Filosofia
antiga (do século VI a.C. ao século VI d.C.)
Compreende
os quatro grandes períodos da Filosofia greco-romana, indo dos présocráticos
aos grandes sistemas do período helenístico, mencionados no capítulo anterior.
Filosofia
patrística (do século I ao século VII)
A
patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais (Paulo e
João) e pelos primeiros Pais da Igreja para conciliar a nova religião – o Cristianismo
- com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente com tal
conciliação seria possível convencer os pagãos da nova verdade e convertê-los a
ela. A Filosofia patrística liga-se, portanto, à tarefa religiosa da
evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais
que recebia dos antigos.
A
patrística foi obrigada a introduzir ideias desconhecidas para os filósofos
greco-romanos: a ideia de criação do mundo, de pecado original, de Deus como
trindade una, de encarnação e morte de Deus, de juízo final ou de fim dos
tempos e ressurreição dos mortos, etc. Precisou também explicar como o mal pode
existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus, que é pura perfeição e bondade.
Filosofia
medieval (do século VIII ao século XIV)
Abrange
pensadores europeus, árabes e judeus. É o período em que a Igreja Romana
dominava a Europa, ungia e coroava reis, organizava Cruzadas à Terra Santa e
criava, à volta das catedrais, as primeiras universidades ou escolas. E, a
partir do século XII, por ter sido ensinada nas escolas, a Filosofia medieval
também é conhecida com o nome de Escolástica.
Filosofia
da Renascença (do século XIV ao século XVI)
A
efervescência teórica e prática foi alimentada com as grandes descobertas
marítimas, que garantiam ao homem o conhecimento de novos mares, novos céus,
novas terras e novas gentes, permitindo-lhe ter uma visão crítica de sua
própria sociedade. Essa efervescência cultural e política levaram a críticas
profundas à Igreja Romana, culminando na Reforma Protestante, baseada na ideia
de liberdade de crença e de pensamento. À Reforma a Igreja respondeu com a Contrarreforma
e com o recrudescimento do poder da Inquisição.
Filosofia
moderna (do século XVII a meados do século XVIII)
A realidade
é um sistema de causalidades racionais rigorosas que podem ser conhecidas e
transformadas pelo homem. Nasce a ideia de experimentação e de tecnologia
(conhecimento teórico que orienta as intervenções práticas) e o ideal de que o
homem poderá dominar tecnicamente a Natureza e a sociedade.
Filosofia
da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século XIX)
Esse
período também crê nos poderes da razão, chamada de As Luzes (por isso, o nome
Iluminismo). O Iluminismo afirma que • pela razão, o homem pode conquistar a
liberdade e a felicidade social e política (a Filosofia da Ilustração foi
decisiva para as idéias da Revolução Francesa de 1789);
Filosofia
Contemporânea
Abrange o
pensamento filosófico que vai de meados do século XIX e chega aos nossos dias.
Esse período, por ser o mais próximo de nós, parece ser o mais complexo e o
mais difícil de definir, pois as diferenças entre as várias filosofias ou
posições filosóficas nos parecem muito grandes porque as estamos vendo surgir
diante de nós.
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