terça-feira, 20 de maio de 2014

REVISÃO GERAL PARA OS TERCEIROS SEGUNDA UNIDADE


Primeira Guerra Mundial
       O descontentamento da partilha da Ásia e da África deixaram vários países irritados. Alemanha e Itália haviam ficado de fora do processo neocolonial. França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A corrida armamentista fazia com que o clima de apreensão e medo entre os países aumentassem.
       A França havia perdido a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha durante a Guerra Franco Prussiana de 1870.
       Houve a formação de alianças: Entente (Inglaterra, França e Rússia) X Aliança (Itália, Alemanha e Império Austro-Húngaro).
       Disputa entre o Pan-Eslavismo (baseava-se na ideia de que os russos deveriam ser líderes e protetores dos Estados eslavos dos Balcãs) X Pangermanisno (preconizava a expansão da Alemanha com a incorporação de todos os povos de origem germânica que habitavam a Europa Central).
       O estopim (começo) foi o assassinato do príncipe do Império Austro-Húngaro Francisco Ferdinando em 28 de junho de 1914. Porém, outros fatores também foram extremamente importante como, a política de alianças, o revanchismo entre as nações e a disputa por mercados consumidores.
       Ela ficou conhecida como Guerra de Trincheiras. Também houve o uso de aviões, submarinos e tanques de guerra.
       O fim da guerra ocorreu quando em 1917 houve a entrada dos EUA no conflito ao lado da Tríplice Entente. Os países da aliança foram forçados a assinarem a rendição e também assinaram o Tratado de Versalhes. A Alemanha teve seu exército controlado, devolveu a Alsácia-Lorena para a França além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencidos.
REVOLUÇÃO RUSSA
Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.
Greves,  manifestações e a queda da monarquia
As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.
A Revolução Russa de outubro de 1917
Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.
Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).
A crise de 1929
Antecedentes: Com o fim da 1o Guerra, os Estados Unidos da América se colocam na condição de primeira potência do globo, abastecendo os mercados europeus, afetados pela guerra, além dos seus, internos. Assiste-se na lavoura e nas indústrias americanas uma notável expansão, os bancos tornaram-se credores da reconstrução europeia; a sociedade americana torna-se mundialmente respeitada e admirada. Vise-se aos anos 20 o período da "Grande Euforia".
As origens da crise: À medida em que a Europa se recupera dos efeitos da grande guerra, reconstruindo fábricas, recuperando campos, gerando empregos, etc., fica menos dependente do dinheiro e dos produtos norte americanos. O ritmo acelerado da produção dos Estados Unidos, com a crescente redução do mercado europeu (e gradativa concorrência com o mesmo), gera um descompasso entre produção e consumo, fazendo-se notar uma superprodução no país, sem consumidores. A solução é, no correr dos anos 20, recorrer à necessária redução da produção, o que leva ao desemprego. A escala crescente de desemprego desestimula ainda mais a produção pois diminui o poder aquisitivo médio da população.
A crise: Em 1929, fazendas e fábricas, sem condições de sobreviver face ao restrito mercado consumidor, vão à falência, ampliando para milhões o número de desempregados. Bancos credores perdem seus capitais investidos no processo produtivo e também falem (o número de falências no sistema bancário norte americano chaga à impressionante cifra de 5 mil bancos).
A situação da ruína conduz à quebra da Bolsa de valores de Nova York, em outubro de 1929. A crise se torna mundial porque as filiais de bancos e indústrias americanas quebram em diversos pontos do globo e a instabilidade levam os governos a se precaverem, adotando uma postura protecionista nos anos 30, através da elevação das taxas alfandegárias e contenção dos gastos com importações. No Brasil, a cafeicultura é drasticamente afetada, pois o café, único grande produto nacional não é mais comprado pelos Estados Unidos. Os cafeicultores, detentores inclusive do poder político, perdem muito de sua força econômica, o que abala substancialmente também seu prestígio político, possibilitando a Revolução de 20 que faz emergir novas forças no cenários político nacional.
Apenas a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas não é afetada pela crise por não possuir vínculo com o mundo capitalista.
O NewDeal: New Deal, termo aplicado ao programa do presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt, entre 1933 e 1938, pelo qual ele procura recuperar a economia dos Estados Unidos (EUA) e acabar com a Grande Depressão. O termo, que significa "novo acordo", é cunhado pelo juiz Samuel Rosenman e utilizado por Roosevelt em seu discurso de 1932, quando aceita a indicação como candidato a presidente da República. A incapacidade de resolver os problemas surgidos após a Depressão leva à derrota do presidente republicano Hoover para Roosevelt, democrata, em 1933. A legislação do New Deal é proposta por políticos progressistas, administradores e especialistas a serviço do presidente. A inspiração vem de economistas da escola de Keynes, que prega a intervenção do Estado na economia para diminuir os focos de tensão social, por meio de grandes investimentos públicos: construção de estradas, usinas, escolas etc. O objetivo é melhorar a distribuição de renda, a fim de aumentar a capacidade de absorção do mercado interno.
A legislação emergencial de 1933 acaba com a crise bancária e restaura a confiança pública. As medidas de alívio do chamado primeiro New Deal, de 1933 a 1935, como a criação da Autoridade do Vale do Tennessee, estimulam a produtividade, e a Administração de Projetos de Trabalho reduz o desemprego.
Nazi-fascismo
O nazi-fascismo foi uma doutrina política que surgiu e desenvolveu, principalmente, na Itália e Alemanha entre o começo da década de 1920 até o final da Segunda Guerra Mundial. Ambas reforçaram o desenvolvimento armamentista que estimulou ainda mais os conflitos que deram origem à Segunda Guerra Mundial. Esta doutrina ganhou o nome de nazismo na Alemanha e teve como principal representante Adolf Hitler. Na Itália, ganhou o nome de fascismo e teve Benito Mussolini como líder.
Principais características do nazi-fascismo:
- Nacionalismo: valorização exacerbada da cultura, símbolos (bandeiras, hinos, heróis nacionais) e valores da nação.
- Totalitarismo: concentração de poderes nas mãos do líder da nação. Falta total de democracia e liberdade. No sistema totalitário as pessoas devem seguir tudo que é determinado pelo governo. Os opositores são presos e, em muito casos, executados.
- Militarismo: investimentos pesados no desenvolvimento e produção de armas. Além de proteção, os nazifascistas defendiam o uso deste poderio militar para fins de expansão territorial.
- Anticomunismo: os comunistas foram culpados pelos nazifascistas como sendo os grandes responsáveis pelos problemas sociais e econômicos existentes. Muitos comunistas foram perseguidos, presos e executados pelos nazifascistas da Alemanha e Itália.
- Anti-liberalismo: ao invés da liberdade econômica, defendiam o controle econômico por parte do governo. O governo deveria controlar a economia, visando o desenvolvimento da nação.
- Romantismo: para os nazifascistas a razão não seria capaz de gerar o desenvolvimento de uma nação, mas sim o auto-sacrifício, as atitudes heroicas, o amor a pátria e a fé e dedicação incondicional ao líder político.
- Antissemitismo: atitudes de preconceito e violência contra judeus. De acordo com os seguidores do nazi-fascismo, os judeus eram, junto com os comunistas, os grandes responsáveis pelos problemas econômicos do mundo. Dentro deste pensamento, Hitler tentou eliminar os judeus durante a Segunda Guerra Mundial, matando-os em campos de concentração. Este evento ficou conhecido como Holocausto.
- Idealismo: transformação das coisas baseada nos anseios e instintos.
- Expansionismo: busca de expansão territorial através de invasões, ocupação e domínios de territórios de outros países. Para isso era necessário investir no setor bélico e promover guerras. Baseado neste ideal, a Alemanha Nazista invadiu a Polônia em 1939, dando início a Segunda Guerra Mundial.
- Superioridade racial: linha de pensamento que defende a ideia de que algumas raças são mais desenvolvidas do que outras. Os nazistas, por exemplo, defendiam que os arianos (no caso homens brancos alemães) eram superiores às outras raças e, portanto, deveriam exercer a supremacia mundial.
Descrição sobre o franquismo
O franquismo foi um que surgiu na Espanha depois do término da guerra civil. O franquismo foi comandado pelo general Francisco Franco que teve seu nome associado ao período. O franquismo atravessou décadas. Nos primeiros anos, esse regime findou a repressão brutal contra adversários e praticou uma política econômica que tinha poder sobre si mesmo, e isso fez com que o desenvolvimento do país parasse. Hitler  apoiou Francisco Franco, principalmente quando organizou ataques aéreos à Cidade de Guernica onde o espaço aéreo era desprotegido e havia a possibilidade da esquerda avançar na luta contra o franquismo. As bases do franquismo foram definidas pelo catolicismo e pelo anticomunismo. Eram impostos à sociedade por meios bastante violentos que erradicava a tradição e a cultura dos liberais. Era apoiado pela Igreja Católica e pelo Exército e exercia os poderes Executivo, Legislativo e controlava o Judiciário.
Descrição do Salazarismo
Salazarismo ou Estado Novo, foi um período histórico da República de Portugal que correspondeu a um regime político autoritário instituído em 1933, que teve seu término em 1974, sendo derrubado pela Revolução de 25 de Abril. Alguns estudiosos se referem a esse período como a II República portuguesa. O termo “salazarismo” provém de Antônio de Oliveira Salazar, chefe do governo português em grande parte desse processo político. Vale ressaltar, que o termo “Estado Novo” foi criado por uma justificativa ideológica como uma maneira de simbolizar o pais numa nova era a partir da Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926, encerrando o período de liberalismo em Portugal vigente desde os tempos da monarquia constitucional e da Primeira República. Com a criação do Estado Novo, António de Oliveira Salazar criou um regime fascista de partido único, representado pela União Nacional. O controle político levou-o a criar ainda a PIDE, a polícia política responsável pela perseguição aos opositores do regime.
Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945)
Introdução: As causas da Segunda Guerra Mundial
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
O Início
O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).
Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:
- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.
- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.
- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.
Final e Consequências
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
Bomba atômica Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima
Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.
Getúlio Vargas e a Era Vargas
Revolução de 1930 e entrada no poder
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.
Realizações
Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
O Segundo Mandato
Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.
O suicídio de Vargas
Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História."  Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população.
Conclusão
Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infraestrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.


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