) adotaram o euro para livre circulação na chamada Zona do Euro,
que envolve 17 países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os países que fazem parte da Zona do
Euro são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha,
Estônia, Finlândia, França, Grécia, República da Irlanda, Itália, Luxemburgo,
Malta, Países Baixos e Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">APEC<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A APEC (Cooperação Econômica da Ásia
e do Pacífico) é um bloco econômico que foi criado em 1993 na Conferência de
Seattle (Estados Unidos da América). Este importante bloco econômico ainda está
em fase de implantação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Fazem parte deste bloco econômico os seguintes
países: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Estados Unidos da América<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Japão, China, Rússia, Peru, Formosa (também
conhecida como Taiwan), Coreia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da
China), Cingapura, Vietnã, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova
Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Chile .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Este bloco econômico é de extrema
importância no cenário econômico mundial, pois somadas as produções industriais
de todos os países membros, chega-se a quase metade de toda produção mundial. O
PIB dos países membros atinge cerca de 17 trilhões de dólares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Quando estiver em pleno
funcionamento, será o maior bloco econômico do mundo. De acordo com o
estabelecido na reunião de Bogor, em 1994, será estabelecida uma zona de livre
comércio em 2010 entre os países desenvolvidos. Com relação aos países em
desenvolvimento e subdesenvolvidos, esta zona de livre comércio será
estabelecida apenas em 2020.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Principais objetivos da APEC<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Estimular o comércio de produtos e serviços
entre os países membros;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Redução das tarifas alfandegárias e taxas de
importação e exportação nas relações comerciais entre os países membros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O conflito
Árabe-Israelense<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O conflito Árabe-Israelense é um
longo conflito na região do Oriente Médio, que ocorre desde o final do século
XIX, com a reivindicação de direitos sobre a área da Palestina por parte de
judeus e árabes. Este conflito resultou no início de, ao menos, cinco grandes
guerras, um número significativo de conflitos armados e duas Intifadas
(levantamentos populares).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os
motivos do longo conflito<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O conflito Árabe-Israelense tem
diferentes motivos, sendo que o principal deles é a reivindicação de direitos
sobre o território da Palestina por parte de israelenses e palestinos que,
segundo cada um destes povos, possuem direito milenar sobre a região. Outros
motivos referem-se à cultura e à imposição de valores ocidentais às tradições
orientais, a questão econômica, que diz respeito ao desejo das potências
capitalistas de estabelecerem um ponto estratégico na rica região petrolífera
(a mais rica região petrolífera do planeta) e o fator político.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Histórico
do conflito Árabe-Israelense<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os judeus foram expulsos da
Palestina pelos romanos no século I da Era Cristã e, durante séculos, sonharam
com o retorno à “Terra Prometida”. O Império Romano dominou essa área e, ao
eliminar várias rebeliões judaicas, destruiu o templo judaico em Jerusalém,
matou uma grande quantidade de judeus e forçou outros a deixarem a sua terra –
êxodo denominado diáspora. Nessa ocasião, o Império Romano mudou o nome da
região de Terra de Israel para Palestina. Alguns judeus permaneceram na região,
outros só retornaram nos séculos XIX e XX. No século VII, a Palestina foi
invadida pelos árabes muçulmanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Após a derrota do Império Otomano na
1ª Guerra Mundial, a Palestina ficou sob o domínio dos ingleses, que se
comprometeram a ajudar na construção de um estado livre e independente para os
judeus. Os britânicos permitiram que os judeus comprassem terras na Palestina,
e essa maciça migração recebeu o nome de Sionismo, fazendo referência à Colina
de Sion, em Jerusalém.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">No entanto, as áreas de assentamento
de árabes e israelenses (dois grupos de características étnicas e religiosas
bastante distintas) no mesmo território não foram delimitadas e os violentos conflitos
tiveram início.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Com a ascensão do nazismo, a
constante perseguição aos judeus e o massacre deste povo nos campos de
concentração durante a 2ª Guerra Mundial, o apoio da comunidade internacional à
criação de um Estado judaico aumentou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em 1947, a recém-criada ONU
(Organização das Nações Unidas) estabeleceu a divisão do território palestino
entre judeus (ocupariam 57% das terras com seus 700 mil habitantes) e
palestinos, que ocuparia o restante do território. O Estado de Israel foi
proclamado no ano seguinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Insatisfeitos, a Liga Árabe (Egito,
Líbano, Jordânia, Síria e Iraque) invadiu Israel, em 1948, com o objetivo de
reconquistar o território, iniciando a Guerra de Independência. Os israelenses
saíram vitoriosos e aumentaram a ocupação da área para 75%. Nesse mesmo
período, o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza e a Jordânia criou a
Cisjordânia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Após a Guerra de 48, ainda vieram
vários outros conflitos, como a Guerra de 1956, a de 1967, a guerra de
1968-1970, a de 1973 e a guerra de 1982, além de diversos outros conflitos
armados e Intifadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os ataques de 11 de
setembro de 2001<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os ataques terroristas de 11 de
setembro de 2001 estão entre os acontecimentos da história humana que mais geraram
impactos internacionalmente. Esses ataques, que compuseram o cenário do maior
atentado terrorista já feito, foram levados a cabo a partir do sequestro de
quatro aviões comerciais de grande porte, que foram conduzidos a quatro alvos
específicos. Três desses aviões conseguiram completar o plano de ataque; o quarto,
que seria lançado em algum ponto de Washington, possivelmente a Casa Branca,
caiu em Shanksville, na Pensilvânia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os alvos dos ataques foram o prédio
do Pentágono, sede do pensamento estratégico e do centro de defesa dos EUA, que
fica localizado no Condado de Arlington, na Virgínia, e o complexo predial
World Trade Center, em Nova York, conhecido como as Torres Gêmeas. Toda a
operação terrorista foi executada antes das 10 horas da manhã do dia 11. Ao
todo, 19 terroristas participaram da ação, sendo o egípcio Mohamed Atta o líder
do grupo. O grupo de Atta, como ficou comprovado posteriormente, foi recrutado
e treinado pela organização terrorista internacional Al-Qaeda, à época sob
liderança do saudita Osama Bin Laden. Além de Bin Laden, outro integrante da
organização, Khalid Sheikh Mohammed, teria participado da montagem do plano de
ataque.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Khalid Sheikh Mohammed teria
apresentado o plano a Bin Laden em 1996, quando a sede da Al-Qaeda ainda se
encontrava no Sudão. Nesse tempo, o grupo de Bin Laden já programava a
transferência de sua sede para o Afeganistão. Antes disso, a Al-Qaeda executou
dois atentados a bomba contra duas embaixadas dos Estados Unidos no continente
africano, no dia 07 de agosto de 1998. O primeiro ataque ocorreu em Nairobi, no
Quênia, e o segundo em Dar es Salaam, na Tanzânia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Quando a Al-Qaeda transferiu-se para
o Afeganistão, a CIA preparou e infiltrou 30 agentes secretos afegãos nas
montanhas onde se escondia Bin Laden. O grupo de agentes era conhecido pelo
código GE/SENIORS. Entretanto, mesmo sabendo de um possível plano para atacar
diretamente os EUA, os agentes da CIA não puderam cumprir a ordem de assassinar
Bin Laden, pois eram proibidos por uma lei que vigorava desde 1976 que versava
sobre a execução de alvos estrangeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">As autoridades dos EUA sabiam da
possibilidade de um ataque da Al-Qaeda, mas não sabiam onde e nem como isso
seria feito. O 11 de setembro provou que o terrorismo podia e ainda pode ser
praticado por meios radicalmente diversos de uma guerra convencional. O uso de
aviões comerciais como objetos de ataque contra alvos civis, até então, era
impensável ou, ao menos, pensável apenas sob o ponto de vista da ficção
cinematográfica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Além do presidente George W. Bush,
que tomou medidas de alerta total no país após o ataque, além de planejar uma
retaliação contra Bin Laden e a quem o apoiasse, outros envolvidos nas
investigações e retaliações contra a Al-Qaeda foram: Dick Cheney,
vice-presidente, Colin Powell, secretário geral de Estado, Donald Rumsfeld,
secretário de defesa, George Tenet, diretor do centro de inteligência, e
Condoleezza Rice, conselheira de segurança internacional. Ao todo, incluindo os
19 terroristas, foram mortos 2.996 pessoas nesse atentado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Um monumento chamado Ground Zero,
que consiste em duas enormes fontes de água construídas nos locais das duas
torres do WTC, contém em suas paredes os nomes de todas as vítimas do atentado.
Em 2014, jatos de luz foram projetados dessas fontes, o que ficou conhecido
como Tribute in Light.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Apartheid<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A apartheid, termo africâner que
quer dizer separação surgiu oficialmente na África do Sul em 1944, e serve para
designar a política de segregação racial e de organização territorial aplicada
de forma sistemática a aquele país, durou até 1990.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O objetivo da apartheid era separar
as raças no terreno jurídico (brancos, asiáticos, mestiços ou coloured, bantus
ou negros), estabelecendo uma hierarquia em que a raça branca dominava o resto
da população e, no plano geográfico, mediante a criação forçada de territórios
reservados: os Bantustanes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em 1959, com o ato de autogoverno, a
apartheid alcançou o sua plenitude quando sua população negra ficou relegada a
pequenos territórios marginais, autônomos e privados da cidadania sul africana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Até aquele momento, a África do Sul
com suas importantes riquezas minerais e sua situação geoestratégica, tinha se
alienado do bloco ocidental. Contudo, o sistema racista fez com que, no momento
em que se desenvolvia a descolonização, as pressões da comunidade internacional
cresciam contra o governo de Pretória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em 1960, a África do Sul foi
excluída da Commonwealth (Comunidade das Nações). A ONU aplicou sanções. Em
1972, a África do Sul foi excluída dos Jogos Olímpicos de Munique, perante a
ameaça de boicote geral dos países africanos. Finalmente, em 1977, o regime sul
africano foi oficialmente condenado pela comunidade ocidental e submetido a um
embargo de armas e material militar. Em 1985, o Conselho de Segurança da ONU
convocou seus Estados membros para adotar sanções econômicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em todas estas condenações
internacionais houve certa hipocrisia. Durante a Guerra Fria, o regime racista
foi visto como um muro de contenção à expansão do comunismo na África. Moscou,
pelo contrário, animou a luta contra a apartheid armando Angola e Moçambique,
países cujos governos pró-soviéticos se enfrentavam em guerrilhas patrocinadas
pelo ocidente e apoiadas pela África do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O fim da Guerra Fria precipitou o
fim da apartheid. O presidente Frederik de Klerk depois de várias negociações
com os representantes das diversas comunidades étnicas do país, pôs fim ao
regime racista em junho de 1991. Daí em diante, a população negra recuperou
seus direitos civis e políticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O processo culminou com a chegada de
Nelson Mandela, mítico militante antiapartheid que tinha passado 27 anos na
prisão, à presidência da República da África do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Iugoslávia – Formação
e Desagregação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A antiga Iugoslávia era composta por
diferentes povos: croatas, eslovenos, sérvios, muçulmanos, albaneses,
macedônios, entre outros. Esses povos tinham diferentes características
culturais, como a língua, os hábitos e a religião, tão específicos que chegaram
a entrar em conflito várias vezes no decorrer da história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
FORMAÇÃO DA IUGOSLÁVIA E A IMPORTÂNCIA DE TITO<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Federação Iugoslava originou-se
após a Primeira Guerra Mundial, a partir de territórios que faziam parte dos
Impérios Austro-Húngaro e Turco-Otomano. Apesar da balcanização étnica e
religiosa, a Iugoslávia manteve-se unida após a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945). Essa união deveu-se à influência e habilidade política de um líder
socialista e carismático, o marechal Josip Broz Tito, que se destacou na luta
contra os invasores nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Tito implantou na Iugoslávia um
regime socialista, mas jamais aceitou a interferência da União Soviética. Após
a morte de Tito, em 1980, a situação política e econômica começou a se agravar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Iugoslávia era formada por uma
federação de repúblicas (Sérvia, Montenegro, Croácia, Eslovênia,
Bósnia-Herzegovina e Macedônia) e por regiões autônomas (Voivodina e Kosovo).
Dentre as repúblicas que integravam a Iugoslávia, a Sérvia era a mais poderosa,
uma vez que controlava a maior parte das forças armadas e da economia do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A ocorrência de minorias sérvias na
Bósnia-Hezergovina, Croácia e Eslovênia teve o objetivo de misturar os povos do
país, a fim de dificultar futuros movimentos separatistas nessas regiões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-fareast-language: PT; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Países
formados após a fragmentação da Iugoslávia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Conflitos
e mudanças geopolíticas recentes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">1-
Bósnia-Herzegovina (Guerra Civil entre 1991-1995)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">2-
Kosovo (conflito em 1999, área com administração da ONU com presença de tropas
da OTAN e Rússia)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">3-
Macedônia (conflitos entre macedônios e a minoria albanesa em 2001)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">4-
Independência de Montenegro por referendo em 2006<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">ESLOVÊNIA,
CROÁCIA E MACEDÔNIA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Na década de 1990, com a ampliação
da crise econômica na Iugoslávia, revigoraram-se as antigas rivalidades entre
os grupos étnicos, conduzindo a movimentos nacionalistas e separatistas. A
partir de então, iniciou-se a fragmentação política e territorial iugoslava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Eslovênia foi a primeira república
a declarar-se independente, firmando a cidade de Liubliana como sua capital.
Trata-se de um pequeno país, mas com razoável industrialização e renda
per-capita elevada para os padrões do Leste Europeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em seguida, a Croácia declarou sua
independência, com a capital em Zagreb. O governo central iugoslavo, controlado
pelos sérvios, mandou tropas para conter os separatistas e os combates
agravaram a crise.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Macedônia, a mais pobre das
ex-repúblicas iugoslavas, também tomou-se independente. A partir de 2000, o
país passou a enfrentar conflitos entre macedônios e a minoria albanesa, que se
rebelou na fronteira com Kosovo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">BÓSNIA-HERZEGOVINA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A crise na Iugoslávia tornou-se-ia
mais grave na república da Bósnia-Herzegovina, pois sua população era composta
por grupos étnicos diferentes, 44% de muçulmanos, 31% de sérvios e 17% de
croatas, grupos estes que tinham objetivos divergentes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os
croatas e muçulmanos que viviam na Bósnia desejavam sua independência política;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os
sérvios que moravam na Bósnia queriam continuar pertencendo à Iugoslávia, com a
Sérvia e Montenegro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Um plebiscito aprovou a
independência da Bósnia-Herzegovina em 1992, reconhecida por vários países
europeus e pelos Estados Unidos. Entretanto, as divergências entre os três
grupos étnicos levaram a uma sangrenta guerra civil, que visava ao controle
sobre vários territórios. Os sérvios-bósnios tiveram auxílio da Iugoslávia
(Sérvia e Montenegro); já os croatas-bósnios foram ajudados pela vizinha
Croácia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A guerra civil deixou cerca de 200
mil mortos. Foram violados quase todos os direitos humanos básicos. Houve
massacre de populações civis indefesas, campos de concentração, alocação de
cadáveres em valas comuns, estupros em massa de mulheres de grupos étnicos
adversários, entre outras atrocidades. Os anos de guerra levaram à devastação
da economia e da infraestrutura da Bósnia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Por meio de pressões internacionais
lideradas pela ONU, Estados Unidos, Rússia e União Europeia, chegaram-se a um
acordo de paz a partir de 1995, após a assinatura do Tratado de Dayton. Por
esse acordo, a Bósnia-Herzegovina foi mantida como país independente por meio
de uma Confederação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Cerca de 49% do seu território ficou
sob controle sérvio-bósnio, enquanto que 51% dele passou para o controle dos
muçulmanos e croatas-bósnios. Essa divisão territorial por grupos étnicos
também passou a vigorar na sua capital, Sarajevo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Primavera Árabe -
resumo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Primavera Árabe É o nome dado à onda
de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe
que eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos
países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população
sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede
melhores condições de vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Países envolvidos Egito, Tunísia,
Líbia, Síria, Iêmem e Barein.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ditaduras derrubadas A onde de
protestos e revoltas já provocou a queda de quatro governantes na região.
Enquanto os ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer
grande resistência, Muammar Kadafi, da Líbia, foi morto por uma rebelião
interna com ação militar decisiva da Otan. No Iêmen, o presidente Saleh
resistiu às manifestações por vários meses, até transferir o poder a um governo
provisório. A Síria foi o único país que até agora (12/03/2012) não conseguiu
derrubar o governo do ditador Bashar al-Assad. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Transição para as novas democracias
Tunísia e Egito realizaram eleições em 2011, vencidas por partidos islâmicos
moderados. A Tunísia é apontada como o país com as melhores chances de adotar
com sucesso um regime democrático. No Egito, os militares comandam o conturbado
processo de transição, e a população pede a sua saída imediata do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Geopolítica árabe Os Estados Unidos
eram aliados de ditaduras árabes, buscando garantir interesses geopolíticos e
econômicos na região, que abriga as maiores reservas de petróleo do planeta. A
Primavera Árabe põe em cheque a política externa de Washington para a região. A
Liga Árabe, liderada pela Arábia Saudita e pelo Catar, assume um papel de
destaque na mediação das crises e dos conflitos provocados pela Primavera Árabe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Questão dos Bascos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A questão basca, ou questão dos
bascos, é um conflito territorial e étnico surgido no final do século XV e
início do XVI com a unificação da Espanha em um só reino e a anexação da porção
sul da região à Espanha e da porção norte da região à França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O País Basco, como pode ser chamado,
é composto por sete regiões tradicionais: Álava, Biscaia, Guipúscoa e Navarra
que compõem o território de Hegoalde na Espanha, e Baixa Navarra, Lapurdi e
Sola que compõem o território de Iparralde na região francesa. Oficialmente, o
território de Iparralde é considerado uma parte do Departamento Francês dos
Pirineus Atlânticos. E, Hegoalde, é considerada uma comunidade autônoma
denominada Euzkadi separada da Comunidade Foral de Navarra, ambas constituintes
da Monarquia Constitucional Espanhola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O povo basco teria ocupado a região
da Península Ibérica por volta de 2000 a.C. tendo resistido durante séculos a
invasões e à dominação por outros reinos, inclusive os romanos. Sua cultura
resistiu ao tempo e às conquistas, se tornando, a língua basca, a língua mais
antiga falada atualmente na Europa, mesmo tendo surgido como língua escrita
apenas no século XVI o que, apenas contribuiu para fortalecer o espírito
nacionalista do povo basco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A principal característica da
questão basca é que os bascos lutam para manter sua identidade como povo, sua
língua, cultura e modo de vida. Ao invés de serem incorporados e suplantados
por outra cultura, como a maioria dos povos que habitaram a Península Ibérica e
a Europa. Outro ponto interessante é o apoio que a luta armada do grupo
guerrilheiro ETA (Euzkadi Ta Askatana, que em vasconço significa “Pátria Basca
e Liberdade”) tem da população basca. Ou, pelo menos tinha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O ETA surgiu em 1959 como um
movimento socialista fundado através da união de diversos grupos políticos que
atuavam na região. Desde a Guerra Civil Espanhola (1936-39) e do bombardeio à
cidade de Guernica pelos nazistas alemães como represália ao apoio do povo basco
aos republicanos, então aliados dos anarquistas e socialistas e, a proibição do
vasconço em todo o território basco pelo general Franco, o sentimento
nacionalista basco foi se tornando cada vez mais forte. Estes fatos, também
contribuíram para que o ETA decidisse pela luta armada e tivessem o apoio da
população.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Mas, com o final da ditadura de
Franco em 1975 e os direitos cedidos pela Constituição de 1978 que defende o
respeito pela diversidade cultural e lingüística, e de um estatuto especial
assegurando à Catalunha, à Galiza e ao País Basco o direito de utilizar suas
próprias línguas e ainda outros direitos que lhes confere certa autonomia, a
guerrilha do grupo ETA começa a perder força ante a população basca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Desta forma, em março de 2006 o ETA
declara uma trégua que durou apenas 14 meses. O ETA já decretou várias tréguas
desde 1981, mas, apenas oito delas foram de fato efetivadas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Atualmente o Partido Nacionalista
Basco (PNV) tenta um acordo com o governo espanhol para a realização até o
final de 2008, em caráter consultivo e, até 2010 de forma definitiva, de dois
plebiscitos onde o povo basco decidirá sobre o tipo de governo a ser adotado e
sobre a relação política entre o País Basco e a Espanha. No entanto, o primeiro
– ministro espanhol, José Luis Zapatero, rejeita o plano Ibarretxe, como é
chamado o plano lançado pelo PNV. Até lá as expectativas apontam que o ETA
deverá decretar mais um cessar fogo como próximo ao plebiscito como
manifestação de apoio ao PNV.</span><o:p></o:p></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-41126434891918488002015-11-25T12:37:00.001-03:002015-11-25T12:37:33.503-03:00RESUMO SEGUNDOS HISTÓRIA 2015 4ª UNIDADE<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A VINDA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1.
Introdução:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
partir de 1808 não se pode mais falar que o Brasil é uma colônia. Com a chegada
da família real e da Corte portuguesa à cidade do Rio de Janeiro neste ano, o
Centro-Sul da América portuguesa passam a cumprir um papel de metrópole ante o
resto do Império português. Pode-se dizer, então, que 1808 – quando acaba o
colonialismo – é uma ruptura maior do que 1822 – ano da independência do Brasil
em relação a Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2.
A época do d. João VI no Brasil (1808-21):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A saída da família real portuguesa da Europa: Em meio às guerras napoleônicas
na Europa, em 1806 os franceses proíbem qualquer país da Europa continental de
comerciar com a Inglaterra. Portugal não aceita essa imposição e sofre a
invasão das tropas de Napoleão. A família real toma a decisão de fugir para o
Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">–
sua mais rica colônia –, plano este já tramado desde fins do século XVIII.
Junto com a família real, vem toda a corte portuguesa, em um total de
aproximadamente 15 mil pessoas em 20 navios. A Inglaterra apóia essa medida e
escolta a frota portuguesa, permanecendo como a maior aliada de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
O fim do estatuto colonial: As primeiras medidas do Rei português no Brasil
acabam com o caráter de colônia ao Brasil. Primeiramente, d. João abre os
portos brasileiros para todas as ‘nações amigas’, o que representava naquele
momento basicamente a Inglaterra e, em muito menor escala, os EUA. Neste mesmo
ano – 1808 – a Coroa libera a criação de manufaturas no Brasil. Mais ainda, o
Rei começará a formular um amplo aparato de Estado na cidade do Rio de Janeiro,
o que dá a esta o caráter de metrópole.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A hegemonia inglesa: Na época joanina, devido em parte às condições de fuga da
corte para o Brasil, há uma grande presença inglesa na política e,
principalmente, na economia brasileira. Isso vai ficar patente quando, em 1810,
d. João concede taxas preferenciais de importação aos produtos ingleses no
Brasil, pagando estes menos taxas que produtos de outras potências e até do que
os produtos portugueses. Há a presença de vários comerciantes ingleses nos
portos brasileiros e seus hábitos e costumes também são adotados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A fundação de um aparato de Estado: D. João tem que recriar o Estado português
no Brasil, agora não mais com a presença da nobreza e do clero portugueses apenas,
mas também com comerciantes e fazendeiros brasileiros. Algumas das principais
criações são: os ministérios e órgãos reais são recriados no Brasil e também
órgãos militares, como a fábrica de pólvora; o Banco do Brasil, banco criado
para financiar os gastos do Estado; um jardim botânico, laboratório para estudo
e aclimatação de novas plantas; a Imprensa Régia, que dá origem aos primeiros
jornais no Brasil; uma grande biblioteca pública, com a vinda de livros de
Portugal, que dará origem à atual Biblioteca Nacional; a Academia de Belas
Artes, onde lecionaram artistas estrangeiros que vieram nas expedições
artísticas e científicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A política externa joanina: Em represália à invasão francesa a Portugal em
1807, d. João VI toma a Guiana Francesa em 1809. Com a paz na Europa em 1815, a
região é devolvida à França. Neste mesmo ano, o Brasil é elevado à categoria de
Reino para que D. João pudesse negociar no Congresso de Viena como Rei. Mesmo
com a paz na Europa, ele se decide por ficar no Brasil. Diante da independência
das colônias latino- americanas e do desejo de Buenos Aires de criar uma grande
República do Prata que uniria Argentina, Uruguai e Paraguai, D. João VI toma o
Uruguai em 1816, que passa a ser a província da Cisplatina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A revolução pernambucana (1817): Se para o Centro-Sul do Brasil, a chegada da
Corte tinha sido altamente positiva devido à ativação da economia da região e
do fortalecimento do comércio de abastecimento para a cidade do Rio, no Norte e
no Nordeste a situação pouco mudou. Pode-se dizer, inclusive, que estas regiões
continuaram a ser colônia, mudando apenas a metrópole de Lisboa para o Rio de
Janeiro. Assim, uma revolta anticolonial, anti-lusitana e separatista estoura
em Recife, feita por senhores de engenho e população pobre da cidade. Os
revoltosos destituem o governador, tomam o poder e declaram a República. A
revolta se alastra para a Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. Um
destacamento de Salvador reprime a revolta, fuzilando seus líderes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Revolução Liberal do Porto (1820): Desde o fim das guerras na Europa em 1815,
um emissário inglês governava Portugal. Em 1820, explode uma revolução na
cidade do Porto que logo se alastraria por todo Portugal. Os revolucionários
expulsam o governador inglês e convocam uma Assembléia Constituinte – as Cortes
–, afirmando que a Constituição deveria ser jurada por D. João e este deveria
voltar para Portugal. Adere-se à revolução no Brasil, primeiramente em áreas
periféricas, como Pará e Bahia, que derrubam seus governadores e declaram-se fiéis
às Cortes e não ao Rio de Janeiro. Depois, na própria cidade do Rio de Janeiro
há adesão. Tem início o processo de emancipação política do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Independência e o Primeiro Reinado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1.
Introdução:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
independência brasileira foi uma revolta contra a recolonização que as Cortes
portuguesas propunham e representam uma continuidade com o período joanino. O
Império brasileiro surge em crise com guerras, revoltas, movimentos
separatistas e crise econômica. A estabilidade só virá na década de 1850.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2.
O encaminhamento da ruptura:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A tentativa recolonizadora: As Cortes foram convocadas tendo uma parcela de
representantes brasileiros. No entanto, o projeto da maioria portuguesa era que
o Brasil voltasse a ser colônia. Esse é o principal motivo da independência. Os
fazendeiros, comerciantes brasileiros e os ingleses não desejavam isto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Portugueses, brasileiros e exaltados: Logo, se formaram três ‘partidos’ no
Brasil. Os portugueses, totalmente a favor da recolonização; os brasileiros, a
princípio contra a ruptura, defendiam uma monarquia dual, depois seriam a favor
da independência; e os exaltados ou liberais radicais, a favor da emancipação e
da criação de uma monarquia constitucional ou república mais democrática do que
o projeto dos brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A independência forjada: D. João VI é obrigado pelas Cortes a voltar a Lisboa
em 1821. Antes disso, pega todos os metais depositados no Banco do Brasil e
deixa no Rio seu filho d. Pedro, que deveria ser o governador-geral do Brasil e
em caso de independência, deveria ser o líder dela, evitando-se radicalismos.
Assim, diante da rigidez das Cortes, d. Pedro lidera junto aos brasileiros e
exaltados a emancipação em 1822.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3.
O primeiro reinado:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Guerra de independência: Logo, estouram na Bahia e no Pará focos de resistência
de tropas portuguesas. D. Pedro reprime essas resistências com o auxílio de
mercenários estrangeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A Constituição da mandioca: A Constituinte brasileira foi convocada em 1822
antes mesmo da independência. O voto era censitário baseado no preço da mandioca,
daí o nome da Constituição. Esta nunca chegou a ficar pronta. Em 1823 foi
apresentado um anteprojeto dela, tratava-se de uma constituição de monarquia
constitucional e parlamentarista, o que foi rejeitado pelo Imperador Pedro que
fechou a Assembleia em 1823, desejando uma constituição que lhe desse mais
poderes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A Constituição outorgada (1824): D. Pedro se alia aos portugueses e outorga uma
constituição. Esta era muito similar ao projeto apresentado, porém tinha uma
novidade. Além dos três poderes do Estado, havia um quarto poder, o moderador,
que prevaleceria sobre os outros. Este poder era o poder do Imperador, que
ainda nomearia os membros do Supremo Tribunal, seria o chefe do Executivo e
nomearia presidentes de província. A Constituição deveria ainda ser referendada
nas câmaras municipais ao longo do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Padroado: Segundo a Constituição, a religião oficial do país é a católica, os
padres eram funcionários públicos pagos pelo Estado e o Rei mediava relações do
clero nacional com o Vaticano. Era o padroado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A repressão: Explodiram revoltas contra a nova constituição. D. Pedro fez uma
forte repressão contra estes – constituídos principalmente por exaltados –,
fechando jornais, prendendo e exilando ativistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A Confederação do Equador (1824): Uma certa continuação da Revolução
Pernambucana de 1817, foi um movimento separatista no Nordeste que obteve êxito
provisório. Inicia-se em Recife, onde a Câmara rejeitou a Constituição de 1824.
Declara-se uma confederação unindo Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e
Ceará. Com contração de empréstimos estrangeiros, d. Pedro suprime a revolta,
matando seus líderes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
O reconhecimento da independência: Mesmo com a declaração de independência, as
potências européias – inclusive a Inglaterra – não haviam aceitado a mesma,
visto que Portugal não tinha aceitado a emancipação. Os EUA são o primeiro país
a reconhecer a independência brasileira, em 1824. Após longas negociações,
Portugal aceita a independência em 1825 – e, em seguida, toda a Europa –, mas
com uma série de cláusulas. O Brasil pagaria uma dívida portuguesa de 2 milhões
de libras para a Inglaterra; as taxas de importação continuariam
compulsoriamente em 15%; e o Brasil não anexaria Angola, como pretendido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A guerra da Cisplatina (1825-8): Foi a guerra de independência do Uruguai com o
Brasil. Eles tinham o apoio da Argentina e da Inglaterra e o Brasil, com crises
econômicas e revoltas regionais, perde a guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A queda de d. Pedro I (1831): Com crises nas exportações, fraca arrecadação do
Estado, dívidas, revoltas e guerras, o primeiro reinado foi um período de
grande crise para o país. Como o autoritarismo de d. Pedro, com o fracasso de
seu governo e o crescimento das oposições, o imperador é obrigado a abdicar do
trono em 1831. Ele abdica para assumir o trono português e deixa no Brasil seu
filho Pedro de apenas 5 anos. A Assembleia assume o poder no que seria o
período mais turbulento da história imperial, a Regência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
período regencial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1.
Introdução:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
toda a América Latina, os recém-fundados Estados independentes se encontravam
em enormes crises políticas e econômicas e em guerras civis. O Brasil não foi
exceção, sem fundamentos econômicos sólidos e sem uma organização política
estável, encarou uma série de revoltas separatistas na década de 1830.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2.
A política na Regência:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Grupos políticos: Como Pedro II era ainda menor, os parlamentares decidem por
uma Regência trina, que durará até 1834. Há no momento três ‘partidos’:
restauradores, a favor da volta de Pedro I; moderados, a favor do federalismo e
do fim do Senado vitalício; exaltados, que defendiam, além das reformas dos
moderados, reformas democratizantes. Os ânimos políticos se acirram, inclusive
com confrontos nas ruas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Guarda nacional (1831): É criada pela Regência uma guarda constituída pelos
cidadãos – só quem tinha liberdade e renda alta – para evitar distúrbios. Vai
ser um importante mecanismo de centralização do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Avanço liberal (1831-7): Moderados e exaltados se aliam e dão o tom do Avanço
liberal. O principal legado deles foi o Ato Adicional de 1834, apesar de este
ter sido feito em aliança com os restauradores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
O ato adicional (1834): Esse ato transformava a Regência trina em una, mas mais
do que isso, transformava os conselhos de província – meros órgãos consultivos
– em Assembléias provinciais, que tinham uma boa autonomia e amplos poderes. O
senado permaneceu vitalício, uma concessão aos restauradores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Regresso conservador: O Ato Adicional deu margem para que estourassem uma série
de rebeliões no período, o que faz com que parte dos moderados se alie aos
restauradores contra o Ato Adicional, formando<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">o
grupo dos regressistas. Os restauradores não exigiam mais a volta de d. Pedro I,
visto que este havia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">morrido.
Um regressista é eleito em 1837 dando início ao Regresso conservador, onde é
desfeito o Ato<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Adicional
e inicia-se uma ampla repressão às revoltas regenciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3.
As rebeliões regenciais:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Caráter geral das revoltas: Tratam-se de grandes rebeliões contra a
centralização e o absolutismo, contra a carestia, muitas vezes anti-lusitanas,
a favor das liberdades individuais e com a questão social presente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A primeira leva das rebeliões: Antes do Ato Adicional, houve algumas rebeliões
pelo país, nenhuma de grande vulto como as da segunda leva, especificadas a
seguir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Cabanagem (1833-6): A maior de todas as rebeliões regenciais, ocorrida no Pará
e estendida ao Amazonas. A revolta se inicia com a rejeição de um presidente de
província indicado. Os cabanos – membros da classe popular na província,
moradores de cabanas – tomam o poder da província. Como não tinham um programa
claro de poder, entram em conflito interno. Uma tropa é enviada do Rio e os
cabanos fogem para o interior, voltando depois a Belém e proclamando província
desligada do Império. Um forte exército é mandado à região e finda a revolta
com 30 mil mortos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Farroupilha (1835-45): Também chamada de Guerra dos Farrapos, foi a mais
eficiente revolta regencial, tendo em vista seus objetivos. Ao contrário das
outras, foi completamente elitista, feita por proprietários estancieiros e
charqueadores do Rio Grande do Sul. Estes reclamavam das nomeações ao
presidente da província, da alta taxa de importação do sal, da baixa taxa de
importação do charque e das altas taxas cobradas nas passagens. A Assembléia
provincial destitui o presidente do Rio Grande, empossando Bento Gonçalves e
declarando a república Piratini em 1836. Gonçalves é preso, mas a revolta
continua. Em 1839, eles tomam Santa Catarina e declaram-na república
independente Juliana. Caxias suprime a revolta em 1845, fazendo ampla anistia e
concessões aos revoltosos, como a nomeação dos farroupilhas ao Exército.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">. Revolta
dos Malês (1835): Uma revolta plenamente diferente das outras, foi uma revolta
escrava. Escravos de origem muçulmana forjam um plano de tomar Salvador, como
forros denunciam a revolta, ela é dominada em apenas três horas, mas a revolta
coloca a população livre da cidade em permanente medo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Sabinada (1837-8): A única rebelião urbana, junto com a Malê. Levante da classe
média liberal de Salvador contra o governo central. Estes tomam o poder
provincial e declararam a independência da Bahia. A elite da cidade foge da
cidade e organiza a reação. Com o apoio do Rio de Janeiro, retomam a cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Balaiada (1838-41): Inicia-se com um conflito entre liberais – chamados
bem-te-vis na província – e conservadores – chamados cabanos – na província do
Maranhão, embora a revolta tenha se espalhado para o Piauí. Os balaios –
membros da classe popular do interior da província – iniciam uma revolta
apoiada pelos liberais maranhenses. Caxias é nomeado presidente da província e
suprime a revolta dos balaios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
afirmação do Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1.
Introdução:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No
final do período imperial, surge um pacto político que vai dar origem à base
política do segundo Império. É a união entre os antigos restauradores e alguns
moderadores. Grande parte deles é constituída de fazendeiros de café ou está
ligada a estes. São as exportações de café e a força política dos cafeicultores
que vai estabilizar econômica e politicamente o Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2.
A consolidação imperial:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A Maioridade: Os moderados – agora chamados de liberais – viram-se alijados do
poder com o Regresso conservador. Eles tramam, então, um golpe para empossar d.
Pedro II mesmo este tendo apenas 15 anos. Eles dão o golpe, conseguindo que
todo o primeiro ministério do Segundo Reinado seja constituído por liberais e o
país volta a ter imperador, voltando também a ter poder moderador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Os partidos políticos do Império: Os dois grupos políticos do final da Regência
se organizam em partidos de fato. O partido liberal, mais favorável às
autonomias regionais e as liberdades e o partido conservador, mais
centralizador, sendo mais ligado ao Imperador ao longo do Segundo Reinado e
mais poderoso. Os dois partidos, no entanto, estão assentados essencialmente em
grupos sociais similares, ambos são constituídos em sua maioria por
proprietários de escravos e de terras. Ambos os partidos são contra o fim da escravidão
e contra reformas realmente democratizantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A dinâmica política imperial: Em 1840, logo após o golpe da maioridade e devido
ao acirramento das brigas políticas, ocorrem eleições extremamente violentas e
fraudulentas, as eleições do cacete. No entanto, corrupção e violência serão
marcas da política em todas as eleições do Segundo Reinado. Liberais e
conservadores iriam se alternar nos ministérios ao longo do Segundo Reinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
O grupo de sustentação do Império, os saquaremas: O partido conservador, ao
longo de todo o Império, é mais poderoso do que o partido liberal. Dentro do
grupo do partido conservador, há um grupo proeminente que, na verdade, dá o tom
da política imperial. São os saquaremas, os conservadores do estado do Rio de
Janeiro, ligados à cafeicultura escravista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Por trás da estabilidade, o café: Mais importante do que as disputas políticas,
para se entender a estabilização política do Império, é preciso entender o que
acontece na economia. Desde 1830, o café é o principal produto da pauto de
exportações do Brasil, superando o açúcar. E a partir de 1840 e 1850, as
exportações aumentarão vertiginosamente, possibilitando ampla arrecadação e
amplos superávits na balança comercial. A produção de café se concentrava no
Sudeste, mais especificadamente no Vale do Paraíba fluminense – esse o mais
importante neste momento –, paulista e mineiro. A produção era feita em grandes
fazendas usando basicamente mão-de-obra escrava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3.
A última grande revolta regional:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A Praieira (1848-50): A Praieira pode ser considerada uma revolta regencial
tardia, assim como outras pequenas revoltas provinciais menores que existiram
ao longo da década de 1840. Tem caráter autonomista e anti-lusitano. Ocorrida
em Pernambuco, é uma reação à centralização monárquica e ao jogo político entre
liberais e conservadores. Um grupo do partido liberal da província não aceita a
alternância de poder entre conservadores e liberais e forma o partido da praia,
composto por uma elite emergente da província. Os praieiros chegam ao poder na
província e fazem o mesmo tipo de governo que liberais e conservadores, com
nomeação de parentes para o funcionalismo público e licitações fraudadas. Como
os conservadores locais – guabirus – impedem que os praieiros sejam eleitos
senadores, os praieiros entram em confronto armado com os guabirus. O governo
imperial interfere e suprime a revolta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
auge do Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1.
Introdução:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
1850, a Praieira havia sido controlada, as exportações de café batiam recorde,
a indústria surgia e a arrecadação aumentava crescentemente. Porém, neste mesmo
ano abolia-se finalmente o tráfico de escravos. Era a semente da ruína do
Império, já que a base de sustentação deste eram os proprietários escravistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2.
Características econômicas do auge do Império:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Estrutura econômica brasileira: Durante a época colonial, a economia
brasileira, além de escravista, era eminentemente voltada para a exportação de
bens valorizados no mercado europeu. Essas características continuaram
essenciais na economia imperial, com as exportações de café – do qual o Brasil
se tornou o maior produtor e exportador do mundo no século XIX – e de outros
produtos, além do trabalho escravo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
O rush da borracha: Na segunda metade do século XIX e primeiras décadas do
século XX, a borracha produzida na Amazônia se torna um importante produto de
exportação. Dominada por empresas estrangeiras, a produção da borracha chegou a
ser o segundo item de exportações no início do século XX, com 28% do valor das
exportações, sendo o Brasil o maior produtor mundial no período, com 50% do
mercado mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
O fim do tráfico (1850): O Brasil se comprometeu várias vezes antes de 1850 a
acabar com o tráfico de escravos, mas o Estado nunca se empenhou. A Inglaterra,
interessada no alargamento do mercado brasileiro com o fim da escravidão,
pressionava insistentemente o Brasil para pôr fim ao tráfico. Em 1845, o
Parlamento britânico cria a lei Bill Alberdeen, que permitia aos navios de
guerra britânicos a apreensão de navios negreiros brasileiros. Em 1850,
aprova-se a apreensão de navios negreiros inclusive em águas territoriais
brasileiras, gerando uma série de incidentes, com troca de tiros em portos,
furor nacionalista e pedidos de guerra. 400 navios negreiros brasileiros foram
capturados pelos ingleses segundo essa lei. <b>Fruto dessa pressão britânica, em 1850, o Congresso brasileiro aprova a
lei Eusébio de Queirós, que abole o tráfico de escravos.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
As ferrovias e outras novidades tecnológicas: Diversos empresários e
industriais – dentre eles o mais rico e mais conhecido, o visconde de Mauá –
interessaram-se pelos capitais dos traficantes de escravos, os homens mais
ricos do Brasil. Mauá chega a criar um banco de investimento para atrair esses
capitais. De fato, o fim do tráfico fortaleceu mais ainda os investimentos em
indústrias e outros empreendimentos que mercaram o auge do Império. São bancos,
companhias de navegação a vapor, seguradoras, telégrafos e, principalmente, as
ferrovias. A primeira ferrovia foi feita em 1854 e a estrada de ferro Pedro II
começou a ser feita em 1855. Muitos desses empreendimentos tinham a presença
preponderante de capitais ingleses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A lei de Terras (1850): Logo após a abolição do tráfico, foi feita a lei de
terras. Essa impedia o acesso de pessoas pobres às terras ao determinar que
todas terras devolutas – as terras públicas – seriam adquiridas apenas por meio
de compra. Ou melhor, não haveria distribuição de terras públicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3.
Guerra do Paraguai (1864-1870):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
O Paraguai pré-guerra: Ao contrário do desejo dos grandes comerciantes de Buenos
Aires, o vice- reinado do Prata se dividiu em três países: Argentina, Paraguai
e Uruguai. O Paraguai vive, desde sua independência em 1811, seguidas
ditaduras. Prevalecia um sistema de pequenas e médias propriedades no Paraguai,
onde o Estado monopolizava o comércio exterior – baseado em exportações de
erva-mate e couro – e tinha controle sobre amplas partes da economia. Para
escoar sua produção, o Paraguai tinha que pagar uma taxa à Argentina.
Tratava-se de uma potência emergente, que iniciara um processo de
industrialização, mandava jovens para estudar no exterior e montava um exército
com planos expansionistas sobre o Prata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Causas da guerra: O Brasil já intervirá na política interna do Uruguai e
Argentina com invasões militares em 1851-2, complicando a política na região.
Outra intervenção brasileira no Uruguai em 1864 colocou em perigo a saída do
mar para a produção paraguaia. Querendo controlar a saída do rio da Prata, o
Paraguai invade o Brasil e a Argentina, objetivando chegar ao Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A guerra: Forma-se contra os paraguaios uma Tríplice Aliança entre Brasil,
Argentina e Uruguai que conta com o apoio inglês. O Brasil passa a lutar
sozinho em 1866 e para vencer utiliza o exército, a guarda nacional, os
voluntários da pátria, os recrutados e escravos com a promessa da alforria com
o fim da guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Consequências da guerra: O ditador Paraguaio Solano Lopez não se rende, o que
leva a uma guerra longa e extremamente ruinosa para os paraguaios. 95% da
população masculina adulta do país morre na guerra e 40% do território
paraguaio é anexado por Argentina e Brasil. Morrem 300 mil na guerra. No
Brasil, a guerra tinha custado muito caro, aumentado o poder do exército e
levantado a questão da escravidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Decadência
do Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1.
Introdução:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Existem
vários pequenos fatores que explicam a queda do Império, porém há um fator
fundamental: o fim da escravidão em 1888. O Brasil foi o último país do mundo a
acabar com esta e continuar havendo escravidão no país seria insustentável. Com
o fim desta, cai o grupo de apoio do Império, os proprietários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2.
Fatores da decadência imperial:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Acirramento das disputas políticas: De 1853 a 1868, prevaleceu a conciliação,
onde liberais e conservadores se alternavam pacificamente no poder. Isso
termina no meio da guerra do Paraguai levando a um novo momento de acirramento
das disputas políticas e radicalização dos confrontos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
O tráfico interno de cativos: Desde 1850 com o fim do tráfico de escravos
atlântico, tem início no país um amplo comércio de escravos internamente.
Existem fluxos: interprovincial, de áreas mais decadentes como o Nordeste, para
áreas mais dinâmicas, claramente o Sudeste; intraprovincial, de áreas menos
dinâmicas para mais dinâmicas em uma mesma província; e interclasses: de
classes inferiores para classes dominantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
Abolicionismo: Aumentam as pressões externas e internas pelo fim da escravidão.
No Brasil, surgem diversos grupos abolicionistas com jornais e atos contra a
escravidão. Em São Paulo, organizam-se os caifases na década de 1880, são homens
livres que organizam fugas escravas. Paralelamente a isso, aumentavam
drasticamente as resistências escravas, com várias fugas, suicídios,
assassinatos de senhores e formação de quilombos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
As leis paliativas: Com toda essa pressão, o Congresso aprova em 1871 a Lei do
Ventre Livre, que liberta os filhos de escravos. O Norte e o Nordeste, já com
pouquíssimos escravos, votam maciçamente a favor e o Rio Grande do Sul e
Sudeste votam amplamente contra a lei. Em 1885, aprova-se a Lei dos
Sexagenários, que liberta os escravos com mais de 60 anos que eram
pouquíssimos, na verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A imigração: Começa-se a pensar em braços alternativos ao braço escravo. Os
proprietários paulistas passam a trazer imigrantes europeus para trabalhar nas
lavouras, com o pagamento das viagens feito pela província de São Paulo. Na
década de 1880, as viagens passam a ser maciças. Os imigrantes vêm e trabalham
em condições péssimas, próximas, na verdade, ao regime escravo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
O movimento republicano: Em 1870 surge no Rio de Janeiro o partido republicano,
que logo ganha força em outros estados. Elementos centrais dentro daquele
pensamento republicano eram o federalismo e o positivismo. O republicanismo e o
positivismo vão ter grande penetração no Exército.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A questão militar: O imperador se indispõe com uma série de militares
simpatizantes à abolição e ao republicanismo que haviam deixado claro em
público essas tendências simpatizantes. Um dos punidos pelo Império por estas
tendências é Deodoro da Fonseca, que era presidente da província do Rio Grande
do Sul e foi destituído do cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A questão religiosa: Segundo o regime de padroado, o Império brasileiro pagava
os padres como funcionários públicos e interferia diretamente dentro dos
assuntos da Igreja no Brasil. D. Pedro II se coloca contra a Igreja quando uma
bula papal passa a condenar a maçonaria. Bispos brasileiros, seguindo a ordem
do Vaticano, haviam suspendido irmandades com maçons. D. Pedro II prende estes
bispos, dando princípio a uma grande crise entre a Igreja e o Estado e com o
pedido de bispos de separação entre Estado e Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A abolição: Com um afastamento provisório do monarca, sua filha Isabel manda um
projeto para o Congresso com o fim imediato da escravidão sem indenizações. É
aprovado e tem fim a escravidão no país em 1888. No entanto, a maioria dos
escravos brasileiros foi libertada pelas leis paliativas, ou fugiram, ou
compraram sua liberdade entre 1850 e 1888. Com a Lei Áurea, apenas 500 mil
escravos são libertados. Isso desfaz a base política imperial e vários
fazendeiros do Vale do Paraíba viram os ‘republicanos de 14 de maio’.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.
A situação dos libertos: O fim da escravidão no Brasil foi feito gradualmente
entre 1850 e 1888, constituindo a maior transformação social na história do Brasil.
Isso não quer dizer que esses ex-escravos viraram pequenos proprietários ou
trabalhadores assalariados. Regimes de trabalho opressivos similares à
escravidão prevaleceram no campo, o que fez com que muitos libertos fossem para
as cidades. Alguns abolicionistas defendiam uma reforma agrária complementar à
abolição que desse terras aos libertos. Não foi adiante no Império nem na
República pela obstinada defesa da propriedade pelos parlamentares.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-11744793487169291782015-11-25T12:34:00.000-03:002015-11-25T12:34:08.096-03:00RESUMO FILOSOFIA PARA OS SEGUNDOS A e B 2015<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">CIÊNCIA:
Busca entender e explicar de forma racional e objeiva o mundo ao qual o homem
pode intervir. A ciência faz juízo de realidade, já a Filosofia faz juízo de
valor. A Ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento")
refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito,
ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método
científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de
tais pesquisas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">FILOSOFIA:
É entendida como uma ciência universal que procura a razão mais fundamental. Ou
Seja, as causas primeira de todas as coisas. Serve-se também do Senso Comum
para intuir explicações sobre a realidade, mas com ele não se confunde. Na sua
estrutura verbal, é formada pelas palavras gregas: Philo e Sophia, que
significam “amor à Sabedoria”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">SENSO
COMUM: É o modo de pensar da maioria das pessoas, são noções comumentes
admintido pelos indivíduos. Significa o conhecimento adquirido pelo homem a
partir de experiências, vivências e observações do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">CONHECIMENTO
FILOSÓFICO: Substitui os mitos e as crenças religiosas na tentativa de conhecer
e compreender o mundo e os seres que nele habitam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">EPISTEMOLOGIA:
É a Filosofia da Ciência, pois trata da natureza, da origem e validade do conhecimento,
e estuda também o grau de certeza do conhecimento nas suas diferentes áreas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">CONHECIMENTO
NA VISÃO DE ARISTÓTELES: Para ele, o nosso conhecimento vai sendo formado e
enriquecido por acúmulo de informações trazidas por todos os graus, de modo
que, em lugar de uma réplica entre conhecimento sensível e o intelectual, há
uma continuidade entre eles. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">CONHECIMENTO
NA VISÃO DE GALILEU: Para Ele, o homem deveria com sua razão e inteligência
teorizar e construir a interpretação matemática do real e à natureza caberia
responder se concordaria ou não pelos modelos sugeridos. Ele conseuiu descrever
os fenômenos num contexto teórico, com leis expressas em formulação matemática.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">MÉTODO
INDUTIVO: É aquele que procede do singular, ou menos geral, para o universal,
ou menos geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">CONHECIMENTO
CINETÍFICO: Busca as razões mais fundamentais de todas as coisas e pretende ser
objetivo, preciso e seguro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">MARCUSE:
Marcuse se preocupava com o desenvolvimento descontrolado da tecnologia, o
racionalismo dominante nas sociedades modernas, os movimentos repressivos das
liberdades individuais, o aniquilamento da Razão. Ele entende que a tecnologia
pode ser uma forma de controle e de dominação social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">METAFÍSICA:
A palavra metafísica possui origem grega e significa: meta: depois de, além de
e física/physis: natureza ou físico, e trata-se de um ramo da filosofia que se
ocupa em estudar a essência do mundo. Pode ser definida como o estudo do ser ou
da realidade, e se destina a buscar respostas para perguntas complexas como: O
que é realidade? O que é a vida? O que é natural? O que é sobrenatural? O que
nos faz essencialmente humanos? Ela também busca explicar que as diferenças
entre os seres são acidentais e não substanciais, uma vez que a substância é a
estrutura necessária do ser e que as
diferenças entre os seres são unicamente acidentais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">REVOLUÇÃO
CIENTÍFICA: A Revolução Científica tornou o conhecimento mais estruturado e
mais prático, absorvendo o empirismo como mecanismo para se consolidar as
constatações. Esse período marcou uma ruptura com as práticas ditas científicas
da Idade Média, fase em que a Igreja Católica ditava o conhecimento de acordo
com os preceitos religiosos. Ela também acentuou o espírito crítico do homem através do desenvolvimento da
ciência experimental.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-76390195703642677782015-11-16T15:57:00.000-03:002015-11-16T15:57:49.890-03:00OS VÁRIOS SENTIDOS DA PALAVRA RAZÃO<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Em nossa vida cotidiana usamos a
palavra razão em muios sentidos. Dizemos por exemplo, “eu estou com a razão”,
ou “ele não tem razão”, para significar que nos sentimos seguros de alguma
coisa ou que sabemos com certeza alguma coisa. Também dizemos que, num momento
de fúria ou de desespero, “alguém perde a razão”, como se a razão fosse alguma
coisa que se pode ter ou não ter, possuir e perder, ou recuperar, como na
frase: “agora ela está lúcida, recuperou a razão”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Assim, usamos “razão” para nos
referirmos a “motivo” ou alguém, e também para nos referirmos a “causas” de
alguma coisa, de modo que tanto nós quanto as coisas parecemos dotados de”
razão”, mas em sentido diferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Esses poucos exemplos já nos mostram
quantos sentidos diferentes a palavra razão possui: certeza, lucidez, motivo,
causa. E todos esses sentidos encontram-se presentes na Filosofia.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Por identificar razão e certeza, a
Filosofia afirma que a verdade é racional; por identificar razão e lucidez (não
ficar ou não estar louco), a Filosofia chama nossa razão de luz e luz natural;
por identificar razão e motivo, por considerar que sempre agimos e falamos
movidos por motivo, a Filosofia afirma que somos racionais e que nossa vontadeé
racional; por identificar razão e causa e por julgar que a realidade opera de
acordo com relações causais,a Filosofia afirma que aq realidade é racional.</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-42545751789867523072015-07-08T11:37:00.003-03:002015-07-08T11:37:50.213-03:00REVISÃO HISTÓRIA TERCEIROS SEGUNDA UNIDADE<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Crise de 1929<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Durante a Primeira Guerra Mundial, a
economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento. As indústrias dos EUA
produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países
europeus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Após
a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a
reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações,
principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920.
Reconstruídas, as nações européias diminuíram drasticamente a importação de
produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Causas da crise<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Com
a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas
começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais
vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de
Valores de Nova York e milhões de norte-americanostinham investimentos nestas
ações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Efeitos da crise <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Em
outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas,
houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito
foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias.
Pessoas muito ricas, passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O
número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos
trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A crise, também conhecida como “A
Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como
nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA,
a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Efeitos no Brasil <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> A
crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador
do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os
preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização
excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta
forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro
da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia
brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no
setor industrial, alavancando a indústria brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">New Deal: a solução <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> A
solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin
Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. De
acordo com o plano econômico, o governo norte-americano passou a controlar os
preços e a produção das indústrias e das fazendas. Com isto, o governo
conseguiu controlar a inflação e evitar a formação de estoques. Fez parte do
plano também o grande investimento em obras públicas (estradas, aeroportos,
ferrovias, energia elétrica etc), conseguindo diminuir significativamente o
desemprego. O programa foi tão bem sucedido que no começo da década de 1940 a
economia norte-americana já estava funcionando normalmente.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">New Deal<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O New Deal (“Novo Acordo” em
português) foi um conjunto de medidas econômicas e sociais tomadas pelo governo
Roosevelt, entre os anos de 1933 e 1937, com o objetivo de recuperar a economia
dos Estados Unidos da crise de 1929. Teve como princípio básico a forte
intervenção do Estado na economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>Principais
características do New Deal (medidas e objetivos)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Fortes investimentos estatais em obras
públicas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O
governo dos EUA investiu, principalmente, na construção de obras de
infraestrutura (pontes, rodovias, aeroportos, usinas, hidrelétricas, barragens,
portos, entre outras). Os investimentos também foram para a construção de
hospitais, escolas e outros equipamentos públicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O principal objetivo destas medidas
era a geração de empregos, pois os Estados Unidos sofriam muito com o
desemprego elevado após a Grande Depressão de 1929.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Reforma do sistema bancário e monetário<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O
governo dos EUA, através da modificação e criação de leis, passou a ter poderes
de controle e fiscalização sobre o mercado financeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O objetivo era evitar fraudes
financeiras, especulações e diminuir os riscos de operação dos bancos e demais
agentes financeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Controle de preços e produção das empresas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Como
uma das causas da Crise de 1929 tinha sido o aumento dos estoques das empresas,
O New Deal buscava resolver este problema através da fiscalização sobre os
estoques da empresas, para que estes não aumentassem a ponto de gerar risco
operacional delas, levando-as à falência. Os preços das mercadorias também
foram controlados pelo governo, a fim de evitar o aumento da inflação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>-
Incentivos agrícolas<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Subsídios,
empréstimos e outras medidas voltadas para o aumento da atividade agrícola das
grandes propriedades e da agricultura familiar. Além de aumentar a produção de
gêneros agrícolas, estas medidas visavam aumentar o número de empregos no
campo. Estes incentivos ao setor agrícola também tinham como objetivo estancar
o crescente êxodo rural, que estava gerando problemas sociais nos grandes
centros urbanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Criação de medidas voltadas para a área
social<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Como
forma de diminuir os impactos sociais da crise de 1929, o governo
norte-americano criou a Previdência Social, o seguro desemprego e o seguro para
idosos acima de 65 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Redução da jornada de trabalho<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O
principal objetivo de reduzir a carga horária semanal de trabalho era aumentar
o número de empregados, pois as indústrias precisaram contratar mais
funcionários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>Resultados<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O New Deal foi bem sucedido,
apresentando resultados positivos já no começo da década de 1940. O mercado
acionário voltou a funcionar plenamente, o desemprego diminuiu, a renda dos
trabalhadores aumentou e as indústrias retomaram a produção, aumentando suas exportações
e vendas no mercado interno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Embora os gastos públicos elevados e
as renúncias fiscais tenham aumentado a dívida pública, muitos economistas
consideram que os resultados positivos, que geraram a saída da crise econômica,
tenham compensado.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Nazi-fascismo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O nazi-fascismo foi uma doutrina
política que surgiu e desenvolveu, principalmente, na Itália e Alemanha entre o
começo da década de 1920 até o final da Segunda Guerra Mundial. Esta doutrina
ganhou o nome de nazismo na Alemanha e teve como principal representante Adolf
Hitler. Na Itália, ganhou o nome de fascismo e teve Benito Mussolini como
líder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Principais características do nazi-fascismo</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
<b>Nacionalismo</b>: valorização exacerbada
da cultura, símbolos (bandeiras, hinos, heróis nacionais) e valores da nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - <b>Totalitarismo</b>:
concentração de poderes nas mãos do líder da nação. Falta total de democracia e
liberdade. No sistema totalitário as pessoas devem seguir tudo que é
determinado pelo governo. Os opositores são presos e, em muito casos,
executados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - <b>Militarismo</b>:
investimentos pesados no desenvolvimento e produção de armas. Além de proteção,
os nazifascistas defendiam o uso deste poderio militar para fins de expansão
territorial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - <b>Anticomunismo</b>:
os comunistas foram culpados pelos nazifascistas como sendo os grandes
responsáveis pelos problemas sociais e econômicos existentes. Muitos comunistas
foram perseguidos, presos e executados pelos nazifascistas da Alemanha e
Itália.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - <b>Anti-liberalismo</b>:
ao invés da liberdade econômica, defendiam o controle econômico por parte do
governo. O governo deveria controlar a economia, visando o desenvolvimento da
nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> -<b>
Romantismo</b>: para os nazifascistas a razão não seria capaz de gerar o
desenvolvimento de uma nação, mas sim o auto-sacrifício, as atitudes heroicas,
o amor a pátria e a fé e dedicação incondicional ao líder político.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - <b>Antissemitismo</b>:
atitudes de preconceito e violência contra judeus. De acordo com os seguidores
do nazi-fascismo, os judeus eram, junto com os comunistas, os grandes
responsáveis pelos problemas econômicos do mundo. Dentro deste pensamento,
Hitler tentou eliminar os judeus durante a Segunda Guerra Mundial, matando-os em
campos de concentração. Este evento ficou conhecido como Holocausto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> -<b>
Idealismo</b>: transformação das coisas baseada nos anseios e instintos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - <b>Expansionismo</b>:
busca de expansão territorial através de invasões, ocupação e domínios de
territórios de outros países. Para isso era necessário investir no setor bélico
e promover guerras. Baseado neste ideal, a Alemanha Nazista invadiu a Polônia
em 1939, dando início a Segunda Guerra Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>-
Superioridade racial</b>: linha de pensamento que defende a ideia de que
algumas raças são mais desenvolvidas do que outras. Os nazistas, por exemplo,
defendiam que os arianos (no caso homens brancos alemães) eram superiores às
outras raças e, portanto, deveriam exercer a supremacia mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Guerra Civil Espanhola<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Guerra Civil Espanhola foi um
conflito armado ocorrido na Espanha entre os anos de 1936 e 1939.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Grupos que atuaram<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Para
entender a Guerra Civil Espanhola é importante conhecermos as forças politicas
que atuavam e disputavam o poder na Espanha momentos antes do conflito e quais
eram seus objetivos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - <b>Falangistas<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> De
tendência fascista e comandados pelo general Francisco Franco, tinham como
objetivo eliminar o crescente movimento comunista na Espanha. Tiveram o apoio
dos setores tradicionais e conservadores da sociedade espanhola (Igreja,
Exército e grandes proprietários rurais). Contam também com a ajuda militar da
Alemanha nazista e da Itália fascista. Tinham por objetivo a implantação de um
governo autoritário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>-
Frente Popular<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> De
tendência esquerdista, contavam com o apoio dos sindicatos, partidos políticos
de esquerda e defensores da democracia. Queriam combater o nazi-fascismo, que
estava crescendo na Espanha e outros países da Europa. Defendiam o Governo
Republicano e tiveram o apoio externo da União Soviética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>Golpe
de Estado e início da guerra<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O
clima político e social na Espanha na primeira metade da década de 1930 era
tenso e recheado de conflitos entre esquerdistas e nacionalistas. Mas a guerra teve
inicio quando em 18 de julho de 1936, o general Francisco Franco comandou o
exército espanhol num golpe de estado contra o governo democrático e legal da
Segunda República Espanhola. Porém, o golpe não foi bem sucedido e a Espanha
ficou dividida entre falangistas e republicanos. A guerra civil provocou
milhares de mortos e muita destruição. Perseguições e execuções eram frequentes
e patrocinadas por ambos os lados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>Intervenção
estrangeira<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Os
falangistas conseguiram apoio militar dos regimes fascistas da Alemanha e
Itália, que estavam interessados em implantar um regime fascista na Espanha e
combater o crescimento do movimento socialista no país. Já os republicanos
contaram com o envio de armas e equipamentos bélicos da União Soviética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>Bombardeio
a Guernica<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Um
dos episódios mais cruéis da guerra civil foi o bombardeio a cidade de
Guernica, patrocinado por aviões de guerra da Alemanha e Itália. O bombardeio
ocorreu em 26 de abril de 1937 e matou cerca de 125 civis espanhóis. O painel
intitulado Guernica, pintado por Pablo Picasso, mostra a crueldade do ataque
aéreo sobre os civis da cidade espanhola. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>Como
terminou<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Após
quase três anos de conflito bélico a Guerra Civil Espanhola, considerada uma
das mais violentas e cruéis da história, terminou com a vitória dos falangistas
que conseguiram derrubar o Governo Republicano do poder. Francisco Franco
assumiu o poder em abril de 1939, implantando um regime ditatorial de direita
na Espanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>Saldo
da Guerra Civil Espanhola:<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> </span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Cerca de 400 mil mortos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Destruição de prédios, igrejas e casas em
várias cidades;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Destruição no campo com prejuízos para
agricultura e pecuária;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Diminuição de cerca de 30% da renda dos
espanhóis;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> - Forte crise econômica na Espanha, que
perdurou por vários anos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Segunda Guerra Mundial
(1939 - 1945)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Um conflito desta magnitude não
começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores
influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente,
espalhou-se pela África e Ásia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Um dos mais importantes motivos foi
o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes
objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado
por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o
Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira
Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito
Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Tanto a Itália quanto a Alemanha
passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões
de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas
destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias
de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Na Ásia, o Japão também possuía
fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da
região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o
Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas
elaborados em comum acordo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O Início<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O marco inicial ocorreu no ano de
1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a
Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças
militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por
Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>Desenvolvimento
e Fatos Históricos Importantes:<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas
forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia,
Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a
Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano
Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos
norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças
aliadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas
pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão
das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os
aliados ganharam força nas frentes de batalhas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte
Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25
mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao
lado dos Aliados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Final e Consequências<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Este importante e triste conflito
terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão,
último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos
Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e
Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos
japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <b>Bomba
Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Os
prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram
milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais
arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma
ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos
de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O Capitão América foi o maior de uma
onda de super-heróis que surgiram sob a bandeira do patriotismo norte-americano
e que foram apresentados ao mundo pelas companhias de Histórias em Quadrinhos,
durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Ao lado de seu parceiro Buckyn, o
Capitão América enfrentou as hordas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial,
mas caiu na obscuridade após o fim do conflito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Com o final do conflito, em 1945,
foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal
seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período
conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e
União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e
o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de
influência sem entrar em conflitos armados.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Pós-Guerra<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A II Guerra Mundial alterou
completamente a configuração do mundo. O chamado pós-guerra impunha grandes
desafios às populações e governantes de todo o mundo. A grande devastação provocada
na Europa e na Ásia necessitava de amplos esforços de reconstrução econômica e
social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Por outro lado, as potências
vencedoras, principalmente os EUA e a URSS, que haviam se aliado para lutar
contra o nazifascismo, tornaram-se potências rivais logo após o fim do
conflito, opondo o capitalismo ocidental ao chamado comunismo soviético, na
configuração do que ficou convencionado chamar de mundo bipolar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A criação da Organização das Nações
Unidas (ONU) ainda nos meses finais da II Guerra Mundial era uma tentativa de
instituir um organismo capaz de manter a paz e a segurança internacionais, bem
como promover o desenvolvimento da cooperação entre os povos em vários
aspectos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Entretanto, esse esforço de
unificação de ações governamentais em nível internacional coexistiu com as
rivalidades do pós-guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O mundo colonial europeu desmoronou
rapidamente, levando ao surgimento de vários novos países na África e na Ásia.
A Europa viu-se dividida entre as esferas de influência dos EUA e da URSS. O
Ocidente europeu aproximou-se dos EUA, que retiraram suas tropas do continente.
A porção oriental da Europa estava sob influência da URSS e das tropas de seu
Exército Vermelho que se manteve nos territórios ocupados para lutar contra os
nazistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Para expressar essa divisão do
continente europeu, o primeiro-ministro inglês expôs a metáfora, em 1946, de
que havia uma “Cortina de Ferro” que se estendia do mar Báltico até o mar
Adriático, separando o chamado “mundo livre” (o do capitalismo ocidental) e o
“mundo comunista” (sob influência do chamado comunismo soviético).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O mundo dividido pela “Cortina de
Ferro” viveria ainda a denominada Guerra Fria. Através dessa guerra sem
confrontos diretos, EUA e URSS pretendiam influenciar vastas extensões do
planeta com seus sistemas socioeconômicos. O medo de uma nova Guerra Mundial
substanciava-se na detenção de um grande arsenal nuclear por ambos os países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O pós-guerra caracterizou-se também
pela criação de mecanismos de cooperação internacional entre os países das duas
esferas de influência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Na esfera de influência dos EUA, a
expansão de seu sistema socioeconômico ocorreu através de alguns mecanismos de
cooperação internacional criados já nos anos finais da II Guerra Mundial.
Enquanto as tropas lutavam nos campos de batalhas, negociações econômicas entre
os grandes grupos financeiros de ambos os lados em conflito ocorriam na Suíça,
no Banco de Pagamentos Internacionais. O objetivo era manter a integração
econômica e ampliá-la, mesmo durante o desenrolar da II Guerra Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">No imediato pós-guerra, um plano de
cooperação e de recuperação econômica e social foi proposto pelos EUA à Europa
Ocidental. Totalizando um montante de 18 bilhões de dólares, <b>o Plano Marshall</b> foi essencial para a
reconstrução socioeconômica da Europa e para conter o avanço do chamado
comunismo soviético. No aspecto militar, a criação da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN) tinha por objetivo fazer frente à presença das tropas
soviéticas em solo europeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">ERA
VARGAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Era Vargas é o nome que se dá ao
período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos, de forma contínua
(de 1930 a 1945). Esse período foi um marco na história brasileira, em razão
das inúmeras alterações que Getúlio Vargas fez no país, tanto sociais quanto
econômicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Era Vargas, teve início com a
Revolução de 1930 onde expulsou do poder a oligarquia cafeeira, dividindo-se em
três momentos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Governo Provisório -1930-1934<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Governo Constitucional – 1934-1937<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Estado Novo – 1937-1945<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Revolução
de 1930<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Até o ano de 1930 vigorava no Brasil
a República Velha, conhecida hoje como o primeiro período republicano
brasileiro. Como característica principal centralizava o poder entre os
partidos políticos e a conhecida aliança política "café-com-leite"
(entre São Paulo e Minas Gerais), a República Velha tinha como base a economia
cafeeira e, portanto, mantinha fortes vínculos com grandes proprietários de
terras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">De acordo com as políticas do
"café-com-leite", existia um revezamento entre os presidentes
apoiados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), de São Paulo, e o Partido
Republicano Mineiro (PRM), de Minas Gerais. Os presidentes de um partido eram
influenciados pelo outro partido, assim, dizia-se: nada mais conservador, que
um liberal no poder.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O
Golpe do Exército<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em março de 1930, foram realizadas
as eleições para presidente da República.
Eleição esta que deu a vitória ao candidato governista Júlio Prestes.
Entretanto, Prestes não tomou posse. A Aliança Liberal (nome dado aos aliados mineiros,
gaúchos, e paraibanos) recusou-se a aceitar a validade das eleições, alegando
que a vitória de Júlio Prestes era decorrente de fraude. Além disso, deputados
eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a vitória, não tiveram o
reconhecimento dos seus mandatos. Os estados aliados, principalmente o Rio
Grande do Sul planejam então, uma revolta armada. A situação acaba agravando-se ainda mais
quando o candidato à vice-presidente de Getúlio Vargas, João Pessoa, é
assassinado em Recife, capital de Pernambuco. Como os motivos dessa morte foram
duvidosos a propaganda getulista aproveitou-se disso para usá-la em seu favor,
atribuindo a culpa à oposição, além da crise econômica acentuada pela crise de
1929; a indignação, deste modo, aumentou, e o Exército – que por sua vez era
desfavorável ao governo vigente desde o tenentismo – começou a se mobilizar e
formou uma junta governamental composta por generais do Exército. No mês
seguinte, em três de novembro, Júlio Prestes foi deposto e fugiu junto com
Washington Luís e o poder então foi passado para Getúlio Vargas pondo fim à
República Velha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Governo
provisório (1930 - 1934)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O Governo Provisório teve como
objetivo reorganizar a vida política do país. Neste período, o presidente
Getúlio Vargas deu início ao processo de centralização do poder, eliminando os
órgãos legislativos (federal, estadual e municipal).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Diante da importância que os
militares tiveram na estabilização da Revolução de 30, os primeiros anos da Era
Vargas foram marcados pela presença dos “tenentes” nos principais cargos do
governo e por esta razão foram designados representantes do governo para
assumirem o controle dos estados, tal medida tinha como finalidade anular a
ação dos antigos coronéis e sua influência política regional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Esta medida consolidou-se em clima
de tensão entre as velhas oligarquias e os militares interventores. A oposição
às ambições centralizadoras de Vargas concentrou-se em São Paulo, onde as
oligarquias locais, sob o apelo da autonomia política e um discurso de conteúdo
regionalista, convocaram o “povo paulistano” a lutar contra o governo Getúlio
Vargas, exigindo a realização de eleições para a elaboração de uma Assembléia
Constituinte. A partir desse movimento, teve origem a chamada Revolução
Constitucionalista de 1932.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Mesmo derrotando as forças
oposicionistas, o presidente convocou eleições para a Constituinte. No processo
eleitoral, devido o desgaste gerado pelos conflitos paulistas, as principais
figuras militares do governo perderam espaço político e, em 1934 uma nova
constituição foi promulgada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Carta de 1934 deu maiores poderes
ao poder executivo, adotou medidas democráticas e criou as bases da legislação
trabalhista. Além disso, sancionou o voto secreto e o voto feminino. Por meio
dessa resolução e o apoio da maioria do Congresso, Vargas garantiu mais um
mandato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Governo
Constitucional (1934 – 1937)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Nesse segundo mandato, conhecido
como Governo Constitucional, a altercação política se deu em volta de dois
ideais primordiais: o fascista – conjunto de ideias e preceitos
político-sociais totalitário introduzidos na Itália por Mussolini –, defendido
pela Ação Integralista Brasileira (AIB), e o democrático, representado pela
Aliança Nacional Libertadora (ANL), era favorável à reforma agrária, a luta
contra o imperialismo e a revolução por meio da luta de classes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A ANL aproveitando-se desse espírito
revolucionário e com as orientações dos altos escalões do comunismo soviético,
promoveu uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas. Em 1935,
alguns comunistas brasileiros iniciaram revoltas dentro de instituições
militares nas cidades de Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Devido à falha de articulação e adesão de
outros estados, a chamada Intentona Comunista, foi facilmente controlada pelo
governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Getúlio Vargas, no entanto,
cultivava uma política de centralização do poder e, após a experiência
frustrada de golpe por parte da esquerda utilizou-se do episódio para declarar
estado de sítio, com essa medida, Vargas, perseguiu seus oponentes e
desarticulou o movimento comunista brasileiro. Mediante a “ameaça comunista”,
Getúlio Vargas conseguiu anular a nova eleição presidencial que deveria
acontecer em 1937. Anunciando outra calamitosa tentativa de golpe comunista,
conhecida como Plano Cohen, Getúlio Vargas anulou a constituição de 1934 e
dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano, Getúlio passou a governar
com amplos poderes, inaugurando o chamado Estado Novo.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Estado
Novo (1937 – 1945)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">No dia 10 de novembro de 1937, era
anunciado em cadeia de rádio pelo
presidente Getúlio Vargas o Estado Novo. Tinha início então, um período
de ditadura na História do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Sob o pretexto da existência de um
plano comunista para a tomada do poder (Plano Cohen) Vargas fechou o Congresso
Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois
como "Polaca" por ter sido inspirada na Constituição da Polônia, de
tendência fascista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O Golpe de Getúlio Vargas foi
organizado junto aos militares e teve o apoio de grande parcela da sociedade,
uma vez que desde o final de 1935 o governo reforçava sua propaganda anti
comunista, alarmando a classe média, na verdade preparando-a para apoiar a
centralização política que desde então se desencadeava. A partir de novembro de
1937 Vargas impôs a censura aos meios de comunicação, reprimiu a atividade
política, perseguiu e prendeu seus inimigos políticos, adotou medidas
econômicas nacionalizantes e deu continuidade a sua política trabalhista com a
criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), publicou o Código Penal e o
Código de Processo Penal, todos em vigor atualmente. Getúlio Vargas foi
responsável também pelas concepções da Carteira de Trabalho, da Justiça do
Trabalho, do salário mínimo, e pelo descanso semanal remunerado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O principal acontecimento na
política externa foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial contra
os países do Eixo, fato este, responsável pela grande contradição do governo
Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante à
alemã. A derrota das nações nazi
fascistas foi a brecha que surgiu para o crescimento da oposição ao governo de
Vargas. Assim, a batalha pela democratização do país ganhou força. O governo
foi obrigado a indultar os presos políticos, além de constituir eleições
gerais, que foram vencidas pelo candidato oficial, isto é, apoiado pelo
governo, o general Eurico Gaspar Dutra.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Chegava ao fim a Era Vargas, mas não
o fim de Getúlio Vargas, que em 1951 retornaria à presidência pelo voto
popular.<o:p></o:p></span></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-66213376481473108092015-07-08T11:36:00.000-03:002015-07-08T11:36:17.960-03:00REVISÃO SEGUNDA UNIDADE HISTÓRIA SEGUNDOS ANOS<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA DA AMÉRICA
PORTUGUESA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Como a coroa não tinha
recursos suficientes para defende e ocupar as suas terras, optou-se por
descentralizar a administração da América portuguesa através das Capitanias
Hereditárias. O sistema foi
adotado devido à presença de estrangeiros no litoral, à péssima situação
econômico-financeira de Portugal e ao seu sucesso nas Ilhas do Atlântico.</span><span lang="PT-BR" style="color: red; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Através desse sistema o
território português foi dividido em parcelas de aproximadamente 300 km de
faixa litorânea. Esses amplos territórios foram distribuídos a donatários,
indivíduos da pequena nobreza ou funcionários do governo que estavam
interessados em colonizar o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Através das Cartas de
Doação a coroa concedia a capitania ao donatário e estabelecia os poderes que
ele teria em seus domínios. Outro documento, o Foral, dizia respeito aos
direitos e alguns deveres que esses donatários teriam. Como o objetivo da coroa
era atrair pessoas que estivessem interessadas em investir na colonização,
esses documentos davam amplos poderes, que poderiam ser utilizados pelo
donatário para escravizar e vender indígenas, julgar os habitantes da capitania
(inclusive com condenação à morte), fundar vilas e organizar a capitania
militarmente, e doar sesmarias (grandes extensões de terras).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";">As Capitanias
Hereditárias não obtiveram o sucesso esperado, em parte por negligencia dos
donatários (alguns nem chegaram a desembarcar no país) em parte por falta de
dinheiro, ou ainda condicionantes locais, como a resistência de indígenas, a
grande extensão das terras e a falta de comunicação. A necessidade de braços para o trabalho nas colônias
americanas provocou a violência exercida pelos conquistadores europeus contra
os povos americanos e africanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Frente a essas dificuldades a coroa portuguesa
resolve mudar a sua política, e estabelece a criação do Governo-Geral, com a
função de centralizar o poder, organizar e prover apoio às Capitanias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Desta forma é escolhida a
Capitania de Todos os Santos para ser a sede do governo, fundando-se a cidade
de Salvador, em 1549. Tratava-se da primeira Capitania sendo governada
diretamente por funcionários da Coroa portuguesa. O primeiro governador-geral
foi Tomé de Souza, e com ele chegaram cerca de mil pessoas, entre funcionários,
soldados, jesuítas e degradados. O objetivo era implantar um núcleo administrativo
na colônia portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Invasões Holandesas no
Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Durante a união ibérica,
Portugal foi envolvido em sérios conflitos com outras nações europeias. A
Holanda era emprestou dinheiro para Portugal estabelecer a economia açucareira
no nordeste da sua colônia, este endividamento fez com que a Holanda viesse
cobrar a sua dívida. </span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Brasil foi invadido
pelos holandeses por duas vezes. No ano de 1624 ocorreu a posse de Salvador,
que durou um ano, e em 1630 eles tomam Pernambuco, controlando quase todo o Nordeste
por 24 anos, tendo como principal objetivo a comercialização do açúcar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De
todas as regiões nordestinas, a mais abastada do mundo no cultivo de açúcar era
Pernambuco, e como o objetivo dos holandeses era o controle deste produto na
Europa, Pernambuco foi um alvo importante durante as invasões holandesas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os
holandeses pretendiam alcançar a região dos engenhos, porém, eles foram
obstruídos pelas Milícias dos Descalços – guerrilheiros que tinham o intuito de
fazer oposição às invasões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No
ano de 1637 chegou a Pernambuco, designado pela Companhia das Índias – empresa
instituída pela Holanda para avalizar a comercialização do açúcar brasileiro -,
o conde Maurício de Nassau, militar de nacionalidade alemã que para ali fora
designado no intuito de consolidar o domínio holandês. Ele foi o responsável
por um grande progresso no Nordeste durante sua administração: criaram-se
muitos hospitais, asilos e várias ruas foram ladrilhadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maurício
de Nassau procurou obter a aceitação dos senhores de engenho e da população à
ocupação holandesa, não se preocupou em gastar o dinheiro da Companhia das
Índias para realizar melhorias nas cidades, em folguedos para o povo e
principalmente em comodatos aos proprietários rurais que tiveram suas lavouras
danificadas em virtude das lutas, estimulou as artes e as ciências e instituiu
uma vida cultural totalmente nova e desconhecida até o momento pelo Brasil
colonial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Economicamente,
tentou diferenciar a agricultura nordestina da pecuária do Rio Grande do Norte,
no campo político expandiu a participação das camadas gerenciadoras, incluindo
os judeus, portugueses e comerciantes, sendo que holandeses tornaram-se a
metade dos representantes e a outra se constituía de luso-brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após
a partida de Maurício de Nassau, intensificaram-se os conflitos entre os
senhores de engenho e os comerciantes holandeses, pois devido a várias
intempéries os senhores de engenhos não estavam conseguindo pagar os
empréstimos efetuados para as plantações. A Companhia das Índias resolveu
assumir as dívidas dos plantadores com os comerciantes, porém não o fez de
graça, interveio nos engenhos confiscando a produção. Em 1654, após muitos
confrontos, finalmente os colonos portugueses - apoiados por Portugal e
Inglaterra - conseguiram expulsar os holandeses do território brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Bandeirismo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
bandeirismo foi um movimento expansionista desenvolvido pela população de São
Paulo de Piratininga deslocando-se para o interior da colônia, durante boa
parte do século XVII. Ao lado deste, devem ser destacadas as entradas, outro
movimento de penetração de interior, cujas diferenças, em relação ao primeiro,
são mais tradicionais do que efetivas: as entradas teriam organização oficial e
não ultrapassariam a linha de Tordesilhas, entre outras, ao contrário das bandeiras,
que seriam organizadas por particulares e não respeitariam o Tratado de
Tordesilhas.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As razões do bandeirismo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pode-se
dizer que a penetração dos bandeirantes a partir de São Paulo, em direção ao
Rio Grande do Sul. Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais foi facilitada pelas
melhores condições da vegetação, relevo, clima e rios navegáveis, além do fato
de os homens de Piratininga estar livres, no planalto, dos ataques estrangeiros
que assolavam o litoral na época. Contudo, foi a pobreza dos habitantes de São
Paulo que impulsionou o movimento bandeirista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Antes
que terminasse o século XVI, a capitania de São Vicente já estava mergulhada em
profunda decadência. O solo pobre das terras litorâneas e o limite imposto pela
serra do Mar, além da distância da metrópole, inviabilizaram a economia
açucareira. Parte da população vicentina abandonou o litoral, deslocando-se
para o planalto de Piratininga, onde o quadro econômico, contudo, não
apresentava alterações sensíveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dessa
forma, isolados no planalto, desprovidos de uma lavoura de porte capaz de
atrair os interesses metropolitanos e produzindo uns poucos gêneros, destinados
basicamente à subsistência, os bandeirantes foram impulsionados a buscar novas
riquezas nos sertões: índios que poderiam ser vendidos como escravos e metais
preciosos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">São Paulo na época dos bandeirantes<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
vila de São Paulo, no início do século XVII, era bastante pobre e sua população
se constituía, na sua maioria, de mamelucos (mistura do branco com o índio).
Como era forte a influência indígena, eram homens rudes, que dormiam em redes e
se alimentavam à maneira nativa: carne de caça, peixes, frutas e um pouco de
farinha, milho, feijão e mandioca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para
o trabalho, valiam-se do braço indígena, que muitas vezes eram caçados e
vendidos como escravos, sendo comum referir-se a estes como os "negros da
terra". As bandeiras de caça ao índio mobilizavam todos os homens da vila
e, embora dela participassem muitos brancos, sua maioria era constituída de
mamelucos e de índios, vitais para o sucesso da empreitada. Portanto, o
apresamento de índios para a escravidão era uma prática comum antes mesmo da
fase áurea dos grandes ciclos do bandeirismo.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O ciclo de preação do índio<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No
início do século XVII, havia a necessidade de complementação de braços escravos
nos engenhos litorâneos e, a partir daí, o apresamento de indígenas tornava-se
uma atividade lucrativa, o que levou o bandeirante a trocar a caça ao índio
bravio das matas pelo ataque às missões ou reduções jesuíticas, onde o nativo,
já cristianizado, conhecia determinados ofícios e estava acostumado ao trabalho
regular. Assim, entre 1612 e 1628, o bandeirante paulista Manuel Preto atacou
sucessivas vezes a missão jesuítica de Guairá, trazendo para o cativeiro
milhares de índios. Seguiu-se em 1629, bandeira de Antônio Raposo Tavares, cuja
violência do ataque acabou obrigando os jesuítas a se fixar em outras áreas
como Tapes, no Rio Grande do Sul, e Itatim, em Mato Grosso. Essas missões foram
destruídas entre 1637 e 1648 pelo mesmo Raposo Tavares, um dos grandes nomes do
bandeirismo de preação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
época das grandes bandeiras de preação coincidiu com a ação holandesa, tomando
as feitorias africanas e desviando o tráfico de escravos para o Nordeste, sob
sua ocupação desde 1630. Tanto é que a normalização do tráfico africano na
década de 1640 provocou o declínio do ciclo de apresamento.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O ciclo do bandeirismo de contrato<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na
segunda metade do século XVII, os bandeirantes passaram a servir aos grandes
proprietários rurais do Nordeste e à própria coroa portuguesa, fazendo a guerra
aos· índios hostis e destruindo os quilombos, onde se concentravam escravos
foragidos. Nessa medida, a atividade bandeirista implicava um contrato e uma
forma de remuneração ou compensação, revestindo-se, além disso, de um caráter
essencialmente militar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nesse
ciclo, situam-se as guerras justas contra indígenas, inclusive do Norte do
Brasil, e a guerra dos bárbaros que culminou com a destruição da Confederação
dos Cariris, no Ceará e Rio Grande do Norte. A ocorrência mais importante,
contudo, foi a destruição do quilombo dos Palmares (1695), situado no
território alagoano e um dos mais importantes movimentos da resistência negra à
escravidão. O responsável pelo aniquilamento do reduto quilombola foi Domingos
Jorge Velho, um dos mais importantes bandeirantes do bandeirismo de contrato.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Significado do Bandeirismo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
atuação do bandeirismo foi de fundamental importância para a ampliação do
território português na América. Num espaço muito curto, os bandeirantes
devassaram o interior da colônia, explorando suas riquezas e arrebatando
grandes áreas do domínio espanhol, como é o caso das missões do Sul e Sudeste
do Brasil. Antônio Raposo Tavares, depois de destruí-las, foi até os limites
com a Bolívia e Peru, atingindo a foz do rio Amazonas, completando, assim, o
famoso périplo brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
bandeirante tornou-se, assim, um dos agentes da expansão territorial que deu ao
Brasil sua configuração geográfica atual.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><b>Escravidão No Brasil Colonial </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> A
escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram
escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta
prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros
para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Os escravos também trabalharam nas minas de
ouro, a partir da segunda metade do século XVIII. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Tanto nos engenhos quanto nas minas, os
escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> A maioria dos escravos recebia péssimo
tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie
de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Angola,
Congo, Benguela Monjolo, Cabinda, Mina Quiloa, Rebolo, foram os principais
grupos de pessoas que vieram na condição de escravos para o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O transporte dos africanos para o Brasil era
feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam
durante a viagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Os comerciantes de escravos vendiam os negros
como se fossem mercadorias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Os escravos não podiam praticar sua religião
de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião
de forma escondida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> As mulheres também foram escravizadas e
executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também
tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Muitos escravos lutaram contra esta situação
injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos
também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver de acordo com sua
cultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> A escravidão só acabou no Brasil no ano de
1888, após a decretação da Lei Áurea.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-71547876816806473072015-07-08T07:52:00.003-03:002015-07-08T07:52:57.831-03:00REVISÃO SEGUNDA UNIDADE SEGUNDOS ANOS FILOSOFIA<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">CONCEITO DE LINGUAGEM<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Linguagem
é o sistema através do qual o homem comunica suas ideias e sentimentos, seja
através da fala, da escrita ou de outros signos convencionais. Ela possui uma
função denotativa, exprime sentimentos e valores, é um sistema de sinais ou de
signos e tem uma função comunicativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">FUNÇÕES DA LINGUAGUEM<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Sabemos
que a linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das coisas do
mundo. O ser humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para
representar o que pensa, o que sente, o que quer, o que faz.</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Sendo
assim, o que conseguimos expressar e comunicar através da linguagem? Para que
ela funciona?</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">A
multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em seis funções ou finalidades
básicas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Função
referencial ou denotativa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Neste tipo de discurso o
emissor centra a sua mensagem de forma predominante sobre quem a mensagem se
destina. Estes discursos são caracterizados pela objetividade, neutralidade e
imparcialidade do emissor. Um exemplo deste discurso são as notícias
jornalísticas, as informações técnicas e científicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exemplo: A dengue se
alastrou por toda à cidade do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Função
emotiva ou expressiva<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Neste tipo de discursos o
que predomina é a atitude do emissor, seus sentimentos e emoções perante o
referente (a quem a mensagem se destina), produzindo uma apreciação subjetiva. </span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Um dos indicadores da função emotiva num texto é a
presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e
o ponto de exclamação.</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Exemplos:</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">a) Ah, que coisa boa!</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">b) Tenho um pouco de medo...</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">c) Nós te amamos!</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Função
conativa ou apelativa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Trata-se de um tipo de
discurso onde o emissor procura influenciar, seduzir, convencer ou persuadir o
receptor provocando nele uma reação.</span><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Cambria","serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-font-kerning: 12.0pt; mso-hansi-font-family: "Century Gothic"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">É a linguagem usada
nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Exemplos:</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">a) Você já tomou banho?</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">b) Mãe, vem cá!</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">c) Não perca esta promoção!</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Função
Metalingüística<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essa função tem por
finalidade definir o sentido dos sinais que podem ser compreendidos pelo
receptor. Usa a linguagem para falar dela mesma. É a palavra comentando a
palavra, o cinema falando do cinema, a pintura expressando a pintura. Estas funções
raramente surgem isoladas, em geral aparecem combinadas. A sua predominância é
que caracteriza o tipo de discurso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exemplo: Frase é qualquer
enunciado lingüístico com sentido acabado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Função
Fática<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A função fática tem por
finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação ou testar o
canal. Entendeu? A pergunta “entendeu?” é um bom exemplo de função fática.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exemplo: Alô mainha!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Estou em casa, ok ?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Você me
ouve ? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Alô !!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Função
Poética<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É a linguagem presente nas
obras literárias de poesia, entre outras. As palavras e suas combinações são
valorizadas. Não se deixe confundir; embora seja mais comum em poesia, essa
função pode aparecer em qualquer tipo de mensagem lingüística, como letras de
músicas, textos de propaganda, entre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exemplo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No peito a mata<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">aperta o pranto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">do olhar do louco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">pra meia-lua.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O clímax da noite,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">escorrendo orvalho como
estrelas,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">refletindo nas águas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">da cachoeira gelada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cabeça caída, cabelos
escorridos,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">pêlos eriçados pela emoção
nativista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Segurem as florestas, mãos
fortes,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">decididas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ficar o vazio é não ter a
noite<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">é não ter o clímax.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O clímax da vida!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">TIPOS DE LINGUAGENS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Verbal</span></b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">: a Linguagem Verbal é aquela que faz uso das palavras
para comunicar algo.</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não Verbal</span></b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação,
que não são as palavras. Dentre elas estão a linguagem de sinais, as placas e
sinais de trânsito, a linguagem corporal, uma figura, a expressão facial, um
gesto, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">SENSO COMUM<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">O senso comum é o conhecimento adquirido por
exigências da vida cotidiana; fornece condições para agi-lo, todavia é um
conjunto de concepções fragmentadas, recebidas sem crítica e, muitas vezes,
incoerentes, tornando-se, assim, fonte de preconceitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">BOM SENSO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">O bom senso, ao contrário do senso comum, apresenta-se
como uma elaboração refletida e coerente do saber; em vez da aceitação cega de
determinações alheias, pelo bom senso o sujeito livre e crítico questiona os
valores estabelecidos, e decide pelo que se revela mais sensato ou plausível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">CIÊNCIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">A ciência caracteriza-se como um sistema de
conhecimentos, expressos em proposições gerais e objetivas sobre a realidade
empírica; é um conhecimento construído por um processo de raciocínio rigoroso e
metodicamente conduzido, baseado na experiência, permitindo explicar, prever e
atuar sobre os fenômenos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">CONHECIMENTO FILOSÓFICO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">O conhecimento filosófico caracteriza-se como um saber
elucidativo, crítico e especulativo; como elucidativo, visa a esclarecer e a
delimitar conceitos e problemas; como crítico, nada aceita sem exame prévio e
reflexão; como especulativo, assume a atitude teórica e globalizadora, que
envolve os problemas em uma visão total.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">CONSCIÊNCIA MORAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É a certeza interior
instantânea que algumas atitudes são certas ou erradas. A consciência moral
também pode resultar no sentimento de culpa ou em alegria, dependendo do valor
moral das ações em questão. O sentimento de culpa quando alguém faz alguma
coisa errada é popularmente descrito como consciência pesada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">É a maneira como avaliamos além de nossos sentimentos,
mas também o pensamento de outras pessoas.</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-15824049596622352902015-07-08T07:51:00.002-03:002015-07-08T07:51:40.464-03:00REVISÃO FILOSOFIA 1º ANO SEGUNDA UNIDADE<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Filosofia antiga (do
século VI A.C. ao século VI d.C.)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Pré-Socráticos</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> (Séc VII – V A.C.): Também conhecido como o período Naturalista
em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza. Filósofos deste
período: Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Socráticos</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> (Séc IV A.C): O mais importante da
história do pensamento grego. O interesse pela natureza é integrado com o
interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos
culminando com Aristóteles. Período marcado pela democracia que dava direito de
igualdade à todos nas cidades. Sócrates foi seu maior expoente porém ele mesmo
não deixou nada por escrito e alguns questionam até mesmo a sua existência
visto que o seu discípulo Platão foi quem organizou e publicou os seus
pensamentos sendo o mais famosos dele o : “Só sei que nada sei” colocando a
humildade e a necessidade de estar aberto à novos conhecimentos em primeiro lugar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Sistemáticos</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">: Marcados pela atuação d
Aristóteles que introduziu todo o saber específico para que se conhecessem
todas as coisas, abrangessem vários períodos e várias formas de pensamento, o
que recebeu o nome de lógica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Helênicos</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">: Foi o último período da Filosofia
Antiga marcado pela expansão do pensamento Ocidental para diversas regiões, por
exemplo Roma. A miscigenação entre a cultura Ocidental e Oriental fez com que a
Filosofia fosse acrescida com aspectos místicos e religiosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Filosofia patrística
(do século I ao século VII)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais (Paulo e
João) e pelos primeiros Pais da Igreja para conciliar a nova religião – o
Cristianismo - com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente
com tal conciliação seria possível convencer os pagãos da nova verdade e
convertê-los a ela. A Filosofia patrística liga-se, portanto, à tarefa
religiosa da evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques
teóricos e morais que recebia dos antigos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
patrística foi obrigada a introduzir ideias desconhecidas para os filósofos
greco-romanos: a ideia de criação do mundo, de pecado original, de Deus como
trindade una, de encarnação e morte de Deus, de juízo final ou de fim dos
tempos e ressurreição dos mortos, etc. Precisou também explicar como o mal pode
existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus, que é pura perfeirção e
bondade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Filosofia medieval (do
século VIII ao século XIV)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Abrange
pensadores europeus, árabes e judeus. É o período em que a Igreja Romana
dominava a Europa, ungia e coroava reis, organizava Cruzadas à Terra Santa e
criava, à volta das catedrais, as primeiras universidades ou escolas. E, a
partir do século XII, por ter sido ensinada nas escolas, a Filosofia medieval
também é conhecida com o nome de Escolástica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Filosofia da
Renascença (do século XIV ao século XVI)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
efervescência teórica e prática foi alimentada com as grandes descobertas
marítimas, que garantiam ao homem o conhecimento de novos mares, novos céus,
novas terras e novas gentes, permitindo-lhe ter uma visão crítica de sua
própria sociedade. Essa efervescência cultural e política levaram a críticas
profundas à Igreja Romana, culminando na Reforma Protestante, baseada na ideia
de liberdade de crença e de pensamento. À Reforma a Igreja respondeu com a
Contrarreforma e com o recrudescimento do poder da Inquisição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Filosofia moderna (do
século XVII a meados do século XVIII)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
realidade é um sistema de causalidades racionais rigorosas que podem ser
conhecidas e transformadas pelo homem. Nasce a ideia de experimentação e de
tecnologia (conhecimento teórico que orienta as intervenções práticas) e o
ideal de que o homem poderá dominar tecnicamente a Natureza e a sociedade. E o
Empirismo que diz que o conhecimento baseia-se exclusivamente na experiência,
sem que haja mediação da teoria. O empirismo foi definido pela primeira vez
pelo filósofo inglês John Locke</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">, no s</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Verdana;">é</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">culo XVII. Locke argumentou que a
mente seria, um "quadro em branco" sobre o qual </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Verdana;">é</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> gravado o conhecimento, cuja base </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Verdana;">é</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> a sensa</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Verdana;">çã</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">o, ou seja, todo o processo do
conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e
erro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Filosofia da
Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século XIX)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Esse
período também crê nos poderes da razão, chamada de As Luzes (por isso, o nome
Iluminismo). O Iluminismo afirma que • pela razão, o homem pode conquistar a
liberdade e a felicidade social e política (a Filosofia da Ilustração foi
decisiva para as idéias da Revolução Francesa de 1789);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Filosofia
Contemporânea<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Abrange
o pensamento filosófico que vai de meados do século XIX e chega aos nossos
dias. Esse período, por ser o mais próximo de nós, parece ser o mais complexo e
o mais difícil de definir, pois as diferenças entre as várias filosofias ou
posições filosóficas nos parecem muito grandes porque as estamos vendo surgir
diante de nós.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-65481891203631079612015-04-08T11:08:00.000-03:002015-04-08T11:08:37.292-03:00REVISÃO 3º ANO HISTÓRIA 1ª UNIDADE 2015<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Imperialismo Europeu na África e na
Ásia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Imperialismo é uma política de
expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ideologia
do imperialismo (europeu):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os ideólogos do imperialismo
acreditavam que o modelo de civilização europeu era o que oferecia as melhores
condições de vida ao homem. Logo, quem estivesse apartado de tal modelo,
viveria em uma condição inferior e não tão privilegiada se colocada em contraponto
à funcionalidade de várias instituições e costumes de origem europeia. Com
isso, a presença europeia na África e na Ásia deixava de ser vista como um
injusto processo de invasão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A aplicação do evolucionismo
darwiniano à sociedade: “em cada espécie existe uma permanente concorrência
entre seus membros; as plantas e os animais mais aptos transmitem suas
características genéticas favoráveis ao maior número de descendentes. Ocorre,
desse modo, uma seleção natural das espécies. Por sua vez, o darwinismo social
pregava que na luta pela vida só sobreviveriam as raças e as nações mais
capazes”. Podemos concluir, segundo essa ideologia, que o colonialismo seria
uma missão civilizadora de uma raça superior, branca, representada pelos
europeus e norte-americanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O imperialismo, na sua forma de
expansão territorial, ainda não está inteiramente liquidado, pois alguns
territórios, especialmente na África, continuam com o seu status colonial.
Também subsiste na sua forma comercial e financeira, quando se usa da coerção e
não da concorrência para obter de outros povos privilégios e vantagens de
caráter especial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Imperialismo
Europeu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O vigoroso e extraordinário
crescimento da industrialização ocorrido durante a segunda metade do século XIX
só foi possível devido às novas invenções técnicas, às grandes pesquisas e
descobertas científicas, notadamente no campo da química industrial, e ao
desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação. Mais que tudo, porém,
teve importância decisiva a grande acumulação de capital que possibilitou as
pesquisas técnicas e científicas aplicadas à indústria. Como resultado desse
processo, os países industrializados precisavam de novos mercados consumidores,
produtores de matéria-prima e investidores.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Expansionismo Norte Americano Big
Stick<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O Big Stick (em português:
"Grande Porrete") foi o slogan usado pelo presidente Theodore
Roosevelt para descrever o estilo de diplomacia empregada como corolário da
Doutrina Monroe, a qual especificava que os Estados Unidos da América deveriam
assumir o papel de polícia internacional no Ocidente. Foi como uma
"injeção de economia" nos países da America do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ideologia
do Big Stick<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
ideologia, ou ainda diplomacia ou política do Big Stick (em português, “grande
porrete”) é o nome com que frequentemente se faz referência à política externa
dos Estados Unidos sob a presidência de Theodore Roosevelt (1901-1909). O termo
foi inspirado em um provérbio, originário da África Ocidental, que apregoava:
“Fale com suavidade, e carregue um grande porrete, assim irás longe”. Do mesmo
modo, Roosevelt atuava mantendo um ar amistoso e cordial nas negociações, e ao
mesmo tempo deixava evidente a possibilidade de usar a força para sobrepujar
seus opositores e conseguir seu intento. Foi uma continuidade do expansionismo
interno, marcado pela Marcha para o Oeste e pela Guerra de Secessão, que
implicou nas seguidas intervenções militares norte-americanas que transformaram
o Caribe em sua área de influência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O presidente criaria ainda o
Corolário Roosevelt, no qual apoiava a Doutrina Monroe (marcada pela frase “América para os
americanos”) e procurava estendê-la sob um ponto de vista que favorecesse os
EUA. Para isso, transformou as Américas em uma esfera de influência
exclusivamente norte-americana, sobretudo a área da América Central. Foi no
governo de Roosevelt, por exemplo, que entrou em vigor a Emenda Platt, um
dispositivo legal adicionado à constituição da recém independente Cuba, que permitia aos Estados
Unidos intervir no país caso seus interesses na ilha se encontrassem ameaçados.
Também durante o governo de Roosevelt temos a independência do Panamá, na qual
a atuação de bastidores dos norte-americanos foi decisiva. Uma vez
independente, o Panamá não tardou em negociar uma vantajosa cessão da área do
entorno do Canal do Panamá aos Estados Unidos. A área do Canal permaneceria sob
controle norte-americano até 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A doutrina do Big Stick continuou a
ser reproduzida de uma maneira ou de outra pelos presidentes seguintes, em um
capítulo da história conhecido como Guerras das Bananas. Trata-se de uma série
de ocupações militares feitas pelos norte-americanos em vários países do
continente, entre 1898 e 1934. Os países afetados são México, Cuba, Panamá,
República Dominicana, Honduras, Haiti, Nicarágua, além do território associado
de Porto Rico, (anexado durante a Guerra Hispano-Americana de 1898).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Na prática, ainda hoje, a América
Latina é uma área sob forte influência dos EUA, em especial as nações da
América Central, num claro reflexo das ideias do Big Stick. De fato, é ali que
se estrutura a influência norte-americana, sendo irradiada dali para todas as
outras regiões do planeta.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O Brasil na Primeira República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O período que vai de 1889 a 1930 é
conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado
pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O
Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um
significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais
aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
República da Espada (1889 a 1894)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em 15 de novembro de 1889, aconteceu
a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos
cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca
tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o
vice-presidente Floriano Peixoto. O militar Floriano, em seu governo,
intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Após o início da República havia a
necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia
os ideais da monarquia. A constituição de 1891 garantiu alguns avanços
políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os
interesses das elites agrárias do país. A nova constituição implantou o voto
universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente
ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">República
das Oligarquias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O período que vai de 1894 a 1930 foi
marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes
políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e
Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições,
mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite
agrária do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Dominando o poder, estes presidentes
implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país,
principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Surgiu neste período o tenentismo,
que foi um movimento de caráter político-militar, liderado por tenentes, que
faziam oposição ao governo oligárquico. Defendiam a moralidade política e
mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto secreto) e transformações no
ensino público do país. A Coluna Prestes e a Revolta dos 18 do Forte de
Copacabana foram dois exemplos do movimento tenentista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Política
do Café-com-Leite<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A maioria dos presidentes desta
época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os
mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república.
Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo
sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite
(mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários
ligados à indústria, que estava em expansão neste período.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Se por um lado a política do café-com-leite
privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região
Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país.
As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes
políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Política
dos Governadores<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Montada no governo do presidente
paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em
suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O
presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto
estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a
época do governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O
coronelismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A figura do "coronel" era
muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões
do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu
poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o
voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a
violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem
nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram
pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos
candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos"
para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos
fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O
Convênio de Taubaté<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Essa foi uma fórmula encontrada pelo
governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise.
Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente
de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques
eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de
exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
crise da República Velha e o Golpe de 1930<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em 1930 ocorreriam eleições para
presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir
um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente
Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão,
rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da
Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a
presidência o gaúcho Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Júlio Prestes sai vencedor nas
eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal,
que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da
Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim
da República Velha e início da Era Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Revolta
de Canudos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ocorreu entre os anos de 1893-1897
na Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Antônio Conselheiro chegou em 1893 à
uma velha fazenda abandonada no sertão baiano e ali liderou a formação de
Canudos. Desde os tempos do império ele fazia pregações que atraíam multidões
de moradores do sertão nordestino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Milhares de pessoas se mudaram para
Canudos. Buscavam paz e justiça em meio à fome e à seca do sertão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Comandada por Antônio Conselheiro, a
população vivia num sistema comunitário, em que as colheitas, os rebanhos e o
fruto do trabalho eram repartidos. Só havia propriedade privada dos bens de uso
pessoal. Não havia cobrança de impostos nem autoridade policial. A prostituição
e a venda de bebidas alcoólicas eram rigorosamente proibidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O povoado de Canudos tinha leis
próprias, não obedecendo ao poder público que governava o país. Representava
uma alternativa de sociedade para os sertanejos que desejavam fugir da
dominação dos grandes coronéis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os fazendeiros baianos e a elite
política local temiam o crescimento de Canudos e passaram a exigir providências
do governo para destruir a comunidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os inimigos da comunidade de Canudos
diziam que ali viviam fanáticos, loucos e monarquistas. A história tradicional
repetiu essas acusações como se fossem verdades absolutas. Assim, não
considerava que um dos principais motivos que uniam os sertanejos de Canudos
era a necessidade de fugir da fome e da violência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A religiosidade foi a forma
encontrada pelos sertanejos para traduzir sua revolta e sua vontade de
construir uma ordem social diferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
destruição de Canudos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Como as tropas dos coronéis locais e
do governo estadual baiano não conseguiram esmagar as forças de Canudos, o
governo federal entrou na luta. Várias tropas militares enviadas pelo poder
central foram derrotadas. Um poderoso exército de 7 mil homens foi organizado
pelo próprio ministro da Guerra. Canudos foi completamente destruído em 5 de outubro
de 1897; mais de 5 mil casas foram incendiadas pelo exército.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Guerra
do Contestado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ocorreu entre os anos de 1912 a
1916, na fronteira entre Paraná e Santa Catarina, numa região contestada
(disputada) pelos dois estados. Nessa área, era grande o número de sertanejos
sem-terra e famintos que trabalhavam sob duras condições para os fazendeiros
locais e duas empresas norte-americanas que atuavam ali.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os sertanejos de Contestado
começaram a se organizar sob a liderança de um “monge” chamado João Maria. Após
sua morte, surgiu em seu lugar um outro “monge”, conhecido como João Maria
(Miguel Lucena Boaventura).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Reuniu mais de 20 mil sertanejos e
fundou com eles alguns povoados que compunham a chamada “Monarquia Celeste”. A
“monarquia” do Contestado tinha um governo próprio e normas igualitárias, não
obedecendo às ordens emanadas das autoridades da república.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os sertanejos do Contestado foram
violentamente perseguidos pelos coronéis-fazendeiros e pelos donos das empresas
estrangeiras, com o apoio das tropas do governo. O objetivo era destruir a
organização comunitária dos sertanejos e expulsá-los das terras que ocupavam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em novembro de 1912, o monge Jose
Maria foi morto em combate e “santificado” pelos moradores da região. Seus
seguidores, criaram novos núcleos que foram, combatidos e destruídos pelas
tropas do exercito brasileiro. Os últimos núcleos foram arrasados por tropas de
7 mil homens armados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Cangaço:
Revolta e Violência no Nordeste<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ocorreu entre os anos de 1870 a 1940
(setenta anos), no Nordeste do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Para alguns pesquisadores, ele foi
uma forma pura e simples de banditismo e criminalidade. Para outros foi uma
forma de banditismo social, isto é, uma forma de revolta reconhecida como algo
legítimo pelas pessoas que vivem em condições semelhantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Motivos
para o acontecimento do cangaço:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Miséria, fome, seca e injustiças dos
coronéis-fazendeiros produziram no semiárido do Nordeste um cenário favorável à
formatação de grupos armados conhecidos como cangaceiros. Os cangaceiros
praticavam crimes, assaltavam fazendas e matavam pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os dois mais importantes bandos do
cangaço foi o de Antônio Silvino e o de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião,
o “Rei do Cangaço”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Depois que a polícia massacrou o
“bando de Lampião”, em 1938, o cangaço praticamente desapareceu do Nordeste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Revolta
da Vacina<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">No governo do presidente Rodrigues
Alves (1902-1906), o Rio de Janeiro, era uma cidade no qual a população
enfrentava graves problemas: pobreza, desemprego, lixo amontoado nas ruas,
muitos ratos e mosquitos transmissores de doenças. Milhares de pessoas morriam
em consequência de epidemias como febre amarela, peste bubônica e varíola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os primeiro governos republicanos
queriam transformar o Rio de Janeiro na “capital do progresso”, que mostrasse
ao país e ao mundo “o novo tempo” da República. Coube ao presidente Rodrigues
Alves a decisão de reformar e modernizar o Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os cortiços e os casebres dos
bairros centrais foram demolidos. A população foi desalojada e passou a morar
em barracos nos morros do centro ou em bairros distantes do subúrbio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Combater as epidemias era um dos
principais objetivos do governo; o medico Oswaldo Cruz, diretor da Saúde
Pública, convenceu o presidente a decretar a lei da vacinação obrigatória
contra a varíola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A população não foi esclarecida
sobre a necessidade da vacina. Diversos setores da sociedade reagiram à vacina
obrigatória: havia os que defendiam que a aplicação de injeções em mulheres era
imoral, ou que a obrigatoriedade ia contra a liberdade individual. Outros, não
compreendiam como uma doença poderia ser evitada com a introdução de seu
próprio vírus no corpo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Revolta
da Chibata<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ocorreu no Rio de Janeiro, foram os
marinheiros que se revoltaram contra os terríveis castigos físicos a que eram
submetidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ficou conhecido como Revolta da
Chibata, porque os marinheiros queriam mudanças no Código de Disciplina da
Marinha, que punia as faltas graves dos marinheiros com 25 chibatadas. Além dos
castigos físicos, os marinheiros reclamavam de má alimentação e dos miseráveis
salários que recebiam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Semana
de Arte Moderna<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Semana, realizada entre 11 e 18 de
fevereiro de 1922, foi a explosão de idéias inovadoras que aboliam por completo
a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros
buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito,
experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou com
a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a
este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os
sapos, foi desaprovado pela platéia através de muitas vaias e gritos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Embora
tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir
sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do tempo. O movimento
modernista continuou a expandir-se por divulgações através da Revista
Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos:
Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento
Antropofágico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Todo
novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior,
isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura,
literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito,
isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a principio, chocou por
fugir completamente da estética européia tradicional que influenciava os
artistas brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Tenentismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Foi o movimento político-militar
que, pela luta armada, pretendia conquistar o poder e fazer reformas na
República Velha. Era liderado por jovens oficiais das Forças Armadas,
principalmente tenentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Principais
propostas do Tenentismo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Queriam
a moralização da administração pública;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Queriam
o fim da corrupção eleitoral;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Reivindicavam
o voto secreto e uma justiça Eleitoral confiável;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Defendiam
a economia nacional contra a exploração das empresas e do capital estrangeiro;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Desejavam
uma reforma na educação pública para que o ensino fosse gratuito e obrigatório
para todos os brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A maioria das propostas contava com
a simpatia de grande parte das classes médias urbanas, dos produtos rurais que
não pertenciam ao grupo que estava no poder e de alguns empresários da
indústria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Revolta
do Forte de Copacabana<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Primeira
Revolta Tenentista, iniciou em 05/07/1922.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Foi
uma revolta para impedir a posse do presidente Artur Bernardes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Tropas do governo cercaram o Forte
de Copacabana, isolando os rebeldes. Dezessete tenentes e um civil saíram para
as ruas num combate corpo-a-corpo com as tropas do governo. Dessa luta suicida,
só dois escaparam com vida: os tenentes Eduardo Gomes e Siqueira Campos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O
episódio ficou conhecido como Os Dezoito do Forte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Movimento
Operário<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Na primeira década do século XX, o
Brasil já tinha um contingente operário com mais de 100 mil trabalhadores,
sendo a grande maioria concentrada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Foi nesse contexto que as reivindicações por melhores salários, jornada de
trabalho reduzida e assistência social conviveram com perspectivas políticas
mais incisivas que lutavam contra a manutenção da propriedade privada e do
chamado “Estado Burguês”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Entre os anos de 1903 e 1906, greves
de menor expressão tomavam conta dos grandes centros industriais. Tecelões,
alfaiates, portuários, mineradores, carpinteiros e ferroviários foram os
primeiros a demonstrar sua insatisfação. Notando a consolidação desses
levantes, o governo promulgou uma lei expulsando os estrangeiros que fossem
considerados uma ameaça à ordem e segurança nacional. Essa primeira tentativa
de repressão foi imediatamente respondida por uma greve geral que tomou conta
de São Paulo, em 1907.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Mediante a intransigência e a
morosidade do governo, uma greve de maiores proporções foi organizada em 1917,
mais uma vez, em São Paulo. Os trabalhadores dos setores alimentício, gráfico,
têxtil e ferroviário foram os maiores atuantes nesse novo movimento. A tensão
tomou conta das ruas da cidade e um inevitável confronto com os policiais
aconteceu. Durante o embate, a polícia acabou matando um jovem trabalhador que
participava das manifestações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Esse evento somente inflamou os
operários a organizarem passeatas maiores pelo centro da cidade. Atuando em
outra frente, trabalhadores formaram barricadas que se espalharam pelo bairro
do Brás resistindo ao fogo aberto pelas autoridades. No ano seguinte,
anarquistas tentaram conduzir um golpe revolucionário frustrado pela
intercepção policial. Vale lembrar que toda essa agitação se deu na mesma época
em que as notícias sobre a Revolução Russa ganhavam os jornais do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Passadas todas essas agitações, a
ação grevista serviu para a formação de um movimento mais organizado sob os
ditames de um partido político. No ano de 1922, inspirado pelo Partido
Bolchevique Russo, foi oficializada a fundação do PCB, Partido Comunista
Brasileiro. Paralelamente, os sindicatos passaram a se organizar melhor,
mobilizando um grande número de trabalhadores pertencentes a um mesmo ramo da
economia industrial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Revoltas
de 1924<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Dois anos depois da Primeira Revolta
ocorreram novas rebeliões tenentistas em regiões como o Rio Grande do Sul e São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Depois de ocupar a capital paulista,
as tropas tenentistas abandonaram suas posições diante da ofensiva armada do
governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Com uma numerosa tropa de mil
homens, os rebeldes formaram a coluna paulista, que seguiu em direção ao sul do
país, ao encontro de outra coluna militar tenentista, liderada pelo capitão
Luís Carlos Prestes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Coluna
Prestes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">As duas forças tenentistas uniram-se
e decidiram percorrer o interior do país, procurando apoio popular para novas
revoltas contra o governo. Nascia aí a Coluna Prestes, pois ambas tropas eram
lideradas por Prestes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Durante mais de dois anos (1924 a
1926), a Coluna Prestes percorreu 24 mil quilômetros através de 12 estados. O
governo perseguia as tropas da Coluna Prestes que, por meio de manobras
militares, conseguia escapar. Em 1926 os homens que permaneciam na Coluna
Prestes decidiram ingressar na Bolívia e desfazer a tropa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Coluna Prestes não conseguiu
provocar revoltas capazes de ameaçar seriamente o governo, mas também não foi
derrotada por eles. Isso demonstrava que o poder na República Velha não era tão
inatacável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Primeira
Guerra Mundial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O descontentamento da partilha da Ásia e
da África deixaram vários países irritados. Alemanha e Itália haviam ficado de
fora do processo neocolonial. França e Inglaterra podiam explorar diversas
colônias ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A corrida
armamentista fazia com que o clima de apreensão e medo entre os países
aumentassem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> A França havia perdido a região da
Alsácia-Lorena para a Alemanha durante a Guerra Franco Prussiana de 1870.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Houve a formação de alianças: Entente
(Inglaterra, França e Rússia) X Aliança (Itália, Alemanha e Império
Austro-Húngaro).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Disputa entre o Pan-Eslavismo
(baseava-se na ideia de que os russos deveriam ser líderes e protetores dos
Estados eslavos dos Balcãs) X Pangermanisno (preconizava a expansão da Alemanha
com a incorporação de todos os povos de origem germânica que habitavam a Europa
Central).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O estopim (começo) foi o assassinato do
príncipe do Império Austro-Húngaro Francisco Ferdinando em 28 de junho de 1914.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Ela ficou conhecida como Guerra de
Trincheiras. Também houve o uso de aviões, submarinos e tanques de guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O fim da guerra ocorreu quando em 1917
houve a entrada dos EUA no conflito ao lado da Tríplice Entente. Os países da
aliança foram forçados a assinarem a rendição e também assinaram o Tratado de
Versalhes. A Alemanha teve seu exército controlado, devolveu a Alsácia-Lorena
para a França além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A PRIMEIRA
GUERRA MUNDIAL (1914/1918)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">1. Fatores:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">•
Aprofundamento das disputas imperialistas: Alemanha X Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">• Paz
armada: Corrida armamentista – grande desenvolvimento da indústria bélica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Formação de
Alianças – Tríplice aliança (Alemanha,
Império austro-húngaro e Itália) X Entente (Inglaterra, França e Rússia).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">•
Reaparecimento de nacionalismos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">- Alemanha
– Pan-germanismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">- França –
Revanchismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">- Rússia –
Pan-eslavismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">- Sérvia –
Grande Sérvia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">• Questão
balcânica: interesses -<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">- Rússia –
Saída para o Mediterrâneo (domínio sobre os estreitos de bósforo e dardanelos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">- Império
austro-húngaro – Conquista da Bósnia-herzegovina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">- Alemanha
– Ferrovia Berlim – Bagdá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">• Causa
imediata - Assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">2.
Desdobramentos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">• Tratado
de Versalhes (1919) – revanchismo anti-alemão – ressurgimento do nacionalismo –
nazismo – segunda guerra mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">• Revolução
russa (1917) – surgimento do primeiro Estado socialista da História.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">• Declínio
do capitalismo europeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">• Ascensão
dos EUA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">REVOLUÇÃO
RUSSA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Rússia
Czarista<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os trabalhadores rurais viviam em
extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema
czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou
seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia.
Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca
indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">No ano de 1905, Nicolau II mostra a
cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento,
manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do
encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Começava então a formação dos
sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os
bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da
monarquia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
Rússia na Primeira Guerra Mundial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Faltavam alimentos na Rússia
czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo
assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e
os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Greves,
manifestações e a queda da monarquia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">As greves de trabalhadores urbanos e
rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro
do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais
empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo
de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como
governo provisório.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
Revolução Russa de outubro de 1917<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Com Kerenski no poder pouca coisa
havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma
nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão,
liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o
socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os
bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos
trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Lênin também retirou seu país da
Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC
(Partido Comunista).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
formação da URSS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Após a revolução, foi implantada a
URSS ( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de
grande crescimento econômico, principalmente após a NEP ( Nova Política
Econômica ). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais
tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a
revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que
diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação
considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia
imperava na URSS.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os
líderes da União Soviética durante o regime socialista:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Vladimir Lenin (8 de novembro de 1917 a 21 de janeiro de 1924)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Josef Stalin (3 de abril de 1922 a 5 de março de 1953)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Nikita Khrushchov (7 de setembro de 1953 a 14 de outubro de 1964)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Leonid Brejnev (14 de outubro de 1964 a 10 de novembro de 1982)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Iúri Andopov (12 de novembro de 1982 a 9 de fevereiro de 1984)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Konstantin Chernenko (13 de fevereiro de 1984 a 10 de março de 1985)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Mikhail Gorbachev (11 de março de 1985 a 24 de agosto de 1991)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-22530002649378513162015-04-08T11:06:00.002-03:002015-04-08T11:06:33.628-03:00REVISÃO 2º ANOS HISTÓRIA 2015<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O
HOMEM NO CONTINENTE AMERICANO<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Na opinião de muitos historiadores,
o surgimento dos seres-humanos deu-se na África. Somente após muitos anos eles
se deslocaram para outras regiões do planeta, até chegarem ao continente
americano. Existem diversas opiniões sobre a maneira como estes povos chegaram
na América, a mais aceita é de que teriam vindo do Norte da Ásia pelo Estreito
de Bering, trecho que faz a separação entre Rússia e Estados Unidos (Alaska).
Naquela época, o mar encontrava-se mais baixo devido à glaciação, isso fez com
que uma passagem de gelo natural fosse formada entre os continentes americano e
asiático e por ela os povos antigos passaram a chegaram à América.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Por outro lado, existe a hipótese de
que os primeiros povos da América teriam chegado no continente ao atravessar o
oceano Pacífico. Eles teriam vindo da Ásia e da Oceania. Calcula-se que os
primeiros homens a migrarem para a América teriam feito a travessia há cerca de
20 a 70 mil anos e que utilizaram diversos caminhos. Os homens que chegaram ao
Brasil formaram agrupamentos de caçadores, coletores, tinham domínio do fogo e
construíam instrumentos de pedra. Provavelmente estariam localizados no Piauí,
mas não existem muitas fontes seguras quanto a isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">PRIMEIROS
POVOS AMERÍNDIOS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Antes que os europeus chegassem às
terras que denominaram América, diferentes povos com culturas também distintas
habitavam este território.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Nas sociedades que praticavam a
agricultura, além da caça e da pesca, as tarefas cotidianas distribuíam-se de
acordo com o sexo e a faixa etária. As mulheres encarregavam-se das atividades
domésticas, da coleta, da agricultura e da produção de cestos e outros
artefatos, enquanto os homens se dedicavam à caça, à pesca, à derrubada de
árvores e preparação das terras para o cultivo e também à guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">· Povos Nômades, Caçadores e Coletores:
Os primeiros americanos se organizavam em grupos bastante reduzidos, que
vagavam em busca de caça. A pesca e a coleta de frutas também eram praticadas,
mas como atividades complementares da caça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">· O Início da agricultura na América: As
primeiras experiências com a agricultura na América ocorreram nas terras do
atual México, na América do Norte, por volta de 7 mil anos atrás. Os primeiros
alimentos cultivados foram feijões de diferentes tipos, pimentões, abóboras,
tomates e milho. Na América do Sul, as primeiras plantas cultivadas foram a
batata, a batata doce e a mandioca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">· O Sedentarismo: A permanência dos
grupos humanos num mesmo território fez com que as comunidades fossem
conhecendo melhor as espécies de plantas e animais dos ambientes em que viviam.
Esse conhecimento permitiu-lhes aprender quais plantas podiam ser cultivadas e
como prepará-las para a alimentação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Entre os principais povos
agricultores da América do Norte estão os Sioux que plantavam principalmente o
milho mas dependiam principalmente da caça do bisão e do búfalo. Já na América
do Sul os tupis-guaranis podiam ser encontrados desde o litoral norte até o Rio
da Prata. Os Tupis dividiam-se em tupinambás, caetés, potiguares e outros. O
cultivo da mandioca, da batata-doce, da araruta, do milho e do feijão era a
base alimentar dos povos americanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Um dos costumes indígenas que
horrorizou os europeus foi o ritual antropofágico, praticado entre os tamoios e
outros grupos tupis-guaranis como os tupinambás. Não se tratava, porém, de uma
evidência de extremo primitivismo: comer a carne de um guerreiro inimigo
capturado em combate tinha um significado místico arraigado na cultura das
comunidades ameríndias. Entre os tupis, os festins canibais eram desdobramentos
das guerras.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O SER HUMANO CHEGA AO BRASIL<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Os sítios
arqueológicos de São Raimundo Nonato, no Piauí e de Lagoa Santa, em Minas
Gerais, reúnem os objetos e fósseis mais antigos já descobertos no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Em São Raimundo
Nonato, escavações levaram à descoberta de centenas de artefatos de pedra
lascada e pedaços de carvão vegetal. O sítio arqueológico Boqueirão da Pedra
Furada, onde ocorreram as descobertas, é um abrigo rochoso cujas paredes estão
cobertas por mais de mil figuras rupestres. os vestígios mais antigos de grupos humanos foram
encontrados na região do Piauí e as datações sobre suas origens são bastante controvertidas,
variando entre 12 mil e 40 mil anos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Figuras
rupestres são inscrições em paredes rochosas e em cavernas que datam milhões de
anos atrás. Estes são comprovadamente os registros de existência humana em
determinado local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">INCAS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os incas viveram na região da
Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e
Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de
Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A religião tinha como principal deus
o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o
condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha
(criador de tudo).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Na arquitetura, desenvolveram várias
construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e
palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou
toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era
extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus
formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento
sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios
para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata,
tecidos e joias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">MAIAS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Nunca chegaram a formar um império
unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades
formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um
estado teocrático. O império maia era considerado um representante dos deuses
na Terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O povo maia habitou a região das
florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán
(região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e
IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e
dominaram a civilização maia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A religião deste povo era
politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um
eficiente e complexo calendário que
estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A base da economia maia era a
agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de
irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos
vizinhos e no interior do império. Ergueram pirâmides, templos e palácios,
demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou:
fiação de tecidos uso de tintas em tecidos e roupas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">ASTECAS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O sistema político era uma
monarquia, em que o governante máximo era o Chefe dos Guerreiros
(Tlacatecuhtli), com poder militar e de política externa. Os povos dominados
pelos astecas mantinham certa independência tendo, no entanto, que pagar
pesados tributos, estando sempre prontos a revoltar-se. Isso ajuda a entender a
relativa facilidade que teve Cortez para conquistar o México.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O Império Asteca se estendia do
México à Guatemala e do Atlântico ao Pacífico, reunindo inúmeras tribos
vizinhas subjugadas pela violência e obrigadas a pagar tributos, além de
sofrerem constantes violências com as chamadas “guerras floridas” usadas pelos
astecas para encontrar gente para sacrifícios humanos dedicados a aplacar a ira
dos seus deuses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A religião era politeísta, pois
cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma
deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por
desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos
astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Os astecas foram grandes arquitetos
e escultores, possuíam um sistema de escrita e um sistema numérico vigesimal,
contando ainda com um calendário solar de 18 meses de 20 dias complementados
com mais 5 dias. Um período de 52 anos completava um ciclo.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A expansão do comércio europeu, a
partir do século XV, impeliu várias nações europeias a empreenderem políticas
que visassem ampliar o fluxo comercial como forma de fortificar o estado
econômico das nascentes monarquias nacionais. Nesse contexto, a Espanha alcança
um estrondoso passo ao anunciar a existência de um novo continente à Oeste.
Nesse momento, o Novo Mundo desperta a curiosidade e a ambição que
concretizaria a colonização dessas novas terras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ao chegarem por aqui, os espanhóis
se depararam com a existência de grandes civilizações capazes de elaborar
complexas instituições políticas e sociais. Muitos dos centros urbanos criados
pelos chamados povos pré-colombianos superavam a pretensa sofisticação das
“modernas”, “desenvolvidas” e “civilizadas” cidades da Europa. Apesar da
descoberta, temos que salientar que a satisfação dos interesses econômicos
mercantis era infinitamente maior que o valor daquela experiência cultural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Um dos mais debatidos processos de
dominação da população nativa aconteceu quando o conquistador Hernán Cortéz
liderou as ações militares que subjugaram o Império Asteca, então controlado
por Montezuma. Em razão da inegável inferioridade numérica, nos questionamos
sobre como uma nação de porte tão pequeno como a Espanha foi capaz de impor seu
interesse contra aquela numerosa população indígena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Para explicarmos essa questão,
devemos avaliar uma série de fatores inerentes a essa terrível e violenta
experiência que marca o passado americano. Primeiramente, frisamos a
superioridade bélica dos europeus, que contavam com potentes armas de fogo e
atordoavam os nativos que se deparavam com a inédita imagem de homens montados
em cavalos. Ao mesmo tempo, o próprio contato com os europeus abriu caminho
para a instalação de epidemias que matavam as populações nativas em poucos
dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Enquanto o confronto e a doença
funcionavam como importantes meios de dominação, devemos também dar a devida
importância a outra estratégia espanhola. Em alguns casos, os espanhóis
instigavam o acirramento das rivalidades entre duas tribos locais. Dessa forma,
depois dos nativos se desgastarem em conflitos, a dominação hispânica agia para
controlar as tribos em questão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Depois da conquista, os
colonizadores tomaram as devidas providências para assegurar os novos
territórios e, no menor espaço de tempo, viabilizar a exploração econômica de
suas terras. Sumariamente, a extração de metais preciosos e o desenvolvimento
de atividades agroexportadoras nortearam a nova feição da América colonizada. Os astecas e os incas não foram
eliminados nem expulsos pelos conquistadores espanhóis devido à existência de
ouro e prata nas regiões que eles ocupavam e ao interesse dos colonizadores em
explorá-los enquanto mão-de-obra. Para o cumprimento de tamanha tarefa,
além de contar com uma complexa rede administrativa, os espanhóis aproveitaram
da mão de obra dos indígenas subjugados.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A Sociedade Colonial Espanhola<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A grande maioria da população das
colônias americanas era composta pelos índios. A população negra escrava, era
pequena, e, foi usada como mão de obra, principalmente nas Antilhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Quem realmente mandava e explorava a
população nativa eram os espanhóis, brancos, que eram a minoria mas, eram os
dominadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Assim podemos dividir a sociedade na
América Espanhola entre brancos (dominadores) e não-brancos (dominados).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Mesmo
entre a população branca havia divisões como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Chapetones
- colonos brancos nascidos na Espanha eram privilegiados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Criollos
- brancos nascidos na América e descendentes dos espanhóis. Eram ricos,
proprietários de terras mas, não tinham os mesmos privilégios dos Chapetones.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Além
disso, a mistura entre brancos e índios criou uma camada de mestiços.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INDÍGENA NA
AMÉRICA ESPANHOLA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os exploradores espanhóis,
denominados juridicamente adelantados, recebiam direitos vitalícios de
construir fortalezas, fundar cidades, evangelizar os índios e deter os poderes
jurídico e militar. Isso, sob a condição de garantir para a Coroa o quimo de
todo o ouro e prata produzidos e a propriedade do subsolo. Dessa forma, a
Espanha procurava assegurar, sem gastos materiais, a ocupação de seus
territórios na América, o fortalecimento de sua monarquia e o aumento das
riquezas do Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ciclo da mineração<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A partir de meados do século XVI,
com a descoberta de minas de ouro no México e de prata no Peru, organizaram-se
os núcleos mineradores, que requeriam uma grande quantidade de mão-de-obra.
Aproveitando-se da elevada densidade populacional da Confederação Asteca e do
Império Inca, os exploradores passaram a recrutar trabalhadores indígenas, já
acostumados a pagar tributos a seus chefes, sob a forma de prestação de
serviços. Para adequar o trabalho ameríndio, foram criadas duas instituições: a
encomienda e a mita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Encomienda
- Sistema de trabalho obrigatório, não remunerado, em que os índios eram
confiados a um espanhol, o encomendero, que se comprometia a cristianizá-los.
Na prática, esse sistema permitia aos espanhóis escravizarem os nativos,
principalmente para a exploração das minas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Mita
- Sistema que impunha o trabalho obrigatório, durante um determinado tempo, a
índios escolhidos por sorteio, em suas comunidades. Estes recebiam um salário
muito baixo e acabavam comprometidos por dívidas. Além disso, poderiam ser
deslocados para longe de seu lugar de origem, segundo os interesses dos
conquistadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A escravização indígena, pela
encomienda e pela mita, garantiu aos espanhóis o necessário suprimento de
mão-de-obra para a mineração, porém trouxe para as populações nativas
desastrosas consequências. De um lado, a desagregação de suas comunidades, pelo
abandono das culturas de subsistência, causou fome generalizada. Do outro, o não
cumprimento das determinações legais que regulamentavam o trabalho das minas
provocou uma mortalidade em massa, quer pelo excesso de horas de trabalho, quer
pelas condições insalubres a que esses indígenas estavam expostos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Lutas entre espanhóis e astecas em
Tenochtitlán, antiga capital do México em 1520, segundo gravura índia. Contra
os cavalos, canhões e armas de aço dos espanhóis, os índios tinham fracos
escudos de pele ou madeira, pedações de pau e lanças de madeira. Repare no
canto direito superior, a representação de uma capela cristã em chamas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O aniquilamento da população, ao
lado do extermínio das culturas agrícolas, que provocou uma escassez de gêneros
alimentícios, fez com que os proprietários das minas e os comerciantes investissem
seus lucros em áreas complementares de produção, para o atendimento do mercado
interno. Foram organizadas as haciendas, áreas produtoras de cereais, e as
estâncias, áreas criadoras de gado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Esse setor complementar resolveu o
problema de abastecimento para as elites coloniais. A massa trabalhadora, por
seus ganhos irrisórios, ainda não conseguia satisfazer as suas necessidades
básicas, sendo obrigada a recorrer a adiantamentos de salários. Todavia,
impossibilitados de saldar seus compromissos, os trabalhadores acabavam
escravizados por dívidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Somente na passagem dos séculos
XVIII e XIX, momento em que a Revolução Industrial e o Iluminismo ganhavam
forma, observou-se o fim da exploração colonial. Os processos de independência
desenvolvidos por todo o continente abriram caminho para a formação de um
grande mosaico de nações e Estados que deram fim à colonização. Contudo, os
vindouros problemas mostraram que existia um longo caminho a se trilhar em
busca da tão sonhada soberania.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Reinos Africanos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Quando os europeus começaram a
explorar a costa africana, no século XV, encontraram diferentes povos, com
línguas, tradições e costumes distintos. O contato dos europeus com essa
diversidade de etnias, por meio da exploração das terras africanas e do
escravismo, produziu um intercâmbio cultural que se pode notar em quase todo o
planeta, formando assim uma África
marcada pela diversidade histórica e étnica. No Brasil podemos
reconhecer a África na capoeira, embalada pelo berimbau; a culinária,
enriquecida com o vatapá, o caruru e outros quitutes; as influências musicais
do batuque e a ginga do samba e dos instrumentos como cuícas, atabaques e
agogôs. Estamos ligados ao continente africano de forma indissolúvel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-22579201953027092782015-02-10T11:34:00.001-03:002015-02-10T11:34:31.848-03:001º TEXTO PARA OS TERCEIROS 2015<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A PARTILHA DA ÁSIA E DA ÁFRICA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Entre 1885 e 1887, representantes de
várias potências se reuniram na
Conferência de Berlim, com o objetivo de dividir a África entre elas.
Fronteiras foram criadas artificialmente, antigas divisões entre povos foram
ignoradas. A Inglaterra e a França, que já se havia lançado à conquista de territórios no
continente africano, ficaram com os maiores domínios coloniais. Portugal e
Espanha mantiveram suas antigas colônias. Alemanha e Itália também foram
agraciadas com alguns territórios, e a
Bélgica ficou com o Congo, na qualidade de propriedade privada do rei Leopoldo
II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Na Ásia, a Inglaterra já dominava a Índia
desde o século anterior, enquanto a França era a senhora da Indochina (atuais
Vietnã, Laos e Camboja). Na China, os ingleses traficavam ópio, droga que causa
desânimo e prostração e que por isso era proibida pelas autoridades. A pretexto
de defender o “livre comércio”, a Inglaterra desfechou contra os chineses três
Guerras do Ópio (1839 – 1842, 1856 e 1858). Vencida nos três conflitos, a China
foi obrigada a pagar pesadas indenizações de guerra e a abrir seus portos ao
comércio internacional. Em 1895, o país foi dividido em zonas de influência
administrativa pelas potênciasocidentais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A REVOLUÇÃO MEIJI NO JAPÃO<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Em meados do século XIX, o Japão era
ainda um país com características feudais. O poder do imperador era dividido
com o xogum, supremo comandante militar. Em 1868, após uma guerra civil, o imperador Mutsuhito
reconquistou todos os seus poderes e deu
início a uma profunda transformação do país. Conhecido como Revolução Meiji (ou
Era Meiji), esse processo levou à rápida industrialização do Japão sob o
comando do Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> O antigo sistema feudal foi abolido, e
uma Constituição, promulgada. A Marinha e o Exército foram modernizados, o
Estado estimulou a instalação de fábricas, promoveu a construção de ferrovias
enviou jovens para estudar no Ocidente.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Nessa arrancada capitalista, o Japão
também se lançaria a conquistas
imperialistas. Assim, em 1894 venceu a China na Guerra Sino-Japonesa e anexou a
Coreia e a ilha de Formosa e, entre 1904 e 1905, derrotou s Rússia em um
conflito por disputas territoriais no extremo Oriente.<o:p></o:p></span></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-15042203889937265302014-12-17T10:49:00.002-03:002014-12-17T10:49:35.414-03:00ASSUNTOS DAS FINAIS DE FILOSOFIA E HISTÓRIA<div class="MsoNormal">
ASSUNTOS PARA AS
PROVAS FINAIS<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
FILOSOFIA 1º ANO<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Definição e Objetivos da Filosofia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Períodos da Filosofia (a Filosofia ao longo da História)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Cultura Popular e Erudita<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Indústria Cultural<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Conhecimento<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mito<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
FILOSOFIA 2º ANO<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Lógica, Falácia e Silogismo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Linguagem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Teoria do Conhecimento e os Filósofos envolvidos
(Parmênides, Heráclito, Sócrates e os Sofistas).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Classificação das Ciências<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
HISTÓRIA 2º ANO<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pré – História do Brasil e a origem dos indígenas
brasileiros<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mão de obra africana no Brasil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Revolução Industrial<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Revolução Francesa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Independência da América Latina<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Período Napoleônico<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Independência dos Estados Unidos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Vinda da Família Real ao Brasil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Independência do Brasil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Imigração europeia no Brasil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
HISTÓRIA 3º NO<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Primeira República e suas revoltas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Primeira Guerra Mundial<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Período Entre Guerras<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Getúlio Vargas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Guerra Fria<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ditadura Militar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Redemocratização no Brasil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Queda do Muro de Berlim<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Crises socioambientais do século XXI <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-54259404537407382192014-11-28T11:41:00.002-03:002014-11-28T11:41:30.682-03:00REVISÃO GERAL PARA OS SEGUNDOS E PROGRESSÃO PARCIAL<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A
VINDA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> A Família Real chegou ao Brasil em janeiro de 1808 escoltado
pela esquadra naval inglesa visto que Napoleão Bonaparte impôs o Bloqueio
Continental à Inglaterra. Portugal como tinha acordo comerciais com a
Inglaterra teve suas terras invadidas
pelo exército de Napoleão. Chegando em terras brasileiras, Dom João VI elevou o
Brasil à condição de Reino Unido de Portugal, abriu os Portos às Nações amigas,
fundou a Biblioteca Nacional e o Banco do Brasil. Também foi responsável pela
construção do Jardim Botânico no RJ.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">INSURREIÇÃO
PERNAMBUCANA DE 1817<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Com a presença da Família Real no Brasil, os impostos e os
privilégios dos comerciantes portugueses aumentaram de forma significativa. Com
isso os pernambucanos não aguentavam mais os portugueses, criando assim um
sentimento antilusitano. Houve combates que duraram mais de 2 meses passando de
Recife para o Sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do
Norte. Os revoltosos queriam que fosse estabelecida uma República com igualdade
de direitos, tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão pois
muitos dos líderes desta revolta eram senhores de engenho.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">INDEPENDÊNCIA
DO BRASIL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> O Brasil ficou independente de Portugal em 7 de setembro de
1822. Dom Pedro I sentia-se pressionado pelas classes dominantes ( a elite
endinheirada do Brasil) que não aguentava mais receber ordens de Portugal; é
tanto que nos tornamos independentes porém continuamos com a monarquia pois
assim esta classe dominante conseguiu manter seus privilégios.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">CONFEDERAÇÃO
DO EQUADOR<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Foi um movimento político e revolucionário ocorrido na
região do Nordeste do Brasil em 1824. Tinha como objetivo formar um governo
independente na região, convocar uma nova Assembleia Constituinte visto que a
Constituição de 1824 foi outorgada (imposta) por Dom Pedro I que inclusive
criou o Poder Moderador que estava acima dos três outros. A reação do governo
foi rápida. Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo – o Frei Caneca, foi fuzilado em
frente ao Forte de 5 Pontas. Outros líderes foram mortos à tiros ou condenados
à prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">PERÍODO
REGENCIAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> O Período Regencial, iniciado com a abdicação d D. Pedro I
(1831) encerrado com o Golpe da Maioridade de D.Pedro II (1840) foi marcado por
instabilidade política, gerada por revoltas nas províncias que reivindicavam
maior autonomia. Foram elas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Cabanagem
(1835 a 1840)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Local: Província do
Grão-Pará<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Revoltosos: índios,
negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Causas: péssimas
condições de vida da população mais pobre e domínio político e econômico dos
grandes fazendeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Balaiada
(1838 a 1841)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Local: Província do
Maranhão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Revoltosos: pessoas
pobres da região, artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Causas: vida miserável
dos pobres (grande parte da população) e exploração dos grandes comerciantes e
produtores rurais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Sabinada
(1837 a 1838)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Local: Província da
Bahia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Revoltosos: militares,
classe média e pessoas ricas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Causas: descontentamento
dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que queria
enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país. Já a classe
média e a elite queriam mais poder e participação política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Guerra
dos Farrapos (1835 a 1845)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Local: Província de São
Pedro do Rio Grande do Sul (atual RS).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Revoltosos:
estancieiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e
abolicionistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Causas: descontentamento
com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque,
etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">REVOLUÇÕES
LIBERAIS NA EUROPA (1830 E 1848)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Foram revoltas marcantes pelo caráter<b> Nacionalista</b> (pretendiam unir os povos de mesma origem e cultura),
com propostas <b>Liberais</b> (que eram
contrários às limitações determinadas pela Monarquia absoluta) e com os ideais
do <b>Socialismo</b> (defendiam a igualdade
social por meio de reformas radicais).<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">SEGUNDO
REINADO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Período que durou 49 anos de atuação de Dom Pedro II que foi
desde o golpe da maioridade em 23/07/1840 até a Proclamação da República em
15/11/1889.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Vários acontecimentos marcaram este período, desde as
disputas entre o Partido Liberal e Conservador que defendiam, os interesses da
elite; o término da Guerra dos Farrapos; a Revolução Praieira ocorrida em
Pernambuco que lutava pelo federalismo;
a Guerra do Paraguai que teve envolvimento do Brasil, Argentina, Uruguai
e a ajuda da Inglaterra; o ciclo do café com o envolvimento direto da escravidão
e da imigração europeia no Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> A escravidão inclusive foi abolida de forma gradual: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Lei Eusébio de Queiróz
(1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Lei do Ventre Livre
(1871): tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Lei dos Sexagenários
(1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">- Lei Áurea (1888):
assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> A imigração foi de fundamental importância para o trabalho
nas lavouras de café do Sudeste visto que no final do século 19 a ideia de
“branqueamento da população” para fazer com que um nação pudesse ser mais
avançada, fez com que o governo brasileiro estimulasse a vinda de europeus e
asiáticos para o Brasil. Favorecendo assim os barões do café que necessitavam
de trabalhadores para substituírem seus escravos. Assim portugueses, espanhóis,
eslavos, alemães, japoneses, sírio-libaneses e italianos tiveram oportunidade
de trabalho no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-3934704292014623772014-11-24T14:03:00.001-03:002014-11-24T14:03:11.283-03:00PARA OS PRIMEIROS FILOSOFIA<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Conhecimento<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Conhecimento é o ato ou efeito de
conhecer, é ter ideia ou a noção de alguma coisa. É o saber, a instrução e a
informação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Conhecimento também inclui
descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O
conhecimento é dividido em uma série de categorias:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Conhecimento sensorial, que é o conhecimento comum entre seres humanos e
animais;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Conhecimento intelectual que é o raciocínio, o pensamento do ser humano;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Conhecimento popular que é a forma de conhecimento de uma determinada cultura;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Conhecimento científico que são análises baseadas em provas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Conhecimento filosófico que está ligado à construção de ideias e conceitos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Conhecimento teológico que é o conhecimento adquirido a partir da fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Vídeo: </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=AXzfjQeEjYg"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">https://www.youtube.com/watch?v=AXzfjQeEjYg</span></a></span>Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-18297193709877733982014-11-10T09:10:00.002-03:002014-11-10T09:10:57.427-03:00PARA OS SEGUNDOS<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">O
Movimento operário e o advento do Socialismo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Socialismo
utópico:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Os socialistas utópicos criticavam
as desigualdades da sociedade industrial e do capitalismo e propunham mudanças
que trariam uma vida mais justa e igualitária para os trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Eram considerados “utópicos”, pois
acreditavam em uma transformação completa da sociedade sem a necessidade da
revolução proletária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Alguns sociólogos desse grupo são:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> <b>Claude-Henri de Rouvroy (Conde de Saint-Simon)</b> – Acreditava que a
sociedade estava dividida entre “ociosos” (que não trabalham) e “produtores” e
necessitava de um governo de trabalhadores. Ele concordava com os lucros do
capitalismo, porém assumindo certas responsabilidades sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> <b>Charles Fourier</b> – Acreditava em um sistema baseado na cooperação e
associação que permitisse aos homens desenvolver plenamente seus talentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Robert Owen</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> –
Apoiava a criação de um ambiente onde houvesse cooperação, harmonia em busca da
felicidade, ao invés da concorrência e conflitos. Ele pretendia implantar os
núcleos cooperativos. Locais de até 2 mil moradores onde operários e suas
famílias tivessem total acesso a escola, saúde, igreja entre outros. Nestes
núcleos, tudo que produzissem seria para o próprio consumo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Socialismo
Científico</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">O
socialismo científico, ao contrário do utópico, não buscava inventar um novo
modelo de sociedade, mas, sim, encontrar, dentro da sociedade capitalista, as
forças sociais capazes de promover essas mudanças. Para tanto, Karl Marx e
Friedrich Engels empenharam-se no estudo da sociedade capitalista e das leis
que a regiam. Com isso elaboraram algumas teorias:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Materialismo
histórico</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">: a esfera econômica prevalece e sobrepõe outras
esferas sociais: a cultura, a política. Ou seja, a condição social de um homem
é o que vai definir sua cultura e sua ideologia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Materialismo
dialético</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">: É a teoria que defende que a sociedade é definida por
fatores materiais, como economia, biologia, geografia e desenvolvimento
científico. Se opõe a ideia de que a sociedade seja definida por forças
sobrenaturais, divindades ou pelo pensamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Luta
de classes</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">: Segundo Marx e Engels, sempre que existir o
antagonismo de classe, existirá o confronto entre as classes sociais
antagônicas: exploradores (donos dos meios de produção) e explorados
(proletariado)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Mais-valia</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">:
É a diferença expressa entre o valor do que o trabalhador produz e que ele o
recebe em forma de salário. Ou seja, o capitalista nunca remunera o trabalhador
de acordo com a riqueza que ele produz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> A superação do capitalismo e a
construção de uma sociedade sem classes só seriam possíveis por meio de uma
revolução socialista, conduzida pelos trabalhadores. Segundo Marx e Engels, a
tomada do poder pelos trabalhadores daria início à ditadura do proletariado
(transição entre o capitalismo e o socialismo) e o final do processo de
transição seria o comunismo (sociedade sem classe, sem propriedade privada, sem
donos dos meios de produção, sem Estado). Essa seria a teoria da evolução
socialista<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> As ideias socialistas serviram de
base para pensadores e líderes políticos conduzirem os movimentos operários em
diversos países. No entanto, tais ideias também foram apropriadas por chefes de
regimes autoritários e violentos, que as reduziram a um rígido modelo econômico
e político.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Anarquismo:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Assim como o socialismo, as ideias
anarquistas floresceram no final século XVIII, a partir das considerações de
William Godwin, que propôs uma nova maneira de organização social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Para os pensadores anarquistas
(Mikhail Bakunin, Enrico Malatesta, Leon Tolstoi entre outros.), a ”autoridade”
é a fonte básica de todos os males humanos. Sendo assim, o ser humano deve
viver sem Estado, a partir de uma gestão comunitária, ou seja, por meio da
cooperação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A
Luta feminina<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> As mulheres ricas preparavam-se
desde cedo para o casamento. Uma vez casada, passavam ao controle do marido,
que tinha total controle sobre ela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> As mulheres pobres ingressavam cedo
no mercado de trabalho. Trabalhavam longas horas nas indústrias e ganhavam baixíssimos
salários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Ricas ou pobres, muitas sofriam de
maus-tratos dos maridos e não eram assistidas por uma legislação que as
amparasse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Influenciadas por pensadores do
socialismo utópico, Jeanne Deroin, Suzanne Violquim, Pauline Roland, Mary
Wollstonecraft, Flora Tristan, Aurore Dupin – cujo pseudônimo era George Sand –
e outras intelectuais tornaram-se importantes ativistas em prol dos direitos
das mulheres. Estas mulheres organizaram marchas e petições, fundaram clubes
populares, editaram jornais e publicaram manifestos e romances. Muitas delas
foram discriminadas pela sociedade e perseguidas por suas ideias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Primeira
Internacional</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Em 1864, foi fundada em Londres a
AIT (Associação Internacional de Trabalhadores) conhecida como primeira
internacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Historicamente foi a primeira
organização das classes trabalhadoras que se propunha de caráter internacional.
E nos primeiros anos foi liderada por Karl Marx.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Em Setembro de 1871, a AIT
manifestou-se oficialmente em favor da constituição de um partido político e da
conquista do poder pelos operários. Tais posições sofreram forte oposição de
Bakunin e de seus seguidores anarquistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> A Sede do Conselho geral foi
transferida para Nova York, mas a AIT deixou de existir efetivamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Sindicalismo:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> O Sindicato é uma associação de
trabalhadores assalariados que tem como objetivo defender ou melhorar as
condições de trabalho dos seus associados, instituir e administrar assistência
aos seus trabalhadores nas áreas de saúde, justiça, educação, lazer,
treinamento e outras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Os primeiros movimentos sindicais
surgiram na Inglaterra em decorrência da Revolução Industrial. A princípio tal
movimento foi considerado ilegal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> O anarcossindicalismo foi uma
importante corrente do movimento operário mundial e defendia a destruição da
ordem liberal burguesa e a construção de uma sociedade de indivíduos livres.
Mas para isso, acreditava-se que só seria possível por meio de uma greve geral
dirigida pelos sindicatos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Fonte: http://jonatasmk.blogspot.com.br/2012/10/o-movimento-operario-e-o-advento-do.html<o:p></o:p></span></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5023303968641424099.post-35087198996619900412014-11-10T09:09:00.003-03:002014-11-10T09:09:34.802-03:00PARA OS SEGUNDOS ANOS<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Revoluções
Liberais do séc.XIX<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">O período que vai do ano
de 1815 até 1820 é marcado por uma relativa paz e estabilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Já em 1820 essa paz é
rompida com algumas revoluções liberais que no final foram contidas pela Santa
Aliança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Revoluções
de 1820<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">• <b>Revolução
liberal do Porto</b> - aconteceu entre Brasil e Portugal - Tinha um caráter
ambíguo porque Portugal via essa revolução de uma maneira e o Brasil de outra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">+ Visão portuguesa: Pedia que D. João voltasse para
Portugal e assinasse uma constituição. Portanto, era liberal para os
portugueses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">+ Visão Brasileira: Não foi liberal para os
brasileiros, pois se D. João voltasse para Portugal o Brasil voltaria a ser
colônia e sofrer como sofria antes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">• <b>Revolução
liberal de Cádiz</b> - aconteceu na Espanha - Ocorreu quando soldados espanhóis
se recusaram a vir para América reprimir movimentos de independência das
colônias e resolveram forçar o rei Fernando VII a aceitar uma constituição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Movimento
de independência da Grécia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">• Em 1827, a Santa Aliança se uniu aos grupos
revolucionários gregos, em vez de se opor a eles. Fazendo isso, a Santa Aliança
traiu seus próprios ideias (se opor a movimentos revolucionários protegendo o
absolutismo). Isso aconteceu porque a Santa Aliança era liderada pela Rússia e
esta queria uma saída para mares quentes no Mediterrâneo. Ajudando os gregos a
conseguirem sua independência, a Rússia poderia ter uma saída para os mares que
não congelavam doada pela Grécia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Após esse fato a Santa Aliança ficou desacreditada e
foi desfeita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Revolução
liberal de 1830 na França</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">• Carlos X tomou uma série de medidas que devolviam
privilégios ao Clero a Nobreza. Isso desagradou a burguesia que iniciou um
grande movimento na França. O rei Carlos X foi deposto e em seu lugar os
burgueses colocaram um novo rei que defendesse seus interesses, Luís Felipe de
Orleans (o rei burguês).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">• Serviu de exemplo para que os brasileiros
pressionassem e fizessem o rei D. Pedro I abdicar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Revolução
liberal de 1848 (primavera do povos)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">• Durante o governo de Luis Felipe, a França passa por
uma terrível crise na indústria e na agricultura. Culpa-se o governo da crise e
começa uma revolta do operariado e do burguês contra o rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Há a deposição de Luis Felipe e a instauração de uma
república.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Nessa república acontecem várias revoltas operárias
resultantes do choque da Burguesia (capitalismo) X Povo (socialismo).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">No meio disso tudo, Luis Napoleão Bonaparte (sobrinho
de Napoleão) é eleito presidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Após fazer um plebiscito, ele se torna Imperador e
passa a ser chamado de Napoleão III.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">• Incentivou a revolução Praieira. Defendia ideias
ligadas ao socialismo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Fonte: http://tudorresumido.blogspot.com.br/2011/10/revolucoes-liberais-do-secxix.html<o:p></o:p></span></div>
Luciana Xavier Historiadorahttp://www.blogger.com/profile/06073235981905621203noreply@blogger.com0